Halexminophen

HALEX ISTAR INDÚSTRIA FARMACÊUTICA SA

Atualizado em 01/11/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Halexminophen®
paracetamol

APRESENTAÇÃO

Solução para infusão 10 mg/mL – Bolsa trilaminada transparente com 100mL

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA

SISTEMA FECHADO - SOLUFLEX® (PP)

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS

COMPOSIÇÃO

Halexminophen® (paracetamol 10mg/mL-1%)
Cada mL da solução contém:
paracetamol (D.C.B.: 06827).................................................................................................................10 mg
Excipientes: manitol, hidroxietilamido 130/0,42, acetato de sódio tri-hidratado, citrato de sódio di- hidratado, ácido acético e água para injetáveis.

Osmolaridade1: ....................................................................................................................304,83mOsm/L

Conteúdo eletrolítico:

sódio 52,6mEq/L
acetato 22,0 mEq/L
citrato 30,6 mEq/L

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

HALEXMINOPHEN® (paracetamol) é indicado para o tratamento de curta duração da dor moderada, especialmente após cirurgias, e na redução da febre2, quando a administração por via intravenosa é clinicamente justificada ou outras vias de administração não são possíveis.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

HALEXMINOPHEN® contém paracetamol, um princípio ativo com ação analgésica (redução da dor) e antipirética (redução da febre2). O efeito de diminuição da dor e de controle da febre2 ocorre provavelmente por ação no sistema nervoso3.

O início do alívio da dor ocorre geralmente dentro de 5 a 10 minutos após a administração do HALEXMINOPHEN®. O pico de efeito analgésico4 ocorre em 1 hora, e a duração do efeito analgésico4 é, geralmente, de 4 a 6 horas.

A febre2 geralmente é reduzida dentro de 30 minutos após a administração do HALEXMINOPHEN® e a duração do efeito antipirético5 é de pelo menos 6 horas.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não use HALEXMINOPHEN® (paracetamol) caso você tenha alguma dessas condições:

  • alergia6 (hipersensibilidade) ao paracetamol, ou a qualquer outro componente deste medicamento;
  • alergia6 (hipersensibilidade) ao propacetamol (outro analgésico4 e precursor do paracetamol);
  • doença hepática7 grave.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve tomar mais do que a dose recomendada de HALEXMINOPHEN® (paracetamol) para provocar maior alívio, pois pode causar sérios problemas de saúde8. Você deve consultar seu médico se a dor ou febre2 continuarem ou piorarem, ou se surgirem novos sintomas9, pois estes sintomas9 podem ser sinais10 de doenças graves.

Consulte seu médico antes de usar o medicamento. Deve ser tomado cuidado especial no uso de HALEXMINOPHEN®(paracetamol) em caso de:

  • Problemas no fígado11.
  • Problemas nos rins12.
  • Deficiência na enzima13 desidrogenase glicose14-6-fosfato (o uso de paracetamol pode causar anemia hemolítica15 em pacientes com esta doença).
  • Problemas de nutrição16 ou em casos de estar recebendo nutrição parenteral17 total.
  • Uso com álcool: consumidores de doses abusivas de álcool devem informar seu médico para saber se podem tomar HALEXMINOPHEN®(paracetamol) ou qualquer outro analgésico4.
  • Uso de outros medicamentos que aumentam a atividade de algumas enzimas, tais como barbitúricos (por exemplo: fenobarbital), corticosteroides (por exemplo: cortisona, prednisona), carbamazepina, fenitoína, rifampicina, entre outros (ver item "Interações Medicamentosas").
  • Uso de agentes tóxicos para o fígado11, como alguns medicamentos e algumas substâncias químicas (ver item "Interações Medicamentosas").
  • Desidratação18.

Informe seu médico antes do tratamento se tiver alguma das condições mencionadas acima. Ele deve substituir o tratamento com HALEXMINOPHEN® (paracetamol) por comprimidos ou solução oral ou outro medicamento.

Não use outro produto que contenha paracetamol.

É recomendado utilizar analgésicos19 orais assim que essa via de administração for possível.

