

Mafusa
DR. REDDYS FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Mafusa®
cloridrato de valganciclovir
Comprimido 450 mg
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido revestido
Frasco com 60 comprimidos
VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 4 MESES
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Mafusa® contém:
cloridrato de valganciclovir (equivalente à 450 mg de valganciclovir) | 496,3 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: povidona, crospovidona, celulose microcristalina, cloreto de metileno, estearato de magnésio, mistura de revestimento (hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, óxido de ferro vermelho e polissorbato).
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
O Mafusa® é indicado para o tratamento de retinite (inflamação1 da retina2) por citomegalovírus3 (CMV) em pacientes adultos com síndrome4 da imunodeficiência5 adquirida (AIDS).
O Mafusa® é indicado como profilaxia da doença por CMV em pacientes adultos e pediátricos receptores de transplante de órgãos sólidos (TOS) de risco alto a risco moderado.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O citomegalovírus3 (CMV) é um vírus6 da família herpesvírus, e cerca de 50% a 75% dos adultos já foram infectados por ele. Nos indivíduos com o sistema de defesa íntegro, o CMV permanece em estado dormente. Em indivíduos com o sistema de defesa enfraquecido, como os doentes com AIDS, ou em pacientes que receberam transplante de órgão e fazem uso de medicação contra rejeição, o CMV torna-se ativo e causa doença. Em pacientes com AIDS, a retinite (inflamação1 da retina2) é a manifestação mais frequente do CMV. Em pacientes que receberam transplante de órgãos, a doença pelo CMV pode causar várias complicações, entre elas a perda do órgão transplantado.
O Mafusa® é um antiviral que contém o ingrediente ativo valganciclovir. Depois de ingerido, é rapidamente convertido para ganciclovir e age interrompendo a reprodução7 do CMV. Em um estudo clínico com pacientes com AIDS e retinite por CMV em que cloridrato de valganciclovir foi comparado ao ganciclovir, observou-se um tempo médio para progressão da retinite de 226 dias (mediana de 160 dias) no grupo que usou cloridrato de valganciclovir, nos períodos de indução e de manutenção.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O Mafusa® é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao valganciclovir, ao ganciclovir ou a qualquer componente da fórmula.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve utilizar Mafusa® conforme prescrito pelo seu médico.
Hipersensibilidade cruzada
Se você desenvolveu alergia8 a aciclovir9, valaciclovir, penciclovir ou famciclovir, avise seu médico, pois você pode apresentar reação alérgica10 ao Mafusa®.
Genotoxicidade, toxicidade11 reprodutiva, carcinogenicidade, fertilidade e contracepção12
Em animais, foi verificado que o ganciclovir é mutagênico (pode causar dano à molécula de DNA), teratogênico13 (pode causar malformação14), carcinogênico (pode causar câncer15) e pode alterar a produção de espermatozoides16 e comprometer a fertilidade. Portanto, Mafusa® pode causar defeitos de nascimento, câncer15 e inibição temporária ou permanente da espermatogênese (formação de espermatozoides16).
Antes do início do tratamento com ganciclovir, seu médico deve orientá-lo a respeito dos possíveis riscos ao feto17 e a utilizar medidas contraceptivas.
Mielossupressão (inibição da medula óssea18)
O Mafusa® deve ser usado com precaução caso você possua citopenia hematológica (diminuição das células sanguíneas19) preexistente, ou tenha recebido ou está recebendo medicamentos mielossupressores ou irradiação. Citopenia pode ocorrer a qualquer momento durante o tratamento e pode piorar com a dosagem contínua.
Leucopenia20 (diminuição de glóbulos brancos do sangue21, responsáveis pela defesa do organismo), neutropenia22 (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsável pela defesa de infecções23), anemia24 (diminuição dos níveis de hemoglobina25, responsável pelo transporte de oxigênio), trombocitopenia26 (redução das plaquetas27, que auxiliam na coagulação28 do sangue21), pancitopenia29 (diminuição global das células30 do sangue21) graves, falência da medula óssea18 e anemia24 aplástica (insuficiência31 da produção dos precursores de hemácias32) foram observadas em pacientes tratados com cloridrato de valganciclovir (e ganciclovir). Portanto, seu médico deve solicitar testes laboratoriais para contagem de células30 do sangue21 antes do início do tratamento com Mafusa® e durante o tratamento, principalmente em pacientes com comprometimento renal33 e em recém-nascidos e crianças. Pode ser necessário o tratamento com fator de crescimento hematopoiético (favorece a proliferação de células30 do sangue21) e/ou a interrupção do tratamento com Mafusa®. Ganciclovir oral NÃO pode ser substituído por Mafusa® na mesma quantidade (um para um) devido ao risco de superdose (vide item “9. O que fazer se alguém usar uma quantidade maior que a indicada deste medicamento?”).
