Preço de Onicit em Fairfield/SP: R$ 111,87

Bula do paciente Bula do profissional

Onicit
(Bula do profissional de saúde)

SCHERING-PLOUGH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 19/01/2024

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Onicit
cloridrato de palonosetrona
Injetável 0,05 mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Frasco-ampola de 1,5 mL ou 5 mL

USO INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 MÊS DE IDADE

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola de Onicit 1,5 mL contém:

palonosetrona (na forma de cloridrato) 0,075 mg
veículo q.s.p. 1,5 mL

Veículo: manitol, edetato dissódico e tampão citrato em água para injetáveis. O pH dessa solução é de 4,5 a 5,5.


Cada frasco-ampola de Onicit 5 mL contém:

palonosetrona (na forma de cloridrato) 0,25 mg
veículo q.s.p. 5 mL

Veículo: manitol, edetato dissódico e tampão citrato em água para injetáveis. O pH dessa solução é de 4,5 a 5,5.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Onicit é indicado a adultos para:

  • na prevenção de náuseas2 e vômitos3 agudos associados aos ciclos inicial e de repetição da quimioterapia4 moderadamente e altamente emetogênica contra o câncer5, e
  • na prevenção de náuseas2 e vômitos3 tardios associados aos ciclos inicial e de repetição da quimioterapia4 moderadamente emetogênica contra o câncer5.
  • Náuseas2 e vômitos3 induzidos por quimioterapia4
  • Náuseas2 e vômitos3 no pós-operatório
  • Na prevenção de náuseas2 e vômitos3 no pós-operatório (NVPO), por até 24 horas após a cirurgia.

Onicit é indicado para pacientes6 pediátricos, a partir de 1 mês até os 17 anos de idade, para:

  • Náuseas2 e vômitos3 induzidos por quimioterapia4
  • Prevenção de náuseas2 e vômitos3 agudos associados aos ciclos inicial e de repetição da quimioterapia4 emetogênica contra o câncer5, incluindo a altamente emetogênica.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Náuseas2 e vômitos3 induzidos por quimioterapia4

A eficácia de uma injeção7 em dose única de palonosetrona na prevenção de náuseas2 e vômitos3 agudos e tardios induzidos por quimioterapia4 tanto moderada quanto altamente emetogênica, foi estudada em três estudos clínicos de Fase 3 e um estudo clínico de Fase 2. Nesses estudos duplos-cegos, os índices de resposta completa (sem episódios eméticos e sem medicação de resgate) e outros parâmetros de eficácia foram avaliados durante pelo menos 120 horas após a administração da quimioterapia4. A segurança e a eficácia da palonosetrona em cursos repetidos de quimioterapia4 também foram estudadas.

Quimioterapia4 moderadamente emetogênica

Dois estudos clínicos de Fase 3, duplos-cegos envolvendo 1.132 pacientes, compararam a dose única IV de Onicit ou com a dose única IV de ondansetrona (estudo 1), ou com a dolasetrona (estudo 2), administradas 30 minutos antes de quimioterapia4 moderadamente emetogênica que incluía carboplatina, cisplatina ≤ 50 mg/m2, ciclofosfamida < 1.500 mg/m2, doxorrubicina > 25 mg/m2, epirrubicina, irinotecano e metotrexato > 250 mg/m2. Corticosteroides concomitantes não foram administrados profilaticamente no estudo 1, e foram usados por apenas 4% a 6% dos pacientes no estudo 2. A maioria dos pacientes nesses estudos era mulheres (77%), brancos (65%) e sem quimioterapia4 anterior (54%). A média de idade era de 55 anos.

Quimioterapia4 altamente emetogênica

Um estudo de Fase 2, duplo-cego e de doses variadas avaliou a eficácia da dose única IV de palonosetrona de 0,3 a 90 mcg/kg (equivalente a < 0,1 mg a 6 mg de dose fixa) em 161 pacientes adultos com câncer5 que nunca haviam sido tratados com quimioterapia4 e receberam quimioterapia4 altamente emetogênica (cisplatina ≥ 70 mg/m2 ou ciclofosfamida > 1.100 mg/m2). Corticosteroides concomitantes não foram administrados profilaticamente. A análise de dados desse estudo indica que 0,25 mg é a menor dose eficaz na prevenção de náuseas2 e vômitos3 agudos induzidos por quimioterapia4 altamente emetogênica.