Doses acima do recomendado podem causar problemas sérios no fígado11. HALEXMINOPHEN® (paracetamol) não é recomendado para pacientes20 com doenças graves no fígado11. Doses diárias reduzidas devem ser consideradas em pacientes com doenças no fígado11. Leia com atenção o item - 9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Uso pediátrico
Para evitar superdose com efeitos adversos sérios em crianças, HALEXMINOPHEN® (paracetamol) não é recomendado para crianças abaixo de 12 anos de idade ou com peso corpóreo < 33 kg.

Gravidez21 e Amamentação22
Informe seu médico se está grávida ou planeja ficar grávida. O seu médico deve avaliar se o tratamento é aconselhável.

Como qualquer medicamento tomado durante a gravidez21, deve ser administrada a menor dose possível que reduz a dor ou a febre2 e pelo menor tempo possível. Informe seu médico se a dor ou a febre2 não passar ou se você precisar receber o medicamento com mais frequência.

O médico deve avaliar com precaução o uso em mulheres que estão amamentando, levando em conta os benefícios para a mulher e quaisquer potenciais efeitos adversos à criança.

Gravidez21: Categoria C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Interações Medicamentosas

  • Probenecida (medicamento utilizado para o tratamento de gota23): se estiver utilizando probenecida, o seu médico deve considerar a redução da dose de HALEXMINOPHEN® (paracetamol) uma vez que a probenecida aumenta os níveis de paracetamol no sangue24.
  • Salicilamida (analgésico4): pode aumentar os níveis de paracetamol no sangue24, aumentando o risco de efeitos tóxicos.
  • Indutores enzimáticos: deve-se ter cuidado com a ingestão concomitante de medicamentos que aumentam a atividade de algumas enzimas, devido ao risco de lesão25 hepática7 grave (incluindo hepatite fulminante26, insuficiência hepática27, hepatite28 colestática, hepatite28 citolítica).
  • Relatos isolados descrevem toxicidade29 do fígado11 inesperada em pacientes utilizando álcool.
  • Cloranfenicol (antibiótico): pode ter sua ação prolongada com o uso de paracetamol.
  • Zidovudina (medicamento utilizado no tratamento de HIV30): quando administrado em conjunto com paracetamol pode levar a um aumento do risco de redução do número de certas células31 brancas (neutropenia32). Isso aumenta o risco de contrair infecções33.
  • Anticoagulantes34 orais (substâncias que diminuem a coagulação35 do sangue24): o uso concomitante de paracetamol (4 g por dia por pelo menos 4 dias) com anticoagulantes34 pode levar a alterações nos exames de coagulação35. Nesse caso, monitoramento mais frequente da coagulação35 deve ser feito durante o período de uso de paracetamol por uma semana após o fim do tratamento.

Informe seu médico se estiver utilizando contraceptivos orais, pois eles podem reduzir a ação do paracetamol.

Informe seu médico se você está utilizando ou utilizou recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem prescrição médica.

HALEXMINOPHEN® (paracetamol) não influencia a capacidade de dirigir ou operar máquinas.

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde8.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

HALEXMINOPHEN® deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15° a 30°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento: O HALEXMINOPHEN® é um líquido límpido, incolor a levemente alaranjado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Por ser um medicamento que deverá ser manipulado e administrado exclusivamente por profissionais especializados, as orientações são destinadas aos profissionais de saúde8. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.

Antes de usar este medicamento, deve-se inspecioná-lo visualmente. HALEXMINOPHEN® (paracetamol) não deve ser utilizado se verificar quaisquer partículas na solução ou coloração diferente da descrita no item anterior.

HALEXMINOPHEN® (paracetamol) deve ser administrado exclusivamente como uma infusão intravenosa durante15 minutos.

Deve ser utilizada técnica asséptica durante a preparação da injeção36 de paracetamol para a infusão intravenosa.

Não devem ser adicionados outros medicamentos na bolsa de armazenamento do paracetamol injetável.

A solução é acondicionada em bolsa em SISTEMA FECHADO para administração intravenosa usando equipo estéril.

Qualquer solução não utilizada deve ser descartada.