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Convulsões, tontura34 e confusão foram relatadas em decorrência do uso de cloridrato de valganciclovir e / ou ganciclovir. Caso ocorram, tais efeitos podem afetar tarefas que requerem agilidade, inclusive a habilidade para dirigir veículos ou operar máquinas.
Até o momento, não há informações de que cloridrato de valganciclovir possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.
Gravidez35 e Lactação36
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez35 na vigência do tratamento ou após seu término e se você estiver amamentando.
O uso seguro de cloridrato de valganciclovir durante o trabalho de parto e o parto não foi estabelecido.
Os estudos de toxicidade11 reprodutiva com valganciclovir não foram repetidos por causa da rápida e extensa conversão para ganciclovir. Em estudos com animais, ganciclovir foi associado com toxicidade11 reprodutiva e teratogenicidade.
A segurança de cloridrato de valganciclovir para uso em mulheres grávidas não foi estabelecida. No entanto, ganciclovir se dispersa rapidamente através da placenta humana. O uso de Mafusa® deve ser evitado por mulheres grávidas, a menos que os benefícios para a mãe justifiquem os riscos potenciais ao feto17.
Indivíduos do sexo masculino e feminino em idade fértil
Fertilidade: Em estudos com animais, verificou-se que o ganciclovir prejudicava a possibilidade de engravidar. Em um estudo com pacientes, os com transplante renal33 que receberam cloridrato de valganciclovir para evitar infecção37 pelo vírus6 CMV por até 200 dias foram comparados com um grupo não tratado. A produção de espermatozoides16 foi prejudicada durante o tratamento com Mafusa®. No acompanhamento, aproximadamente seis meses após a interrupção do tratamento, em ambos os grupos houve a recuperação da produção de espermatozoide38, apesar de não ter voltado ao normal em alguns pacientes que iniciaram o estudo com baixa produção.
Contracepção12: Se você estiver em idade fértil, deve ser orientada a utilizar métodos de contracepção12 eficazes durante o tratamento e por, no mínimo, 30 dias após o término do tratamento com Mafusa®. Recomenda-se que homens sexualmente ativos utilizem preservativo durante o tratamento e por, no mínimo, 90 dias após o término do tratamento com Mafusa®, a menos que se tenha certeza de que a parceira do sexo feminino não apresenta risco de engravidar.
Como a possibilidade de ganciclovir ser excretado no leite materno não pode ser excluída, causando reações adversas sérias na criança, seu médico deve avaliar a necessidade de descontinuar o medicamento ou a amamentação39, levando em conta o benefício potencial de Mafusa® para a mãe lactante40.
Populações especiais
Idosos: A segurança e a eficácia não foram estabelecidas nessa população de pacientes. Não foram realizados estudos em adultos com mais de 65 anos de idade. Uma vez que a depuração renal33 diminui com a idade, o Mafusa® deve ser administrado em pacientes idosos com especial atenção a função do rim41.
Uso pediátrico: Crianças nos dois primeiros anos de vida requerem um cuidadoso acompanhamento do quadro hematológico devido ao maior risco de citopenias hematológicas. É recomendável também nas crianças, o monitoramento da função do fígado42 e dos rins43 e também da perda de líquidos por vômitos44 ou diarreia45.
Insuficiência renal46: Se você tem insuficiência renal46, é necessário manter a hidratação adequada durante o tratamento e que o médico faça ajustes da dose de Mafusa® baseados na depuração de creatinina47 e monitore cuidadosamente os níveis de creatinina47 sérica ou da depuração de creatinina47. Se você faz hemodiálise48, é recomendado o uso de ganciclovir intravenoso no lugar de Mafusa®.
Insuficiência hepática49: Não há dados disponíveis do uso de cloridrato de valganciclovir em pacientes com insuficiência hepática49.
Interações medicamentosas
O cloridrato de valganciclovir é o pró-fármaco50 de ganciclovir; portanto, as interações associadas ao ganciclovir são esperadas para Mafusa®. Por isso, é muito importante que seu médico seja informado se você estiver tomando outros medicamentos, incluindo zidovudina, didanosina, estavudina, ciclosporina, tacrolimo, micofenolato de mofetila, doxorrubicina, vimblastina, vincristina, hidroxiureia, trimetoprima / sulfonamida, dapsona, anfotericina B, flucitosina, pentamidina, interferons peguilados / ribavirina), entre outros.
