Preço de Maviret em Cambridge/SP: R$ 59396,20

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Maviret

ABBVIE FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 31/08/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Maviret
glecaprevir + pibrentasvir
Comprimido 100 mg + 40 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Caixa mensal dividida em 4 embalagens semanais, cada uma contendo 7 blísteres com 3 comprimidos revestidos cada.

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de Maviret contém:

glecaprevir (utilizado na forma de glecaprevir hidratado)  100 mg
pibrentasvir  40 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: copovidona, tocofersolana, dióxido de silício, croscarmelose sódica, estearilfumarato de sódio, monocaprilato de propilenoglicol, hipromelose, lactose1 monoidratada, macrogol, dióxido de titânio e óxido de ferro vermelho.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Maviret é destinado ao tratamento da infecção2 crônica (longo prazo) pelo vírus3 da hepatite4 C (HCV) genótipos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 em pacientes sem cirrose5 e com cirrose5 compensada (vide item “6. Como devo usar este medicamento?”).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Maviret apresenta-se em comprimido único contendo as substâncias ativas glecaprevir e pibrentasvir, dois agentes antivirais de ação direta, inibidores de proteínas6, que atuam em múltiplas etapas do ciclo de vida do vírus3 da hepatite4 C (HCV). Desta forma, Maviret impede a multiplicação do vírus3 e infecção2 de novas células7, permitindo que a infecção2 seja permanentemente eliminada do organismo.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Maviret é contraindicado para pacientes8:

  • com deficiência grave do funcionamento do fígado9 (insuficiência hepática10 grave também conhecida como Child-Pugh C);
  • que fazem uso dos medicamentos atazanavir (utilizado para o tratamento de infecção2 por HIV11) e rifampicina (utilizado para o tratamento de infecções12 diversas).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e Precauções

Risco de reativação do vírus3 da hepatite4 B (HBV): casos de reativação da infecção2 pelo vírus3 da hepatite4 B (HBV) em pacientes infectados por ambos os vírus3 da hepatite4 B (HBV) e C (HCV), incluindo alguns casos que resultaram em falha na função do fígado9 (falência hepática13) ou morte, têm sido reportados durante o tratamento com medicamentos da mesma classe de Maviret, ou seja, com agentes antivirais de ação direta.
Seu médico deve realizar um teste para detecção da presença do vírus3 da hepatite4 B antes do início do tratamento. Pacientes infectados com ambos os vírus3 da hepatite4 B e C, incluindo aqueles com infecção2 passada pelo vírus3 da hepatite4 B, estão sob risco de reativação e, por isso, devem ser monitorados e acompanhados de acordo com as práticas clínicas atuais.

Populações especiais

Pacientes com transplante de fígado9: a segurança e eficácia de Maviret em pacientes com transplante de fígado9 não foram avaliadas.

Insuficiência hepática10 (deficiência grave do funcionamento do fígado9): Maviret não é recomendado para pacientes8 com insuficiência hepática10 moderada (classificação Child-Pugh B).

Uso por idosos: nenhum ajuste de dose de Maviret é necessário para pacientes8 idosos.

População pediátrica: a segurança e eficácia de Maviret em pacientes com idade inferior a 18 anos não foram estabelecidas.

Gravidez14 e Lactação15

Os dados sobre o uso de glecaprevir e pibrentasvir por mulheres grávidas são limitados ou não existem. Como medida de segurança não se recomenda o uso de Maviret durante a gravidez14.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não se sabe se glecaprevir ou pibrentasvir são excretados no leite humano. Em estudos de laboratório com animais foi observada a presença de Maviret no leite. Alerta-se, portanto, para esta possibilidade em humanos. A decisão de descontinuar a amamentação16 ou descontinuar/adiar o uso de Maviret deve ser avaliada levando-se em consideração o benefício da amamentação16 para a criança e o benefício do tratamento da hepatite4 C para a mãe.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Maviret não influencia na capacidade de conduzir ou operar máquinas.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Atenção diabéticos: contém AÇÚCAR17.
Este medicamento contém LACTOSE1.

Interações medicamentosas

Interações estabelecidas e potenciais: a administração de Maviret juntamente com outros medicamentos pode aumentar ou diminuir os efeitos de ambos os medicamentos, trazendo riscos para o paciente. Converse com seu médico para que ele avalie quais medicamentos podem ou não ser administrados com Maviret.