Um estudo clínico de Fase 3, duplo-cego, envolvendo 667 pacientes comparou a dose única IV de Onicit com a dose única IV de ondansetrona (estudo 3) administrada 30 minutos antes de quimioterapia4 altamente emetogênica que incluiu cisplatina ≥ 60 mg/m2, ciclofosfamida > 1.500 mg/m2 e dacarbazina. Corticosteroides foram coadministrados profilaticamente antes da quimioterapia4 em 67% dos pacientes. Dos 667 pacientes, 51% eram mulheres, 60% brancos e 59% nunca haviam sido tratados com quimioterapia4. A média de idade era de 52 anos.

A atividade antiemética de Onicit foi avaliada durante a fase aguda (0-24 horas,Tabela 1), a fase tardia (24-120 horas,Tabela 2) e a fase total (0-120 horas,Tabela 3) pós-quimioterapia4 em estudos clínicos Fase 3.

Tabela 1: Prevenção de náuseas2 e vômitos3 agudos (0-24 horas): índices de resposta completa

Quimioterapia4

Estudo

Grupo de tratamento

Na

% com resposta completa

Valor de pb

Intervalo de confiança de 97,5% Onicit menos o comparativoc

Diferença nos índices de resposta completa

Moderadamente emetogênica

1

Onicit
0,25 mg

189

81

0,009

ondansetrona
32 mg IV

185

69

2

Onicit
0,25 mg

189

63

NS

dolasetrona
100 mg IV

191

53

Altamente emetogênica

3

Onicit
0,25 mg

223

59

NS

ondansetrona
32 mg IV

221

57

a Corte de intenção de tratamento
b Teste exato de Fisher bilateral. Nível de significância em α = 0,025.
c Os estudos foram desenhados para revelar a não-inferioridade. Um limite inferior maior que –15% demonstra não-inferioridade entre Onicit e o comparativo.

Esses estudos mostram que Onicit foi eficaz na prevenção de náuseas2 e vômitos3 agudos associados aos ciclos iniciais e de repetição de quimioterapia4 moderada a altamente emetogênica contra o câncer5. No estudo 3, a eficácia foi maior quando corticosteroides profiláticos foram administrados concomitantemente. A superioridade clínica sobre outros antagonistas do receptor 5-HT3 não foi adequadamente demonstrada na fase aguda.

Tabela 2: Prevenção de náuseas2 e vômitos3 tardios (24-120 horas): índices de resposta completa 

Quimioterapia4

Estudo

Grupo de tratamento

Na

% com resposta completa

Valor de pb

Intervalo de confiança de 97,5% Onicit menos o comparativoc

Diferença nos índices de resposta completa

Moderadamente emetogênica

1

Onicit
0,25 mg

189

74

<0,001

ondansetrona
32 mg IV

185

55

2

Onicit
0,25 mg

189

54

0,004

dolasetrona
100 mg IV

191

39

a Corte de intenção de tratamento
b Teste exato de Fisher bilateral. Nível de significância em α = 0,025.
c Os estudos foram desenhados para revelar a não-inferioridade. Um limite inferior maior que –15% demonstra não-inferioridade entre Onicit e o comparativo.

Esses estudos mostram que Onicit foi eficaz na prevenção de náuseas2 e vômitos3 tardios associados aos ciclos iniciais e de repetição da quimioterapia4 moderadamente emetogênica.

Tabela 3: Prevenção de náuseas2 e vômitos3 globais (0-120 horas): índices de resposta completa

Quimioterapia4

Estudo

Grupo de tratamento

Na

% com resposta completa

Valor de pb

Intervalo de confiança de 97,5% Onicit menos o comparativoc

Diferença nos índices de resposta completa

Moderadamente emetogênica

1

Onicit
0,25 mg

189

69

<0,001

ondansetrona
32 mg IV

185

50

2

Onicit
0,25 mg

189

46

0,021

dolasetrona
100 mg IV

191

34

a Corte de intenção de tratamento
b Teste exato de Fisher bilateral. Nível de significância em α = 0,025.
c Os estudos foram desenhados para revelar a não-inferioridade. Um limite inferior maior que –15% demonstra não-inferioridade entre Onicit e o comparativo.

Esses estudos mostram que Onicit foi eficaz na prevenção de náuseas2 e vômitos3 durante todo o período de 120 horas (5 dias) após os ciclos inicial e de repetição de quimioterapia4 moderadamente emetogênica contra o câncer5.