A dose diária máxima calculada de paracetamol é baseada em todas as vias de administração (isto é, intravenosa, oral e retal) e em todos os produtos contendo paracetamol. Exceder a dose diária máxima pode resultar em lesão25 hepática7, incluindo o risco de insuficiência hepática27 e morte.

Seu médico deve monitorar você antes do fim da infusão, para evitar a entrada de ar na sua veia.

Para todas as soluções apresentadas em bolsa deve-se ter monitoramento constante no final da infusão, em se tratando da via de infusão. Esse monitoramento se aplica particularmente a infusões por via central, de modo a evitar embolia37.

Posologia

Adultos e crianças acima de 12 anos com peso > 33 kg e <= 50 kg: a dose recomendada de HALEXMINOPHEN® (paracetamol) é de 15 mg/kg a cada 6 horas e a dose diária máxima de paracetamol é de 60 mg/kg por dia (incluindo todas as vias de administração e todos os produtos contendo paracetamol).

Adultos e crianças acima de 12 anos com peso superior a 50 kg: a dose recomendada de HALEXMINOPHEN® (paracetamol) é de 1000 mg a cada 6 horas e a dose diária máxima de paracetamol é de 4.000 mg por dia (incluindo todas as vias de administração e todos os produtos contendo paracetamol).

A dose diária máxima não deve exceder 3 g em pacientes com fatores de risco adicionais para hepatotoxicidade38.

Peso do paciente

Dose por administração

Volume por administração

Volume máximo de HALEXMINOPHEN®

(paracetamol) para administração baseado nos limites superiores de peso do grupo (mL)1

Dose máxima diária2

> 33 kg a <= 50Kg

15 mg/Kg

1,5 ml/Kg

75 mL

60 mg/Kg, sem exceder 3g

> 50 Kg e sem fatores de risco adicionais para hepatotoxicidade38

1g

100 mL

100 mL

4g

> 50 Kg e com fatores de risco adicionais para hepatotoxicidade38

1g

100 mL

100 mL

3g

¹Pacientes que pesam menos necessitarão de volumes inferiores.

²Dose máxima diária: a dose máxima diária apresentada na tabela é para pacientes20 que não estão recebendo outros medicamentos contendo paracetamol e deve ser ajustada adequadamente tendo em consideração esses medicamentos. A dose máxima de paracetamol é baseada em todas as vias de administração (ou seja, intravenosa, oral e retal) e em todos os produtos contendo paracetamol.

Ao administrar paracetamol em pacientes com insuficiência renal39 grave (clearance de creatinina40 <= 30 ml/min), o intervalo mínimo entre cada administração deve ser aumentado para 6 horas.

Não devem ser administradas mais do que 4 doses em 24 horas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é de uso restrito a hospitais.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

População adulta
Todas as reações adversas ocorridas em doentes adultos tratados com paracetamol ou placebo41 (solução sem paracetamol) com uma incidência42 >= 3% e com uma frequência superior à do placebo41 estão listados abaixo.

Os efeitos adversos mais frequentes em doentes adultos tratados com paracetamol (incidência42 >= 5% e maior do que o placebo41) foram náuseas43, vômitos44, cefaleia45 e insônia.

 

Paracetamol (N=402) n (%)

Placebo41 (N=402) n (%)

Distúrbios gastrointestinais
Náusea46
Vômito47

138 (34)
62 (15)

119 (31)

42 (11)

Distúrbios gerais
Pirexia48 (estado febril)*

22 (5)

52 (14)

Distúrbios do sistema nervoso3
Dor de cabeça49

39 (10)

33(9)

Distúrbios psiquiátricos

30 (7)

21 (5)

* Dados de frequência de reação adversa à pirexia48 são incluídos para alertar os profissionais de saúde8 de que os efeitos antitérmicosdo paracetamol podem mascarar a febre2.

Outras reações adversas observadas durante os estudos clínicos de paracetamol em adultos.

