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Miflasona
(Bula do profissional de saúde)

NOVARTIS BIOCIENCIAS S.A

Atualizado em 06/09/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Miflasona®
dipropionato de beclometasona

Cápsulas com pó para inalação 200 ou 400 mcg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Cápsulas com pó para inalação
Embalagens contendo 60 cápsulas com pó para inalação, com um inalador.

VIA INALATÓRIA
USO ADULTO e USO PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula de Miflasona® 200 mcg contém:

dipropionato de beclometasona 200 mcg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: lactose1 monoidratada e gelatina (componente das cápsulas).


Cada cápsula de Miflasona® 400 mcg contém:

dipropionato de beclometasona 400 mcg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: lactose1 monoidratada e gelatina (componente das cápsulas).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Tratamento profilático da asma3 brônquica. Miflasona® apresenta vantagens terapêuticas aos pacientes não controlados adequadamente pelo uso ocasional de broncodilatadores4 e/ou de cromoglicato de sódio e aos pacientes com asma3 grave dependentes de corticosteroides sistêmicos5 ou de hormônio6 adrenocorticotrófico (ACTH).

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Até o momento, nenhum estudo clínico formal foi realizado.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Grupo farmacoterapêutico: Glicocorticoide inalatório. Antiasmático. (R: Sistema Respiratório7). Código ATC: R03BA01.

Farmacodinâmica (PD)

O dipropionato de beclometasona (BDP) tem principalmente um efeito anti-inflamatório local, quando administrado por inalação.

O efeito terapêutico do dipropionato de beclometasona é causado principalmente pelo 17-BMP (monopropionato de beclometasona) e, em particular, pela fração retida no tecido8 pulmonar. Glicocorticoides não agem diretamente relaxando o músculo liso9 das vias aéreas e, portanto, têm pouco efeito sobre o broncoespasmo10 agudo11. Os corticosteroides inalatórios (CI) exercem seus efeitos anti-inflamatórios através da ligação aos receptores de glicocorticoides, que estão localizados no citoplasma12. Os glicocorticoides inibem muitos agentes pró-inflamatórios como citocinas13, quimiocinas, metabólitos14 do ácido araquidônico e moléculas de adesão. Os efeitos anti-inflamatórios dos glicocorticoides na asma3 incluem acentuada inibição da acumulação de basófilos, eosinófilos15 e outros leucócitos16 no tecido8 pulmonar e diminuição da permeabilidade17 vascular18.

Farmacocinética (PK)

Absorção: Dependendo do uso correto do inalador, parte da dose do dipropionato de beclometasona entrará no trato respiratório e o restante da dose será engolido.
Ambas as frações contribuirão para a exposição sistêmica. O dipropionato de beclometasona é quase completamente hidrolisado em 17-BMP e entra na circulação19 sistêmica. Estima-se que 70% do dipropionato de beclometasona que foi ingerido será submetido a um metabolismo20 pré-sistêmico21. Há um aumento quase linear na exposição sistêmica com o aumento da dose inalada. O pico das concentrações plasmáticas máximas de dipropionato de beclometasona e 17-BMP podem ser observados dentro de 5 min e 1–3 h, respectivamente.

Distribuição: Após administração intravenosa, o volume de distribuição no estado de equilíbrio (steady state) para o dipropionato de beclometasona e 17-BMP foi relatado como sendo 20 L e 424 L, respectivamente. A ligação do dipropionato de beclometasona às proteínas22 é de 87%, entretanto, não há dados em humanos disponíveis para 17-BMP.

A passagem da barreira placentária pelo dipropionato de beclometasona inalado e a concentração alcançada no plasma23 do feto24 é desconhecida.

Os corticosteroides são excretados no leite materno. No entanto, os níveis plasmáticos maternos de dipropionato de beclometasona inalado provavelmente não levam a níveis plasmáticos clinicamente significativos na mama25 das lactantes26.

Biotransformação / metabolismo20O dipropionato de beclometasona é hidrolisado por enzimas esterases e família de enzimas CYP3A como a CYP3A4 e CYP3A5. O dipropionato de beclometasona pode ser completamente hidrolisado no intestino, células27 epiteliais, sangue28 ou fígado29 para 17- e 21-BMP. Ambos 17- e 21-BMP podem tanto ser hidrolisados à beclometasona ou biotransformados por vias oxidativas e redutivas à metabólitos14 inativos desconhecidos, com meia-vida curta de 15 a 30 min.

