Preço de Lonium em Ann Arbor/SP: R$ 18,05

Bula do paciente Bula do profissional

Lonium
(Bula do profissional de saúde)

APSEN FARMACEUTICA S/A

Atualizado em 07/06/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Lonium®
brometo de otilônio
Comprimido 40 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Caixas com 10, 30 e 60 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Lonium 40 mg contém:

brometo de otilônio (equivalente a 32 mg de otilônio base) 40 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, lactose1 monoidratada, fosfato de cálcio tribásico, croscarmelose sódica, monoestearato de glicerila, amido, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol e dióxido titânio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Lonium®, cujo princípio ativo é o brometo de otilônio, é um antiespasmódico indicado para o tratamento sintomático3 da dor, do desconforto, da distensão abdominal e de outros transtornos funcionais do trato gastrointestinal, tal como a Síndrome4 do Intestino Irritável (SII). Também está indicado no preparo para exames por imagem do trato gastrointestinal.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

O estudo OBIS confirmou a eficácia do brometo de otilônio na SII durante e após o tratamento; 356 pacientes com SII segundo os critérios Roma II participaram deste estudo duplo-cego5, randomizado6, paralelo, placebo7-controlado de fase IV no qual os pacientes receberam brometo de otilônio 40 mg três vezes ao dia (n=179) ou placebo7 (n=177) durante 15 semanas. Os pacientes que completaram o período de 15 semanas foram subsequentemente alocados para um seguimento de 10 semanas no qual não receberam nenhum medicamento. Embora tanto o brometo de otilônio como o placebo7 tenham reduzido os sintomas8 da SII, os efeitos do brometo de otilônio foram significantemente maiores na redução da frequência semanal de episódios de dor abdominal, na redução da distensão abdominal e na eficácia global avaliada pelo paciente ao final do período de tratamento. O perfil de segurança foi semelhante nos dois grupos de tratamento. Durante o seguimento, a eficácia terapêutica9 permaneceu maior que o placebo7 na eficácia global do tratamento e na probabilidade do paciente permanecer livre de recidiva10 (Clavé P et al. Randomised clinical trial: otiLonium bromide improves frequency of abdominal pain, severity of distention and time to relapse in patients with irritable bowel syndrome. Aliment Pharmacol Ther. 2011 Aug;34(4):432-42).

Estudos clínicos mostraram que o brometo de otilônio é eficaz no tratamento de transtornos funcionais gastrointestinais, principalmente quando associados à dor e distensão abdominal, como na Síndrome4 do Intestino Irritável.

O brometo de otilônio é capaz de reduzir a dor e a distensão abdominal e, também, de diminuir a motilidade intestinal, o que o torna um fármaco11 de grande interesse para o tratamento de sintomas8 associados à Síndrome4 do Intestino Irritável. (Evangelista S, Quaternary ammonium derivatives as Spasmolytics for irritable bowel syndrome Current Pharmaceutical Design 2004; 10: 3561-8)

Merece destaque especial nos estudos não só a eficácia apresentada pelo brometo de otilônio, mas também o perfil de segurança da droga, pois as dosagens que apresentam efeito farmacológico são desprovidas de efeitos colaterais12 clinicamente relevantes. Em estudos, cujo principal objetivo foi avaliar o antagonismo colinérgico13 do brometo de otilônio, a administração de doses necessárias à produção de efeitos antiespasmódicos demonstrou ser desprovida de efeitos atropínicos locais ou periféricos, além de não inibir a secreção gastrointestinal (Buzzelli G, Arcangeli A, Salvadori G. Effetto dellóttilonio bromuro sulla secrezione acida gástrica. Progr. Med. Roma. 1980; Vol.36;p427-29 ; Maggi CA, Meli Assessment of potential selectivity of antispasmodics for the various sectionsof the gastrointestinal tract of the rat as a guideline for their clinical use.Arch Int Pharmacodyn Ther. 1983b; Apr;262(2):221-31.).

