Preço de Naprix em Woodbridge/SP: R$ 58,82

Naprix

LIBBS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 24/02/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Naprix®
ramipril
Comprimidos 2,5 mg ou 5 mg

Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido
Embalagens com 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Naprix® 2,5 mg contém:

ramipril 2,5 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, óxido de ferro vermelho, fosfato de cálcio dibásico diidratado, bicarbonato de sódio, povidona, croscarmelose sódica, amido, dióxido de silício e estearil fumarato de sódio.


Cada comprimido de Naprix® 5 mg contém:

ramipril 5 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, óxido de ferro vermelho, fosfato de cálcio dibásico diidratado, bicarbonato de sódio, povidona, croscarmelose sódica, amido, dióxido de silício e estearil fumarato de sódio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Naprix® é destinado ao tratamento de:

  • Pressão alta;
  • Insuficiência cardíaca congestiva1 (incapacidade do coração2 efetuar suas funções de forma adequada);
  • Redução da mortalidade3 em pacientes pós-ataque cardíaco;
  • Tratamento de doença no glomérulo renal4 (parte do rim5) manifesta e doença no rim5 incipiente, em pacientes diabéticos ou não-diabéticos;
  • Prevenção de ataque cardíaco, derrame6 ou morte por doença cardiovascular e redução da necessidade de realização de cirurgia para melhorar a irrigação do sangue7 do coração2, em pacientes com alto risco cardiovascular, como doenças relacionadas às veias8 ou artérias9 do coração2 manifesta (com ou sem antecedentes de ataque cardíaco), caso anterior de derrame6 ou de doenças circulatórias abaixo do pescoço10;
  • Prevenção de ataque cardíaco, derrame6 ou morte por doença do coração2, em pacientes diabéticos;
  • Prevenção da progressão de microalbuminúria11 (pequenas quantidades de proteína na urina12) e doença no rim5 manifesta.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Naprix® é um anti-hipertensivo que promove a queda dos níveis elevados da pressão arterial13 e também promove outros efeitos protetores no sistema do coração2 e circulatório. Os efeitos de ramipril são atribuídos principalmente à inibição da enzima14 conversora de angiotensina (ECA - substância do corpo humano15).

Na maioria dos pacientes, o início do efeito anti-hipertensivo torna-se aparente após 1 ou 2 horas da administração oral de dose única, sendo que o efeito máximo é alcançado 3 a 6 horas após essa administração. A duração do efeito anti-hipertensivo de uma dose única é geralmente de 24 horas.

O efeito anti-hipertensivo máximo com a administração contínua de ramipril é geralmente observado após 3 a 4 semanas. Foi demonstrado que o efeito anti-hipertensivo é sustentado em tratamentos prolongados durante dois anos.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Naprix® não deve ser utilizado nos seguintes casos:

  • Alergia16 ao ramipril, a qualquer outro inibidor da ECA ou a qualquer um dos componentes da formulação;
  • Histórico de angioedema17 (inchaço18 em região subcutânea19 ou em mucosas20);
  • Uso concomitante dos medicamentos sacubitril/valsartana (ver item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações medicamentosas”). Seu médico deve orientar quando iniciar o tratamento com Naprix®, uma vez que sacubitril/valsartana não podem estar presentes no seu organismo. No caso em que Naprix® seja substituído por sacubitril/valsartana, seu médico deve garantir que Naprix® já tenha sido eliminado do seu corpo;
  • Estreitamento na artéria21 do rim5 hemodinamicamente relevante (importante para a circulação22 sanguínea) bilateral ou unilateral, quando possuir apenas um rim5;
  • Quadro de pressão arterial13 baixa ou instável;
  • Em pacientes com diabetes23 ou com alteração moderada a severa [clearance (eliminação) de creatinina24 < 60 mL/min] da função dos rins25, que utilizam medicamentos com alisquireno;
  • Em pacientes com nefropatia26 diabética (doença renal27 secundária ao diabetes23) que utilizam um antagonista28 do receptor de angiotensina II (ARAII);
  • Durante a gravidez29.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez29.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências

Angioedema17 de cabeça30, pescoço10 ou extremidades: Caso ocorra o desenvolvimento de angioedema17 (inchaço18 que pode envolver os lábios, a língua31, glote32 ou laringe33) durante o tratamento com Naprix®, ou outros inibidores da ECA, o mesmo deve ser interrompido imediatamente e o médico contatado.

