Targin

MUNDIPHARMA BRASIL PRODUTOS MÉDICOS E FARMACÊUTICOS LTDA

Atualizado em 05/09/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

TARGIN®
cloridrato de oxicodona e cloridrato de naloxona

APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos de liberação prolongada disponíveis nas seguintes concentrações:

  • 5 mg/2,5 mg em embalagens com 14 e 28 comprimidos.
  • 10 mg/5 mg em embalagens com 14 e 28 comprimidos.
  • 20 mg/10 mg em embalagens com 28 comprimidos.
  • 40 mg/20 mg em embalagens com 28 comprimidos.

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

TARGIN® 5 mg/2,5 mg:

- Cada comprimido revestido de liberação prolongada contém:
cloridrato de oxicodona ..................................................................................5,0 mg
(equivalente a 4,5 mg de oxicodona)
cloridrato de naloxona...................................................................................2,5 mg
(equivalente a 2,25 mg de naloxona)
Excipientes: hiprolose, etilcelulose, álcool estearílico, lactose1 monoidratada, talco, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, corante azul de alumínio laca.

TARGIN® 10 mg/5 mg:

- Cada comprimido revestido de liberação prolongada contém:
cloridrato de oxicodona .................................................................................10,0 mg
(equivalente a 9,0 mg de oxicodona)
cloridrato de naloxona.................................................................................... 5,0 mg
(equivalente a 4,5 mg de naloxona)
Excipientes: povidona, etilcelulose, álcool estearílico, lactose1 monoidratada, talco, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol.

TARGIN® 20 mg/10 mg:
- Cada comprimido revestido de liberação prolongada contém:
cloridrato de oxicodona .............................................................................. 20,0 mg
(equivalente a 18,0 mg de oxicodona)
cloridrato de naloxona.................................................................................. 10,0 mg

(equivalente a 9,0 mg de naloxona)
Excipientes: povidona, etilcelulose, álcool estearílico, lactose1 monoidratada, talco, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, corante óxido de ferro vermelho.

TARGIN® 40 mg/20 mg:

- Cada comprimido revestido de liberação prolongada contém:

cloridrato de oxicodona ............................................................................... 40,0 mg

(equivalente a 36,0 mg de oxicodona)
cloridrato de naloxona.................................................................................. 20,0 mg
(equivalente a 18,0 mg de naloxona)
Excipientes: povidona, etilcelulose, álcool estearílico, lactose1 monoidratada, talco, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, corante óxido de ferro amarelo.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

TARGIN® é indicado para o tratamento de dores crônicas, de moderada a intensa, quando necessário uso de um analgésico2 opioide.

Somente é indicado para uso após cirurgias caso você já tiver recebido o medicamento antes do procedimento, ou quando seu médico prever que a dor será moderada a intensa e durará um período de tempo prolongado. Não deverá ser utilizado como analgésico2 condicionado à dor (não se destina à administração pelo regime de “se necessário”).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

TARGIN® é um medicamento analgésico2 com ação semelhante à da morfina. A oxicodona, substância responsável pelo efeito analgésico2, é um analgésico2 forte que pertence a um grupo de medicamentos chamado opioides.
A naloxona, outra substância presente no medicamento, está presente na formulação com o objetivo de trazer alívio da constipação3 intestinal, que é um efeito colateral4 típico do tratamento com analgésicos5 opioides.
TARGIN® é apresentado na forma de comprimidos de liberação prolongada. Dessa forma, as substâncias ativas são lentamente liberadas ao longo de um período de 12 horas.
O início da ação analgésica deve ocorrer dentro de 1 hora após a administração. O efeito máximo também pode ocorrer neste tempo.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

TARGIN® é contraindicado nos seguintes casos:

