Bula do paciente Bula do profissional

CARD-IPEN
(Bula do profissional de saúde)

COMISSAO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR

Atualizado em 23/02/2024

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

CARD-IPEN®
cloreto de tálio1 (201 Tl)
Solução injetável 

ATENÇÃO: O CARD-IPEN É PARA USO EXCLUSIVO EM DIAGNÓSTICO2 NA MEDICINA NUCLEAR

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
O CARD-IPEN possui as seguintes apresentações na data e hora de calibração: 111 MBq (3 mCi) de cloreto de tálio1 (201 Tl) em até 1,0 mL, embalagem com 1 frasco-ampola. 185 MBq (5 mCi) de cloreto de tálio1 (201 Tl) em até 1,7 mL, embalagem com 1 frasco-ampola. 370 MBq (10 mCi) de cloreto de tálio1 (201 Tl) em até 3,3 mL, embalagem com 1 frasco-ampola. 740 MBq (20 mCi) de cloreto de tálio1 (201 Tl) em até 6,7 mL, embalagem com 1 frasco-ampola.

ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola contém na data e hora de calibração:
111 MBq (3 mCi) de cloreto de tálio1 (201 Tl)
185 MBq (5 mCi) de cloreto de tálio1 (201 Tl)
370 MBq (10 mCi) de cloreto de tálio1 (201 Tl)
740 MBq (20 mCi) de cloreto de tálio1 (201 Tl)

Excipientes: cloreto de sódio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE3

INDICAÇÕES

O CARD-IPEN é indicado para:

  • Imagens de perfusão do miocárdio4 usando técnicas planares ou SPECT para o diagnóstico2 e localização de infarto do miocárdio5. Também pode ter valor prognóstico6 em relação à sobrevida7, quando usado em paciente clinicamente estável após o início dos sintomas8 de um infarto9 agudo10 do miocárdio4, para avaliar o local e o tamanho do defeito de perfusão.
  • Uso em conjunto com o teste ergométrico como auxiliar no diagnóstico2 de cardiopatia isquêmica11 (doença arterial coronariana aterosclerótica).
  • Normalmente, não é possível diferenciar infarto do miocárdio5 recente de antigo ou diferenciar entre infarto do miocárdio5 recente e isquemia12.
  • Identificação de locais de hiperatividade da paratireoide em pacientes com níveis séricos elevados de cálcio e hormônio13 da paratireoide. Rastreamento pré-operatório para localizar locais extratireoidianos e mediastinais de hiperatividade da paratireoide e para reexame pós-cirúrgico. O cloreto de tálio1 (201 Tl) não demonstrou eficácia adequada na localização de glândulas14 paratireoides normais.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Cintilografia15 e SPECT de perfusão miocárdica: Estudos conduzidos em diversos centros com milhares de pacientes demonstraram que o radiofármaco cloreto de tálio1 (201 Tl) é eficaz para detecção cintilografia15 de perfusão miocárdica; com sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e precisão de, respectivamente, 74 – 91 %, 73 – 87 %, 89 %, 52 % e 85 – 88 % para detecção de doença arterial coronariana, alterações na parede miocárdica e reestenose de artéria16 revascularizada.

Imagem das paratireoides: Apesar do pequeno número de estudos clínicos publicados, alguns estudos demonstram que a técnica de cintilografia15 de substração com cloreto de tálio1 (201 Tl) apresenta sensibilidade de 69 a 96 % e especificidade de 92 a 98 % para o diagnóstico2 de glândulas14 hiperfuncionantes e nódulos das paratireoides.

Imagem tumoral: Apesar do pequeno número de estudos clínicos publicados e do radiofármaco ser inespecífico, alguns estudos demonstram que a técnica de cintilografia15 com cloreto de tálio1 (201 Tl) é útil para diagnosticar tumores ósseos e cerebrais e avaliar resposta à quimioterapia17.