Angioedema17 intestinal: Tem sido relatado em pacientes tratados com inibidores da ECA. Esses pacientes se apresentaram com dor abdominal (com ou sem enjoo ou vômito34); em alguns casos também ocorreram angioedema17 facial. Os sintomas35 de angioedema17 intestinal foram resolvidos após a interrupção da administração de inibidores da ECA.

É possível que haja aumento do risco de angioedema17 com o uso concomitante de outros medicamentos que possam causar angioedema17 (ver item “3. Quando não devo usar este medicamento?” e item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações medicamentosas”).

Naprix® não representa um tratamento de escolha para hiperaldosteronismo primário (doença onde ocorre produção excessiva de aldosterona pelas glândulas36 suprarrenais).

Precauções: O tratamento com Naprix® requer acompanhamento médico regular.

Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA): Duplo bloqueio do sistema renina- angiotensina-aldosterona por combinação de Naprix® com um antagonista28 do receptor de angiotensina II (ARAII) ou com alisquireno não é recomendado tendo em vista que há um risco de aumento da hipotensão37 (pressão baixa), hipercalemia38 (nível elevado de potássio no sangue7) e alterações da função dos rins25 comparadas com a monoterapia.

O uso de Naprix® em combinação com alisquireno é contraindicado em pacientes com diabetes23 mellitus ou com insuficiência renal39 (clearance de creatinina24 < 60 mL/min) (ver item “3. Quando não devo usar este medicamento?” e item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações medicamentosas”).

O uso de Naprix® em combinação com um ARAII é contraindicado em pacientes com nefropatia26 diabética (ver item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).

Monitorização da função dos rins25: Recomenda-se monitorização da função dos rins25, principalmente nas primeiras semanas de tratamento com um inibidor da enzima14 conversora de angiotensina (ECA). Uma monitorização cuidadosa é particularmente necessária em pacientes com:

  • Insuficiência cardíaca40;
  • Doença vascular41 renal27, incluindo pacientes com estenose42 unilateral (obstrução de um dos lados) de artéria renal43 hemodinamicamente relevante. Neste grupo de pacientes, mesmo um pequeno aumento da creatinina24 no sangue7 pode ser indicativo de perda unilateral da função dos rins25;
  • Alteração da função dos rins25 e;
  • Transplante renal27.

Monitorização eletrolítica: Recomenda-se monitorização regular do potássio e sódio no sangue7. Em pacientes com alteração da função dos rins25, é necessária monitorização mais frequente do potássio no sangue7.

Monitorização hematológica: A contagem de leucócitos44 deve ser monitorizada para detectar uma possível leucopenia45 (redução dos glóbulos brancos no sangue7). Avaliações mais frequentes são recomendadas na fase inicial do tratamento, em pacientes com alteração da função dos rins25, naqueles com doença de colágeno46 (por exemplo: lúpus47 eritematoso48 ou esclerodermia) concomitante ou naqueles tratados com outros medicamentos que podem causar alterações no perfil hematológico (ver item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Gravidez29 e Lactação49

Você não deve usar Naprix® durante a gravidez29 (ver item “3. Quando não devo usar este medicamento?”). Portanto, a possibilidade de gravidez29 deve ser excluída antes do início do tratamento. A gravidez29 deve ser evitada nos casos em que o tratamento com inibidores ECA é indispensável.

O tratamento com Naprix® deve ser interrompido, por exemplo, com a substituição por outra forma de tratamento em pacientes que pretendem engravidar.

Se a paciente engravidar durante o tratamento, Naprix® deve ser substituído assim que possível por tratamento sem inibidores da ECA. Caso contrário existe risco de dano fetal.

Devido à insuficiência50 de informações em relação ao uso de ramipril durante a amamentação51, ramipril não é recomendado, sendo preferível um tratamento alternativo com perfis seguramente estabelecidos, principalmente em relação a recém-nascidos ou prematuros.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez29.

Populações especiais

Pacientes idosos: Alguns pacientes idosos podem reagir bem ao tratamento com inibidores da ECA. Recomenda-se avaliação da função dos rins25 no início do tratamento. Ver também item “6. Como devo usar este medicamento?”.