  • Doenças do sangue24 e do sistema linfático50: anemia51
  • Perturbações gerais e alterações no local de administração: fadiga52 (cansaço), dor no local da administração do medicamento, edema53 periférico (inchaço54 nas extremidades).
  • Investigações: aspartato aminotransferase (AST) aumentada, sons respiratórios anormais.
  • Doenças do metabolismo55 e da nutrição16: hipocalemia56 (baixa concentração de potássio).
  • Afecções57 musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: espasmos58 musculares (contrações involuntárias dos músculos59), trismo (contratura dos dentes).
  • Doenças psiquiátricas: ansiedade.
  • Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino60: dispnéia61 (dificuldade de respirar).
  • Vasculopatias: hipertensão62 (aumento da pressão sanguínea), hipotensão63 (diminuição da pressão sanguínea).

População Pediátrica

Os eventos adversos mais comuns (incidência42 >= 5%) em pacientes pediátricos tratados com paracetamol foram: náuseas43, vômitos44, constipação64 (prisão de ventre) e prurido65 (coceira).

Outras reações adversas observadas durante os estudos clínicos de paracetamol em pediatria

  • Doenças do sangue24 e do sistema linfático50: anemia51.
  • Doenças gastrointestinais: diarreia66.
  • Perturbações gerais e alterações no local de administração: pirexia48 (febre2), dor no local da administração do medicamento.
  • Doenças do metabolismo55 e da nutrição16: hipocalemia56 (baixa concentração de potássio), hipomagnesemia (baixa concentração de magnésio), hipoalbuminemia67 (baixa concentração de albumina68), hipofosfatemia (baixa concentração de fosfato).
  • Afecções57 musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: espasmos58 musculares (contrações involuntárias dos músculos59).
  • Doenças do sistema nervoso3: cefaleias69 (dor de cabeça49).
  • Doenças psquiátricas: agitação.
  • Transtornos renais e urinários: oligúria70 (pouca produção de urina71).
  • Transtornos respiratórios, torácicos e do mediastino60: atelectasia72 (colapso73 do pulmão74), derrame75 pleural (introdução de líquido entre a membrana que reveste o pulmão74pleura76 – e o órgão propriamente dito), edema pulmonar77 (líquido dentro dos pulmões78), estridor (ruído), sibilância (ruídos respiratórios).
  • Vasculopatias: hipotensão63 (diminuição da pressão sanguínea), hipertensão62 (aumento da pressão sanguínea).

Doses superiores às recomendadas implicam o risco de lesões79 hepáticas80 muito graves. Sinais10 e sintomas9 clínicos de lesão25 hepática7, como a reação adversa hepática7 fulminante variam grandemente entre os países. Nos EUA, em 1960, as mais frequentes eram a hepatite28 A e B. No momento atual, a hepatite28 B constitui apenas 7%, enquanto o paracetamol atinge próximo de 50% de todos os casos.

“Atenção: este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.”

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Em caso de superdose, os sintomas9 normalmente aparecem nas primeiras 24 horas e incluem: náuseas43, vômitos44, perda de apetite, palidez e dor na barriga. Deve ser consultado um médico imediatamente, devido ao risco de lesão25 hepática7 irreversível.

Superdose com 7,5 g ou mais de paracetamol em uma única administração em adultos ou 140 mg/kg de peso corpóreo em uma única administração em pacientes pediátricos pode levar ao coma81, algumas vezes com resultado fatal.

Simultaneamente, níveis aumentados de transaminases hepáticas80 (AST, ALT), lactato82 desidrogenase e bilirrubina83 em combinação com diminuição de níveis de protrombina84 são observados, o que pode ocorrer de 12 a 48 horas após administração.

Sintomas9 clínicos de dano no fígado11 são comumente observados após 2 dias e em até 4 a 6 dias.

Estão sob maior risco para danos no fígado11 (incluindo hepatite fulminante26, falência hepática7, hepatite28 colestática e hepatite28 citolítica) pacientes idosos, crianças jovens, pacientes com doenças do fígado11, alcoolismo crônico85, má nutrição86 crônica e pacientes recebendo concomitantemente medicamentos que levam a indução enzimática. Nesses casos, a superdose pode ser fatal.

