Bula do paciente Bula do profissional

Inspra
(Bula do profissional de saúde)

UPJOHN BRASIL IMPORTADORA E DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.

Atualizado em 25/10/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Inspra
eplerenona
Comprimidos 25 mg e 50 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagens contendo 10, 20, 30 ou 50 comprimidos

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Inspra® 25 mg contém:

eplerenona 25 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, hipromelose, laurilsulfato de sódio, talco, estearato de magnésio, Opadry® amarelo (hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, polissorbato 80, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho).


Cada comprimido de Inspra® 50 mg contém:

eplerenona 50 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, hipromelose, laurilsulfato de sódio, talco, estearato de magnésio, Opadry® amarelo (hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, polissorbato 80, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Hipertensão3

Inspra® é indicado para o tratamento de hipertensão3. Nestes pacientes, Inspra® pode ser usado de forma isolada ou em combinação com outros agentes anti-hipertensivos.

Insuficiência cardíaca4 - pós-infarto do miocárdio5 (IM)

Inspra® é indicado, em conjunto com o tratamento padrão, para redução do risco de mortalidade6 e morbidade7 cardiovascular em pacientes estáveis com disfunção ventricular esquerda (fração de ejeção do ventrículo esquerdo [FEVE] ≤ 40%) e com evidência clínica de insuficiência cardíaca4 após IM recente.

Insuficiência cardíaca4 de classe II (crônica) da New York Heart Association (NYHA)

Em conjunto com a terapia otimizada padrão para reduzir o risco de mortalidade6 e morbidade7 cardiovascular em pacientes adultos com insuficiência cardíaca4 de classe II (crônica) da NYHA e disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (DSVE ≤ 35%) (vide item 3. Características Farmacológicas).

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Hipertensão3

A eplerenona foi estudada em 3.091 pacientes hipertensos, sendo 46% mulheres, 14% negros e 22% ≥ 65 anos.

Os pacientes foram excluídos quando eles apresentavam um valor basal elevado de potássio sérico > 5,0 mmol/L8 ou de creatinina9 > 133 μmol/L para homens e >115 μmol/L para mulheres. Dois estudos monoterápicos de dose fixa, placebo10-controlados, de 8 a 12 semanas, em pacientes hipertensos, randomizaram 611 pacientes para a eplerenona (com variação de dose diária de 25 mg a 400 mg, em dose única ou em duas doses) e 140 indivíduos para o placebo10. Pacientes tratados com 50 mg a 200 mg ao dia apresentaram reduções significativas na pressão arterial11 em repouso com diferenças do placebo10 de 6-13 mg Hg (sistólica) e 3-7 mm Hg (diastólica), efeitos confirmados com medições ambulatoriais de 24 horas.

A redução da pressão arterial11 tornou-se aparente em 2 semanas e o efeito máximo em 4 semanas de tratamento. Em 6 estudos, após 8 a 24 semanas de tratamento, a descontinuação da eplerenona, placebo10 ou controle ativo resultou em taxas de evento adverso semelhantes na semana seguinte à retirada. Em pacientes tratados com eplerenona, a pressão arterial11 aumentou em pacientes que não recebiam outros anti-hipertensivos, sugerindo que o efeito da eplerenona manteve-se por 8 a 24 semanas. De maneira geral, os efeitos da eplerenona não são afetados por idade, gênero ou raça, com exceção de pacientes com hipertensão3 e baixos níveis de renina, em que um único estudo apresentou menores reduções de pressão arterial11 com eplerenona em pacientes negros do que em brancos, durante o período de titulação inicial.

A adição de eplerenona ou placebo10 ao regime anti-hipertensivo de pacientes cuja PA não foi controlada com um ACE-I, um antagonista12 A-II, um CCB ou um BB resultou em reduções significativamente maiores na seSBP do manguito sentado em todos os grupos usando eplerenona e seDBP em pacientes com eplerenona nas coortes de antagonista12 A-II e BB; nas coortes ACE-I e CCB, a adição de eplerenona promoveu reduções na seDBP do manguito sentado que não diferiu significativamente daquela observada com ACE-I e CCB em monoterapia.

O efeito da associação de eplerenona na PAD em pacientes com hipertensão3 é mais modesto do que seu efeito na PAS, seja em monoterapia (Eplerenona para hipertensão3 (revisão) - Cochrane Database of Systematic Reviews. Link: 10.1002 / 14651858.CD008996.pub2) ou em Associação (Krum H et al. Hypertension. 2002; 40: 117- 123). No entanto, é indicado para controlar hipertensão3 leve-moderada a resistente (Fernet M et al. Vascular13 Health and Risk Management. 2018; 14: 233-246.) (Jansen PM et al. J Hypertension. 2012; 31: 404- 413.)

Do número total de indivíduos em estudos clínicos de hipertensão3 do INSPRA, 1123 (23%) tinham 65 anos ou mais, enquanto 212 (4%) tinham 75 anos ou mais. Não foram observadas diferenças globais na segurança ou eficácia entre indivíduos idosos e indivíduos mais jovens, no entanto, devido às diminuições relacionadas com a idade na depuração da creatina, o risco de hipercalemia14 pode aumentar.

A eplerenona foi estudada concomitantemente com o tratamento com inibidores de ECA, antagonistas dos receptores da angiotensina II, bloqueadores dos canais de cálcio, beta-bloqueadores e hidroclorotiazida. Quando administrada concomitantemente com um desses fármacos, a eplerenona geralmente produziu os efeitos anti- hipertensivos esperados.