Referências Bibliográficas

  • KIAT, H. Am Heart J, v. 117, n. 1, p. 1-11, 1989; MAISEY, M. N. Eur J Nucl Med, v. 16, n. 12, p. 869-872, 1990; SENIOR18, RJ Nucl Cardiol, v. 9, n. 5, p. 454-462, 2002; KAPUR, A Eur J Nucl Med Mol Imaging, v. 29, n. 12, p. 1608-1616, 2002; DAKIK, H. A. J Nucl Cardiol, v. 10, n. 2, p. 117-120, 2003; CHOURAQUI, P. J Nucl
  • Cardiol, v. 10, n. 6, p. 669-675, 2003; DASAN, J. B. Nucl Med Commun, v. 25, n. 5, p. 487-493, 2004. SUEHIRO, M. Ann Nucl Med, v. 6, n. 3, p. 185-190, 1992; RAUTH, J. D. Clin Nucl Med, v. 21, n. 8, p. 602-608, 1996;
  • NADEL, H. R. Semin Nucl Med, v. 23, n. 3, p. 243-254, 1993; IMBRIACO, M. Cancer19, v. 80, n. 8, p. 1507-1512, 1997; HESSE, B. Eur J Nucl Med Mol Imaging, v. 32, n. 7, p. 855-897, 2005; HINDIE, E. Eur J Nucl Med Mol Imaging, v. 36, n. 7, p. 1201-1216, 2009; STRAUSS, H. W. J Nucl Med Technol, v. 36, n. 3, p. 155-161, 2008;
  • CHAVES, A.A.R. World Journal of Nuclear Medicine v. 3, p. S91-S92, 2004.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

Nas concentrações e atividades utilizadas nos procedimentos diagnósticos, o cloreto de tálio1 (201 Tl) não parece exercer nenhum efeito farmacodinâmico.

Propriedades Farmacocinéticas

Após administração intravenosa, o cloreto de tálio1 (201 Tl) é rapidamente clareado do sangue20, com taxa de extração de primeira passagem de 85 a 90 % e biodistribuição normal para coração21, fígado22, e, em menor extensão, rins23 e testículos24. A distribuição inicial é proporcional do fluxo sanguíneo. Dez minutos após a administração, 4 % da atividade total administrada se concentra no coração21, sendo o pico de atividade no miocárdio4 entre 5 e 15 minutos. O cloreto de tálio1 (201 Tl) se acumula nas células25 do miocárdio4 e outros tecidos de forma análoga ao potássio, sendo transportado pela bomba de Na+/K+ para o interior dos miócitos. Como o cloreto de tálio1 não se liga a organelas no miócito, o radiofármaco é retransportado para fora das células25 pelo mesmo transportador, por um processo denominado redistribuição. Durante esse processo, os tecidos normais perdem mais cloreto de tálio1 (201 Tl) do que o tecido26 isquêmico27.

O tálio1 é excretado principalmente nas fezes (80 %) e na urina28 (20 %). A meia-vida efetiva é de cerca de 60 horas e sua meia-vida biológica cerca de 10 dias.

Toxicologia

O tálio1 é um dos elementos químicos mais tóxicos com dose letal no homem de cerca de 500 mg. Estudos toxicológicos em animais com sais de tálio1 por via intravenosa, mostram doses letais variando de 8 a 45 mg/kg de peso corporal. As doses usadas no homem para a cintilografia15 são 10.000 vezes menores do que as doses tóxicas. Estudos em camundongos e ratos demonstraram considerável passagem de tálio1 pela barreira placentária.