Pacientes com sistema renina-angiotensina hiperestimulado: São recomendados cuidados especiais no tratamento de pacientes com o sistema renina-angiotensina hiperestimulado (ver item "6. Como devo usar este medicamento?”). Estes pacientes estão sob risco de uma queda aguda pronunciada da pressão arterial13 e deterioração da função dos rins25 devido à inibição da ECA, especialmente quando um inibidor da ECA ou um diurético52 concomitante é administrado pela primeira vez ou é administrado em uma dose maior pela primeira vez. Em ambos os casos deve-se realizar monitorização rigorosa da pressão arterial13 até que se exclua a possibilidade de queda aguda da pressão arterial13..

A ativação significante do sistema renina-angiotensina pode ser antecipada, por exemplo:

  • Em pacientes com aumento severo da pressão arterial13 e, principalmente, com pressão alta maligna. A fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial;
  • Em pacientes com insuficiência50 do coração2, principalmente com insuficiência50 severa ou tratados com outras substâncias que apresentam potencial anti-hipertensivo. Em caso de insuficiência50 severa do coração2, a fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial;
  • Em pacientes com impedimento hemodinamicamente relevante do influxo ou do efluxo ventricular esquerdo [por exemplo: estreitamento da válvula aórtica ou da válvula mitral (válvulas do coração2)]. A fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial;
  • Em pacientes com estreitamento da artéria21 do rim5 hemodinamicamente relevante. A fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial. A interrupção do tratamento com diuréticos53 pode ser necessária. Ver subitem acima “Monitorização da função dos rins”;
  • Em pacientes pré-tratados com diuréticos53, nos quais a interrupção do tratamento ou a diminuição da dose de diurético52 não é possível, a fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial;
  • Em pacientes que apresentam ou podem desenvolver deficiência hídrica ou salina (como resultado da ingestão insuficiente de sais ou líquidos, ou como resultado de diarreia54, vômito34 ou suor excessivo, nos casos em que a reposição de sal ou líquidos é inadequada).

Geralmente recomenda-se que, quadros de desidratação55, perda significativa de fluidos corpóreos ou deficiência de sal sejam corrigidos antes do início do tratamento (em pacientes com insuficiência50 do coração2, entretanto, isto deve ser cuidadosamente avaliado em relação ao risco de sobrecarga de volume). Caso esta condição torne-se clinicamente relevante, o tratamento com Naprix® deve ser iniciado ou continuado somente se medidas apropriadas forem empregadas simultaneamente, prevenindo a queda excessiva da pressão arterial13 e deterioração da função dos rins25.

Pacientes com doenças do fígado56: Em pacientes com alteração da função do fígado56, a resposta ao tratamento com Naprix® pode estar reduzida ou aumentada. Adicionalmente, em pacientes que apresentam alteração severa do tecido57 do fígado56 com inchaço18 e/ou acúmulo de líquidos no abdomem, o sistema renina-angiotensina pode estar significativamente ativado; portanto, estes pacientes devem ter cautela especial durante o tratamento (ver item “6. Como devo usar este medicamento?”).

Pacientes com risco especial de queda acentuada da pressão arterial13: A fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial em pacientes que apresentam risco de queda acentuada indesejável da pressão arterial13 (exemplo: pacientes com estreitamento de artérias9 coronarianas ou artérias9 cerebrais importantes para a circulação22 sanguínea).

Não existem dados suficientes disponíveis sobre o uso de Naprix® em crianças, pacientes com insuficiência50 severa dos rins25 e pacientes sob diálise58 (tratamento que visa repor as funções dos rins25)

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Algumas reações adversas (por exemplo: alguns sintomas35 de redução da pressão arterial13 como superficialização de consciência e tontura59) podem prejudicar a habilidade de concentração e reação do paciente e, portanto, constituem um risco em situações em que estas habilidades são importantes (por exemplo: dirigir veículos ou operar máquinas).

Interações Medicamentosas

Associações contraindicadas: O uso concomitante de inibidores da ECA com sacubitril/valsartana é contraindicado, uma vez que estes aumentar o risco de angioedema17 (ver item “3. Quando não devo usar este medicamento?”). Tratamentos extracorpóreos nos quais o sangue7 entra em contato com superfícies carregadas negativamente, como diálise58 ou filtração do sangue7 com certas membranas de alto fluxo e aferese de lipoproteínas (procedimento no qual o sangue7 é retirado de um doador, uma porção é separada e retida, e o restante é retransfundido para o doador) de baixa densidade com sulfato de dextrano: risco de reações alérgicas graves.

A administração concomitante de Naprix® com medicamentos contendo alisquireno é contraindicada em pacientes com diabetes23 mellitus ou com alteração moderada a severa da função dos rins25 (ver item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).