Foi realizado um estudo com 1239 pacientes para verificar a eficácia do brometo de otilônio no tratamento de sintomas8 associados à Síndrome4 do Intestino Irritável. Os pacientes foram divididos em 2 grupos e receberam o tratamento de 120mg por dia (40mg, três vezes ao dia), durante dois meses, para avaliação dos sintomas8 de dor abdominal; diarréia14; constipação15 e distensão abdominal.Um grupo de 991 pacientes foram avaliados ao início, em 1 mês e em 2 meses e o outro grupo com 248 pacientes foram avaliados ao início e em 1 mês de tratamento. O brometo de otilônio reduziu os sintomas8 em 54% e 70%, nos grupos 1 e 2, respectivamente, após um mês de tratamento. No grupo 1, após os dois meses de tratamento, observou-se uma redução dos sintomas8 de 74%. Neste estudo, não foram relatados eventos adversos pela maioria dos pacientes. (Turc A, Ligny G. Etude multicentrique du Spasmomen en médecine générale sur 1239 patients dans le traitement de la colopathie fonctionnelle. Bulletin de L´Hopital Civil de Chaleroi, 1994, Vol. 45(1): 11-7)

Com o objetivo de avaliar a eficácia do brometo de otilônio (120mg/dia por 7 dias) nos transtornos funcionais gastrointestinais (espasmos16 e dor) e alterações na secreção gástrica, foi realizado um estudo com 10 pacientes, os quais apresentavam sintomas8 associados à Síndrome4 do Intestino Irritável. Os resultados obtidos pelos pesquisadores mostraram que o brometo de otilônio foi eficaz no controle sintomático3, diminuindo a dor e os espasmos16, sem afetar a secreção gástrica. (Buzzelli G, Arcangeli A, Salvadori G. Effetto dellóttilonio bromuro sulla secrezione acida gástrica. Progr. Med. Roma. 1980; Vol.36;p427-29.).

Um grande estudo duplo-cego5 para avaliar o efeito do brometo de otilônio no tratamento dos sintomas8 da Síndrome4 do Intestino Irritável, com prevalência17 de dor abdominal foi realizado em 8 centros de gastroenterologia. Os pacientes foram divididos em 2 grupos: (1) placebo7; (2) brometo de otilônio (40 mg três vezes ao dia), durante quatro semanas. O tratamento ocorreu em três etapas: (a) todos os pacientes receberam placebo7 por 2 semanas, utilizado para obter os dados basais; (b) período de 4 semanas nos quais os pacientes receberam placebo7 ou brometo de otilônio; (c) período final, onde os pacientes receberam somente placebo7 para continuação da observação dos efeitos. Os parâmetros clínicos observados foram: dor abdominal, distensão abdominal e freqüência da atividade intestinal. Os resultados obtidos mostraram que o brometo de otilônio reduziu significantemente a dor e a distensão abdominais quando comparado ao grupo placebo7, durante o período de tratamento. A frequência da atividade do intestino não foi alterada por nenhum dos tratamentos. Os autores concluíram que o brometo de otilônio é capaz de reduzir os sintomas8 de pacientes com Síndrome4 do Intestino Irritável. (Baldi F, Longanesi A, Blasi A, Monello S, Cestari R, Missale G, Corazziari E, Badiali G, Marzio L, Di Felice F, et al. OctyLonium bromide in the treatment of the irritable bowel syndrome: a clinical-functional study. Hepatogastroenterology. 1992 Oct;39(5):392-5).

Em um estudo randomizado18, duplo-cego e placebo7-controlado para confirmar a eficácia e a segurança do brometo de otilônio no tratamento dos sintomas8 da Síndrome4 do Intestino Irritável, 120 pacientes receberam 40mg de brometo de otilônio, três vezes ao dia, durante sete dias. Para verificar a eficácia, foram avaliados três sintomas8 principais (dor ou desconforto abdominal; alterações nos hábitos intestinais e distensão abdominal).

Os resultados observados mostraram que o brometo de otilônio reduziu a intensidade e a frequência da dor abdominal em 79 (77,5%) dos 102 pacientes que concluíram o estudo; em relação à distensão abdominal, 37 (67.3%) dos 55 pacientes apresentaram melhora na gravidade, em relação à frequência da alteração dos hábitos intestinais, o brometo de otilônio também apresentou melhora em 78% dos 87 pacientes. Neste estudo, não foram relatados eventos adversos clinicamente significativos, mostrando que o brometo de otilônio é uma droga eficaz no tratamento dos principais sintomas8 de desconforto intestinal associados à Síndrome4 do Intestino Irritável. (Kaushik A, Pursnani ML, Kar P Multicenter phase III clinical trial of otiLonium bromide in irritable bowel syndrome Indian Journal of Gastroenterology 2002 21(2):85-6)

Na recente revisão publicada por Spinelli, o brometo de otilônio foi considerado eficaz na melhora dos sintomas8 da Síndrome4 do Intestino Irritável, mostrando-se eficaz comparado ao brometo de pinavério, sendo bem tolerado. (Spinelli A. Irritable Bowel Syndrome. Review Article. Clin Drug Invest, 2007, 27(1): 15-33).