Insuficiência Cardíaca4 Pós IM

Em estudos com variação de dose em insuficiência cardíaca4 crônica (classificação II-IV da NYHA), a adição de eplerenona à terapia padrão resultou em aumentos dependentes de dose esperados em aldosterona.

A eplerenona foi estudada no EPHESUS [Estudo de eficácia e sobrevida15 de eplerenona em insuficiência cardíaca4 pós infarto do miocárdio5 agudo16], um estudo duplo-cego17, placebo10-controlado, com 6.632 indivíduos com IM agudo16, disfunção ventricular esquerda (conforme medida pela FEVE ≤ 40%) e sinais18 clínicos de insuficiência cardíaca4. De 3 a 14 dias (mediana de 7 dias) após um IM agudo16, os pacientes receberam eplerenona ou placebo10, além da terapia padrão, em uma dose inicial de 25 mg, uma vez ao dia, e titularam para a dose-alvo de 50 mg, uma vez ao dia, após quatro semanas, se o potássio sérico estivesse < 5,0 mmol/L8. Durante o estudo, os pacientes receberam tratamento padrão, incluindo ácido acetilsalicílico (92%), inibidores de ECA (90%), beta- bloqueadores (83%), nitratos (72%), diuréticos19 de alça (66%) ou inibidores da HMG-CoA redutase (60%).

No EPHESUS, os desfechos coprimários eram de mortalidade6 por todas as causas e o desfecho combinado de morte cardiovascular (CV) ou hospitalização CV; 14,4% dos pacientes que receberam eplerenona e 16,7% dos indivíduos que receberam o placebo10 morreram (todas as causas), ao passo que 26,7% dos pacientes que receberam eplerenona e 30,0% que receberam placebo10 atenderam ao desfecho combinado de morte ou hospitalização CV. Portanto, no EPHESUS, a eplerenona reduziu o risco de morte por qualquer causa em 15% (RR 0,85; IC de 95%, 0,75-0,96; p = 0,008) comparada com o placebo10, principalmente reduzindo a mortalidade6 CV. O risco combinado de morte CV ou hospitalização CV reduziu em 13% com a eplerenona (RR 0,87; IC de 95%, 0,79-0,95; p = 0,002). As reduções de risco absoluto para os desfechos de mortalidade6 por todas as causas e mortalidade6/hospitalização CV combinada foram de 2,3% e 3,3%, respectivamente. A eficácia clínica foi demonstrada principalmente quando o tratamento com eplerenona foi iniciado em pacientes com < 75 anos de idade. Do total de pacientes no EPHESUS, 3340 (50%) tinham 65 anos ou mais, enquanto 1326 (20%) tinham 75 anos ou mais. A classificação funcional da NYHA melhorou ou permaneceu estável para uma proporção estatisticamente significativa de pacientes tratados com eplerenona em comparação ao placebo10. A incidência20 de hipercalemia14 foi de 3,4% no grupo da eplerenona, contra 2,0% no grupo do placebo10 (p <0,001). A incidência20 de hipocalemia21 foi de 0,5% no grupo da eplerenona, contra 1,5% no grupo do placebo10 (p <0,001).

Insuficiência Cardíaca4 de Classe II (Crônica) da NYHA

No estudo EMPHASIS-HF (estudo do uso de eplerenona em pacientes hospitalizados com quadro leve de insuficiência cardíaca4 e a sobrevida15), o efeito da eplerenona, quando adicionado ao tratamento padrão, foi investigado nos resultados clínicos em pacientes com insuficiência cardíaca4 sistólica e sintomas22 leves (classe funcional II da NYHA).

Os pacientes foram incluídos se tivessem, no mínimo, 55 anos de idade, FEVE ≤ 30% ou FEVE ≤ 35%, além de uma duração do intervalo QRS >130 ms e um histórico de hospitalização cardiovascular 6 meses antes da inclusão ou um nível plasmático de peptídeo natriurético tipo-B (BNP) de, pelo menos, 250 pg/mL ou um nível plasmático de N-terminal pro-BNP de, pelo menos, 500 pg/mL em homens (750 pg/mL em mulheres). A eplerenona foi iniciada em uma dose de 25 mg, uma vez ao dia, e foi aumentada após 4 semanas para 50 mg, uma vez ao dia, se o nível de potássio sérico fosse <5 ,0 mmol/L8. De maneira alternativa, se a taxa de filtração glomerular (GFR) estimada fosse de 30–49 mL/min/1,73 m2, a eplerenona foi iniciada a uma dose de 25 mg, em dias alternados, e aumentada para 25 mg, uma vez ao dia.

No total, 2.737 pacientes foram randomizados (duplo-cego) para o tratamento com eplerenona ou placebo10, incluindo terapia basal de diuréticos19 (85%), inibidores de ECA (78%), bloqueadores dos receptores da angiotensina II (19%), beta bloqueadores (87%), medicamentos antitrombóticos (88%), agentes hipolipemiantes (63%) e glicosídeos digitálicos (27%). A FEVE média foi de ~26% e a duração do intervalo QRS média foi ~122 ms. A maioria dos pacientes (83,4%) foram hospitalizados anteriormente por razões cardiovasculares até 6 meses antes da randomização, com cerca de 50% deles devido a insuficiência cardíaca4. Cerca de 20% dos pacientes tinham desfibriladores implantáveis ou submeteram-se a terapia de ressincronização cardíaca.