Antagonistas do receptor de angiotensina II (ARAII): O uso de Naprix® em combinação com um ARAII é contraindicado em pacientes com nefropatia26 diabética e não é recomendado em outros pacientes (ver item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).

Associações medicamento-medicamento não recomendadas: Sais de potássio e diuréticos53 poupadores de potássio ou outros medicamentos que possam aumentar o potássio sérico: O aumento da concentração de potássio no sangue7, algumas vezes grave, pode ser antecipado. O tratamento concomitante com diuréticos53 poupadores de potássio (por exemplo: espironolactona), sais de potássio ou outros medicamentos que possam aumentar o potássio sérico requer monitorização médica rigorosa do potássio no sangue7.

Associações medicamento-medicamento que exigem precauções no uso

  • Agentes anti-hipertensivos (por exemplo: diuréticos53) e outras substâncias com potencial anti-hipertensivo (por exemplo: nitratos, antidepressivos tricíclicos e anestésicos): A potencialização do efeito anti-hipertensivo pode ser precipitada (em relação aos diuréticos53: ver também itens “4. O que devo saber antes de tomar este medicamento?”, “6. Como devo usar este medicamento?” e “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Recomenda-se monitoração médica regular de sódio no sangue7 em pacientes recebendo terapia concomitante com diuréticos53.
  • Vasoconstritores simpatomiméticos (medicamentos que agem no processo de contração dos vasos sanguíneos60): Podem reduzir o efeito anti-hipertensivo de Naprix®. Recomenda-se monitoração médica cuidadosa da pressão arterial13. Alopurinol, imunossupressores, corticosteroides, procainamida, citostáticos61 e outras substâncias que podem alterar o perfil sanguíneo: Aumento da probabilidade de ocorrência de reações hematológicas (ver item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
  • Sais de lítio: A excreção de lítio pode ser reduzida pelos inibidores da enzima14 ECA. Esta redução pode levar ao aumento dos níveis de lítio no sangue7 e ao aumento da toxicidade62 relacionada ao lítio. Portanto, seu médico deve monitorar os níveis de lítio.
  • Agentes antidiabéticos (por exemplo: insulina63 e derivados de sulfonilureia): Os inibidores da ECA podem reduzir a resistência à insulina64. Em casos isolados, esta redução pode causar reações hipoglicêmicas, ou seja, queda dos níveis de açúcar65 no sangue7, em pacientes tratados concomitantemente com antidiabéticos. Portanto, recomenda-se monitorização cuidadosa dos níveis de açúcar65 no sangue7 durante a fase inicial da coadministração.
  • Vildagliptina: Um aumento na incidência66 de angioedema17 foi reportado em pacientes utilizando inibidores da ECA e vildagliptina.
  • Inibidores do alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR) (exemplo: temsirolimus): um aumento na incidência66 de angioedema17 foi observado em pacientes utilizando inibidores da ECA e inibidores de mTOR (alvo da rapamicina em mamíferos).
  • Inibidores da neprilisina (EPN): Foi reportado risco aumentado de angioedema17 com o uso concomitante de inibidores ECA e EPN (tais como racecadotrila). Ver item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”.

Associações medicamento-medicamento e medicamentos-substâncias químicas a serem consideradas

  • Anti-inflamatórios não-esteroidais (por exemplo: indometacina) e ácido acetilsalicílico: A atenuação do efeito anti- hipertensivo do Naprix® pode ser antecipada. Adicionalmente, o tratamento concomitante dos inibidores da ECA e anti- inflamatórios não-esteroidais (AINEs) pode promover aumento do risco de deterioração da função dos rins25 e elevação do potássio no sangue7.
  • Heparina: Possível aumento da concentração de potássio no sangue7.
  • Álcool: Aumento da vasodilatação. Naprix® pode potencializar o efeito do álcool.
  • Sal: Ingestão de sal aumentada pode atenuar o efeito anti-hipertensivo de Naprix®.
  • Terapia dessensibilizante: A possibilidade e a gravidade das reações alérgicas graves causadas por veneno de insetos estão aumentadas com a inibição da ECA. Considera-se que este efeito também pode ocorrer com outros alérgenos67.

Medicamento – Alimento: Absorção de Naprix® não é significativamente afetada por alimentos.