Abaixo, segue uma lista de alguns medicamentos para os quais deve haver avaliação de seu médico quanto à necessidade de acompanhamento dos efeitos esperados e/ou modificação de doses:

  • digoxina;
  • etexilato de dabigatrana;
  • carbamazepina;
  • medicamentos contendo etinilestradiol, como contraceptivos orais;
  • erva-de-São-João (Hypericum perforatum);
  • darunavir, lopinavir, ritonavir, efavirenz;
  • pravastatina, rosuvastatina, atorvastatina, lovastatina, sinvastatina;
  • ciclosporina;
  • antagonistas da vitamina18 K (anticoagulantes19).

Medicamentos sem interações clinicamente significantes com Maviret: nenhum ajuste de dose é necessário quando Maviret é coadministrado com os seguintes medicamentos: abacavir, anlodipino, buprenorfina, cafeína, dextrometorfano, dolutegravir, elvitegravir/cobicistate, entricitabina, felodipino, lamivudina, lamotrigina, losartana, metadona, midazolam, naloxona, noretindrona ou outros contraceptivos contendo apenas progestina, omeprazol, raltegravir, rilpivirina, sofosbuvir, tacrolimo, tenofovir alafenamida, fumarato de tenofovir desoproxila, tolbutamida e valsartana.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde20.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Maviret deve ser mantido em temperatura ambiente (15–30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

O comprimido revestido de liberação imediata contendo 100 mg de glecaprevir e 40 mg de pibrentasvir é apresentado como um comprimido de coloração rosa, revestido, oblongo, biconvexo, com gravação “NXT” em um dos lados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Maviret é um comprimido de dose fixa de glecaprevir e pibrentasvir.

A dose oral recomendada de Maviret é de 3 comprimidos por dia (300 mg glecaprevir / 120 mg pibrentasvir) administrados com alimentação. Os comprimidos de Maviret devem ser ingeridos inteiros, não mastigados, partidos, triturados ou quebrados.

As tabelas abaixo (Tabelas 1 e 2) apresentam a duração de tratamento recomendada de Maviret para pacientes8 infectados apenas com HCV e para aqueles que apresentam infecção2 por HIV11-1/HCV GT 1 a 4, com comprometimento compensado do fígado9 (com ou sem cirrose5), com ou sem doença dos rins21 (incluindo aqueles que estão em diálise22).

Tabela 1. Duração de tratamento recomendada para pacientes8 que nunca foram tratados anteriormente

População de pacientes

Duração de tratamento recomendada

Sem cirrose5

Com cirrose5 (Child-Pugh A)

Genótipos 1 a 6

8 semanas

12 semanas

Incluindo pacientes coinfectados com HIV11 e HCV genótipos 1 a 4.

 

Tabela 2. Duração de tratamento recomendada para pacientes8 previamente tratados

População de pacientes

Duração de tratamento recomendada

Sem cirrose5

Com cirrose5
(Child-Pugh A)

Genótipos 1, 2, 4, 5 e 6
Previamente tratados com PR e/ou R e/ou SOFa

8 semanas

12 semanas

Genótipo23 1
Previamente tratados com inibidores de NS3/4Ab

12 semanas

Genótipo23 1
Previamente tratados com inibidores de NS5Ac

16 semanas

Genótipo23 3
Previamente tratados com PR e/ou R e/ou SOFa

Incluindo pacientes coinfectados com HIV11 e HCV genótipos 1, 2 e 4.
apacientes previamente tratados com regimes contendo (peg)interferon, ribavirina e / ou sofosbuvir (PR, SOF + PR, SOF + R), mas sem experiência de tratamento prévio com um inibidor de protease NS3/4A de HCV ou inibidor de NS5A de HCV.
bpacientes previamente tratados com regimes contendo SMV + SOF ou SMV + PR ou BOC + PR ou TPV + PR.
cpacientes previamente tratados com regimes contendo DCV + SOF, DCV + PR ou LDV + SOF.
PR = (peg)interferon + ribavirina; SOF = sofosbuvir; R = ribavirina; SMV = simeprevir; TPV = telaprevir; BOC = boceprevir; DCV = daclatasvir ; LDV = ledipasvir.

Insuficiência renal24 (deficiência no funcionamento dos rins21): nenhum ajuste de dose de Maviret é necessário para pacientes8 com qualquer grau de insuficiência renal24, incluindo pacientes em diálise22.

Insuficiência hepática10 (deficiência no funcionamento do fígado9): nenhum ajuste de dose de Maviret é necessário em pacientes com insuficiência hepática10 leve (Child- Pugh A). Maviret não é recomendado para pacientes8 com insuficiência hepática10 moderada (Child-Pugh B) e é contraindicado para pacientes8 com insuficiência hepática10 severa (Child-Pugh C) (vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).