Eliminação: As meias-vidas de eliminação plasmática do dipropionato de beclometasona e de 17-BMP são de 30 min e 2,7 horas, respectivamente, após a administração intravenosa. A excreção renal30 do dipropionato de beclometasona e seus metabólitos14 é insignificante e a excreção fecal é a principal via de eliminação.

Populações especiais: A literatura é insuficiente para concluir o impacto da idade (idosos), insuficiência renal31 e hepática32 na farmacocinética do dipropionato de beclometasona.

Dados de segurança pré-clínicos

Toxicidade33 reprodutiva: Para informações relacionadas à toxicidade33 reprodutiva, ver “Advertências e Precauções - Gravidez34 e Lactação”.

Mutagenicidade: Vários testes in vitro e in vivo foram realizados e não revelaram qualquer atividade mutagênica ou genotóxica de dipropionato de beclometasona.

Carcinogenicidade: Não houve nenhuma evidência de carcinogenicidade em ratos após 95 semanas de tratamento com dipropionato de beclometasona em doses até 2,4 mg/kg por dia, utilizando vias de administração combinadas de inalação e oral. A dose em ratos de 2,4 mg/kg por dia é equivalente a uma dose de 17,85 miligramas por metro quadrado (mg/m2), ou 12,8 vezes a dose máxima recomendada para adultos de 1,39 mg/m2, assumindo a exposição sistêmica máxima após uma dose inalada de dipropionato de beclometasona.

CONTRAINDICAÇÕES

Miflasona® é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à beclometasona ou a qualquer componente da formulação, em pacientes com tuberculose35 pulmonar ativa ou quiescente36.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

O paciente deve estar ciente que Miflasona® não se destina a supressão de ataques ativos de asma3, mas é um tratamento contínuo modificador da asma3 que deve ser utilizado regularmente nas doses prescritas. Os efeitos terapêuticos da Miflasona® sobre os sintomas37 da asma3 somente serão vistos após alguns dias ou semanas. Os pacientes sempre devem ter um broncodilatador38 de rápida ação disponível para inalação como medicamento de resgate para aliviar os sintomas37 da asma3 e dispneia39 paroxística.

Os pacientes devem ser orientados a contatar seu médico se houver piora em sua asma3 (aumento da frequência do tratamento com broncodilatador38 de curta duração ou sintomas37 respiratórios persistentes). Precauções ainda devem ser tomadas quando da redução de corticosteroides orais em asmáticos recebendo corticosteroides inalatórios em combinação com terapia a longo prazo de corticosteroides orais (pacientes corticosteroides-dependentes). Estas doses devem ser reduzidas gradualmente e a retirada deve ser feita sob cuidadosa supervisão médica (buscando sinais40 de insuficiência41 adrenal aguda ou subaguda42) e continuada após a descontinuação da terapia sistêmica com corticosteroides. Os pacientes devem ser aconselhados a não modificar o tratamento se sua condição melhorar e, em particular para não interromper o corticosteroide inalatório, antes de consultar seu médico.

Substituição de corticosteroides sistêmicos5 com corticosteroides inalados pode, às vezes, desmascarar alergias, como rinite43 alérgica ou eczema44 previamente suprimidopelo corticosteroide sistêmico21.

É necessário cuidado especial no caso de infecção45 brônquica ou secreção brônquica abundante para melhorar a distribuição do medicamento nas vias aéreas.

Tal como acontece com outra terapia inalatória, broncoespasmo10 pode ocorrer com um aumento imediato do chiado após administração. Se ocorrer broncoespasmo10, a inalação de Miflasona® deve ser interrompida imediatamente. O paciente deve ser tratado imediatamente com um broncodilatador38 inalatório de curta ação O paciente deve ser avaliado e, se necessário, deve ser estabelecida terapia alternativa.

Os efeitos sistêmicos5 dos corticosteroides inalados

Os efeitos sistêmicos5 dos corticosteroides inalados podem ocorrer, particularmente, em altas doses prescritas por períodos prolongados. Estes efeitos são muito menos prováveis do que com corticosteroides orais. Os efeitos sistêmicos5 possíveis incluem síndrome de Cushing46, Padrões Cushingóides, supressão adrenal, retardo do crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade mineral óssea, cataratas, glaucoma47, atrofia48 da pele49 e, mais raramente, uma série de efeitos psicológicos ou comportamentais, incluindo hiperatividade psicomotora50, sono distúrbios, ansiedade, depressão ou agressão (particularmente em crianças).

Pacientes com infecções51 nas vias aéreas

É necessário cuidado em pacientes com tuberculose35 pulmonar ativa ou latente, e em pacientes com fungos e/ou infecções51 virais das vias respiratórias.