Dosimetria

De acordo com a publicação 106 da ICRP, as doses de radiação absorvidas pelos pacientes são as seguintes:

Dose absorvida por unidade de atividade administrada (mGy/MBq)

Órgão

Adulto

Adrenais

0,057

Bexiga29

0,039

Superfície óssea

0,38

Cérebro30

0,022

Mama31

0,024

Vesícula biliar32

0,065

Trato gastrointestinal

Esôfago33

0,036

Estômago34

0,11

Intestino delgado35

0,14

Cólon36

0,25

Intestino grosso37 superior

0,18

Intestino grosso37 inferior

0,34

Coração21

0,19

Rins23

0,48

Fígado22

0,15

Pulmões38

0,11

Músculos39

0,052

Ovários40

0,12

Pâncreas41

0,057

Medula óssea42

0,11

Pele43

0,021

Baço44

0,12

Testículos24

0,18

Timo45

0,036

Tiroide

0,22

Útero46

0,050

Órgãos remanescentes

0,054

Dose efetiva (mSv/MBq)

0,14

ICRP, 2008. Radiation Dose to Patients from Radiopharmaceuticals - Addendum 3 to ICRP Publication 53. ICRP Publication 106. Ann. ICRP 38 (1-2).

A atividade solicitada e o volume são informados no rótulo da embalagem do produto, bem como a data para a qual a atividade foi calibrada. A tabela a seguir apresenta o fator de decaimento para o tálio1-201.

Fator de decaimento para o tálio1-201

Horas

Fração remanescente

Horas

Fração remanescente

0

1,00

42

0,67

6

0,94

48

0,63

12

0,90

54

0,59

18

0,84

60

0,57

24

0,80

66

0,53

30

0,75

72

0,50

36

0,71

78

0,48

Tipo de radiação: a solução injetável apresenta características nucleares do radioisótopo tálio1-201. Apresenta uma meia-vida física de 73,1 horas e decai por captura eletrônica para mercúrio-201. Os fótons primários utilizados para imagem são os raios-X do mercúrio-201, de 68 a 80 keV. O tálio1-201 também emite fótons gama de 135 e 167 keV.

Referências Bibliográficas

ICRP, 2008. Radiation Dose to Patients from Radiopharmaceuticals – Addendum 3 to ICRP Publication 53. ICRP Publication 106. Ann. ICRP 38 (1-2). Medicines & Healthcare products Regulatory. Agency UK – Summary of product characteristics Thallium [201Tl] chloride injection, http://www.mhra.gov.uk/home/groups/ spcpil/documents/spcpil/con1472189793447, pdf acessado em 08/10/2019.

CONTRAINDICAÇÕES

O CARD-IPEN é contraindicado para pacientes47 que apresentam hipersensibilidade ao cloreto de tálio1 (201 Tl) ou a qualquer um de seus componentes (ver Composição).

Categoria de risco na gravidez48: X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

O CARD-IPEN não deve ser prescrito para mulheres grávidas, durante toda a gestação ou por mulheres que possam ficar grávidas uma vez que existem métodos alternativos disponíveis para imagem cardíaca sem ou com menor exposição do feto49 à radiação.

Este medicamento pode causar malformação50 ao bebê durante a gravidez48.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Gravidez48 e Lactação51

Mulheres com potencial para engravidar: Quando se pretende administrar radiofármacos a uma mulher com potencial para engravidar é importante determinar se ela está ou não grávida. Qualquer mulher que tiver perdido um período deve-se presumir estar grávida até prova em contrário. Em caso de dúvida sobre a possível gravidez48, técnicas alternativas que não usem radiação ionizante devem ser oferecidas ao paciente. Onde existe incerteza, é importante que a exposição à radiação seja o mínimo consistente com a obtenção das informações clínicas desejadas.

Amamentação52: Antes de administrar radiofármacos a uma mãe que esteja amamentando, deve-se considerar a possibilidade de adiar a administração até que a mãe pare de amamentar, tendo em vista a falta de dados relativos à secreção de cloreto de tálio1 (201 Tl) no leite. Se a administração for considerada necessária, a amamentação52 deve ser descontinuada.

Populações especiais

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco: Com relação ao uso pediátrico, a segurança e eficácia não foram estabelecidas em pacientes menores de 18 anos. Com relação ao uso geriátrico, embora os estudos clínicos com a substância não tenham incluído um número suficiente de indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos, em geral, a seleção da dose para um paciente idoso deve ser cautelosa, geralmente começando no limite inferior do intervalo de dosagem, em razão da maior frequência de diminuição da função hepática53, renal54 ou cardíaca e de doença concomitante ou terapia medicamentosa. Como os pacientes idosos têm maior probabilidade de ter função renal54 diminuída, deve-se tomar cuidado na seleção da dose e pode ser útil monitorar a função renal54.

