NovoRapid (Bula do profissional de saúde)
NOVO NORDISK FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
NovoRapid® FlexPen®
insulina1 asparte
Injetável 100 UI/mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução injetável
Embalagem contendo 1ou 5 sistema(s) de aplicação preenchido(s) NovoRapid® FlexPen®, cada um com 3 mL
VIA SUBCUTÂNEA2
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL de NovoRapid® contém:
insulina1 asparte (equivalente a 3,5 mg) | 100 U |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: glicerol, fenol, metacresol, cloreto de zinco, cloreto de sódio, fosfato de sódio dibásico di-hidratado, hidróxido de sódio, ácido clorídrico3 e água para injetáveis.
Cada sistema de aplicação preenchido de NovoRapid® FlexPen® contém 3 mL de solução injetável, correspondente a 300 U de insulina1 asparte obtida por tecnologia de DNA recombinante em Saccharomyces cerevisiae.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE4
INDICAÇÕES
Adultos
Dois estudos de segurança e eficácia, abertos, controlados com comparador ativo, com seis meses de duração1,2 foram realizados para comparar a segurança e eficácia de NovoRapid® e Novolin® R em pacientes adultos com diabetes tipo 16. Visto que os desenhos e os resultados dos estudos foram muito similares, os dados mostrados são apenas de um estudo (vide Tabela 1). NovoRapid® foi administrado através de aplicação subcutânea2 imediatamente antes das refeições e insulina1 humana regular foi administrada através de aplicação subcutânea2 30 minutos antes das refeições. A insulina1 humana NPH foi administrada como insulina1 basal em dose única diária ou em doses divididas. Alterações na HbA1c7 e as taxas de incidência8 de hipoglicemia9 grave (determinada pelo número de eventos que requer intervenção por terceiros) foram comparáveis entre os dois tratamentos neste estudo (Tabela 1) assim como no outro estudo clínico mencionado. Cetoacidose diabética10 não foi relatada em nenhum dos estudos com adultos e nenhum dos grupos de tratamento.
Tabela 1. Administração subcutânea2 de NovoRapid® em pacientes com diabetes tipo 16 (24 semanas; n=882)2
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NovoRapid® + insulina NPH11 |
Novolin® R + insulina NPH11 |
N |
596 |
286 |
HbA1c7 inicial (%)* |
7,9 ± 1,1 |
8,0 ± 1,2 |
Alteração da HbA1c7 inicial (%) |
-0,1 ± 0,8 |
0,0 ± 0,8 |
Diferença entre os tratamentos na média da HbA1c7 (95% intervalo de confiança) |
|
-0,2 (-0,3, -0,1) |
Dose de insulina1 inicial (UI/kg/24 horas)* |
0,7 ± 0,2 |
0,7 ± 0,2 |
Dose de insulina1 no final do estudo (UI/kg/ 24 horas)* |
0,7 ± 0,2 |
0,7 ± 0,2 |
Pacientes com hipoglicemia9 grave (n, %)** |
104 (17%) |
54 (19%) |
Peso corporal inicial (kg)* Variação de peso inicial (kg)* |
75,3 ± 14,5 0,5 ± 3,3 |
75,9 ± 13,1 0,9 ± 2,9 |
* valores são a média ± DP
** hipoglicemia9 grave se refere à hipoglicemia9 associada com sintomas12 do sistema nervosa central e que requerem a intervenção de outra pessoa ou hospitalização.
Um estudo de segurança e eficácia, aberto, controlado com comparador ativo, com seis meses de duração3 foi realizado para comparar a segurança e eficácia de NovoRapid® e insulina1 humana regular em pacientes com diabetes tipo 213 (Tabela 2). NovoRapid® foi administrado através de aplicação subcutânea2 imediatamente antes das refeições e insulina1 humana regular foi administrada através de aplicação subcutânea2 30 minutos antes das refeições. Insulina1 humana NPH foi administrada como insulina1 basal em dose única diária ou em doses divididas. Alterações na HbA1c7 e as taxas de hipoglicemia9 grave (determinada pelo número de eventos que requer intervenção por terceiros) foram comparáveis em ambos os tratamentos.
Tabela 2. Administração subcutânea2 de NovoRapid® em pacientes com diabetes tipo 213 (6 meses; n=176)3
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NovoRapid® + insulina NPH11 |
Novolin® R + insulina NPH11 |
N |
90 |
86 |
HbA1c7 inicial (%)* |
8,1 ± 1,2 |
7,8 ± 1,1 |
Alteração da HbA1c7 inicial (%) |
-0,3 ± 1,0 |
-0,1 ± 0,8 |
Diferença entre os tratamentos na média da HbA1c7 (95% intervalo de confiança) |
|
-0,1 (-0,4, -0,1) |
Dose de insulina1 inicial (UI/kg/24 horas)* |
0,6 ± 0,3 |
0,6 ± 0,3 |
Dose de insulina1 no final do estudo (UI/kg/ 24 horas)* |
0,7 ± 0,3 |
0,7 ± 0,3 |
Pacientes com hipoglicemia9 grave (n, %)** |
9 (10%) |
5 (8%) |
Peso corporal inicial (kg)* |
88,4 ± 13,3 |
85,8 ± 14,8 |
* valores são a média ± DP
** hipoglicemia9 grave se refere a hipoglicemia9 associada com sintomas12 do sistema nervosa central e que requerem a intervenção de outra pessoa ou hospitalização.