Períodos de estresse e cirurgia

Os pacientes que necessitaram de altas doses de emergência52 de corticoterapia ou tratamento prolongado na maior dose recomendada de corticosteroides inalatórios, podem estar também em risco de função suprarrenal. Estes pacientes podem apresentar sinais40 e sintomas37 de insuficiência41 suprarrenal, quando expostos ao estresse severo. Tratamento adicional de corticosteroides sistêmicos5 deve ser considerado durante os períodos de estresse ou cirurgia eletiva53.

Hipersensibilidade

Os corticosteroides são conhecidos por causar hipersensibilidade. Pacientes com hipersensibilidade conhecida aos corticosteroides não devem utilizar Miflasona®.

Gravidez34 e Lactação54

Gravidez34: Miflasona® pode ser utilizada durante a gravidez34 somente se o benefício esperado superar o risco potencial para o feto24. Um período de monitoramento clínico e laboratorial do recém-nascido (peso, produção de urina55) é recomendado.

Dados em humanos: Estudos epidemiológicos em seres humanos não detectaram nenhum risco de malformações56 relacionadas à administração de corticosteroides durante o primeiro trimestre, embora estes produtos atravessem a placenta.
Durante a doença crônica que necessita de tratamento durante a gravidez34, um leve retardo do crescimento intrauterino pode ocorrer. Insuficiência41 adrenal neonatal foi muito raramente observada após a terapia com altas doses de corticosteroide sistêmico21.
Este medicamento pertence à categoria na gravidez34 C, portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Dados em animais: Os corticosteroides demonstraram ter um efeito teratogênico57 em animais de experimentação, que variam com a espécie. O dipropionato de beclometasona foi teratogênico57 em camundongos em doses inaladas de 0,058 mg/kg e doses subcutâneas de 0,1 mg/kg e em coelhos em doses de 0,025 mg/kg. Estas doses se aproximam da dose máxima recomendada clinicamente para inalação de 40 mcg/kg.
O dipropionato de beclometasona não foi teratogênico57 em ratos, embora, como em outras espécies, atrasos no desenvolvimento foram observados a partir de doses de 1,6 mg/kg.
Os efeitos teratogênicos58 dos glicocorticoides em animais são achados reconhecidos por essa classe de medicamentos, no entanto, os corticosteroides inalatórios são considerados como tendo efeitos teratogênicos58 limitados sob as condições de uso. O dipropionato de beclometasona causou atrasos no crescimento pré-natal, pós-natal e pré-desmame em filhotes, no entanto estes efeitos foram revertidos após o desmame.

Lactação54Os corticosteroides são excretados no leite materno. Miflasona® deve ser usado durante o aleitamento apenas se o benefício esperado superar o risco potencial para a criança.

Homens e mulheres com potencial reprodutivo: Não há informações que suportem recomendações especiais para homens e mulheres com potencial reprodutivo.

Infertilidade59Nenhuma reação adversa sobre a fertilidade masculina e feminina foi observada em camundongos em doses inaladas de até 464 mg de dipropionato de beclometasona por quilo (mg/kg), ou 11.600 vezes a dose máxima recomendada clinicamente para inalação de 40 microgramas de dipropionato de beclometasona por quilo (mcg/kg) (vide “Dados de segurança pré-clínicos”).

Populações especiais

Danos renais: Não foram realizados estudos em pacientes com danos renais.

Danos hepáticos: Não foram realizados estudos em pacientes com danos hepáticos.

Pacientes pediátricos: Não foram realizados estudos em pacientes pediátricos.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não existem interações clinicamente significativas relatadas para o dipropionato de beclometasona inalatório nas doses recomendadas.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

O produto deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Aspecto: cápsulas de gelatina duras, corpo incolor transparente e tampa marrom escura com pó branco. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Método de administração

As cápsulas de Miflasona® devem ser administradas apenas para inalação oral e somente em conjunto com o inalador fornecido. As cápsulas de Miflasona® não devem ser engolidas.

Os pacientes devem ser instruídos sobre a utilização correta do inalador, de acordo com as instruções para garantir que o medicamento atinja as áreas-alvo nos pulmões60.

A fim de reduzir o risco de uma possível infecção45 por cândida, os pacientes devem ser aconselhados a enxaguar a boca61 com água e posteriormente expelir a água do enxague, após cada administração da dose (ver seção 9.Reações adversas).

Posologia

A dose inicial é determinada de acordo com a gravidade da doença antes do tratamento. A dose de manutenção deve ser ajustada individualmente para a menor dose necessária para obter o controle da asma3.

Miflasona® deve ser administrado regularmente todos os dias para manter o controle da asma3..