Medicamento - Exame laboratorial: Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de ramipril em testes laboratoriais. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde68.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Naprix® comprimidos deve ser mantido em sua embalagem original e em temperatura ambiente (15–30°C) e protegido da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

  • Naprix® 2,5 mg: comprimidos são circulares, rosados, biconvexos e sulcados.
  • Naprix® 5,0 mg: comprimidos são circulares, rosa avermelhados, biconvexos e sulcados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de Usar

Naprix® deve ser ingerido sem ser mastigado ou amassado e com uma quantidade suficiente de líquido (aproximadamente, meio copo de água). Naprix® pode ser ingerido antes, durante ou após as refeições visto que sua absorção não é significativamente afetada por alimentos.

Posologia

A posologia é baseada no efeito desejado e na tolerabilidade dos pacientes ao medicamento. O tratamento com Naprix® é geralmente a longo prazo. A duração do tratamento é determinada pelo médico em cada caso.

Tratamento da pressão arterial13 alta: Recomenda-se que Naprix® seja administrado uma vez ao dia, iniciando-se com uma dose de 2,5 mg e, se necessário e dependendo da resposta do paciente, a dose pode ser aumentada para 5 mg em intervalos de 2 a 3 semanas.

  • A dose usual de manutenção é de 2,5 a 5 mg de Naprix® diariamente. A dose máxima diária permitida é de 10 mg.
  • Ao invés de se aumentar a dose Naprix® acima de 5 mg por dia, pode-se considerar a administração adicional de um diurético52 ou de um antagonista28 de cálcio.

Tratamento da insuficiência cardíaca congestiva1: A dose inicial recomendada é de 1,25 mg de Naprix® uma vez ao dia. Dependendo da resposta do paciente, a dose pode ser aumentada. Recomenda-se que a dose, se aumentada, seja dobrada em intervalos de 1 a 2 semanas. Se a dose diária de 2,5 mg ou mais de Naprix® é necessária, esta pode ser administrada em tomada única ou dividida em duas tomadas. A dose máxima diária permitida é de 10 mg de Naprix®.

Tratamento após ataque cardíaco: A dose inicial recomendada é de 5 mg de Naprix® diariamente, dividida em duas administrações de 2,5 mg: uma pela manhã e outra à noite. Se o paciente não tolerar esta dose inicial, recomenda-se que a dose de 1,25 mg seja administrada duas vezes ao dia, durante dois dias. Nos dois casos, dependendo da resposta do paciente, a dose poderá, então, ser aumentada. Recomenda-se que a dose, se aumentada, seja dobrada em intervalos de 1 a 3 dias.

Numa fase posterior, a dose diária total, inicialmente dividida, poderá ser administrada como tomada única diária. A dose máxima diária permitida é de 10 mg de Naprix®.

A experiência no tratamento de pacientes com insuficiência50 severa do coração2 (NYHA IV) imediatamente após ataque cardíaco ainda é insuficiente. Se mesmo assim a decisão tomada for tratar estes pacientes, recomenda-se que a terapia seja iniciada com a menor dose diária possível, ou seja, 1,25 mg de Naprix®, uma vez ao dia, e que a dose seja aumentada somente sob cuidados especiais.

Tratamento de nefropatia26 (doença no rim5) glomerular manifesta e nefropatia26 incipiente: A dose inicial recomendada é de 1,25 mg de Naprix® uma vez ao dia. Dependendo da resposta do paciente, a dose pode ser aumentada. Recomenda-se que a dose, se aumentada, seja dobrada em intervalos de 2 a 3 semanas.

  • A dose máxima permitida é de 5 mg ao dia.
  • Doses acima de 5 mg de ramipril uma vez ao dia não foram avaliadas adequadamente em estudos clínicos controlados.

Prevenção de ataque cardíaco, derrame6 ou morte por doença cardiovascular e redução da necessidade de realização de cirurgia para melhorar a irrigação do sangue7 do coração2 em pacientes com alto risco cardiovascular; prevenção de ataque cardíaco, derrame6 ou morte por doença cardiovascular em pacientes diabéticos ou prevenção da progressão de microalbuminúria11 e doença do rim5 manifesta: Recomenda-se a administração de uma dose inicial de 2,5 mg de ramipril uma vez ao dia. A dose deve ser gradualmente aumentada, dependendo da tolerabilidade do paciente. Após uma semana de tratamento, recomenda-se duplicar a dose para 5 mg de ramipril. Após outras três semanas, aumentar a dose para 10 mg de ramipril uma vez ao dia.