População pediátrica
Um estudo de segurança e eficácia, com grupos paralelos e 24 semanas de duração4 com crianças e adolescentes com diabetes tipo 16 (n = 283) com idade entre 6 e 18 anos, comparou dois regimes de tratamento com múltiplas doses subcutâneas diárias: NovoRapid® (n = 187) ou insulina1 humana regular (n = 96). Insulina NPH11 foi administrada como insulina1 basal. NovoRapid® demonstrou controle glicêmico comparável ao da insulina1 humana regular, como medido pela alteração na HbA1c7 (Tabela 3) e ambos os grupos de tratamentos tiveram incidência8 de hipoglicemia9 comparáveis. A administração subcutânea2 de NovoRapid® e insulina1 humana regular também foi comparada em um estudo de segurança e eficácia com crianças com diabetes tipo 16 (n = 26) com idade entre 2 e 6 anos com efeito similar na HbA1c7 e na hipoglicemia95. A eficácia e a segurança de NovoRapid® administrado em bolus14 em combinação com insulina1 detemir ou insulina1 degludeca como insulina1 basal foram estudadas por até 12 meses em dois estudos clínicos randomizados controlados em crianças e adolescentes de 1 ano até 18 anos de idade (n=712). Os estudos incluíram 167 crianças de 1 a 5 anos de idade, 260 de 6 a 11 anos de idade e 285 de 12 a 17 anos de idade. A melhora observada na HbA1c7 e os perfis de segurança foram comparáveis entre todas as faixas etárias.7,8
Tabela 3. Administração subcutânea2 de NovoRapid® em crianças com diabetes tipo 16 (24 semanas; n=283)4
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NovoRapid® + insulina NPH11 |
Novolin® R + insulina NPH11 |
N |
187 |
96 |
HbA1c7 inicial (%)* |
8,3 ± 1,2 |
8,3 ± 1,3 |
Alteração da HbA1c7 inicial (%) |
0,1 ± 1,0 |
0,1 ± 1,1 |
Diferença entre os tratamentos na média da HbA1c7 (95% intervalo de confiança) |
|
0,1 (-0,5, -0,1) |
Dose de insulina1 inicial (UI/kg/24 horas)* |
0,4 ± 0,2 |
0,6 ± 0,2 |
Dose de insulina1 no final do estudo (UI/kg/ 24 horas)* |
0,4 ± 0,2 |
0,7 ± 0,2 |
Pacientes com hipoglicemia9 grave (n, %)** |
11 (6%) |
9 (9%) |
Cetoacidose diabética10 (n, %) |
10 (5%) |
2 (2%) |
Peso corporal inicial (kg)* Variação de peso inicial (kg)* |
50,6 ± 19,6 2,7 ± 3,5 |
48,7 ± 15,8 2,4 ± 2,6 |
* valores são a média ± DP
** hipoglicemia9 grave se refere a hipoglicemia9 associada com sintomas12 do sistema nervosa central e que requerem a intervenção de outra pessoa ou hospitalização.
Gravidez15: Um estudo de segurança e eficácia, aberto e randomizado6 comparou NovoRapid® (n = 157) versus insulina1 humana regular (n
=165) em 322 mulheres grávidas com diabetes tipo 16. Dois terços das pacientes incluídas já estavam grávidas quando entraram no estudo. A taxa de malformações16 congênitas17 foi de 5,7% com NovoRapid® versus 7,3% com insulina1 humana. A diferença não foi estatisticamente significativa, 80% das pacientes em ambos os grupos alcançou HbA1c7 média abaixo de 6,5% durante a gravidez15, e não houve diferença significativa na incidência8 de hipoglicemia9 materna.
Referências:
- Estudo: ANA/DCD/035 de segurança e eficácia com seis meses de duração, multicêntrico, multinacional, randomizado18, paralelo, aberto, comparando a insulina1 humana análoga X14 (insulina1 asparte) com a insulina1 humana regular como insulina1 prandial em regime de múltiplas injeções em pacientes com diabetes tipo 16.
- Estudo: ANA/DCD/036 de segurança e eficácia com seis meses de duração, multicêntrico, randomizado18, paralelo, aberto, comparando a insulina1 humana análoga X14 (insulina1 asparte) e insulina1 humana regular, com a insulina1 humana como insulina1 prandial em regime de múltiplas injeções em pacientes com diabetes tipo 16.
- Estudo: ANA/DCD/037 de segurança e eficácia com seis meses de duração, multicêntrico, randomizado18, paralelo, aberto, comparando a insulina1 humana análoga X14 (insulina1 asparte) e a insulina1 humana regular, com a insulina1 humana como insulina1 prandial em regime de múltiplas injeções em pacientes com diabetes tipo 213.