  • alergia6 conhecida à oxicodona e/ou à naloxona ou a qualquer um dos componentes da formulação, mencionados no item “COMPOSIÇÃO”
  • doença pulmonar obstrutiva crônica grave (DPOC)
  • cor pulmonale - uma forma de insuficiência cardíaca7 na qual o lado direito do coração8 se torna dilatado, devido ao aumento da pressão no interior dos vasos sanguíneos9 do pulmão10 (p.ex., como resultado de DPOC)
  • asma11 brônquica grave
  • depressão respiratória grave com hipóxia12 (diminuição da quantidade de oxigênio no sangue13) e/ou hipercapnia14 (aumento da quantidade de dióxido de carbono no sangue13)
  • obstrução intestinal (íleo paralítico15) não induzida por opioides
  • insuficiência hepática16 moderada a grave.

O QUE DEVO SABER ANTES DE UTILIZAR ESTE MEDICAMENTO?

Os comprimidos de liberação prolongada de TARGIN® deverão ser deglutidos inteiros, não devendo ser quebrados, mastigados ou triturados, já que tal ação ocasionaria uma liberação rápida do princípio ativo e a absorção de uma dose de oxicodona potencialmente fatal.

O principal risco do excesso de opioides é a depressão respiratória.

Deve-se ter cautela ao administrar TARGIN® a idosos debilitados.

Informe seu médico caso apresente alguma das seguintes condições:

  • função pulmonar gravemente comprometida
  • apneia17 do sono
  • uso de medicamento inibidor de monoaminoxidase (IMAO18) (normalmente usado para tratar depressão ou Doença de Parkinson19, como os medicamentos que contêm tranilcipromina, fenelzina, isocarboxazida, moclobemida e linezolida), ou medicamentos serotoninérgicos (como por exemplo, fluoxetina, paroxetina, fluvoxamina, sertralina, citalopram, escitalopram, venlafaxina, duloxetina, amitriptilina, clormipramina, imipramina, nortriptilina, doxepina, amoxapina, maprotilina, buspirona, lítio);
  • uso de medicamento depressor do sistema nervoso central20 (como, por exemplo, outros opioides, ansiolíticos, hipnóticos e sedativos [incluindo benzodiazepínicos], antipsicóticos, antidepressivos, fenotiazinas)
  • tolerância, dependência ou síndrome21 de abstinência
  • dependência psicológica (vício), perfil de abuso e histórico de abuso de álcool e/ou outras substâncias
  • traumatismo22 craniano (lesão23 na cabeça24), lesões25 intracranianas ou aumento da pressão no cérebro26, nível de consciência reduzido sem causa conhecida
  • hipotensão arterial27 (pressão arterial28 baixa)
  • pancreatite29 (inflamação30 do pâncreas31)
  • insuficiência hepática16 leve (comprometimento da função do fígado32)
  • insuficiência renal33 (comprometimento da função dos rins34)
  • íleo paralítico15 (obstrução intestinal) induzido por opioide
  • mixedema35 (um transtorno da pele36 e tecidos causado geralmente por um hipotireoidismo37 severo prolongado, levando a edema38 [inchaço39] da face40)
  • hipotireoidismo37 (baixo funcionamento da glândula41 tireoide42)
  • doença de Addison ou insuficiência43 adrenal (doenças caracterizadas por baixa produção de hormônios pelas glândulas44 suprarrenais)
  • hipertrofia45 da próstata46 (aumento anormal da glândula41 próstata46)
  • psicose47 tóxica (transtorno mental causada por uma intoxicação)
  • dependência (vício) de álcool
  • delirium tremens48 (alucinações49 e tremedeiras causadas por abstinência de drogas ou álcool)

Opioides podem causar distúrbios respiratórios relacionados ao sono, incluindo apneia17 central do sono (interrupção da respiração durante o sono por alguns segundos) e hipoxemia50 (diminuição do oxigênio no sangue13) relacionada ao sono. Opioides podem aumentar o risco de apneia17 do sono de forma dose dependente em alguns pacientes. Também podem causar piora da apneia17 do sono pré-existente. Em pacientes com apneia17 do sono, o médico poderá considerar uma redução da dose total de opioides.