Carcinogênese, mutagênese, fertilidade comprometida: Não foram realizados estudos em animais a longo prazo para avaliar o potencial carcinogênico, o potencial mutagênico ou se o cloreto de tálio1 (201 Tl) afeta a fertilidade em machos ou fêmeas. Idealmente, exames usando radiofármacos, especialmente aqueles de natureza eletiva55, em uma mulher capaz de engravidar devem ser realizados nos primeiros dez dias após o início da menstruação56.

Não existem dados disponíveis sobre o efeito na qualidade das imagens obtidas com cloreto de tálio1 (201 Tl) em pessoas com alterações acentuadas na glicose57 no sangue20, insulina58 ou pH (como encontrado no diabetes mellitus59). Atenção é direcionada ao fato de o tálio1 ser um análogo do potássio e, como o transporte de potássio é afetado por esses fatores, existe a possibilidade de o tálio1 também ser afetado.

Hipersensibilidade ao cloreto de tálio1 (201 Tl) deve ser notificada.

Este produto só pode ser administrado por profissionais credenciados e autorizados pelas entidades de controle nuclear e deverá ser manipulado em estabelecimentos clínicos especializados. A utilização e transferência do produto e controle de rejeitos radioativos estão sujeitos aos regulamentos dos organismos oficiais competentes.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O radiofármaco cloreto de tálio1 (201 Tl) interage com beta bloqueadores e nitratos, os quais provocam redução do número e tamanho dos defeitos de perfusão ocasionados pelo exercício; com vasopressina, a qual provoca o aparecimento de defeitos de perfusão em pacientes que não apresentam doença arterial coronariana; e com propranolol, glicosídeos cardíacos, procainamida, lidocaína, fenitoína, doxorrubicina, que reduzem a captação pelo miocárdio4 e aumento da captação hepática53.

Alguns medicamentos são responsáveis por interferências que modificam a captação miocárdica do cloreto de tálio1 (201 Tl), por meio de três processos:

  • Variações diretas ou indiretas do fluxo sanguíneo coronariano: dipiridamol, adenosina, isoprenalina, dobutamina, nitratos;
  • Interferências com os testes de intervenção (beta-bloqueadores) e testes de estresse, metilxantinas (teofilina) e dipiridamol;
  • Modificações na captação de tálio1, embora não existam dados definitivos (análogos de agentes digitálicos e insulina58, por exemplo).

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

O frasco lacrado de CARD-IPEN deve ser armazenado na posição vertical, protegido da luz e conservado em um recipiente blindado (embalagem protetora de chumbo) devendo ser mantido em temperatura ambiente (15–30°C)

Este produto possui prazo de validade de 10 dias a partir da data de fabricação.

Antes da utilização, o acondicionamento deve ser verificado e a atividade medida com a ajuda de um calibrador de dose. As precauções apropriadas de assepsia60 e de radioproteção devem ser respeitadas.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Solução límpida e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Manipulação, armazenamento e descarte de materiais radioativos devem ser realizados em conformidade com as normas da CNEN.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

A atividade recomendada de cloreto de tálio1 (201 Tl) para adultos de 70 kg é apresentada na tabela a seguir. As faixas são baseadas nas recomendações da Sociedade Americana de Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SNMMI).

Indicação do Radiofármaco

Faixa de atividade recomendada

Imagem de perfusão miocárdica

Estresse: 74 a 111 MBq (2 a 3 mCi)

Readministração: 37 MBq (1 mCi)

Imagem das paratireoides

80 MBq (2,1 mCi)

Imagem tumoral

111 MBq (3 mCi)

A administração de 0,74 a 1,11 MBq/kg (0,02 a 0,03 mCi/kg) de cloreto de tálio1 (201 Tl) em adultos e idosos deve ser feita por via intravenosa. Esta atividade pode ser aumentada em 50 % se a imagem SPECT for considerada até uma atividade máxima de 110 MBq (3 mCi).