- Estudo: ANA-2126 Terapia basal/ bolus14 com insulina1 asparte (NovoRapid®) versus insulina1 humana regular (Novolin® R) ou insulina lispro19 (Humalog®) em combinação com a NPH: estudo aberto, randomizado18, grupos paralelos, multicêntrico em crianças e adolescentes com diabetes tipo 16.
- Estudo: ANA-1415 Terapia com insulina1 asparte prandial versus terapia com insulina1 humana prandial em crianças de 2 a 6 anos de idade com diabetes tipo 16. Estudo de segurança e eficácia randomizado18, multicêntrico, aberto e cruzado.
- Estudo: ANA-1474 de segurança e a eficácia randomizado18, grupos paralelos, aberto, multinacional comparando a insulina1 asparte (NovoRapid®) com a insulina1 humana (Novolin® R), usado em regime de injeções múltiplas, no tratamento de diabetes tipo 16 em gestantes, focando nos resultados de hipoglicemia9 materna e na gravidez15.
- Estudo NN1250-3561: Estudo de 26 semanas, multinacional, multicêntrico, aberto, randomizado18 e de grupos paralelos que compara a eficácia e segurança da insulina1 degludeca e insulina1 detemir em crianças e adolescentes com idades entre 1 e menos de 18 anos com diabetes5 melittus tipo 1 com o regime de tratamento basal-bolus14 com insulina1 asparte como insulina1 bolus14, seguido de extensão de 26 semanas investigando a segurança a longo prazo.
- Estudo NN5401-3816: Estudo de segurança e eficácia de insulina1 degludeca e insulina1 asparte uma vez ao dia mais insulina1 asparte para refeições restantes versus insulina1 detemir uma ou duas vezes por dia mais insulina1 asparte no momento da refeição em crianças e adolescente com diabete mellitus tipo 1.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades Farmacodinâmicas
Mecanismo de Ação: NovoRapid® apresenta um início de ação mais rápido comparado à insulina1 humana regular, juntamente com uma concentração de glicose20 reduzida, como avaliado dentro das primeiras quatro horas após uma refeição. NovoRapid® tem uma menor duração de ação comparado à insulina1 humana regular após aplicação subcutânea2.
Quando NovoRapid® é aplicado por via subcutânea2, o início de ação ocorre de 10 a 20 minutos da aplicação. O efeito máximo é exercido entre 1 e 3 horas após a aplicação. A duração de ação é de 3 a 5 horas.
A insulina1 asparte é equipotente à insulina1 humana regular em base molar.
Adultos: estudos clínicos com pacientes com diabetes tipo 16 demonstraram uma glicemia pós-prandial21 inferior com NovoRapid® quando comparado com insulina1 humana regular. Em dois estudos abertos de longa duração com pacientes com diabetes tipo 16, compreendendo 1070 e 884 pacientes, respectivamente, NovoRapid® reduziu a hemoglobina glicada22 em 0,12 pontos percentuais [95% I.C. 0,03;0,22] e 0,15 pontos percentuais [95% I.C. 0,05;0,26] quando comparado à insulina1 humana regular; a uma diferença de limitada significância clínica. Estudos clínicos em paciente com diabetes tipo 16 demonstraram um risco reduzido de hipoglicemia9 noturna com insulina1 asparte comparada à insulina1 humana solúvel. Não houve aumento significativo no risco de hipoglicemia9 diurna.
Idosos: um estudo farmacocinético/farmacodinâmico duplo-cego cruzado, randomizado18 comparando insulina1 asparte com insulina1 humana regular foi realizado com pacientes idosos com diabetes tipo 213 (19 pacientes com idade de 65 a 83 anos, idade média 70 anos). As diferenças relativas nas propriedades farmacodinâmicas (GIRmax, AUCGIR, 0-120 min) entre insulina1 asparte e insulina1 humana regular em idosos foram similares àquelas observadas em voluntários sadios e em pacientes mais jovens com diabetes5.
Crianças e adolescentes: quando administrado em crianças, NovoRapid® demonstrou controle similar da glicose20 a longo prazo quando comparado à insulina1 humana regular. Um estudo clínico comparando insulina1 humana regular pré-prandial com insulina1 asparte pós- prandial foi realizado com crianças pequenas (20 pacientes com idade de 2 a 6 anos) e um estudo farmacocinético/farmacodinâmico de dose única foi realizado em crianças (6-12 anos) e adolescentes (13-17 anos). O perfil farmacodinâmico da insulina1 asparte nas crianças foi similar ao observado em adultos.
Estudos clínicos em pacientes com diabetes tipo 16 demonstraram um risco reduzido de hipoglicemia9 noturna com insulina1 asparte quando comparado com insulina1 humana regular. O risco de hipoglicemia9 durante o dia não foi significativamente aumentado.