O uso concomitante de oxicodona e medicamentos sedativos, como benzodiazepínicos ou drogas relacionadas, pode resultar em sedação51, depressão respiratória, coma52 e morte. Devido a esses riscos, tais medicamentos só devem ser utilizados ao mesmo tempo em casos que um tratamento alternativo aos opioides não seja possível. Nesses casos, o médico irá indicar a dose e duração de tratamento adequados.
É importante estar atento a sinais53 e sintomas54 de depressão respiratória e sedação51.

A oxicodona deve ser administrada com cautela em pacientes que estejam utilizando inibidores de monoaminoxidase (normalmente usados para tratar depressão ou Doença de Parkinson19, como os medicamentos que contêm tranilcipromina, fenelzina, isocarboxazida, moclobemida e linezolida) ou que tenham recebido medicamentos desse tipo nas duas últimas semanas. Informe seu médico caso tenha utilizado algum medicamento dessa categoria.

Tratamento com opioide a longo-prazo
Caso esteja fazendo algum tratamento com opioide a longo-prazo, informe seu médico, uma vez que a mudança para TARGIN® pode inicialmente provocar sintomas54 de abstinência ou diarreia55.

Tolerância, dependência física e abstinência
O uso de medicamentos opioides por um longo período pode levar ao desenvolvimento de tolerância e como consequência você pode necessitar de doses cada vez mais altas para manter o efeito desejado. O uso prolongado de TARGIN® pode levar à dependência física e pode ocorrer síndrome21 de abstinência em caso de interrupção abrupta da terapia. Quando não necessitar mais da terapia com TARGIN®, o médico irá orientar a reduzir a dose gradualmente de modo a prevenir sintomas54 de abstinência.

Dependência física (vício), perfil de abuso e histórico de abuso de substâncias e/ou álcool
Existe potencial de desenvolvimento de dependência psicológica (vício) a opioides analgésicos5, incluindo a oxicodona. A oxicodona possui perfil de abuso similar ao de outras substâncias do mesmo grupo (agonistas opioides fortes). A oxicodona pode ser utilizada com abuso por pessoas com distúrbios de dependência (vício) latentes ou manifestados. Existe potencial para desenvolvimento de dependência psicológica (vício). Informe seu médico caso tenha histórico de abuso de álcool e drogas.
Se utilizado com abuso por indivíduos dependentes de agonistas opioides, como por exemplo heroína, morfina ou metadona, é esperado que TARGIN® produza sintomas54 de abstinência – devido às características antagonistas de receptor opioide da naloxona – ou intensifique os sintomas54 de abstinência já presentes.
Abuso das formas orais através de administração parenteral pode levar a eventos adversos sérios, que podem ser fatais.

Uso pré e pós-operatório:
TARGIN® não é recomendado para uso antes de uma cirurgia, nem nas primeiras 12 a 24 horas após a cirurgia. Se você precisar passar por uma cirurgia, informe ao seu médico que está fazendo uso de TARGIN®.

Insuficiência43 adrenal (suprarrenal):
As glândulas44 adrenais ou suprarrenais são responsáveis por produzir hormônios importantes para nosso organismo. O seu mau funcionamento levará a um quadro clínico denominado insuficiência43 adrenal (suprarrenal). Os medicamentos opioides, como TARGIN®, também podem causar alterações no funcionamento dessas glândulas44. Os principais sintomas54 desses distúrbios são: náuseas56, vômitos57, perda de apetite, fadiga58, fraqueza, tonturas59 ou hipotensão arterial27. Caso você apresente esses sintomas54, procure atendimento médico, o qual providenciará testes para o correto diagnóstico60 e indicará o tratamento adequado. Não interrompa o uso do TARGIN® a não ser por orientação médica.