O desfecho primário, morte por causas cardiovasculares ou hospitalização devido a insuficiência cardíaca4, ocorreu em 249 (18,3%) pacientes no grupo da eplerenona e 356 (25,9%) pacientes no grupo do placebo10 (RR 0,63, IC de 95%, 0,54-0,74; p <0,001). O efeito da eplerenona nos resultados do desfecho primário foi consistente em todos os subgrupos pré-especificados.

O desfecho secundário de mortalidade6 por todas as causas foi atendido por 171 (12,5%) pacientes no grupo da eplerenona e 213 (15,5%) pacientes no grupo do placebo10 (RR 0,76; IC de 95%, 0,62-0,93; p = 0,008). Morte por causas CV foi reportada por 147 (10,8%) pacientes no grupo da eplerenona e 185 (13,5%) indivíduos no grupo do placebo10 (RR 0,76; IC de 95%, 0,61-0,94; p = 0,01).

Embora a eplerenona tenha reduzido significativamente a hospitalização por IC e por causas cardiovasculares (HR 0,62; IC 0,47–0,82) em pacientes ≥ 75 anos com IC crônica estável com fração de ejeção reduzida e sintomas22 de Classe II da NYHA, não houve redução significativa na mortalidade6.

Durante o estudo, relatou-se hipercalemia14 (nível de potássio sérico > 5,5 mmol/L8) em 158 (11,8%) pacientes no grupo da eplerenona e 96 (7,2%) indivíduos no grupo do placebo10 (p <0,001). A hipocalemia21, definida como nível de potássio sérico < 4,0 mmol/L8, foi estatisticamente inferior com eplerenona, quando comparada ao placebo10 (38,9% para eplerenona comparada com 48,4% para placebo10, p <0,0001).

Eletrocardiografia

Não se observou qualquer efeito consistente de eplerenona na frequência cardíaca, na duração do intervalo QRS ou no intervalo PR ou QT, em 147 indivíduos normais avaliados quanto a mudanças eletrocardiográficas durante estudos farmacocinéticos.

Pacientes idosos

Em pacientes com 75 anos ou mais, nenhuma redução na mortalidade6 cardiovascular foi observada com Inspra®. Não foram observadas diferenças na incidência20 geral de eventos adversos entre pacientes idosos e jovens. No entanto, devido ao declínio da função renal23 associado à idade, existe um risco aumentado de hipercalemia14 em pacientes idosos, e a incidência20 de hipercalemia14 documentada em laboratório aumentou em pacientes com 65 anos ou mais. Recomenda-se o monitoramento periódico do potássio sérico.

Referências

  1. Fernet, Mireille et al. “Antihypertensive effect of the mineralocorticoid receptor antagonist eplerenone: a pooled analysis of patient-level data from comparative trials using regulatory-approved doses.” Vascular13 health and risk management. vol.14 233-246. September, 2018. doi:10.2147/VHRM.S170141.
  2. Pitt, Bertram et al. “Eplerenone, a Selective Aldosterone Blocker, in Patients with Left Ventricular Dysfunction after Myocardial Infarction.” Massachusetts Medical Society. N Engl J Med vol. 348:1309-21 nº14. April, 2003.
  3. Zannad, Faiez et al. “Eplerenone in Patients with Systolic Heart Failure and Mild Symptoms.” Massachusetts Medical Society. N Engl J Med. vol. 364:11-21 nº1. January, 2011.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

A descrição química da eplerenona é Pregn-4-eno-7,21-ácidodicarboxílico, 9,11-epoxi-17-hidroxi-3-oxo-, γ-lactona, metil éster, (7α,11α,17α)-. Sua fórmula empírica é C24H30O6 e tem peso molecular de 414,50. Apresentamos a fórmula estrutural da eplerenona abaixo:

Mecanismo de ação da eplerenona

A eplerenona tem seletividade relativa quanto à ligação a receptores mineralocorticoides humanos recombinantes em comparação à ligação aos receptores de glicocorticoides, de progesterona e andrógenos24 humanos recombinantes. A eplerenona evita a ligação da aldosterona, um hormônio25-chave no sistema renina- angiotensina-aldosterona (SRAA), relacionada à regulação da pressão arterial11 e na patofisiologia26 da doença cardiovascular.

A eplerenona demonstrou produzir aumentos contínuos da renina plasmática e da aldosterona sérica, consistente com a inibição do feedback regulatório negativo da aldosterona na secreção de renina. O aumento resultante da atividade da renina plasmática e os níveis circulantes de aldosterona não superam os efeitos da eplerenona.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção e Distribuição: A biodisponibilidade absoluta da eplerenona é de 69% após a administração de um comprimido oral de 100 mg.
As concentrações plasmáticas máximas são alcançadas após cerca de 1,5 a 2 horas. Tanto os níveis plasmáticos de pico (Cmáx) e a área sob a curva (AUC27) são proporcionais para doses de 10 mg a 100 mg e são menos proporcionais para doses acima de 100 mg. Alcança-se o estado de equilíbrio em 2 dias. A absorção não é afetada por alimentos.
A ligação às proteínas28 plasmáticas da eplerenona é de cerca de 50% e está ligada principalmente às alfa 1 glicoproteínas ácidas. Estima-se que o volume aparente de distribuição no estado de equilíbrio seja de 42-90 L. A eplerenona não se liga preferencialmente a glóbulos vermelhos.