Gravidez15: um estudo clínico comparando a segurança e eficácia da insulina1 asparte versus insulina1 humana regular no tratamento de mulheres grávidas com diabetes tipo 16 (322 grávidas expostas (insulina1 asparte: 157; insulina1 humana regular: 165)) não indicou nenhum efeito adverso da insulina1 asparte na gravidez15 ou na saúde4 do feto23/recém-nascido.
Adicionalmente, os dados de um estudo clínico incluindo 27 mulheres com diabetes gestacional24, randomizadas para tratamento com insulina1 asparte versus insulina1 humana (insulina1 asparte: 14; insulina1 humana regular: 13) demonstraram perfis de segurança similares entre os tratamentos assim como aumento significativo no controle da glicemia pós-prandial21 no grupo tratado com insulina1 asparte.
Propriedades Farmacocinéticas
Na molécula de NovoRapid®, a substituição do aminoácido prolina pelo ácido aspártico na posição B28 reduz a tendência à formação de hexâmeros, conforme observado com a insulina1 humana regular. NovoRapid® é, portanto, mais rapidamente absorvido da camada subcutânea2 em comparação à insulina1 humana regular.
O tempo para atingir a concentração máxima é, em média, metade daquele para a insulina1 humana regular. Uma concentração plasmática máxima média de 492 ± 256 pmol/L foi atingida em 40 (faixa interquartil: 30–40) minutos após uma dose subcutânea2 de 0,15 U/kg de peso corporal em pacientes com diabetes tipo 16. As concentrações de insulina1 retornam ao nível basal em aproximadamente 4 a 6 horas após a aplicação.
A taxa de absorção foi relativamente mais lenta em pacientes com diabetes tipo 213, resultando em uma Cmax menor (352 ± 240 pmol/L) e um tmax mais tardio (60 (faixa interquartil: 50–90) minutos). A variabilidade intraindividual no tempo para a concentração máxima é significativamente menor para NovoRapid® do que para a insulina1 humana regular, enquanto a variabilidade intraindividual no Cmax para NovoRapid® é maior.
Crianças e adolescentes: as propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas de NovoRapid® foram investigadas em crianças (6–12 anos) e adolescentes (13–17 anos) com diabetes tipo 16. A insulina1 asparte foi rapidamente absorvida em ambos os grupos de idade, com tmax similares aos dos adultos. Entretanto, a Cmax diferiu entre os grupos de idade, enfatizando a importância da titulação individual de NovoRapid®.
Idosos: as diferenças relativas nas propriedades farmacocinéticas entre insulina1 asparte e insulina1 humana regular em pacientes idosos (65–83 anos, idade média 70 anos) com diabetes tipo 213 foram similares àquelas observadas em voluntários sadios e em pacientes mais jovens com diabetes5. Uma taxa de absorção diminuída foi observada em idosos, resultando em um tmax posterior (82 minutos (faixa interquartil: 60–120)), enquanto o Cmax foi similar ao observado em pacientes mais jovens com diabetes tipo 213 e levemente menor do que em pacientes com diabetes tipo 16.
Disfunção hepática25: um estudo farmacocinético de dose única de insulina1 asparte foi realizado com 24 voluntários com função hepática25 variando de normal a severamente alterada. Em pacientes com disfunção hepática25 a taxa de absorção foi reduzida e mais variável, resultando em tmax atrasado de 50 min, aproximadamente, em pacientes com função hepática25 normal à 85 min em pacientes com disfunção hepática25 moderada e severa. AUC26, Cmax e CL/F foram similares em pacientes com função hepática25 reduzida comparado com pacientes com função hepática25 normal.
Disfunção renal27: um estudo farmacocinético de dose única de insulina1 asparte foi realizado com 18 voluntários com função renal27 variando de normal a severamente alterada. Nenhum efeito aparente dos valores de clearance da creatinina28 na AUC26, CL/F e Cmax de insulina1 asparte foi encontrado. Os dados foram limitados em pacientes com disfunção renal27 moderada e severa. Pacientes com disfunção renal27 que necessitam de tratamento com diálise29 não foram investigados.
Dados de segurança pré-clínicos
Dados não clínicos não revelam perigo especial para humanos, tendo como base os estudos convencionais de farmacologia30 de segurança, toxicidade31 de dose repetida, genotoxicidade e toxicidade31 para reprodução32. Em testes in vitro, incluindo a ligação aos receptores de insulina1 e de IGF-1 e efeitos no crescimento celular, a insulina1 asparte se comportou de maneira extremamente similar à insulina1 humana. Estudos também demonstraram que a dissociação da ligação com o receptor de insulina1 da insulina1 asparte é equivalente à da insulina1 humana.
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade à insulina1 asparte ou a qualquer um dos excipientes do produto.
Este medicamento é contraindicado para menores de 1 ano de idade.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Antes de viajar entre zonas de fuso horário diferente o paciente deve procurar orientação médica, já que isso pode significar que o paciente deve usar a insulina1 e fazer as refeições em períodos diferentes.