Tratamento da superdose

  • Hospitalização imediata.
  • Retirar amostra sanguínea assim que possível, para realizar a dosagem sanguínea do paracetamol.
  • O tratamento inclui a administração do antídoto87 N-acetilcisteína88 por via intravenosa ou oral, se possível pelas primeiras 10 horas. N-acetilcisteína88 pode também oferecer algum grau de proteção mesmo após 10 horas, mas nesse caso tratamento prolongado vai ser necessário.
  • Tratamento sintomático89.
  • Testes de função hepática7 devem ser conduzidos no começo do tratamento e repetidos a cada 24 horas. Normalmente, transaminases hepáticas80 retornam ao normal em uma ou duas semanas com recuperação completa da função normal do fígado11. Em casos muito graves, no entanto, transplante de fígado11 pode ser necessário.
  • Hemodiálise90 pode reduzir a concentração de paracetamol no sangue24, mas os efeitos são limitados.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

Reg. M.S. nº.: 1.0311.0178
Resp. Técnico: Caroline Fagundes do Amaral Lenza CRF-GO nº 5554


Br 153, Km 3, Conjunto Palmares, Goiânia-GO - CEP: 74775-027
C.N.P.J.: 01.571.702/0001-98 -
Insc. Estadual: 10.001.621-9
Indústria Brasileira

 

SAC: 0800 646 6500

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Osmolaridade: Molaridade de uma solução que exerce a mesma pressão osmótica que uma solução ideal de uma substância não dissociada. É uma medida indireta da concentração somada de todos os solutos de uma determinada solução.
2 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
3 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
4 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
5 Antipirético: Medicamento que reduz a febre, diminuindo a temperatura corporal que está acima do normal. Entretanto, ele não vai afetar a temperatura normal do corpo se uma pessoa que não tiver febre o ingerir. Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo “ignore“ um aumento de temperatura induzido por interleucina. O corpo então irá trabalhar para baixar a temperatura e o resultado é a redução da febre.
6 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
7 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
8 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
13 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
14 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
15 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
16 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
17 Nutrição parenteral: Administração de alimentos utilizando um acesso venoso. Utilizada em situações nas quais o trato digestivo encontra-se seriamente danificado (pancreatite grave, sepse grave, etc.). Os alimentos são administrados em sua forma mais simples, como se fossem digeridos, para que possam ser absorvidos pelas células.
18 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
19 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
20 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
21 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
22 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
23 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
24 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
25 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
26 Hepatite fulminante: Alteração aguda e grave da função hepatocelular secundária à toxicidade hepatocitária ou colestase. Refere-se a insuficiência hepática aguda complicada por encefalopatia. Tem um início rápido e segue um curso curto e severo. Pode ser desencadeada por causas tóxicas e não tóxicas, como o uso de acetaminofeno, metotrexate, alopurinol, dentre outros medicamentos.
27 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
28 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
29 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
30 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
31 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
32 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
33 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
34 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
35 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
36 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
37 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
38 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
39 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
40 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
41 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
42 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
43 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
44 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
45 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
46 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
47 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
48 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
49 Cabeça:
50 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
51 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
52 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
53 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
54 Inchaço: Inchação, edema.
55 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
56 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
57 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
58 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
59 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
60 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
61 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
62 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
63 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
64 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
65 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
66 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
67 Hipoalbuminemia: Queda da albumina no sangue.
68 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
69 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
70 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
71 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
72 Atelectasia: Colapso total ou parcial de um órgão do corpo, geralmente do pulmão. Ocorre uma falta de expansão dos alvéolos de uma parte do pulmão ou do pulmão inteiro devido a uma ausência de ventilação consecutiva à obstrução total ou parcial de um brônquio.
73 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
74 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
75 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
76 Pleura: Membrana serosa que recobre internamente a parede torácica e a superfície pulmonar.
77 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
78 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
79 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
80 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
81 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
82 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
83 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
84 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
85 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
86 Má nutrição: Qualquer transtorno da alimentação tanto por excesso quanto por falta da mesma.A qualidade dos alimentos deve ser balanceada de acordo com as necessidades fisiológicas de cada um.
87 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
88 Acetilcisteína: Derivado N-acetil da cisteína. É usado como um agente mucolítico para reduzir a viscosidade das secreções mucosas.
89 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
90 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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