Metabolismo29 e excreção: O metabolismo29 da eplerenona é mediado primariamente por CYP3A4. Nenhum metabólito30 ativo de eplerenona foi identificado no plasma31 humano.
Menos de 5% de uma dose de eplerenona é recuperada inalterada na urina32 e fezes. Após uma dose única oral de medicamento radiomarcado, cerca de 32% da dose foi excretada nas fezes e cerca de 67% foi excretada na urina32. A meia-vida de eliminação da eplerenona é de, aproximadamente, 3 a 6 horas. A depuração plasmática aparente é de, aproximadamente, 10 L/hr.

Populações especiais Idade, sexo e raça: A farmacocinética da eplerenona em uma dose de 100 mg, uma vez ao dia, foi investigada em idosos (≥ 65 anos), em homens e mulheres e em negros. A farmacocinética da eplerenona não diferiu de maneira significativa entre homens e mulheres. Em estado de equilíbrio, indivíduos idosos apresentaram aumento em Cmáx (22%) e AUC27 (45%) em comparação com indivíduos mais jovens (18 a 45 anos). Em estado de equilíbrio, o Cmáx foi 19% inferior e a AUC27 foi 26% inferior em negros (vide item 8. Posologia e Modo de Usar).

Insuficiência renal33A farmacocinética da eplerenona foi avaliada em pacientes com graus variados de insuficiência renal33 e em pacientes submetidos à hemodiálise34. Comparados com indivíduos do controle, a AUC27 e Cmáx em estado de equilíbrio aumentaram 38% e 24%, respectivamente, em pacientes com insuficiência renal33 grave e reduziram em 26% e 3%, respectivamente, em pacientes submetidos à hemodiálise34. Não se observou qualquer correlação entre a depuração plasmática da eplerenona e a depuração da creatinina9. A eplerenona não é removida por hemodiálise34 (vide item 10. Superdose).

Insuficiência hepática35A farmacocinética da eplerenona 400 mg foi investigada em pacientes com insuficiência hepática35 moderada (classe B de Child-Pugh) e comparada com indivíduos normais. A Cmáx e a AUC27 em estado de equilíbrio da eplerenona aumentaram em 3,6% e 42%, respectivamente (vide item 8. Posologia e Modo de Usar). Uma vez que o uso da eplerenona não foi investigado em pacientes com insuficiência hepática35 grave, a eplerenona é contraindicada neste grupo de pacientes (vide item 4. Contraindicações).

Insuficiência cardíaca4A farmacocinética da eplerenona 50 mg foi avaliada em pacientes com insuficiência cardíaca4 (classificação II-IV da NYHA). Comparados com indivíduos saudáveis combinados de acordo com a idade, peso e sexo, a AUC27 e a Cmáx em estado de equilíbrio em pacientes com insuficiência cardíaca4 foram 38% e 30% maiores, respectivamente. Consistente com estes resultados, uma análise farmacocinética da população de eplerenona, baseada em um subconjunto de pacientes do EPHESUS, indicou que a depuração aparente de eplerenona em pacientes com insuficiência cardíaca4 foi semelhante àquela em indivíduos idosos saudáveis.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Carcinogênese, mutagênese e comprometimento da fertilidade: Estudos pré-clínicos de farmacologia36 de segurança, genotoxicidade, potencial carcinogênico e toxicidade37 reprodutiva não revelaram riscos especiais para humanos.
Em estudos de toxicidade37 com dose repetida, observou-se atrofia38 da próstata39 em ratos e cachorros em níveis de exposição várias vezes acima dos níveis de exposição clínica. As mudanças prostáticas não foram associadas a consequências funcionais adversas. A relevância clínica destas descobertas é desconhecida.
Estudos em ratos e coelhos não apresentaram efeitos teratogênicos40, embora tenham sido observadas redução do peso corporal em coelhos maternos e aumento da reabsorção fetal e perda pós-implantação em coelhos na dose mais alta administrada.

CONTRAINDICAÇÕES

Inspra® é contraindicado em todos os pacientes com as seguintes condições:

  • hipersensibilidade à eplerenona ou a qualquer componente deste medicamento;
  • hipercalemia14 clinicamente significativa ou com condições associadas à hipercalemia14;
  • nível de potássio sérico > 5,0 mmol/L8 (mEq/L) no início do tratamento;
  • insuficiência renal33 grave (depuração da creatinina9 <30 mL/min) na insuficiência cardíaca4 pós-infarto do miocárdio5 [Eplerenona Pós-infarto41 agudo16 do miocárdio42 Estudo de eficácia e sobrevida15 da insuficiência cardíaca4 (EPHESUS)] e na Classe II da NYHA (crônica) insuficiência cardíaca4 [Eplerenona em Hospitalização de Pacientes Leve e Estudo de Sobrevivência43 em Insuficiência Cardíaca4 (EMPHASIS- HF)];
  • insuficiência hepática35 grave (classe C de Child-Pugh);
  • uso concomitante com diuréticos19 poupadores de potássio ou inibidores potentes de CYP450 3A4, como cetoconazol, itraconazol e ritonavir (vide item 6. Interações Medicamentosas).