A eficácia do brometo de otilônio também foi comparada a do brometo de pinavério em um estudo com 40 pacientes com SII. Os pacientes receberam 15 dias de tratamento com brometo de otilônio 40 mg ou com brometo de pinavério 50 mg, ambos administrados três vezes ao dia. A redução no número de episódios de dor foi significativamente maior com o brometo de otilônio. (Defrance P, Casini A. A comparison of the action of otiLonium bromide and pinaverium bromide: study conducted under clinical control. The Italian Journal of Gastroenterology 1991 23(8 Suppl 1): 64-6).

Gómez e cols. utilizaram o brometo de otilônio como pré-medicação para realização de endoscopias digestivas, evidenciando benefícios na realização do exame devido a seu efeito anti-espasmódico (Gómez NA et al. Uso del agente espasmolitico Otilonio Bromuro (Spasmomen*) en endoscopia19 digestiva: estúdio prospectivo20 em 36 pacientes. Acta Gastroent Latinoamer 1997 27(3) 123-5).

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

O brometo de otilônio é um potente agente antiespasmódico, com ação local e de baixa absorção sistêmica; ele restaura a motilidade fisiológica21 e aumenta o limiar de dor a vários estímulos intestinais por diversos mecanismos, sendo o principal deles relacionado a sua capacidade de interferir com o fluxo de Ca2+ intra e extracelular. Estudos in vitro mostraram que a ação antiespasmódica do brometo de otilônio pode ocorrer tanto por mecanismo pós-sináptico, pelo bloqueio dos canais de Ca2+ dependentes de voltagem que medeiam a contração da musculatura lisa, como por mecanismo pré-sináptico, no controle da liberação de neurotransmissores, que também é cálcio-dependente.

A ação antiespasmódica do brometo de otilônio também está relacionada a sua capacidade de agir como antagonista22 de receptores colinérgicos, principalmente sobre os receptores muscarínico M3. Apesar desse antagonismo, sabe-se que a administração de doses necessárias à produção de efeitos antiespasmódicos é desprovida de efeitos atropínicos locais ou sistêmicos23.

Há, ainda, estudos que mostraram que o brometo de otilônio pode apresentar ação anti-inflamatória, por sua capacidade de se ligar e antagonizar os receptores do fator ativador de plaquetas24, envolvidos na inflamacão e estudos que mostraram que o brometo de otilônio apresenta atividade analgésica por antagonizar os receptores NK1 e NK2 das taquicininas, que participam da nocicepção visceral.

Farmacocinética

Biodisponibilidade: O brometo de otilônio, quando administrado por via oral, é pouco absorvido (fração absorvida de 3%), permanecendo no trato gastrointestinal e agindo localmente, graças às suas características fisicoquímicas (sal de amônio quarternário com átomos de nitrogênio positivamente carregados; sua longa cadeia alifática favorece a ligação da droga com as membranas das células25 alvos, resultando em efeitos farmacológicos locais prolongados). Estudos farmacocinéticos em seres humanos mostraram que após administração oral de 40 mg de brometo de otilônio, a concentração plasmática máxima (Cmax) é atingida em 2 horas e não excede o valor de 10 ng/mL. A baixa absorção sistêmica do brometo de otilônio também foi observada quando utilizado em altas doses (300 mg administrado por via endoscópica), observando-se Cmax de 21 ng/mL após 1 hora, sendo que, após 4 horas, a droga no plasma26 estava indetectável.

Transporte e Metabolismo27A pequena quantidade absorvida de brometo de otilônio é rapidamente eliminada da circulação28 pelo trato biliar29 e sofre recirculação entero-hepática30.