  • Dose usual de manutenção: 10 mg/dia de Naprix®.
  • Doses acima de 10 mg de ramipril uma vez ao dia não foram adequadamente avaliadas em estudos clínicos controlados. Pacientes com insuficiência50 severa dos rins25 não foram adequadamente avaliados.

Risco de uso por via de administração não recomendada: Não há estudos dos efeitos de Naprix® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral, conforme recomendado pelo médico.

Populações especiais

Em pacientes com alteração da função dos rins25, a dose inicial é geralmente de 1,25 mg de Naprix®. A dose diária máxima permitida nesses pacientes é de 5 mg de Naprix®.

Quando a deficiência de sal ou líquidos não for completamente corrigida, em pacientes com pressão arterial13 alta severa, assim como em pacientes nos quais um quadro de pressão arterial13 baixa constituiria um risco particular (por exemplo: estreitamento relevante de artérias9 coronarianas ou cerebrais), uma dose inicial diária reduzida de 1,25 mg de Naprix® deve ser considerada.

Em pacientes tratados previamente com diuréticos53, deve se descontinuar o diurético52, no mínimo, 2 a 3 dias ou mais (dependendo da duração da ação do diurético52) antes de se iniciar o tratamento com Naprix® ou que seja, pelo menos, reduzida gradativamente à dose do diurético52. Geralmente, a dose inicial em pacientes tratados previamente com um diurético52 é de 1,25 mg de Naprix®.

Em pacientes com insuficiência50 do fígado56, a resposta ao tratamento com Naprix® pode estar tanto aumentada quanto diminuída. O tratamento com Naprix® em tais pacientes deverá, portanto, ser iniciado somente sob rigorosa supervisão médica. A dose máxima diária permitida nesses pacientes é de 2,5 mg de Naprix®.

Em pacientes idosos, uma dose diária inicial reduzida de 1,25 mg de Naprix® deve ser considerada.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Este medicamento não deve ser mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como Naprix® é um anti-hipertensivo, muitas das reações adversas são efeitos secundários à ação de redução da pressão arterial13, que resulta na contrarregulação adrenérgica (suor excessivo, pele69 úmida e fria, ansiedade, aceleração do ritmo cardíaco e palpitação70) ou hipoperfusão nos órgãos (diminuição de sangue7 nos órgãos). Numerosos outros efeitos (por exemplo: efeitos sobre o balanço eletrolítico, certas reações alérgicas graves ou reações inflamatórias das membranas mucosas20) são causados pela inibição da ECA ou por outras ações farmacológicas comuns a esta classe de fármacos.

A frequência de reações adversas é definida pela seguinte convenção:

Categoria

Frequência

Muito comum

≥ 10%

Comum

≥ 1% e < 10%

Incomum

≥ 0,1% e < 1%

Raro

≥ 0,01% e < 0,1%

Muito raro

< 0,01%

Desconhecida

Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

Dentro da frequência de cada grupamento, os efeitos indesejáveis estão descritos em ordem decrescente de gravidade.

Distúrbios cardíacos:

  • Incomum: isquemia71 (falta de oxigenação) no coração2 incluindo dor no peito72 ou ataque cardíaco, aceleração do ritmo cardíaco, descompasso dos batimentos do coração2, palpitações73, inchaço18 periférico.

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático74:

  • Incomum: eosinofilia75 (aumento do número de um tipo de leucócito do sangue7 chamado eosinófilo76).
  • Rara: diminuição na contagem de glóbulos brancos incluindo neutropenia77 (diminuição do número de neutrófilos78 no sangue7) ou agranulocitose79 (diminuição de alguns tipos de leucócitos44 do sangue7), hemácias80 (glóbulos vermelhos), hemoglobina81 (substância presente no glóbulo vermelho) e plaquetas82 (células83 responsáveis pela coagulação84 do sangue7).
  • Não conhecido: depressão da medula óssea85, pancitopenia86 [diminuição global de elementos celulares do sangue7 (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas82)], anemia hemolítica87 (diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue7 em decorrência da destruição prematura dos mesmos).

Distúrbios do sistema nervoso88:

  • Comum: dor de cabeça30 e tontura59 (sensação de cabeça30 leve).
  • Incomum: tontura59, parestesia89 (sensação anormal como ardor90, formigamento e coceira, percebidos na pele69 e sem motivo aparente), perda ou alterações do paladar91.
  • Rara: tremor, distúrbio de equilíbrio.
  • Não conhecido: isquemia71 cerebral incluindo derrame6 isquêmico92 e ataque isquêmico92 transitório (derrame6 que acontece por um determinado tempo), habilidades psicomotoras prejudicadas, sensação de queimação, distúrbios do olfato.