Inspra® é também contraindicado em pacientes tratados para hipertensão3 com as seguintes condições:

  • diabetes tipo 244 com microalbuminúria45;
  • creatinina9 sérica > 2,0 mg/dL46 (ou > 177 µmol/L) em homens, ou >1,8 mg/dL46 (ou >159 µmol/L) em mulheres;
  • uso concomitante com suplementos de potássio.
  • insuficiência renal33 moderada a grave (depuração da creatinina9 <50 mL/min).

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Hipercalemia14

A eplerenona está associada ao aumento do risco de hipercalemia14. O risco pode ser minimizado pela seleção de paciente, ao evitar certos tratamentos concomitantes e monitoramento. Em geral, não se deve administrar eplerenona em pacientes que recebem suplementos de potássio (vide item 4. Contraindicações). Os níveis de potássio devem ser monitorados regularmente em pacientes com função renal23 comprometida, inclusive aqueles com microalbuminúria45 diabética (vide abaixo). A redução da dose de eplerenona demonstrou redução dos níveis de potássio sérico (vide item 8. Posologia e Modo de Usar).

O risco de hipercalemia14 pode aumentar quando se utiliza eplerenona em combinação com um inibidor da enzima47 conversora de angiotensina (ECA) e/ou um bloqueador do receptor de angiotensina (BRA).

Populações especiais

Função Hepática48 Comprometida: Devido a um aumento da exposição sistêmica à eplerenona em pacientes com insuficiência hepática35 leve a moderada, recomenda-se o monitoramento frequente e regular do potássio sérico nestes pacientes, especialmente em idosos. O uso de eplerenona em pacientes com insuficiência hepática35 grave (classe C de Child-Pugh) não foi avaliado e, portanto, é contraindicado (vide item 8. Posologia e Modo de Usar e item 4. Contraindicações).

Função Renal23 Comprometida: Inspra® não deve ser administrado a pacientes com insuficiência renal33 grave (eTFG <30 mL/min/1,73m2), porque o risco de hipercalemia14 aumenta com a diminuição da função renal23. A eplerenona não pode ser removida por hemodiálise34. Vide sub-item “Hipercalemia” acima e também o item 4. Contraindicações.

Idosos: Devido ao declínio da função renal23 associado à idade, há maior risco de hipercalemia14 em pacientes idosos. Recomenda-se o monitoramento periódico do potássio sérico.

População pediátrica: A segurança e eficácia de Inspra® não foram estabelecidas em pacientes pediátricos e Inspra® não é recomendado nesta população de pacientes.

Indutores de CYP3A4: Não se recomenda a coadministração de eplerenona com indutores potentes de CYP3A4 (vide item 6. Interações Medicamentosas).

Informações aos Pacientes

Os pacientes que recebem eplerenona devem ser informados para não usar suplementos de potássio, substitutos de sal contendo potássio ou medicamentos contraindicados sem antes consultar um profissional de saúde2.

Fertilidade, Gravidez49 e Lactação50

A eplerenona não foi estudada em gestantes. Estudos em animais não indicaram efeitos adversos diretos ou indiretos em relação à gravidez49, desenvolvimento embriofetal, parto ou desenvolvimento pós-natal (vide item 3. Características Farmacológicas - Dados de Segurança Pré-Clínicos). Deve-se prescrever eplerenona para gestantes com cautela.

Não se sabe se a eplerenona é excretada no leite materno após administração oral. Contudo, dados pré-clínicos demonstram a presença da eplerenona e/ou metabólitos51 no leite materno de ratos e que filhotes de ratos expostos por esta via se desenvolveram normalmente. Como muitos medicamentos são excretados no leite materno e dado o potencial desconhecido de efeitos adversos em lactentes52, deve-se decidir pela interrupção da amamentação53 ou pela descontinuação do medicamento, levando em consideração a importância do medicamento para a mãe.

Inspra® é um medicamento classificado na categoria B de risco de gravidez49. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Tontura54 e síncope55 foram relatadas por em alguns pacientes. Recomenda-se cautela ao dirigir ou operar máquinas até que se determine a resposta ao tratamento inicial.

Atenção: Este medicamento contém AÇÚCAR56, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes57.

Este medicamento pode causar doping.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Diuréticos19 poupadores de potássio

A eplerenona não deve ser administrada a pacientes recebendo outros diuréticos19 poupadores de potássio (vide item 4. Contraindicações e item 5. Advertências e Precauções - Hipercalemia14).

Inibidores de ECA, BRAs

O risco de hipercalemia14 pode aumentar quando a eplerenona é utilizada em combinação com um inibidor de ECA e/ou um BRA. Recomenda-se monitoramento cuidadoso do potássio sérico e da função renal23, especialmente em pacientes em risco de função renal23 comprometida, p. ex., idosos.

digoxina: Não se observou qualquer interação medicamentosa farmacocinética clinicamente significativa com digoxina. Embora se tenha observado um aumento de 16% na AUC0-24 com 200 mcg de digoxina e 100 mg de eplerenona, uma vez ao dia, em um estudo farmacocinético com voluntários saudáveis, este aumento não foi associado a evidência clínica de toxicidade37 de digoxina.

varfarina: Não se observou qualquer interação medicamentosa farmacodinâmica com varfarina.

Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): Estudos de interação medicamentosa de eplerenona com AINEs não foram conduzidos. Os AINEs administrados com anti-hipertensivos poupadores de potássio demonstraram resultar em hipercalemia14 em pacientes com comprometimento da função renal23.

lítio: Estudos de interação medicamentosa de eplerenona com lítio não foram conduzidos. Toxicidade37 ao lítio foi reportada em pacientes recebendo lítio em combinação com diuréticos19 e inibidores da ECA.