Hiperglicemia33
A dosagem inadequada ou a descontinuação do tratamento, especialmente no diabetes tipo 16, pode levar à hiperglicemia33 e cetoacidose diabética10. Usualmente, os primeiros sintomas12 de hiperglicemia33 ocorrem gradualmente, durante um período de horas ou dias. Os sintomas12 incluem sede, micção34 aumentada, náusea35, vômito36, sonolência, pele37 seca e rubor, boca38 seca, perda do apetite e também respiração com odor cetônico. No diabetes tipo 16, os eventos hiperglicêmicos não tratados podem levar a cetoacidose diabética10, situação esta potencialmente letal.
Hipoglicemia9
A omissão de uma refeição ou exercícios físicos não planejados e extenuantes pode causar hipoglicemia9.
Deve-se ter cuidado, especialmente em crianças, ao combinar as doses de insulina1 (especialmente em regime basal-bolus14) com a ingestão de alimentos, exercícios físicos e o atual nível de glicemia39, a fim de minimizar o risco de hipoglicemia9.
Hipoglicemia9 pode ocorrer se a dose de insulina1 for muito alta em relação à necessidade do paciente.
Pacientes cujo controle glicêmico encontra-se melhorado, por exemplo, por terapia insulínica intensificada, podem ter alteração em seus sintomas12 usuais de alerta de hipoglicemia9, e devem ser advertidos adequadamente. Geralmente, os sintomas12 de alerta podem desaparecer em pacientes com diabetes5 há muito tempo.
Um resultado da farmacodinâmica dos análogos de insulina de ação rápida40 é que se ocorrer hipoglicemia9, ela pode ocorrer mais próximo de uma aplicação comparada com insulina1 humana regular.
Já que a administração de NovoRapid® deve estar diretamente relacionada com a refeição, o rápido início da ação deve ser considerado em pacientes com doenças ou medicação concomitantes em que uma absorção retardada dos alimentos é esperada.
As doenças concomitantes, especialmente as infecções41 e condições febris, normalmente aumentam as necessidades de insulina1 do paciente. Doenças concomitantes nos rins42, no fígado43, ou que afetam as glândulas44 suprarrenais, hipófise45 ou tireoide46 podem requerer alteração da dose de insulina1.
Quando os pacientes são transferidos entre diferentes tipos de insulina1, os primeiros sintomas12 de alerta de hipoglicemia9 podem se tornar menos pronunciados do que aqueles experimentados com a insulina1 anterior.
Transferência de outra insulina1
A transferência de um paciente para outro tipo ou marca de insulina1 deve ser realizada sob rígida supervisão médica. Alterações na concentração, marca (fabricante), tipo, origem (insulina1 humana, insulina1 análoga) e/ou método de fabricação podem requerer alteração de dosagem. Pacientes transferidos de outro tipo de insulina1 para Novorapid® podem necessitar de ajuste de dosagem ou do número de aplicações diárias daqueles utilizados com a insulina1 habitual. Se um ajuste de dose for necessário, ele pode ocorrer na primeira dose ou durante as primeiras semanas ou meses.
Reações no local de aplicação
Assim como com qualquer terapia insulínica, podem ocorrer reações no local da aplicação, incluindo dor, rubor, urticária47, inflamação48, equimose49, edema50 e prurido51. A rotação contínua do local da aplicação dentro de uma mesma área reduz o risco de desenvolver essas reações. As reações desaparecem dentro de poucos dias a poucas semanas. Em ocasiões raras, as reações no local da aplicação podem levar à descontinuação do tratamento com NovoRapid®.
Afecções52 dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Os pacientes devem ser orientados a realizar a rotação contínua do local da aplicação para reduzir o risco de desenvolver lipodistrofia53 e amiloidose54 cutânea55. Existe um risco potencial de absorção retardada de insulina1 e pior controle glicêmico após aplicações de insulina1 nos locais com essas reações. Foi relatado que uma mudança repentina no local da aplicação para uma área não afetada resulta em hipoglicemia9. O monitoramento da glicemia39 é recomendado após a alteração no local de aplicação de uma área afetada para uma não afetada, e o ajuste de dose de medicamentos antidiabéticos pode ser considerado.
Combinação de tiazolidinedionas e insulinas
Casos de insuficiência cardíaca congestiva56 foram relatados quando tiazolidinedionas foram usadas em combinação com insulina1, especialmente em pacientes com fatores de risco para o desenvolvimento da insuficiência cardíaca congestiva56. Deve-se ter isto em mente se o tratamento combinado de tiazolidinediona e insulinas for considerado. Se a combinação for utilizada, os pacientes devem ser observados quanto aos sinais57 e sintomas12 de insuficiência cardíaca congestiva56, ganho de peso e edema50. Tiazolidinedionas devem ser descontinuadas se ocorrer piora dos sintomas12 cardíacos.
Evitando erros de medicação e troca acidental entre insulinas
Os pacientes devem ser instruídos a sempre conferir o rótulo da insulina1 antes da aplicação para evitar a troca acidental entre NovoRapid® e outras insulinas.