Deve-se ter cuidado especial se você já estiver em tratamento com zidovudina. A administração conjunta desse medicamento com Mafusa® pode levar à redução do número de neutrófilos51 (glóbulos brancos) e anemia24 e alguns pacientes podem não tolerar a terapia concomitante com dose plena.
Os pacientes em uso de Mafusa® e didanosina devem ser monitorados cuidadosamente devido ao risco de toxicidade11 por didanosina.
Pacientes que recebem probenecida e Mafusa® devem ser monitorados rigorosamente quanto à toxicidade11 por ganciclovir.
Foram relatadas convulsões em pacientes em uso de imipenem-cilastatina (usado como antibiótico) e ganciclovir.
O Mafusa® não deve ser usado concomitantemente com imipenem-cilastatina, a menos que os benefícios potenciais superem os riscos potenciais.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde52.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Você deve conservar o Mafusa® em temperatura ambiente (15–30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após aberto, válido por 30 dias.
Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida.
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.
Características físicas e organolépticas do produto
Os comprimidos revestidos de Mafusa® são ovais, de coloração cor-de-rosa, com “RDY” gravado de um lado e “762” do outro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Tendo em vista que o cloridrato de valganciclovir tem potencial para causar danos ao feto17 e câncer15 em humanos, devem ser adotadas precauções no manuseio de comprimidos quebrados. O contato direto dos comprimidos quebrados ou esmagados com a pele53 ou com as mucosas54 deve ser evitado. Caso ocorra contato, lave minuciosamente a pele53 com água e sabão e enxague os olhos55 abundantemente com estéril ou água corrente, caso água estéril não esteja disponível.
A duração do tratamento de manutenção deve ser determinada individualmente. Você deve tomar o Mafusa® por via oral e junto com alimentos.
Tratamento de indução (dose de ataque) para retinite por CMV em pacientes adultos
Para pacientes56 com retinite ativa por CMV, a dose recomendada é de 900 mg (dois comprimidos de 450 mg), duas vezes ao dia, durante 21 dias. O tratamento de indução prolongado pode aumentar o risco de toxicidade11 na medula óssea18.
Tratamento de manutenção para retinite por CMV em pacientes adultos
Em seguida ao tratamento de indução, ou em pacientes com retinite inativa por CMV, a dose recomendada é de 900 mg (dois comprimidos de 450 mg), uma vez ao dia. Os pacientes com piora da retinite podem repetir o tratamento de indução.
Prevenção da doença provocada por CMV no transplante de órgãos em pacientes adultos e pediátricos
Os pacientes pediátricos devem ser avaliados quanto à capacidade de engolir os comprimidos inteiros.
Em pacientes pediátricos receptores de transplante de órgão sólido a partir de quatro meses até 16 anos de idade, com risco de desenvolvimento da doença causada pelo CMV, a dose recomendada deverá ser calculada pelo médico com base na sua área de superfície corporal e depuração de creatinina47 (taxa de remoção da creatinina47, uma proteína resultante do metabolismo57 muscular). Para pacientes56 maiores que 16 anos, a dose recomendada é 900 mg (dois comprimidos de 450 mg) uma vez ao dia, igual à dose recomendada para pacientes56 adultos receptores de transplante de órgão sólido.
Em pacientes adultos ou pediátricos receptores de transplante renal33, o tratamento com a dose única diária recomendada deve ser iniciado até o 10º dia após o transplante e mantido até o 200º dia pós-transplante.
Em pacientes adultos ou pediátricos receptores de transplante de órgão sólido que não seja o rim41, o tratamento com a dose única diária recomendada deve ser iniciado até o 10º dia após o transplante e mantido até o 100º dia pós transplante.
Para pacientes56 pediátricos, seu médico poderá recomendar a administração de Mafusa® comprimidos revestidos, caso a dose calculada esteja dentro do limite de 10% a mais ou a menos da dose dos comprimidos e desde que você consiga engolir os comprimidos. Por exemplo, se a dose calculada estiver entre 405 mg e 495 mg, deve-se administrar um comprimido.
Recomenda-se que o médico realize o monitoramento regular dos níveis da creatinina47 sérica, a avaliação de alterações no peso e altura e o ajuste de dose apropriado durante o período de prevenção em pacientes pediátricos.