Estudos in vitro indicam que a eplerenona não é um inibidor de isoenzimas CYP1A2, CYP2C19, CYP2C9, CYP2D6 ou CYP3A4. A eplerenona não é um substrato ou um inibidor da glicoproteína-P.

Substratos de CYP3A4: Os resultados de estudos farmacocinéticos com substratos-sonda de CYP3A4, ou seja, midazolam e cisaprida, não apresentaram interações farmacocinéticas significativas quando coadministrados com eplerenona.

Inibidores de CYP3A4:  Inibidores potentes de CYP3A4: interações farmacocinéticas significativas podem ocorrer quando eplerenona é coadministrada com medicamentos que inibem a enzima47 CYP3A4. Um inibidor potente de CYP3A4 (cetoconazol 200 mg duas vezes ao dia) levou a um aumento de 441% na AUC27 da eplerenona (vide item 4. Contraindicações). O uso concomitante de eplerenona com inibidores potentes de CYP3A4, como cetoconazol, itraconazol e ritonavir é contraindicado (vide item 4. Contraindicações).

Inibidores leves a moderados de CYP3A4: A coadministração com eritromicina, saquinavir, verapamil ou fluconazol levou a interações farmacocinéticas significativas com aumentos na ordem de classificação na AUC27 que variaram de 98% a 187%. A dose de eplerenona não deve, portanto, exceder 25 mg diários quando coadministrada com inibidores leves a moderados de CYP3A4 (vide item 8. Posologia e Modo de Usar).

Indutores de CYP3A4: A coadministração de erva de São João (um indutor potente de CYP3A4) com eplerenona levou a uma redução de 30% na AUC27 da eplerenona. Pode haver uma redução mais acentuada da AUC27 da eplerenona com indutores mais potentes de CYP3A4 e, portanto, não se recomenda o uso concomitante de indutores potentes de CYP3A4 com a eplerenona (vide item 5. Advertências e Precauções).

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Inspra® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), e pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimido revestido amarelo, em formato de losango, com gravação. As concentrações são diferenciadas por marcas de identificação da seguinte maneira:

  • Inspra® comprimido de 25 mg: Em um dos lados do comprimido marcado com “Pfizer” estilizado e do outro lado marcado com “NSR” acima do número “25”.
  • Inspra® comprimido de 50 mg: Em um dos lados do comprimido marcado com “Pfizer” estilizado e do outro lado marcado com “NSR” acima do número “50”.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Para o ajuste individual de dose, as concentrações de 25 mg e 50 mg estão disponíveis. O regime máximo de dose é de 50 mg ao dia para insuficiência cardíaca4 e 100 mg ao dia para hipertensão3.

Hipertensão3

Inspra® pode ser usado de forma isolada ou em combinação com outros agentes anti-hipertensivos. A dose inicial recomendada de Inspra® é de 50 mg administrada uma vez ao dia. Se a pressão arterial11 não for adequadamente controlada com 50 mg uma vez ao dia, a dose de Inspra® pode ser aumentada para 50 mg duas vezes ao dia. Doses mais altas de Inspra® não são recomendadas porque não têm um efeito maior na pressão arterial11 e estão associadas a um risco aumentado de reações adversas, incluindo hipercalemia14.

Insuficiência Cardíaca4 Pós IM

A dose de manutenção recomendada de Inspra® é 50 mg uma vez ao dia. O tratamento deve ser iniciado com 25 mg uma vez ao dia e titulado em uma etapa para a dose-alvo de 50 mg uma vez ao dia, preferencialmente em 4 semanas, levando em consideração o nível de potássio sérico (consulte a Tabela 1). Após o início, a dose deve ser ajustada com base no nível de potássio sérico, conforme a Tabela 1.

Insuficiência Cardíaca4 de Classe II (crônica) da NYHA:

Para pacientes58 com insuficiência cardíaca4 crônica classe II da NYHA e eTFG ≥ 50 mL/min/1,73 m2, o tratamento deve ser iniciado com uma dose de 25 mg uma vez ao dia, e titulada para a dose-alvo de 50 mg uma vez ao dia, preferencialmente dentro de 4 semanas, considerando-se o nível de potássio sérico (consulte a Tabela 1 e item 5. Advertências e Precauções).

Níveis de potássio sérico:

O potássio sérico deve ser medido antes de iniciar o tratamento com Inspra®, na primeira semana e um mês após o início do tratamento ou ajuste da dose. O potássio sérico deve ser avaliado periodicamente depois disso, e a dose de Inspra® ajustada com base no nível de potássio sérico (ver Tabela 1 abaixo):

Tabela 1. Ajuste de dose com base nos níveis de potássio sérico

Potássio sérico (mmol/L8 ou mEq/L)

Ação

Ajuste de dose

<5,0

Aumentar

25 mg em dias alternados para 25 mg uma vez ao dia
25 mg uma vez ao dia para 50 mg uma vez ao dia

5,0–5,4

Manter

Nenhum ajuste de dose

5,5–5,9

Reduzir

50 mg uma vez ao dia para 25 mg uma vez ao dia
25 mg uma vez ao dia para 25 mg dias alternativos
25 mg em dias alternados até a suspensão

≥ 6,0

Suspender

N/A

Após a suspensão de Inspra® devido ao potássio sérico ≥ 6,0 mmol/L8 (ou ≥ 6,0 mEq/L), Inspra® pode ser reiniciado na dose de 25 mg em dias alternados, quando os níveis de potássio sérico estiverem abaixo de 5,0 mmol/L8 (ou 5,0 mEq/L).