Anticorpos58 Anti-Insulina1
A administração de insulina1 pode causar o aparecimento de anticorpos58 anti-insulina1. Em casos raros, a presença destes anticorpos58 pode gerar a necessidade de ajuste de dose com o objetivo de prevenir o aparecimento de hiperglicemia33 ou hipoglicemia9.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
A habilidade do paciente em se concentrar e reagir pode ser prejudicada como resultado da hipoglicemia9. Isto pode representar um risco em situações em que esta habilidade for importante (por exemplo, ao dirigir um carro ou operar máquinas).
Os pacientes devem ser avisados a tomar precauções para evitar a hipoglicemia9 ao dirigir, o que é particularmente importante naqueles pacientes cujos sinais57 de alerta da hipoglicemia9 estão ausentes ou reduzidos ou que apresentam episódios frequentes de hipoglicemia9. Deve-se reconsiderar a possibilidade de dirigir em tais circunstâncias.
Gravidez15
Categoria de risco na gravidez15: A
NovoRapid® pode ser usado durante a gravidez15. Dados de dois estudos clínicos randomizados controlados (322 + 27 grávidas expostas) não indicaram nenhuma reação adversa da insulina1 asparte na gravidez15 ou na saúde4 do feto23/recém-nascido quando comparado à insulina1 humana regular.
Recomenda-se um controle intensificado da glicemia39 e monitoramento das mulheres com diabetes5 (diabetes tipo 16, diabetes tipo 213 ou diabetes gestacional24) durante a gravidez15 e quando há intenção de engravidar. As necessidades de insulina1 geralmente declinam no primeiro trimestre, e subsequentemente aumentam durante o segundo e terceiro trimestres.
Após o parto, as necessidades de insulina1 retornam rapidamente aos níveis pré-gravidez15.
Lactação59
Não há restrições ao tratamento com NovoRapid® durante a amamentação60. O tratamento com insulina1 em mães que amamentam não representa nenhum risco ao bebê. Entretanto, pode ser necessário ajustar a dosagem de NovoRapid®.
Se você está grávida não pare de usar sua insulina1 e procure orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez15 desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista. Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Sabe-se que vários medicamentos interagem com o metabolismo61 da glicose20.
As seguintes substâncias podem reduzir as necessidades de insulina1 do paciente: antidiabéticos orais62, inibidores da monoaminoxidase63 (IMAOs), betabloqueadores, inibidores da enzima64 conversora da angiotensina (ECA), salicilatos, esteroides anabólicos e sulfonamidas.
As seguintes substâncias podem aumentar as necessidades de insulina1 do paciente: contraceptivos orais, tiazidas, glicocorticoides, hormônios da tireoide46, simpatomiméticos, hormônio65 do crescimento e danazol.
Os agentes betabloqueadores podem mascarar os sintomas12 da hipoglicemia9. Octreotida/lanreotida podem aumentar ou diminuir as necessidades de insulina1. O álcool pode intensificar ou reduzir o efeito hipoglicêmico da insulina1.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Antes de aberto, armazene em refrigerador (temperatura entre 2°C e 8°C). Mantenha distante do congelador. Não congele. Mantenha NovoRapid® FlexPen® tampado para protegê-lo da luz.
NovoRapid® deve ser protegido do calor excessivo e da luz.
O prazo de validade é de 30 meses quando armazenado entre 2°C e 8°C.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após aberto ou carregado como reserva, armazenar em temperatura ambiente, abaixo de 30°C ou sob refrigeração entre 2°C e 8°C, distante do compartimento do congelador, por no máximo 4 semanas. Não congelar.
Características físicas e organolépticas do produto
NovoRapid® é uma solução injetável aquosa com aspecto límpido e incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Transporte: O transporte do medicamento deverá ser realizado através de uma embalagem que proporcione proteção térmica e evite alteração brusca de temperatura, incidência8 de luz direta e vibração excessiva. No caso de viagens aéreas, não despachar o produto dentro das malas. O compartimento de bagagem dos aviões atinge temperaturas muito baixas, podendo congelar o medicamento.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Método de Administração
NovoRapid® é administrado através de aplicação subcutânea2 na parede abdominal66, na coxa67, na parte superior do braço, na região deltoide68 ou na região glútea69. Os locais de aplicação70 devem ser sempre alternados dentro da mesma região a fim de diminuir o risco de lipodistrofia53 e amiloidose54 cutânea55 (vide seções “5. Advertências e Precauções” e “9. Reações Adversas”).
Assim como com todas as insulinas, a aplicação subcutânea2 na parede abdominal66 garante uma absorção mais rápida do que nos outros locais de aplicação70.
A duração da ação irá variar de acordo com a dose, local de aplicação, fluxo sanguíneo, temperatura e nível da atividade física. Entretanto, o início de ação mais rápido comparado com a insulina1 humana regular é mantido apesar do local de aplicação.
NovoRapid® FlexPen® pode ser administrado com agulhas de até 8mm de comprimento.
Seu sistema de aplicação foi desenvolvido para ser utilizado com agulhas descartáveis NovoFine®. NovoRapid® FlexPen® dispensa doses de 1 a 60 unidades, em incrementos de 1 unidade.