Diminuição dos níveis de hormônios sexuais:
Alguns pacientes em uso de opioides, principalmente em uso prolongado, podem apresentar sintomas54 de desejo sexual diminuído, impotência61, dificuldade de ereção62, ausência de menstruação63 (amenorreia64) ou infertilidade65, os quais podem indicar uma diminuição dos níveis dos hormônios sexuais. Caso ocorram sintomas54, procure atendimento médico, o qual providenciará testes para o correto diagnóstico60 e indicará o tratamento adequado. Não interrompa o uso do TARGIN® a não ser por orientação médica.

Efeitos no sistema endócrino66
Os opioides, assim como a oxicodona, podem influenciar os eixos hipotalâmico-pituitário-adrenal ou gonadal. Algumas alterações que podem ser observadas incluem um aumento da prolactina67 sérica e redução no cortisol e testosterona plasmáticos. Devido a essas alterações hormonais, sintomas54 clínicos podem se manifestar.

Você pode notar restos do comprimido nas suas fezes. Não se assuste, pois os componentes ativos já foram liberados no estômago68 e no intestino e absorvidos pelo seu organismo.

Sensibilidade à dor
Pode ocorrer hiperalgesia69 (excessiva sensibilidade à dor) que não responda a um aumento adicional da dose de oxicodona, particularmente quando usado em doses elevadas. Nesses casos, seu médico poderá avaliar a necessidade de redução da dose ou alteração no opioide utilizado no tratamento.

Este medicamento contém LACTOSE1. Se você tem intolerância a alguns açúcares, fale com o seu médico antes de utilizar este medicamento.

Este medicamento pode causar doping.

Gravidez70 e lactação71
O uso de TARGIN® durante a gravidez70 deve ser evitado, a menos que seu médico considere o tratamento com TARGIN® essencial.
Recém-nascidos cujas mães estejam recebendo oxicodona por um longo período podem apresentar depressão respiratória e/ou outros sintomas54 de abstinência ao nascimento ou mesmo durante a amamentação72.
A oxicodona passa para o leite materno. Não foi estabelecido se a naloxona também passa para o leite materno.
Não há dados em humanos disponíveis a respeito do efeito da oxicodona/naloxona sobre a fertilidade.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso pediátrico
Ainda não há estudos que demonstrem a segurança e a eficácia do uso de TARGIN® por crianças e adolescentes. Portanto, seu uso não é recomendado em pacientes com menos de 18 anos de idade.

Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Interações Medicamentosas
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver utilizando, se utilizou recentemente, ou se vier a utilizar, durante o tratamento com TARGIN®, outros medicamentos.

O risco de apresentar reações adversas (como do risco de depressão respiratória, sedação51 profunda, coma52 e morte) é aumentado se TARGIN® for utilizado junto a medicamentos ou substâncias que afetem o sistema nervoso central20, como por exemplo:

  • medicamentos sedativos, como benzodiazepínicos ou drogas relacionadas
  • álcool
  • outros analgésicos5 opioides
  • gabapentinoides (como a pregabalina)
  • medicamentos para dormir e tranquilizantes (sedativos, hipnóticos)
  • antidepressivos
  • ansiolíticos
  • antipsicóticos
  • outros medicamentos que agem no sistema nervoso73 (fenotiazinas, neurolépticos74).

A administração concomitante com inibidores da monoaminoxidase75 (normalmente usados para tratar depressão ou Doença de Parkinson19, como os medicamentos que contêm tranilcipromina, fenelzina, isocarboxazida, moclobemida e linezolida), ou nas duas semanas seguintes à descontinuação do o uso é inadequada.

A administração concomitante de oxicodona com agentes anticolinérgicos ou medicamentos de ação anticolinérgica (por exemplo, antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos, antipsicóticos, relaxantes musculares, antiparkinsonianos) pode resultar em aumento dos eventos adversos anticolinérgicos (como dilatação das pupilas, boca76 seca, taquicardia77, prisão de ventre, retenção de urina78).