Distúrbios visuais:

  • Incomum: distúrbios visuais incluindo visão93 borrada.
  • Rara: conjuntivite94 (inflamação95 da conjuntiva96 ocular).

Distúrbios auditivos e do labirinto97:

  • Rara: audição prejudicada, zumbido.

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais:

  • Comum: tosse seca não produtiva, bronquite, sinusite98, falta de ar.
  • Incomum: broncoespasmo99 incluindo asma100 agravada, congestão nasal.

Distúrbios gastrointestinais:

  • Comum: inflamação95 no tubo digestivo, distúrbios digestivos, desconforto abdominal, má digestão101, diarreia54, enjoo, vômito34.
  • Incomum: inflamação95 do pâncreas102 (casos de desfecho fatal foram muito excepcionalmente reportados com inibidores ECA), aumento das enzimas pancreáticas, angioedema17 do intestino delgado103, dor abdominal superior incluindo gastrite104, prisão de ventre, boca105 seca.
  • Rara: inflamação95 da língua31.
  • Não conhecido: reações inflamatórias da cavidade oral106.

Distúrbios renais e urinários:

  • Incomum: insuficiência50 nos rins25 incluindo falência dos rins25 aguda, aumento da excreção urinária, piora da proteinúria107 (excreção de proteína na urina12) pré-existente, aumento da ureia108 sanguínea, aumento da creatinina24 sanguínea.

Distúrbios dermatológicos e do tecido subcutâneo109:

  • Comum: rash110 particularmente maculo-papular (área da pele69 avermelhada com pontinhos salientes).
  • Incomum: angioedema17 com resultado fatal (possivelmente/torna-se potencialmente letal, raramente um caso severo pode evoluir para a fatalidade), coceira, excesso de suor.
  • Rara: escamação da pele69, vergões vermelhos na pele69, descolamento da unha.
  • Muito Rara: reações de sensibilidade à luz.
  • Não conhecido: necrólise epidérmica tóxica111 (grandes extensões da pele69 ficam vermelhas e morrem), síndrome112 de Stevens- Johnson (forma grave de reação alérgica113 caracterizada por bolhas em mucosas20 e grandes áreas do corpo), eritema multiforme114 (manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas, ulcerações115 que podem acontecer em todo o corpo), pênfigo (doença bolhosa na pele69 e membranas mucosas20), psoríase116 (inflamação95 da pele69) agravada, dermatite117 psoriasiforme (inflamação95 da pele69 com esfoliação), erupção118 cutânea119 penfigoide (bolhas nas partes móveis do corpo) ou liquenoide (inflamação95 dos vasos sanguíneos60 da pele69) ou erupção118 nas mucosas20, queda de cabelo120.

Distúrbios músculos121-esqueléticos e do tecido conjuntivo122:

  • Comum: cãibras musculares, inflamação95 dos músculos121.
  • Incomum: dor em articulação123.

Distúrbios endócrinos:

  • Não conhecido: síndrome112 de secreção inapropriada do hormônio124 antidiurético (SIADH).

Distúrbios metabólicos e nutricionais:

  • Comum: aumento do potássio sanguíneo.
  • Incomum: falta de apetite, diminuição do apetite.
  • Não conhecido: diminuição do sódio sanguíneo.

Distúrbios vasculares125:

  • Comum: pressão baixa, diminuição ortostática da pressão arterial13 (distúrbio da regulação ortostática), desmaio.
  • Incomum: vermelhidão.
  • Rara: estreitamento vascular41, hipoperfusão, inflamação95 nos vasos sanguíneos60.
  • Não conhecido: fenômeno de Raynaud126 (vasoconstrição127 que causa descoloração dos dedos das mãos128 e pés e ocasionalmente outras extremidades).

Distúrbios gerais:

  • Comum: dor no peito72, cansaço.
  • Incomum: febre129.
  • Rara: fraqueza.

Distúrbios do sistema imune130:

  • Não conhecido: reações alérgicas (reações alérgicas graves a veneno de insetos são aumentadas sob a inibição da ECA), aumento de anticorpos131 antinucleares.