Considerações Gerais

Alimentos: Inspra® pode ser administrado com ou sem alimentos.

Medicamentos CYP3A4 concomitantes: os pacientes que estiverem recebendo inibidores leves a moderados de CYP3A4, tais como eritromicina, saquinavir, verapamil e fluconazol, devem receber a dose de 25 mg uma vez ao dia (vide item 6. Interações Medicamentosas).

Dosagens especiais

Uso em Insuficiência Hepática35Insuficiência hepática35 leve a moderada: não é necessário um ajuste de dose inicial (vide item 4. Contra- indicações e item 5. Advertências e Precauções).

Uso em Insuficiência Renal33Não é necessário ajuste de dose inicial em pacientes com insuficiência renal33 leve. As taxas de hipercalemia14 aumentam com o declínio da função renal23. Recomenda-se o monitoramento periódico de potássio sérico com ajuste de dose, de acordo com a Tabela 1 (vide item 5. Advertências e Precauções).
Pacientes com Insuficiência Cardíaca4 Classe II (crônica) da NYHA e insuficiência renal33 moderada (CrCl 30-60 mL/min) devem iniciar o tratamento com uma dose de 25 mg em dias alternados, titulada para a dose alvo de 25 mg uma vez ao dia, de preferência em 4 semanas, apenas se os níveis de potássio sérico permanecerem <5,0 mmol/L8 (ver Tabela 1). Recomenda-se a monitoração periódica do potássio sérico (ver item 5. Advertências e Precauções).
Em pacientes com insuficiência cardíaca4 pós IM, não há experiência em pacientes com CrCl < 50 mL/min. O uso de Inspra® nesses pacientes deve ser feito com cautela. As doses acima de 25 mg ao dia não foram estudadas em pacientes com CrCl < 50 mL/min.
O uso em pacientes com insuficiência renal33 grave (CrCl < 30 mL/min) é contraindicado (vide item 4. Contraindicações). Inspra® não é dialisável.
Para pacientes58 hipertensos com insuficiência renal33 moderada a grave ou com diabetes Tipo 244 com microalbuminúria45, vide item 4. Contraindicações e item 5. Advertências e Precauções.

Uso em Idosos: Não é necessário um ajuste de dose inicial em pacientes idosos (vide item 5. Advertências e Precauções).
Em pacientes com 75 anos ou mais, nenhuma redução na mortalidade6 cardiovascular foi observada com Inspra®. Não foram observadas diferenças na incidência20 geral de eventos adversos entre pacientes idosos e jovens. No entanto, devido ao declínio da função renal23 associado à idade, existe um risco aumentado de hipercalemia14 em pacientes idosos, e a incidência20 de hipercalemia14 documentada em laboratório aumentou em pacientes com 65 anos ou mais. Recomenda-se o monitoramento periódico do potássio sérico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Hipertensão3

Os eventos adversos a seguir são aqueles com suspeita de relação com o tratamento e são originados dos braços de monoterapia de quatro estudos placebo10-controlados em indivíduos com hipertensão3 que receberam de 25 mg a 400 mg de eplerenona. Os eventos com incidência20 superior a 1% e superior ao placebo10 são apresentados abaixo.

Nota: os eventos adversos muito generalizados ou muito comuns à população tratada estão excluídos.

Classe de Sistema de Órgãos

Comum
≥1/100 a <1/10

Infecções59 e Infestações

sintomas22 similares a gripe60

Distúrbios Metabólicos e Nutricionais

hipercalemia14, hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia61

Distúrbios do Sistema Nervoso62

tontura54

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino63

tosse

Distúrbios Gastrointestinais

dor abdominal, diarreia64

Distúrbios Hepatobiliares65

aumento da gamaglutamiltransferase, aumento de alanina-aminotransferase

Distúrbios Renais e Urinários

albuminúria66

Distúrbios Gerais e Condições do Local de Administração

fadiga67

Insuficiência Cardíaca4 Pós IM e Insuficiência Cardíaca4 de Classe II (Crônica) da NYHA

Em dois estudos (EPHESUS e EMPHASIS-HF), a incidência20 geral de eventos adversos e a taxa de descontinuação devido a eventos adversos relatados com eplerenona foram semelhantes às do placebo10.

O evento adverso mais frequente relatado nos estudos EPHESUS e EMPHASIS-HF foi hipercalemia14, com uma taxa de incidência20 de 3,4% e 8,7% para eplerenona, respectivamente.

Os eventos adversos relatados abaixo têm relação suspeita com o tratamento. Os eventos adversos são listados por sistema corporal e frequência absoluta.