Excreção: A excreção do brometo de otilônio após administração oral, ocorre de duas maneiras: (1) principalmente pelas fezes (98%), devido a sua baixa absorção e (2) por via renal31 (0,71%), em 96 horas, sendo que, após este período, o brometo de otilônio não é mais detectável.

CONTRAINDICAÇÕES

Nos casos de hipersensibilidade ao brometo de otilônio ou aos componentes da formulação do produto.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

O brometo de otilônio deve ser utilizado com cuidado em pacientes com glaucoma32, hipertrofia33 prostática benigna e estenose34 pilórica.

Gravidez35 e Lactação36

O brometo de otilônio não causou anormalidades teratogênicas ou mutações nos fetos de ratos e coelhos. Entretanto, não há estudos adequados e bem controlados sobre a segurança do uso do brometo de otilônio em mulheres grávidas. Como os estudos em animais nem sempre reproduzem a resposta em humanos, não se recomenda a administração de Lonium® durante a gravidez35, exceto sob supervisão médica.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O uso durante a amamentação37 deve ser limitado, porém, se necessário, deve ser realizado sob supervisão médica.

Populações especiais

Paciente Idosos: As doses e precauções para pacientes38 idosos são as mesmas recomendadas para os adultos, devendo haver acompanhamento médico.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Até o momento, não foram identificados relatos de interações medicamentosas com o brometo de otilônio. Não há relatos de interferência do brometo de otilônio sobre resultados de exames laboratoriais.

CUIDADOS DE ARMAZEMAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Lonium® deve ser armazenado em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz e da umidade.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Os comprimidos de Lonium® (brometo de otilônio) são circulares, biconvexos, brancos e lisos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Lonium® é apresentado na forma de comprimidos revestidos de 40 mg. O produto é de uso oral.

Tratamento Sintomático3 da Síndrome4 do intestino Irritável

A posologia recomendada do brometo de otilônio é de 1 comprimido de 40 mg três vezes ao dia, antes do café da manhã, do almoço e do jantar.

Preparo de esofagogastroduodenoscopia

A posologia recomendada do brometo de otilônio é de 1 comprimido de 40 mg na noite anterior ao exame e 1 comprimido de 40 mg na manhã do exame.

Pacientes Idosos

As doses e cuidados para pacientes38 idosos são as mesmas recomendadas para os adultos, devendo ter o acompanhamento médico.

Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Devido a sua baixa absorção sistêmica, o brometo de otilônio apresenta um perfil favorável de eventos adversos, não determinando efeitos colinérgicos significativos.

Reações incomuns (>1/1.000 E < 1/100): taquicardia39, cefaleia40, tontura41, desconforto abdominal, náusea42, vômito43, retenção urinária44 e midríase45 (sem interferir na acuidade visual46).

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

A absorção do brometo de otilônio é muito pequena e a porção absorvida é metabolizada e eliminada principalmente pela bile47. A maior parte da droga administrada é excretada inalterada nas fezes em 48 horas. Estas características do brometo de otilônio fazem com que ele seja um medicamento seguro. Eventos adversos resultantes da administração de doses altas de brometo de otilônio são raros.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Reg. MS nº 1.0118.0593
Farmacêutico Responsável: Rodrigo de Morais Vaz CRF-SP nº 39282

Registrado e fabricado por:
APSEN FARMACÊUTICA S/A
Rua La Paz, nº 37/67 - Santo Amaro
CEP 04755-020 - São Paulo - SP
CNPJ 62.462.015/0001-29
Indústria Brasileira


SAC 0800 16 5678

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
4 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
5 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
6 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
7 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
8 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
9 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
10 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
11 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
12 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
13 Colinérgico: 1. Relativo a ou semelhante à acetilcolina, especialmente quanto à ação fisiológica. 2. Diz-se das sinapses ou das fibras nervosas que liberam ou são ativadas pela acetilcolina.
14 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
15 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
16 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
17 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
18 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
19 Endoscopia: Método no qual se visualiza o interior de órgãos e cavidades corporais por meio de um instrumento óptico iluminado.
20 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
21 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
22 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
23 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
24 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
25 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
26 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
27 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
28 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
29 Trato Biliar: Os DUCTOS BILIARES e a VESÍCULA BILIAR.
30 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
31 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
32 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
33 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
34 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
35 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
36 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
37 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
38 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
39 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
40 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
41 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
42 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
43 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
44 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
45 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
46 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
47 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.

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