Síndrome da serotonina79
A ingestão de derivados opioides (como TARGIN®) junto com alguns medicamentos que atuam no sistema nervoso central20 (como fluoxetina, paroxetina, fluvoxamina, sertralina, citalopram, escitalopram, venlafaxina, duloxetina, amitriptilina, clormipramina, imipramina, nortriptilina, doxepina, amoxapina, maprotilina, buspirona, lítio) pode desencadear um conjunto de sintomas54 (como agitação, alucinação80, taquicardia77, febre81, sudorese82 excessiva, tremores, espasmos83 ou rigidez musculares, problemas de coordenação e/ou náuseas56, vômitos57 ou diarreia55) que têm origem no aumento repentino da substância serotonina no cérebro26. A serotonina é um agente chamado neurotransmissor, importante para o sistema nervoso73. Caso ocorram estes sintomas54, o paciente deve procurar atendimento médico imediatamente.

Informe ao seu médico se estiver utilizando algum dos medicamentos abaixo, pois eles podem influenciar na quantidade de oxicodona no sangue13, aumentando ou diminuindo seus efeitos:

  • antibióticos do tipo macrolídeo (como claritromicina)
  • medicamentos antifúngicos do tipo “- azólico” (como o cetoconazol)
  • inibidores de protease (por exemplo, ritonavir)
  • rifampicina (antibiótico usado no tratamento da tuberculose84)
  • carbamazepina (usada no tratamento de convulsões e de certos tipos de dor)
  • fenitoína (usado no tratamento de epilepsia85 e de convulsões)
  • paroxetina (antidepressivo)
  • quinidina (antiarrítmico86)

Interações com alimentos
Durante o tratamento com TARGIN®, deve-se evitar o consumo de suco de toranja (grapefruit) e Erva de São João, uma vez que estes podem influenciar na quantidade de oxicodona no sangue13.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde87.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

TARGIN® deve ser armazenado em temperatura ambiente (15 a 30°C), protegido da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use este medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Os comprimidos de TARGIN® 5mg/2,5mg são ovais, revestidos, azuis, gravados com “OXN” de um lado e “5” no outro lado.
Os comprimidos de TARGIN® 10mg/5mg são ovais, revestidos, brancos, gravados com “OXN” de um lado e “10” no outro lado.
Os comprimidos de TARGIN® 20mg/10mg são ovais, revestidos, rosas, gravados com “OXN” de um lado e “20” no outro lado.

Os comprimidos de TARGIN® 40mg/20mg são ovais, revestidos, amarelos, gravados com “OXN” de um lado e “40” no outro lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto do medicamento, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

MODO DE ADMINISTRAÇÃO:

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

TARGIN® está disponível como comprimidos de liberação prolongada, o que permite que seja administrado a cada 12 horas. Ou seja, se você tomar um comprimido às 8 horas da manhã, você deve tomar a sua próxima dose às 8 horas da noite.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

POSOLOGIA:

Adultos
O seu médico irá decidir qual será a sua dose diária. A dose inicial deve ser a menor dose necessária para alívio da dor.
Normalmente, a dose inicial habitual é de 01 (um) comprimido de TARGIN® de 10/5 mg a cada 12 horas.
Se você tiver sido tratado com opioides antes, o tratamento pode ser iniciado com uma dose superior.
Se você precisar de uma dose mais elevada, o seu médico irá decidir sobre qualquer ajuste de dose que se faça necessário durante o tratamento, considerando o nível de sua dor e sua sensibilidade (se há efeitos colaterais88 ou não).
Se você sentir dor entre as doses, pode ser necessário tomar algum outro analgésico2 de ação rápida. Converse com seu médico.
No tratamento da dor não-oncológica, doses diárias de até 40 mg/20 mg (cloridrato de oxicodona/ cloridrato de naloxona) são normalmente suficientes, porém doses mais altas podem ser necessárias.
Informe seu médico caso você tenha problemas renais ou hepáticos leves, pois pode ser necessário o uso de uma dose mais baixa.

Crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade
Não foi estabelecida a segurança e eficácia de TARGIN® em crianças e adolescentes.

Ajuste de dose
Alguns medicamentos podem levar a um aumento ou redução da ação de TARGIN®. Informe seu médico caso esteja utilizando qualquer outro medicamento, para que ele possa avaliar um possível ajuste da dose de TARGIN®.
Em geral, a dose inicial é de 1 comprimido de TARGIN® por via oral, de 12 em 12 horas. Tome o número de comprimidos prescritos pelo seu médico duas vezes ao dia.
Durante o tratamento, poderá ser necessário um ajuste das doses dependendo da intensidade da sua dor e da resposta ao tratamento; somente o seu médico poderá determinar esses ajustes.
Os pacientes que estão fazendo uso de outros analgésicos5 opioides orais (como morfina, codeína, tramadol, oxicodona) podem ter seus tratamentos substituídos por TARGIN® somente por decisão do médico que orientará como fazer a substituição.

Duração do tratamento
Seu médico irá definir a duração do seu tratamento.
Você não deve tomar este medicamento por mais tempo do que o necessário. Se você estiver utilizando o medicamento por um longo período, o seu médico irá verificar regularmente se você ainda precisa utilizá-lo.
Por outro lado, não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico. Se não houver mais a necessidade de continuar o tratamento, o seu médico irá orientá-lo a como reduzir a dose diária gradualmente, evitando assim sintomas54 de abstinência tais como agitação, crises de sudorese82 e dores musculares.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você esqueça de tomar os comprimidos TARGIN®, ou se você tomar uma dose menor do que a prescrita, você pode não sentir o efeito analgésico2.
Caso você esqueça de tomar os comprimidos e sua próxima dose habitual estiver a 8 horas ou mais, tome a dose esquecida imediatamente e continue com a sua rotina normal de dosagem.
Mas se a sua próxima dose habitual estiver a menos de 8 horas, tome a dose esquecida e espere, então, mais 8 horas antes de tomar o próximo comprimido. Tente voltar a sua rotina de posologia normal a cada 12 horas (por exemplo, 8 horas da manhã e 8 horas da noite) o mais breve possível. Importante: Não tome mais do que uma dose em menos de 8 horas. Não tome uma dose extra para compensar uma dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião- dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

As reações adversas atribuíveis ao uso de TARGIN® foram relatadas nas frequências abaixo:
Muito comum: ocorre em mais de 10% dos pacientes que usam este medicamento.
Comum: ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que usam este medicamento.
Incomum: ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que usam este medicamento.
Raro: ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que usam este medicamento.
Muito raro: ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que usam este medicamento
Não conhecido: a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis

Distúrbios do sistema imunológico89
Incomum: Hipersensibilidade/alergia6

Distúrbios metabólicos e nutricionais
Comum: diminuição do apetite

Distúrbios psiquiátricos
Comum: insônia
Incomum: pensamento anormal, ansiedade, estado confuso, depressão, diminuição da libido90, nervosismo, inquietação
Raro: dependência (vício)
Não conhecido: humor eufórico, alucinações49, pesadelos, agressão, síndrome da serotonina79

Distúrbios do sistema nervoso73
Comum: tontura91, dor de cabeça24, sonolência
Incomum: convulsões (particularmente em pessoas com distúrbio epilético ou predisposição a convulsões), distúrbio de atenção, distúrbio/perda do paladar92, distúrbio da fala, síncope93 (desmaio), tremor, letargia94 (perda temporária ou completa da sensibilidade e do movimento) Não conhecido: parestesia95 (sensação anormal e desagradável sob a pele36, como formigamento, frio, etc.), sedação51, síndrome21 da apneia17 do sono

Distúrbios oculares
Incomum: comprometimento visual

Distúrbios de ouvido ou do labirinto96
Comum: vertigem97

Distúrbios cardíacos
Incomum: palpitações98 (no contexto da síndrome21 de abstinência)