Instruções de dose em populações especiais
Para pacientes56 adultos com insuficiência renal46, o médico deverá ajustar a dose de acordo com a depuração de creatinina47, conforme tabela a seguir:
Tabela 1. Dose de Mafusa® comprimidos para pacientes56 com insuficiência renal46
Depuração de creatinina47 (mL/min) |
Dose de indução |
Dose de manutenção |
≥ 60 |
900 mg, duas vezes ao dia |
900 mg, uma vez ao dia |
40–59 |
450 mg, duas vezes ao dia |
450 mg, uma vez ao dia |
25–39 |
450 mg, uma vez ao dia |
450 mg, a cada dois dias |
10–24 |
450 mg, a cada dois dias |
450 mg, duas vezes por semana |
< 10 |
não recomendado |
não recomendado |
Não há dados disponíveis do uso de cloridrato de valganciclovir em pacientes com insuficiência hepática49.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esquecer de tomar uma dose de Mafusa®, tome-a assim que se lembrar e retorne ao esquema de tratamento habitual. Entretanto, se estiver quase no horário da próxima dose, pule a dose que você esqueceu e tome a próxima dose no horário habitual. Não tome dose dobrada para compensar a que você esqueceu.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Além dos efeitos benéficos de Mafusa®, é possível que ocorram efeitos indesejáveis durante o tratamento, mesmo quando administrado conforme a prescrição. O médico pode interromper o tratamento temporária ou definitivamente, dependendo de suas condições.
Você deve verificar todos os possíveis efeitos adversos do uso de Mafusa® com o seu médico. Se você apresentar sintomas58, você deve contatar seu médico imediatamente.
Experiência dos estudos clínicos com cloridrato de valganciclovir
Como valganciclovir é um pró-fármaco50 de ganciclovir, é esperado que os efeitos indesejáveis sabidamente associados ao uso de ganciclovir ocorram com Mafusa®. Todas as reações adversas observadas nos estudos clínicos de cloridrato de valganciclovir haviam sido observadas previamente nos estudos realizados com ganciclovir.
Dessa forma, reações adversas reportadas com ganciclovir intravenoso ou oral ou com valganciclovir estão descritas a seguir. As seguintes categorias de frequência serão utilizadas nesta seção: muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1 e 10% dospacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) e raro (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) e muito raro (ocorre em 0,01% ou menos dos pacientes que utilizam este medicamento).
Em pacientes tratados com valganciclovir/ ganciclovir, as reações adversas ao medicamento mais sérias e frequentes são reações hematológicas e incluem neutropenia22, anemia24 e trombocitopenia26.
O perfil de segurança global de ganciclovir/ valganciclovir é consistente em populações com HIV59 e em receptores de transplante, com exceção de descolamento de retina2, que foi relatado somente em pacientes com HIV59 com retinite por CMV. No entanto, existem algumas diferenças na frequência de determinadas reações. Valganciclovir está associado a um maior risco de diarreia45 em comparação com ganciclovir intravenoso. Pirexia60 (febre61), infecções23 por Candida, depressão, neutropenia22 grave e reações cutâneas62 são relatadas com mais frequência em pacientes com HIV59.
Disfunções renal33 e hepática63 são relatadas com mais frequência em receptores de transplante de órgão.
Infecções23 e infestações:
- Muito comum: infecções23 por Candida incluindo candidíase64 oral (infecção37 fúngica65), infecção37 do trato respiratório superior.
- Comum: sepse66 (infecção37 geral grave), gripe67, infecção37 do trato urinário68, celulite69.
Distúrbios do sangue21 e do sistema linfático70:
- Muito comum: neutropenia22 (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsável pela defesa de infecções23), anemia24 (diminuição dos níveis de hemoglobina25, responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões71 aos tecidos, na circulação72 sanguínea).
- Comum: trombocitopenia26 (redução das plaquetas27, que auxiliam na coagulação28 do sangue21), leucopenia20 (diminuição de glóbulos brancos do sangue21, que são responsáveis pela defesa do organismo), pancitopenia29 (diminuição global de elementos celulares do sangue21 como glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas27).
- Incomum: insuficiência31 da medula óssea18.
- Rara: anemia24 aplástica, agranulocitose73*, granulocitopenia*.
Distúrbios do sistema imunológico74:
- Comum: hipersensibilidade.
- Rara: reação anafilática75*.
Distúrbios do metabolismo57 e da nutrição76:
- Muito comum: redução de apetite.
- Comum: redução de peso.