Cintilografia15 do miocárdio4:

Recomenda-se jejum durante 4 horas antes do exame.

A injeção61 de cloreto de tálio1 (201 Tl) pode ser feita em repouso ou durante a intervenção (teste de estresse convencional ou similar, como eletroestimulação62 ou teste farmacológico).

O primeiro conjunto de imagens pode ser adquirido alguns minutos após a injeção61.

A redistribuição do tálio1 pode ser estudada com um novo conjunto de aquisição de imagens obtido entre 3 a 24 horas após a injeção61. Em alguns casos, em vez da redistribuição (ou após), pode-se fazer a reinjeção de 37 MBq (1 mCi) de cloreto de tálio1 (201 Tl) para avaliar viabilidade do miocárdio4.

Indicações não miocárdicas:

As aquisições de imagens podem ser iniciadas durante / ou alguns minutos após a injeção61 (imagens de fluxo) e / ou posteriores (imagens de captação celular).

Preparo do paciente

O paciente deve estar bem hidratado antes do início do exame e deve ser estimulado a diminuir a radiação o mais rápido possível durante as primeiras horas após o estudo, através da diurese63.

Em geral, refeições pesadas devem ser evitadas antes de um teste de estresse. Medicamentos que podem interferir com respostas a um teste de estresse (medicamentos antianginosos, dipiridamol ou medicamentos que contêm dipiridamol) devem ser interrompidos, se possível, e o paciente deve se abster de medicamentos e bebidas contendo cafeína.

Cuidados adicionais

As precauções habituais relativas à esterilidade64 e segurança contra radiação devem ser respeitadas.

O frasco nunca deve ser aberto. Após a desinfecção65 da rolha, a solução deve ser retirada assepticamente através da rolha usando agulha e seringa66 estéreis de uso único.

A administração de radiofármacos cria riscos para outras pessoas de radiação externa ou contaminação por derramamento de urina28, vômito67, etc.

REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas listadas a seguir, de acordo com a frequência e categorizadas da seguinte maneira: reação muito comum (≥ 1/10), reação comum (≥ 1/100 a <1/10), reação incomum (≥ 1/1.000 a <1/100), reação rara (≥ 1/10.000 a <1/1.000), reação muito rara (<1/10.000) e desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Reações adversas classificadas por classe de órgão ou sistema, com frequência desconhecida:

Distúrbios do sistema imunológico68

Reações anafilactoides (por exemplo, laringismo, faringite69, edema70 da laringe71, dispneia72, erupção73 cutânea74 pustular, erupção73 cutânea74 eritematosa75, hipersensibilidade, dor na pele43, dor facial, edema70 da língua76, edema70 facial, edema70, conjuntivite77, distúrbio lacrimal, eritema78, prurido79, erupção73 cutânea74, urticária80, rubor, hiper-hidrose, tosse).

Distúrbios do sistema nervoso81

Reações vasovagais (por exemplo, síncope82, tontura83, bradicardia84, hipotensão85, tremor, dor de cabeça86, palidez).

Perturbações gerais e alterações no local de administração

Reação no local da injeção61.

O cloreto de tálio1 (201 Tl) é frequentemente usado em combinação com um teste de esforço cardíaco. O estresse cardíaco é induzido por exercício ergométrico ou pelo uso de medicação apropriada. Um paciente pode ter reações adversas como resultado do estresse cardíaco. Dependendo do método usado para induzir o estresse, essas reações incluem sintomas8 cardiovasculares como palpitações87, anormalidades no ECG, arritmia88, dor no peito89, falta de respiração e, finalmente, infarto do miocárdio5. Outros sintomas8 relacionados ao estresse induzido são hipertensão90 ou hipotensão85, calafrios91, disgesia, náusea92, vômito67 e fadiga93 ou mal-estar geral.