Adultos: A dose usual para adultos é de 200 a 400 mcg, 2 vezes ao dia. Para asma3 grave, a dose pode ser aumentada para até 2.000 mcg por dia.

Crianças: A dose usual de Miflasona® para crianças é de 100–200 mcg, 2 vezes ao dia. Para asma3 grave, a dose pode ser aumentada para até 800 mcg por dia. Miflasona® deve ser utilizado em crianças sob a supervisão de um adulto. O uso do inalador deve depender da habilidade da criança de utilizá-lo corretamente.

Recomenda-se o uso de Miflasona® a partir dos 5 anos de idade, visto que crianças abaixo dessa faixa etária podem não apresentar a coordenação e o fluxo inspiratório necessários para a correta inalação do produto.

Dosagens especiais

Idosos, pacientes com insuficiência renal31 ou hepática32: Não é necessário realizar ajuste de dose em pacientes idosos ou com insuficiência renal31 ou hepática32.

A administração de Miflasona® é feita através do inalador. Os pacientes devem ser instruídos quanto ao uso apropriado do inalador para garantir que a droga atinja as áreas adequadas do pulmão62.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

As seguintes reações adversas a medicamentos são derivadas de experiência pós-comercialização com Miflasona® através de relatos de casos espontâneos e casos da literatura. Uma vez que estas reações foram relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, não é possível estimar confiavelmente suas frequências que são, portanto, classificadas como desconhecidas. As reações adversas a medicamentos estão listadas de acordo com a classificação sistema-órgão do MedDRA. Dentro de cada classe do sistema-órgão, as reações adversas a medicamentos estão apresentados em ordem decrescente de gravidade.

Tabela 1. Reações adversas a medicamentos por relato espontâneo (frequência desconhecida)

Infecções51 e infestações

Candidíase63 orofaríngea64

Doenças respiratórias, torácicas e mediastinais

Desconforto orofaríngeo65, disfonia66, broncoespasmo10

Laboratorial

Diminuição da densidade óssea
Depressão dos parâmetros laboratoriais de função adrenal

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

A toxicidade33 aguda de Miflasona® é baixa. O efeito prejudicial esperado resultante da inalação de grandes quantidades do medicamento durante um curto período de tempo é a supressão da função do eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA). Nenhuma ação especial de emergência52 deve ser tomada. O tratamento com Miflasona® deve ser continuado na dose recomendada para controlar a asma3.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS – 1.0068.0098
Farm. Resp.: Flavia Regina Pegorer – CRF-SP 18.150

Importado por:
Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90 São Paulo - SP
CNPJ: 56.994.502/0001–30
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Pharmachemie B.V., Haarlem, Holanda


SAC 0800 888 3003

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
4 Broncodilatadores: São substâncias farmacologicamente ativas que promovem a dilatação dos brônquios.
5 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
6 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
7 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
8 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
9 Músculo Liso: Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc.; os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 mü-m, ou ainda maior no útero grávido; embora faltem as estrias traversas, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas; encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, freqüentemente, também são abundantes os ninhos de fibras elásticas. (Stedman, 25ª ed)
10 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
11 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
12 Citoplasma: A parte da célula que contém o CITOSSOL e pequenas estruturas, excluindo o NÚCLEO CELULAR, MITOCÔNDRIA e os VACÚOLOS grandes. (Tradução livre do original
13 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
14 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
15 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
16 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
17 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
18 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
19 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
20 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
21 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
22 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
23 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
24 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
25 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
26 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
27 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
28 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
29 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
30 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
31 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
32 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
33 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
34 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
35 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
36 Quiescente: 1. Aquilo que está tranquilo, em paz; que está quieto, em repouso; com estabilidade e calma. 2. Ponto quiescente é o ponto de operação do transistor, dispositivo semicondutor utilizado para conter o fluxo elétrico, num aparelho eletrônico.
37 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
38 Broncodilatador: Substância farmacologicamente ativa que promove a dilatação dos brônquios.
39 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
40 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
41 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
42 Subaguda: Levemente aguda ou que apresenta sintomas pouco intensos, mas que só se atenuam muito lentamente (diz-se de afecção ou doença).
43 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
44 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
45 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
46 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
47 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
48 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
49 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
50 Psicomotora: Própria ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
51 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
52 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
53 Eletiva: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
54 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
55 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
56 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
57 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
58 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
59 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
60 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
61 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
62 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
63 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
64 Orofaríngea: Relativo à orofaringe.
65 Orofaríngeo: Relativo à orofaringe.
66 Disfonia: Alteração da produção normal de voz.

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