Pacientes com coinfecção por HCV genótipos 1 a 4 e HIV11-1: a duração de tratamento deve seguir a recomendação das tabelas 1 e 2 acima. Consulte seu médico para recomendações adicionais sobre o uso e dose de agentes antirretrovirais para HIV11.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você se esqueça de tomar uma dose de Maviret e:

  • Tiverem passado menos de 18 horas do horário em que normalmente administra o medicamento, tome a dose esquecida, com alimentação, assim que possível. A próxima dose deve ser tomada normalmente em seu horário usual.
  • Tiverem passado mais de 18 horas do horário em que normalmente administra o medicamento, NÃO tome a dose esquecida. A dose seguinte deve ser tomada normalmente em seu horário usual.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

A avaliação de segurança de Maviret em indivíduos com doença hepática13 compensada (com ou sem cirrose5) é derivada dos estudos clínicos realizados durante seu desenvolvimento.

A proporção geral de indivíduos que descontinuaram o tratamento em decorrência de reações adversas foi de 0,1% dos pacientes que receberam Maviret.

Nos estudos clínicos, a reação adversa (evento adverso considerado como possivelmente relacionado pelo investigador) mais comum (ocorreu em mais de 10% dos pacientes) foram cefaleia25 (dor de cabeça26) e fadiga27 (cansaço) em pacientes tratados com Maviret por 8, 12 ou 16 semanas.

Abaixo constam as reações adversas que ocorreram com frequência igual ou maior que 5% nos pacientes que receberam Maviret por 8, 12 ou 16 semanas. As reações adversas são listadas por frequência, definidas como muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) ou muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): fadiga27 (cansaço), cefaleia25 (dor de cabeça26).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): náusea28 (enjoo).

Não houve diferença na segurança geral para pacientes8 que receberam Maviret por 8, 12 ou 16 semanas. O tipo e gravidade das reações em pacientes com cirrose5 foram comparáveis ao observado em pacientes sem cirrose5. O perfil de segurança global em pacientes coinfectados HCV/HIV11-1 foi similar ao observado em pacientes monoinfectados por HCV.

Reações adversas em pacientes com insuficiência renal24 severa incluindo pacientes sob diálise22
A segurança de Maviret em pacientes com doença renal29 crônica (incluindo pacientes em fase avançada/em diálise22), com infecção2 pelo vírus3 da hepatite4 C genótipos 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 e com doença hepática13 compensada (com ou sem cirrose5) foi avaliada e as reações adversas mais comuns em pacientes tratados com Maviret por 12 semanas foram prurido30 (coceira) e fadiga27 (cansaço).

Abaixo constam as reações adversas que ocorreram com frequência igual ou maior que 5% em pacientes que receberam Maviret por 12 semanas. As reações adversas são listadas por frequência, definidas como muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) ou muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): prurido30 (coceira), fadiga27 (cansaço).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): náusea28 (enjoo), astenia31 (fraqueza), cefaleia25 (dor de cabeça26).

Alterações laboratoriais:
Elevações de bilirrubina32 sérica (substância produzida pelo fígado9 e armazenada na vesícula biliar33) foram observadas. Tais alterações não trouxeram problemas clínicos para o paciente e foram passageiras. Poucas elevações acima de 2X o valor normal, associadas ao uso de Maviret (glecaprevir/ pibrentasvir) foram observadas (1%).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se ingerir acidentalmente mais do que a dose recomendada, você deverá entrar em contato imediatamente com seu médico ou se dirigir ao pronto-socorro médico mais próximo o mais rápido possível. Leve consigo a bula e embalagem do medicamento para que o medicamento que você tomou possa ser facilmente identificado.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS: 1.9860.0013
Farm. Resp.: Carlos E. A. Thomazini - CRF-SP nº 24762

Fabricado por:
Fournier Laboratories Ireland Ltd. Cork – Irlanda

Embalado por:
AbbVie GmbH & Co. KG Ludwigshafen – Alemanha

Importado por:
AbbVie Farmacêutica Ltda.
Av. Guido Caloi, 1935, 1º andar, Bloco C – São Paulo - SP
CNPJ: 15.800.545/0001-50


SAC 0800 022 2843

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
4 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
5 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
6 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
7 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
8 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
9 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
10 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
11 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
12 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
13 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
14 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
15 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
16 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
17 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
18 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
19 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
20 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
21 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
22 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
23 Genótipo: Composição genética de um indivíduo, ou seja, os genes que ele tem.
24 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
25 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
26 Cabeça:
27 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
28 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
29 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
30 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
31 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
32 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
33 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.

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