NovoRapid® FlexPen® possui identificação por cor e é acompanhado de uma bula com instruções de uso para serem seguidas. As instruções de uso estão descritas no final desta bula.
Precauções especiais de descarte e manuseio
As agulhas e NovoRapid® FlexPen® não devem ser compartilhados. O carpule não deve ser preenchido novamente. NovoRapid® não deve ser utilizado se não estiver com aspecto límpido e incolor ou se tiver sido congelado.
O paciente deve ser orientado a descartar a agulha após cada aplicação.
Em caso de emergência71 em pacientes que já utilizam NovoRapid® (hospitalização ou mal funcionamento do sistema de aplicação), NovoRapid® pode ser retirado de NovoRapid® FlexPen® com uma seringa72 de insulina1 de 100 U.
Descarte: O descarte de agulhas deve ser realizado através de embalagens coletoras resistentes, como latas e plásticos, para eliminar o risco de acidentes e contaminação. Os medicamentos usados, vencidos ou fora de uso, assim como seu sistema de aplicação e as embalagens coletoras contendo as agulhas, devem ser descartados em Postos de Coleta localizados em Farmácias, Drogarias, Postos de Saúde4 ou Hospitais, que possuem coletores apropriados. O cartucho e a bula, que não possuem contato direto com o medicamento, podem ser descartados no lixo reciclável.
Não tente repor o conteúdo do sistema de aplicação ou reutilizá-lo. Uma vez vazio, ele deve ser descartado.
Incompatibilidades
Substâncias adicionadas à NovoRapid® podem causar degradação da insulina1 asparte.
Este produto não deve ser diluído ou misturado com outros medicamentos. Exceções são a mistura com insulina NPH11 (Neutral Protamine Hagedorn) em uma seringa72 para uso subcutâneo73 ou os fluidos de infusão.
Posologia
NovoRapid® apresenta início de ação mais rápido e com menor duração da ação do que a insulina1 humana regular. Devido ao início de ação mais rápido, NovoRapid® dever ser usado imediatamente antes da refeição ou quando necessário logo após a refeição. Devido à menor duração de ação, NovoRapid® apresenta um menor risco de causar episódios de hipoglicemia9 noturna. A dose de NovoRapid® é individual e determinada de acordo com as necessidades do paciente. Normalmente, deve ser utilizado em associação com uma insulina de ação intermediária74 ou de ação prolongada utilizada pelo menos uma vez ao dia.
A necessidade individual de insulina1 em adultos e crianças está normalmente entre 0,5 e 1,0 U/kg/dia. Em um tratamento de regime basal-bolus14, 50 a 70% da insulina1 necessária pode ser fornecida por NovoRapid® e o restante por insulina de ação intermediária74 ou de ação prolongada.
População especial
Como com todas as insulinas, em pacientes idosos e pacientes com disfunção renal27 ou hepática25, o monitoramento da glicose20 deve ser intensificado e a dose de insulina1 asparte deve ser ajustada individualmente.
População pediátrica
NovoRapid® pode ser usado em crianças a partir de 1 ano de idade, substituindo a insulina1 humana regular quando um início de ação rápido for necessário. Por exemplo, nos horários de aplicação da insulina1 prandial (vide "Propriedades Farmacodinâmicas" e "Propriedades Farmacocinéticas"). A segurança e a eficácia de NovoRapid® em crianças abaixo de 1 ano de idade não foram estabelecidas. Não há dados disponíveis.
Transferência de outras insulinas
O ajuste de dose de NovoRapid® e da dose da insulina1 basal pode ser necessário quando ocorre a transferência de uma outra insulina1.
REAÇÕES ADVERSAS
Resumo do Perfil de Segurança
As reações adversas observadas em pacientes utilizando NovoRapid® são principalmente devido ao efeito farmacológico da insulina1.
A reação adversa mais frequentemente relatada durante o tratamento é hipoglicemia9. A frequência de hipoglicemia9 varia com a população de pacientes, regime posológico e nível de controle glicêmico, vide seção “d”.
No início do tratamento com insulina1, anomalias de refração, edema50 e reações no local de aplicação (dor, rubor, prurido51, inflamação48, equimose49, edema50 e urticária47) podem ocorrer. Estas reações são, geralmente, transitórias. Melhora rápida do controle glicêmico pode estar associada com neuropatia75 dolorosa aguda, que é, geralmente, reversível. A intensificação da terapia com insulina1 com melhora intensa e repentina do controle glicêmico pode estar associada com a piora temporária da retinopatia diabética76, enquanto o controle glicêmico melhorado a longo prazo diminui o risco de progressão da retinopatia diabética76.
Lista de Reações Adversas
As reações adversas listadas abaixo são baseadas em dados de estudos clínicos e classificadas de acordo com a frequência e sistemas do organismo do MedDRA. As categorias de frequência são definidas de acordo com a convenção: “muito comum” (≥ 1/10), “comum” (≥ 1/100 e < 1/10), “incomum” (≥ 1/1.000 a < 1/100), “rara” (≥ 1/10.000 e < 1/1.000), “muito rara” (< 1/10.000) e não conhecida (não pode ser determinada a partir dos dados disponíveis).