Distúrbios hepatobiliares132:

  • Incomum: aumento das enzimas hepáticas133 e/ou bilirrubinas134 conjugadas.
  • Rara: icterícia135 colestática (coloração amarelada da pele69 devido à deposição de pigmento biliar), dano nas células83 do fígado56.
  • Não conhecido: redução grave da função do fígado56, inflamação95 do fígado56 colestática ou citolítica (com desfecho fatal muito excepcional).

Distúrbios do sistema reprodutivo e mamário:

  • Incomum: impotência136 erétil transitória, diminuição do desejo sexual.
  • Não conhecido: crescimento das mamas137 em homens.

Distúrbios psiquiátricos:

  • Incomum: humor deprimido, ansiedade, nervosismo, inquietação, distúrbio do sono incluindo sonolência.
  • Rara: confusão.
  • Não conhecido: distúrbio de atenção.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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Os sintomas35 que a superdose pode causar são: dilatação excessiva dos vasos sanguíneos60 abaixo da cabeça30, com queda de pressão e choque138, diminuição da frequência cardíaca, alterações eletrolíticas e insuficiência50 dos rins25.

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Complementos

1 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
2 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
3 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
4 Glomérulo renal: Unidade funcional dos rins, composta por um ramalhete de capilares circundados por uma membrana denominada cápsula de Bowman, através da qual se produz a filtração do sangue e eliminação dos resíduos metabólicos.
5 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
6 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
9 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
10 Pescoço:
11 Microalbuminúria: Pequena quantidade da proteína chamada albumina presente na urina, detectável por exame laboratorial. É um sinal precoce de dano aos rins (nefropatia), uma complicação comum e séria do diabetes. A ADA (American Diabetes Association) recomenda que as pessoas com diabetes tipo 2 testem a microalbuminúria no momento do diagnóstico e uma vez por ano após o diagnóstico. Pessoas com diabetes tipo 1 devem ser testadas após 5 anos do diagnóstico e a cada ano após o diagnóstico. A microalbuminúria é evitada com o controle da glicemia, redução na pressão sangüínea e modificação na dieta.
12 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
13 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
14 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
15 Corpo humano: O corpo humano é a substância física ou estrutura total e material de cada homem. Ele divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A anatomia humana estuda as grandes estruturas e sistemas do corpo humano.
16 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
17 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
18 Inchaço: Inchação, edema.
19 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
20 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
21 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
22 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
23 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
24 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
25 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
26 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
27 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
28 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
29 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
30 Cabeça:
31 Língua:
32 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
33 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
34 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
35 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
36 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
37 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
38 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
39 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
40 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
41 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
42 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
43 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
44 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
45 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
46 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
47 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
48 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
49 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
50 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
51 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
52 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
53 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
54 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
55 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
56 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
57 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
58 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
59 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
60 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
61 Citostáticos: Diz-se de substâncias que inibem o crescimento ou a reprodução das células.
62 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
63 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
64 Resistência à insulina: Inabilidade do corpo para responder e usar a insulina produzida. A resistência à insulina pode estar relacionada à obesidade, hipertensão e altos níveis de colesterol no sangue.
65 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
66 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
67 Alérgenos: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
68 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
69 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
70 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
71 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
72 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
73 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
74 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
75 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
76 Eosinófilo: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
77 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
78 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
79 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
80 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
81 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
82 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
83 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
84 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
85 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
86 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
87 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
88 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
89 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
90 Ardor: 1. Calor forte, intenso. 2. Mesmo que ardência. 3. Qualidade daquilo que fulge, que brilha. 4. Amor intenso, desejo concupiscente, paixão.
91 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
92 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
93 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
94 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
95 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
96 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
97 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
98 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
99 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
100 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
101 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
102 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
103 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
104 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
105 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
106 Cavidade Oral: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
107 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
108 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
109 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
110 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
111 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
112 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
113 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
114 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
115 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
116 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
117 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
118 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
119 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
120 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
121 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
122 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
123 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
124 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
125 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
126 Fenômeno de Raynaud: O fenômeno de Raynaud (ou Raynaud secundário) ocorre subsequentemente a um grande grupo de doenças, como artrite, vasculite, esclerodermia, dentre outras. Esta forma de Raynaud pode progredir para necrose e gangrena dos dedos.
127 Vasoconstrição: Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos.
128 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
129 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
130 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
131 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
132 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
133 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
134 Bilirrubinas: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
135 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
136 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
137 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
138 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
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