Distúrbios vasculares99
Comum: ondas de calor
Incomum: diminuição da pressão arterial28, aumento da pressão arterial28

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino100
Incomum: dispneia101 (dificuldade para respirar) Não conhecido: depressão respiratória

Distúrbios gastrintestinais
Comum: dor abdominal, constipação3, diarreia55, boca76 seca, desconforto digestivo, náusea102, vômito103
Incomum: flatulência
Não conhecido: eructação104 (arrotos)

Distúrbios hepatobiliares105
Incomum: aumento das enzimas hepáticas106

Distúrbios de pele36 e do tecido subcutâneo107
Comum: transpiração108 aumentada, coceira, vermelhidão na pele36

Distúrbios Musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo109
Incomum: espasmos83 musculares

Distúrbios renais e urinários
Incomum: urgência110 para urinar
Não conhecido: retenção urinária111

Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas112
Não conhecido: disfunção erétil, diminuição dos níveis de hormônios sexuais

Distúrbios gerais e condições dos locais de aplicação113
Comum: fraqueza, cansaço
Incomum: dor no peito114, calafrios115, síndrome21 de abstinência, edema38 periférico (inchaço39 em pés, pernas e tornozelos), mal-estar, sede

Eventos adversos adicionais, atribuídos à oxicodona:

Distúrbios do sistema imunológico89
Não conhecido: graves reações do tipo alérgicas

Distúrbios metabólicos e nutricionais
Incomum: desidratação116

Distúrbios psiquiátricos
Incomum: agitação
Não conhecido: síndrome da serotonina79

Distúrbios do sistema nervoso73
Incomum: tensão excessiva dos músculos117, contrações musculares involuntárias, perda ou diminuição da sensibilidade
Não conhecido: aumento da sensibilidade

Distúrbios oculares
Incomum: miose118 (contração da pupila)

Distúrbios vasculares99
Incomum: vasodilatação (aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos9)

Distúrbios gastrintestinais
Incomum: dificuldade para engolir, íleo paralítico15 Não conhecido: cáries119 dentárias

Distúrbios hepatobiliares105
Não conhecido: interrupção ou diminuição do fluxo da bile120

Distúrbios de pele36 e do tecido subcutâneo107
Incomum: pele36 ressecada Raro: urticária121

Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas112
Incomum: hipogonadismo (diminuição da produção de hormônios sexuais)
Não conhecido: amenorreia64 (ausência de menstruação63), diminuição dos níveis de hormônios sexuais

Distúrbios gerais e condições dos locais de aplicação113
Incomum: edema38, tolerância ao medicamento
Não conhecido: síndrome21 de abstinência neonatal; insuficiência43 adrenal (suprarrenal)

Atenção: este produto é uma nova associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Uma superdose pode manifestar-se por:

  • uma redução no tamanho das pupilas nos olhos122
  • respiração mais lentamente ou fraca (depressão respiratória)
  • sonolência que pode progredir ao estupor ou coma52
  • redução da força muscular (baixo tônus muscular123 - hipotonia124)
  • redução dos batimentos cardíacos (bradicardia125)
  • queda na pressão arterial28 (hipotensão126).

Em casos graves, uma superdose pode ser fatal.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA – SÓ PODE SER VENDIDO COM A RETENÇÃO DA RECEITA.

 

MS – 1.9198.0009
Farm. Resp.: Juliana Prado CRF/SP nº 31.206

Fabricado por: BARD PHARMACEUTICALS LIMITED
Cambridge - Reino Unido

Embalado por: ANDERSON BRECON (UK) LTD Hay-On-Wye - Hereford - Reino Unido

Importado por:
MUNDIPHARMA BRASIL PROD. MÉDICOS E FARMACÊUTICOS LTDA.
Avenida Guido Caloi, 1935, Bloco B, Parte A Jardim São Luís
São Paulo - SP
CNPJ: 15.127.898/0001-30

 