Distúrbios do sistema imune77 |
Incomum: urticária47, erupções cutâneas78, eritema79. |
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Muito rara: reações anafiláticas80* |
Distúrbios do metabolismo61 e nutrição81 |
Muito comum: hipoglicemia9* |
Distúrbios do sistema nervoso82 |
Rara: neuropatia periférica83 (neuropatia75 dolorosa) |
Distúrbios da visão84 |
Incomum: distúrbios de refração |
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Incomum: retinopatia diabética76 |
Distúrbios da pele37 e do tecido subcutâneo85 |
Incomum: lipodistrofia53* |
Distúrbios gerais e condições do local de administração |
Incomum: reações no local de administração |
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Incomum: edema50 |
* vide seção d - “Descrição das principais reações adversas”
c. Reações adversas de pós-comercialização
As reações adversas listadas a seguir são baseadas em dados de pós-comercialização e são classificadas de acordo com a Classe de Sistemas de Órgãos MedDRA.
Afecções52 dos tecidos cutâneos e subcutâneos Desconhecido - Amiloidose54 cutânea55*
*vide seção d - “Descrição das principais reações adversas”
d. Descrição das principais reações adversas
Reações anafiláticas80: A ocorrência de reações de hipersensibilidade generalizada (incluindo erupção86 cutânea55 generalizada, prurido51, sudorese87, transtorno gastrintestinal, edema angioneurótico88, dificuldade de respiração, palpitação89 e redução na pressão sanguínea) é muito rara, mas pode ser potencialmente uma ameaça à vida.
Hipoglicemia9: A reação adversa mais frequentemente relatada é a hipoglicemia9. Ela pode ocorrer se a dose de insulina1 for muito alta em relação à necessidade. A hipoglicemia9 grave pode levar à inconsciência90 e/ou convulsões e pode resultar em dano temporário ou permanente da função cerebral ou até a morte. Geralmente, os sintomas12 de hipoglicemia9 podem ocorrer repentinamente. Eles incluem suor frio, pele37 fria e pálida, fadiga91, nervosismo ou tremor, ansiedade, cansaço ou fraqueza incomuns, confusão, dificuldade de concentração, sonolência, fome excessiva, alterações na visão84, cefaleia92, náusea35 e palpitações93.
Em estudos clínicos, a frequência de hipoglicemia9 varia com a população de pacientes, regime posológico e nível de controle glicêmico. Durante os estudos clínicos as taxas gerais de hipoglicemia9 não diferiram entre pacientes tratados com insulina1 asparte comparado com insulina1 humana.
Afecções52 dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Lipodistrofia53 (incluindo lipohipertrofia94, lipoatrofia95) e amiloidose54 cutânea55 pode ocorrer no local da aplicação e retardar a absorção local de insulina1. A rotação contínua do local de aplicação dentro da área indicada pode ajudar a reduzir ou prevenir estas reações (vide seção “5. Advertências e Precauções”).
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
SUPERDOSE
Uma superdose específica não pode ser definida para insulina1. Entretanto, hipoglicemia9 pode se desenvolver em estágios sequenciais se doses muito altas em relação às necessidades dos pacientes forem administradas:
Episódios de hipoglicemia9 leve podem ser tratados com a administração oral de glicose20 ou produtos açucarados. É, portanto, recomendável que o paciente com diabetes5 carregue sempre consigo alimentos contendo açúcar96;
Episódios de hipoglicemia9 grave, em que o paciente fica inconsciente, podem ser tratados com glucagon97 (0,5 a 1 mg) administrado por via intramuscular ou subcutânea2 por uma pessoa treinada, ou com glicose20 administrada por via intravenosa por profissional da saúde4. A glicose20 pode ser administrada por via intravenosa se o paciente não responder ao glucagon97 dentro de 10 a 15 minutos. Ao recuperar a consciência, recomenda-se administrar carboidratos por via oral ao paciente, para evitar reincidência98
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS 1.1766.0016
Farmacêutico responsável: Luciane M. H. Fernandes CRF/PR 6002
Fabricado por:
Novo Nordisk A/S Bagsværd, Dinamarca Ou
Novo Nordisk Pharm. Industries LP. Clayton, Estados Unidos da América Ou
Novo Nordisk Production SAS Chartres, França
Registrado por:
Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda.
Rua Prof. Francisco Ribeiro, 683 Araucária/PR
CNPJ: 82.277.955/0001-55
Importado por:
Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. Rua Francisco Munõz Madrid, 625
São José dos Pinhais/PR (vide cartucho)
Ou
Fabricado por:
Novo Nordisk Produção Farmacêutica do Brasil Ltda.
Montes Claros/MG
Registrado e comercializado por:
Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda.
Rua Professor Francisco Ribeiro, 683
Araucária/PR
CNPJ: 82.277.955/0001-55
Indústria Brasileira
SAC 0800 0144488