Distúrbios psiquiátricos:
- Comum: depressão, estado de confusão, ansiedade.
- Incomum: agitação, transtorno psicótico, pensamento anormal, alucinações77.
Distúrbios do sistema nervoso78:
- Muito comum: cefaleia79 (dor de cabeça80).
- Comum: insônia, neuropatia periférica81 (comprometimento dos nervos periféricos que se manifesta por formigamentos, perda de sensibilidade), tontura34, parestesia82 (formigamento ou dormência83 de uma região do corpo), hipoestesia84 (diminuição de diversas formas de sensibilidade), convulsão85, disgeusia86 (distúrbiodo paladar87).
- Incomum: tremor.
Distúrbios oculares:
- Comum: comprometimento visual, descolamento de retina2**, moscas volantes, dor ocular, conjuntivite88, edema macular89.
Distúrbios do ouvido e do labirinto90:
- Comum: dor de ouvido.
- Incomum: surdez.
Distúrbios cardíacos:
- Incomum: arritmias91.
Distúrbios vasculares92:
- Comum: hipotensão93.
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais:
- Muito comum: tosse, dispneia94 (dificuldade para respirar).
Distúrbios gastrointestinais:
- Muito comum: diarreia45, náusea95, vômito96, dor abdominal.
- Comum: dispepsia97 (dificuldade de digestão98), flatulência, dor abdominal superior, constipação99, ulceração100 na boca101, disfagia102 (incapacidade ou dificuldade para engolir), distensão abdominal, pancreatite103.
Distúrbios hepatobiliares104:
- Comum: aumento da fosfatase alcalina105 sanguínea (substância produzida por muitos tecidos, como fígado42 e ossos), função hepática63 anormal, aumento de aspartato aminotransferase, aumento de alanina aminotransferase.
Distúrbios da pele53 e do tecido subcutâneo106:
- Muito comum: dermatite107.
- Comum: sudorese108 noturna, prurido109 (coceira), erupção110 cutânea111, alopecia112 (queda temporária de pelos e cabelos).
- Incomum: pele53 seca, urticária113.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo114:
- Comum: dor nas costas115, mialgia116 (dor muscular, localizada ou não), artralgia117 (dor na articulação118), espasmos119 musculares.
Distúrbios renais e urinários:
- Comum: comprometimento renal33, redução da depuração de creatinina47 renal33, aumento de creatinina47 sanguínea (substância que indica insuficiência renal46).
- Incomum: insuficiência renal46, hematúria120 (presença de sangue21 na urina121).
Distúrbios do sistema reprodutor e da mama122:
- Incomum: infertilidade123 masculina.
Distúrbios gerais e condições no local de administração:
- Muito comum: pirexia60 (febre61), fadiga124.
- Comum: dor, calafrios125, mal-estar, astenia126.
- Incomum: dor torácica.
* As frequências dessas reações adversas são derivadas da experiência pós-comercialização.
** Descolamento de retina2 foi relatado somente em estudos em pacientes com HIV59 tratados para retinite por CMV.
Descrição de reações adversas selecionadas
Neutropenia22: O risco de neutropenia22 não é previsível com base no número de neutrófilos51 antes do tratamento. A neutropenia22 ocorre geralmente durante a primeira ou segunda semana da terapia de indução. A contagem de células30 é em geral normalizada no período de 2 a 5 dias após a descontinuaçãodo medicamento ou a redução da dose.
Trombocitopenia26: Pacientes com baixa contagem de plaquetas27 apresentam um risco maior de desenvolver trombocitopenia26. Pacientes com imunossupressão127 iatrogênica128 decorrente do tratamento com medicamentos imunossupressores estão em risco mais elevado de trombocitopenia26 do que os pacientes com HIV59. A trombocitopenia26 grave pode estar associada a sangramento com possível risco à vida.
Influência da duração do tratamento ou indicação nas reações adversas
Neutropenia22 grave é observada com maior frequência em pacientes com retinite por CMV submetidos a tratamento com valganciclovir do que em pacientes de transplante de órgãos sólidos que receberam valganciclovir ou ganciclovir oral. Em pacientes que receberam valganciclovir ou ganciclovir oral até o dia 100 pós-transplante, a incidência129 de neutropenia22 grave foi de 5% e 3%, respectivamente, enquantoque em pacientes que receberam valganciclovir até o dia 200 pós-transplante, a incidência129 de neutropenia22 grave foi de 10%. Houve um aumento maior na creatinina47 sérica observada em pacientes de transplantede órgãos sólidos tratados até o dia 100 ou dia 200 pós-transplante com ambos valganciclovir e ganciclovir oral, quando comparado com pacientes com retinite por CMV. No entanto, insuficiência renal46 é uma característica mais frequente em pacientes de transplante de órgãos sólidos.