SAC: 0800 038 6040

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
3 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
4 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
5 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
6 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
7 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
8 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
9 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
10 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
11 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
12 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
13 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
14 Hipercapnia: É a presença de doses excessivas de dióxido de carbono no sangue.
15 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
16 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
17 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
18 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
19 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
20 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
21 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
22 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
23 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
24 Cabeça:
25 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
26 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
27 Hipotensão arterial: Diminuição da pressão arterial abaixo dos valores normais. Estes valores normais são 90 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 50 milímetros de pressão diastólica.
28 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
29 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
30 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
31 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
32 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
33 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
34 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
35 Mixedema: Infiltração cutânea causadora de edema firme e elástico nos tecidos, especialmente do rosto e dos membros, acarretada por diminuição da atividade da glândula tireoide (hipotireoidismo).
36 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
37 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
38 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
39 Inchaço: Inchação, edema.
40 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
41 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
42 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
43 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
44 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
45 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
46 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
47 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
48 Delirium tremens: Variedade de delírio associado ao consumo ou abstinência de álcool.
49 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
50 Hipoxemia: É a insuficiência de oxigênio no sangue.
51 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
52 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
53 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
54 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
55 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
56 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
57 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
58 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
59 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
60 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
61 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
62 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
63 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
64 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
65 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
66 Sistema Endócrino: Sistema de glândulas que liberam sua secreção (hormônios) diretamente no sistema circulatório. Em adição às GLÂNDULAS ENDÓCRINAS, o SISTEMA CROMAFIM e os SISTEMAS NEUROSSECRETORES estão inclusos.
67 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
68 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
69 Hiperalgesia: É uma exacerbação da sensibilidade à dor; hiperalgia.
70 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
71 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
72 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
73 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
74 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
75 Inibidores da monoaminoxidase: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
76 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
77 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
78 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
79 Síndrome da serotonina: Síndrome serotoninérgica ou síndrome da serotonina é caracterizada por uma tríade de alterações do estado mental (ansiedade, agitação, confusão mental, hipomania, alucinações e coma), das funções motoras (englobando tremores, mioclonias, hipertonia, hiperreflexia e incoordenação) e do sistema nervoso autônomo (febre, sudorese, náuseas, vômitos, diarreia e hipertensão). Ela pode ter causas diversas, mas na maioria das vezes ocorre por uma má interação medicamentosa, quando dois ou mais medicamentos que elevam a neurotransmissão serotoninérgica por meio de distintos mecanismos são utilizados concomitantemente ou em overdose.
80 Alucinação: Perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto. Impressão ou noção falsa, sem fundamento na realidade; devaneio, delírio, engano, ilusão.
81 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
82 Sudorese: Suor excessivo
83 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
84 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
85 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
86 Antiarrítmico: Medicamento usado para tratar altrações do ritmo cardíaco
87 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
88 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
89 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
90 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
91 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
92 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
93 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
94 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
95 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
96 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
97 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
98 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
99 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
100 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
101 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
102 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
103 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
104 Eructação: Ato de eructar, arroto.
105 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
106 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
107 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
108 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
109 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
110 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
111 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
112 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
113 Locais de aplicação: Locais do corpo onde a insulina é geralmente injetada.
114 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
115 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
116 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
117 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
118 Miose: Contração da pupila, que pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
119 Cáries: Destruição do esmalte dental produzida pela proliferação de bactérias na cavidade oral.
120 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
121 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
122 Olhos:
123 Tônus muscular: Estado de tensão elástica (contração ligeira) que o músculo apresenta em repouso e que lhe permite iniciar a contração imediatamente depois de receber o impulso dos centros nervosos. Num estado de relaxamento completo (sem tônus), o músculo levaria mais tempo para iniciar a contração.
124 Hipotonia: 1. Em biologia, é a condição da solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra. 2. Em fisiologia, é a redução ou perda do tono muscular ou a redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular, nas artérias, etc.)
125 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
126 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.

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