Tabela de reações adversas

Classe de Sistema de Órgãos

Comum
≥1/100 a <1/10

Incomum
≥1/1.000 a <1/100

Frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)

Infecções59 e Infestações

infecção68

faringite69

 

Distúrbios do Sistema Linfático70 e Circulatório

 

eosinofilia71

 

Distúrbios Endócrinos

 

hipotiroidismo

 

Distúrbios Metabólicos e Nutricionais

hipercalemia14, desidratação72

hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia61, hiponatremia73

 

Distúrbios Psiquiátricos

 

Insônia

 

Distúrbios do Sistema Nervoso62

síncope55, tontura54

cefaleia74, hipoestesia75

 

Distúrbios Cardíacos

infarto do miocárdio5

disfunção ventricular esquerda, fibrilação atrial

 

Distúrbios Vasculares76

hipotensão77

hipotensão77 ortostática

 

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino63

tosse

 

 

Distúrbios Gastrointestinais

diarreia64, náusea78, constipação79

flatulência, vômitos80

 

Distúrbios Hepatobiliares65

 

colecistite81

 

Distúrbios da Pele82 e do Tecido Subcutâneo83

prurido84

hiperhidrose

angioedema85,* erupção86 cutânea87*

Distúrbios Musculoesqueléticos, do Tecido Conjuntivo88 e Ósseos

espasmos89 musculares, dor musculoesquelética

dorsalgia

 

Distúrbios Renais e Urinários

insuficiência renal33

 

 

Distúrbios Gerais e Condições do Local de Administração

 

astenia90, mal-estar

 

Investigações

aumento da ureia91 no sangue92

aumento de creatinina9 no sangue92, redução do receptor do fator de crescimento epidérmico, aumento de glicose93 no sangue92

 

*Reação adversa identificada pós-comercialização.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora pesquisas tenham indicado segurança e eficácia aceitáveis, eventos adversos imprevistos e desconhecidos podem ocorrer mesmo se o produto for indicado e utilizado corretamente. Nesse caso, notifique os eventos adversos por meio do Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Não houve relatos de casos de eventos adversos associados à superdosagem de eplerenona em humanos. A manifestação mais provável de superdosagem humana seria hipotensão77 e/ou hipercalemia14 e, assim, os pacientes devem ser tratados de forma sintomática94 e com medidas de suporte, conforme necessário. A eplerenona não pode ser removida por hemodiálise34. A eplerenona demonstrou ligação significativa com o carvão vegetal.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS – 1.1535.0010
Farmacêutica Responsável: Laura Trindade Amorim - CRF-SP nº 83.163

Registrado e Importado por:
Upjohn Brasil Importadora e Distribuidora de Medicamentos Ltda.
Rua Alexandre Dumas nº1860 Sala Upjohn Térreo
CEP 04.717-904 –São Paulo – SP CNPJ: 36.674.526/0001-02

Fabricado por:
Pfizer Pharmaceuticals LLC Vega Baja – Porto Rico

Embalado por:
Fareva Amboise
Pocé-sur-Cisse – França


SAC 0800 842 8747

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
4 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
5 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
6 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
7 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
8 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
9 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
10 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
11 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
12 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
13 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
14 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
15 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
16 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
17 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
18 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
19 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
20 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
21 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
22 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
23 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
24 Andrógenos: Termo genérico para qualquer composto natural ou sintético, geralmente um hormônio esteróide, que estimula ou controla o desenvolvimento e manutenção das características masculinas em vertebrados ao ligar-se a receptores andrógenos. Isso inclui a atividade dos órgãos sexuais masculinos acessórios e o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas. Também são os esteróides anabólicos originais. São precursores de todos os estrógenos, os hormônios sexuais femininos. São exemplos de andrógenos: testosterona, dehidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona (Andro), androstenediol, androsterona e dihidrotestosterona (DHT).
25 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
26 Patofisiologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
27 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
28 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
29 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
30 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
31 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
32 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
33 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
34 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
35 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
36 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
37 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
38 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
39 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
40 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
41 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
42 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
43 Sobrevivência: 1. Ato ou efeito de sobreviver, de continuar a viver ou a existir. 2. Característica, condição ou virtude daquele ou daquilo que subsiste a um outro. Condição ou qualidade de quem ainda vive após a morte de outra pessoa. 3. Sequência ininterrupta de algo; o que subsiste de (alguma coisa remota no tempo); continuidade, persistência, duração.
44 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
45 Microalbuminúria: Pequena quantidade da proteína chamada albumina presente na urina, detectável por exame laboratorial. É um sinal precoce de dano aos rins (nefropatia), uma complicação comum e séria do diabetes. A ADA (American Diabetes Association) recomenda que as pessoas com diabetes tipo 2 testem a microalbuminúria no momento do diagnóstico e uma vez por ano após o diagnóstico. Pessoas com diabetes tipo 1 devem ser testadas após 5 anos do diagnóstico e a cada ano após o diagnóstico. A microalbuminúria é evitada com o controle da glicemia, redução na pressão sangüínea e modificação na dieta.
46 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
47 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
48 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
49 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
50 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
51 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
52 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
53 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
54 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
55 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
56 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
57 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
58 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
59 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
60 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
61 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
62 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
63 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
64 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
65 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
66 Albuminúria: Presença de albumina na urina. A albuminúria pode ser um sinal de nefropatia diabética (doença nos rins causada pelas complicações do diabetes mal controlado) ou aparecer em infecções urinárias.
67 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
68 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
69 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
70 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
71 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
72 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
73 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
74 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
75 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
76 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
77 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
78 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
79 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
80 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
81 Colecistite: Inflamação aguda da vesícula biliar. Os sintomas mais freqüentes são febre, dor na região abdominal superior direita (hipocôndrio direito), náuseas, vômitos, etc. Seu tratamento é cirúrgico.
82 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
83 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
84 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
85 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
86 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
87 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
88 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
89 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
90 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
91 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
92 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
93 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
94 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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