A exposição à radiação ionizante está ligada à indução do câncer19 e ao potencial de desenvolvimento de doenças hereditárias. Como a dose efetiva é de 15,4 mSv, quando a atividade máxima recomendada de 110 MBq é administrada esses eventos adversos devem ocorrer com uma baixa probabilidade.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Não existem informações disponíveis acerca de sintomas8 por superdose de radiação com este radiofármaco. Caso isto ocorra, o tratamento deverá ser direcionado para a manutenção das funções vitais.

A dose absorvida pelo paciente deve ser reduzida o quanto possível através do aumento da eliminação do radiofármaco pelo organismo forçando a diurese63 com ingestão de líquidos, e aumentando-se a frequência do esvaziamento da bexiga29. A absorção gastrointestinal de cloreto de tálio1 (201 Tl) pode ser evitada pela administração do antídoto94 férrico hexacianoferrato (II).

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS 1.8100.0016
Farmacêutica responsável: Dra. Elaine Bortoleti de Araújo – CRF/SP 12.527

REGISTRADO POR:
Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN
Rua General Severiano, 90, Botafogo
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 22290-901
CNPJ 00.402.552/0001-26
Indústria Brasileira

FABRICADO POR:
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) – Centro de Radiofarmácia
Av. Prof. Lineu Prestes, 2.242, Cidade Universitária, Butantã
São Paulo, SP, Brasil, CEP 05508-000


SAC 0800 121 2030

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Tálio: É o elemento químico de número atômico 81.
2 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
5 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
6 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
7 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
8 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
9 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
10 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
11 Cardiopatia isquêmica: Doença ocasionada por um déficit na circulação nas artérias coronarianas e outros defeitos capazes de afetar o aporte sangüíneo para o músculo cardíaco.É evidenciada por dor no peito, arritmias, morte súbita ou insuficiência cardíaca.
12 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
13 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
14 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
15 Cintilografia: Procedimento que permite assinalar num tecido ou órgão interno a presença de um radiofármaco e acompanhar seu percurso graças à emissão de radiações gama que fazem aparecer na tela uma série de pontos brilhantes (cintilação); também chamada de cintigrafia ou gamagrafia.
16 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
17 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
18 Sênior: 1. Que é o mais velho. 2. Diz-se de desportistas que já ganharam primeiros prêmios: um piloto sênior. 3. Diz-se de profissionais experientes que já exercem, há algum tempo, determinada atividade.
19 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
20 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
21 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
22 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
23 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
24 Testículos: Os testículos são as gônadas sexuais masculinas que produzem as células de fecundação ou espermatozóides. Nos mamíferos ocorrem aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Têm função de glândula produzindo hormônios masculinos.
25 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
26 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
27 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
28 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
29 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
30 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
31 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
32 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
33 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
34 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
35 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
36 Cólon:
37 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
38 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
39 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
40 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
41 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
42 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
43 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
44 Baço:
45 Timo:
46 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
47 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
48 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
49 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
50 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
51 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
52 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
53 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
54 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
55 Eletiva: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
56 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
57 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
58 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
59 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
60 Assepsia: É o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de micro-organismos em um ambiente que logicamente não os tem. Logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção.
61 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
62 Eletroestimulação: É um recurso terapêutico utilizado por fisioterapeutas, em que os músculos são contraídos e relaxados através de um aparelho que faz a estimulação elétrica para melhorar o tônus muscular.
63 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
64 Esterilidade: Incapacidade para conceber (ficar grávida) por meios naturais. Suas causas podem ser masculinas, femininas ou do casal.
65 Desinfecção: Eliminação de microorganismos de uma superfície contaminada. Em geral utilizam-se diferentes compostos químicos (álcool, clorexidina), ou lavagem com escovas especiais.
66 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
67 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
68 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
69 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
70 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
71 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
72 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
73 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
74 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
75 Eritematosa: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
76 Língua:
77 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
78 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
79 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
80 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
81 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
82 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
83 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
84 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
85 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
86 Cabeça:
87 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
88 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
89 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
90 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
91 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
92 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
93 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
94 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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