O perfil de segurança global de cloridrato de valganciclovir não se alterou com a extensão da profilaxia até 200 dias em pacientes transplantados renais de alto risco. Leucopenia20 foi relatada com uma incidência129 ligeiramente mais elevada no braço de 200 dias, enquanto a incidência129 de neutropenia22, anemia24 e trombocitopenia26 foram semelhantes em ambos os braços.
Prevenção da doença causada por CMV em pacientes pediátricos de TOS
Em geral, o perfil de segurança global em pacientes pediátricos foi similar ao perfil em adultos. Neutropenia22 foi reportada com uma incidência129 ligeiramente maior nos dois estudos pediátricos em comparação aos estudos com adultos, porém neutropenia22 e eventos adversos infecciosos não foram, em geral, correlacionados nas populações pediátricas. Em pacientes pediátricos receptores de transplante de rim41, a extensão do tratamento com cloridrato de valganciclovir até 200 dias não se associou ao aumento da incidência129 de eventos adversos.
CMV congênita130
A segurança e eficácia de cloridrato de valganciclovir comprimidos revestidos não foram estabelecidos em crianças para tratamento de infecção37 por CMV congênita130.
Anormalidades laboratoriais
As anormalidades laboratoriais reportadas em pacientes com retinite por CMV e pacientes adultos e pediátricos de TOS foram neutropenia22, anemia24, trombocitopenia26 e aumento da creatinina47 no sangue21. A incidência129 de anormalidades em pacientes adultos laboratoriais foi comparável com a extensão da profilaxia em até 200 dias em pacientes transplantados renais de alto risco. A incidência129 de neutropenia22 grave foi maior em pacientes pediátricos de transplante de rim41 tratados até o 200º dia em comparação com pacientes pediátricos de transplante de rim41 tratados até o 100º dia ou pacientes adultos de transplante de rim41 tratados até o 100º ou 200º dia.
Experiência pós-comercialização com ganciclovir e cloridrato de valganciclovir
Os relatórios de segurança baseados nos dados recebidos de pacientes que utilizavam cloridrato de valganciclovir são consistentes com os dados de segurança vistos quando o ganciclovir e valganciclovir foram avaliados dentro de pesquisas clínicas.
Atenção: este produto é um medicamento que possui uma ampliação de uso no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Experiência de superdose com cloridrato de valganciclovir e ganciclovir intravenoso
A superdose de valganciclovir também pode resultar em aumento da toxicidade11 renal33.
Foram recebidos relatórios de superdose com ganciclovir intravenoso, com alguns desfechos fatais, gerados de estudos clínicos e durante a experiência pós-comercialização. Em alguns desses casos não foram relatados eventos adversos. A maioria dos pacientes experimentou um ou mais dos seguintes eventos adversos: mielossupressão incluindo pancitopenia29 (diminuição global de elementos celulares do sangue21), falênciada medula óssea18, leucopenia20 (diminuição do número de glóbulos brancos no sangue21), neutropenia22 (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsável pelo combate às bactérias), granulocitopenia (redução dos granulócitos131, subgrupo específico dos glóbulos brancos), hepatite132 (inflamação1 do fígado42), distúrbio da função do fígado42, agravamento da hematúria120 (presença de sangue21 na urina121) em um paciente com insuficiência renal46 preexistente, lesão133 renal33 aguda, creatinina47 elevada, dor abdominal, diarreia45, vômito96, tremor generalizado e convulsão85. A hemodiálise48 e a hidratação podem ser benéficas para reduzir a concentração plasmática do fármaco50 em pacientes que tenham recebido superdose de valganciclovir.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS 1.5143.0052
Farmacêutico Responsável: Meire H. Fujiwara CRF-SP: 35.146
Fabricado por:
Dr. Reddy's Laboratories Ltd., FTO Unit III, Survey No.41,
Bachupally Village, Bachupally Mandal, Medchal-Malkajgiri District,
500 090 Telangana State, India
Importado por:
Dr. Reddy’s Farmacêutica do Brasil Ltda. Av. Guido Caloi, 1985 galpão 11
Jd. São Luís, São Paulo-SP CEP: 05802-140
CNPJ: 03.978.166/0001-75
SAC 0800 878 90 55