Náuseas2 e vômitos3 no pós-operatório

Em um estudo clínico multicêntrico, randomizado8, estratificado, duplo-cego, de grupos paralelos e de Fase 3 (estudo 1), a palonosetrona foi comparada ao placebo9 na prevenção de NVPO em 546 pacientes que se submeteram a cirurgias abdominal e ginecológica. Todos os pacientes receberam anestesia10 geral. O estudo 1 foi pivotal e conduzido predominantemente nos Estados Unidos em um grupo de pacientes selecionados entre os eletivos11 para a cirurgia ginecológica ou a laparoscopia12 abdominal e a randomização foi estratificada para os seguintes fatores de risco: gênero, não fumante, histórico de náuseas2 e vômitos3 no pós-operatório e/ou por movimento.

No estudo 1, os pacientes foram randomizados para receber palonosetrona 0,025 mg, 0,050 mg,0,075 mg ou placebo9, administrados por via intravenosa imediatamente antes da indução da anestesia10. A atividade antiemética da palonosetrona foi avaliada pelo período de 0 a 72 horas após a cirurgia.

Dos 138 pacientes tratados com 0,075 mg de palonosetrona no estudo 1 e avaliados para eficácia, 96% eram mulheres, 66% tinham histórico de náuseas2 e vômitos3 no pós-operatório e/ou por movimento, 85% eram não fumantes. Na avaliação por etnia, 63% eram brancos, 20% eram negros, 15% eram hispânicos e 1% era asiático. A idade dos pacientes variou entre 21 e 74 anos, com uma média de idade de 37,9 anos. Três pacientes tinham mais de 65 anos de idade.

A medida da coeficácia primária foi a resposta completa (RC), definida como nenhum episódio emético e não utilização de medicamentos de resgate em 0 a 24 horas e 24 a 72 horas após a cirurgia.

O desfecho da eficácia secundário incluiu:

  • Resposta completa (RC) em 0 a 48 e 0 a 72 horas;
  • Controle completo (CC), definido como RC e não mais que uma náusea13 leve;
  • Gravidade das náuseas2 (nenhuma, leve, moderada e grave).

A hipótese primária no estudo 1 foi a de que pelo menos uma das três doses de palonosetrona seria superior à do placebo9.

Os resultados para resposta completa no estudo 1 para 0,075 mg de palonosetrona versus o placebo9 estão descritos na tabela a seguir:

Tabela 4: Prevenção das náuseas2 e vômitos3 no pós-operatório; resposta completa (RC), estudo 1, 0,075 mg de palonosetrona versus placebo9

Tratamento

n/N (%)

palonosetrona vs placebo9

Variação

Valor de p*

Co-desfecho primário

RC em 0 a 24 horas

Palonosetrona

59/138 (42,8%)

16,8%

0,004

Placebo9

35/135 (25,9%)

 

 

RC em 24 a 72 horas

Palonosetrona

67/138 (48,6%)

7,8%

0,188

Placebo9

55/135 (40,7%)

 

 

* Para alcançar significância estatística para cada co-desfecho primário, o limite de significância requerido para o menor valor de p foi de p < 0,017.
Variação da diferença (%): 0,075 mg de palonosetrona menos placebo9.

A dose de 0,075 mg de palonosetrona reduziu a gravidade das náuseas2 quando comparada com o placebo9. A análise de outro desfecho secundário indicou que 0,075 mg de palonosetrona foi numericamente melhor que o placebo9, entretanto, a significância estatística não foi formalmente demonstrada.

Um estudo randomizado14 de Fase 2, duplo-cego, multicêntrico, controlado por placebo9 de variação de dose foi realizado para avaliar a palonosetrona intravenosa na prevenção de náuseas2 e vômitos3 no pós- operatório de cirurgia abdominal ou de histerectomia15 vaginal. Cinco doses de palonosetrona IV (0,1 mcg/kg, 0,3 mcg/kg, 1,0 mcg/kg, 3,0 mcg/kg e 30 mcg/kg) foram avaliadas em um total de 381 pacientes com intenção de tratar. A medida de eficácia primária foi a proporção de pacientes com resposta completa nas primeiras 24 horas após a recuperação da cirurgia. A menor dose efetiva foi de 1 mcg/kg de palonosetrona (aproximadamente 0,075 mg), a qual propiciou uma taxa de resposta completa de 44% versus 19% para o placebo9, p = 0,004. A dose de 1 mcg/kg de palonosetrona também reduziu significantemente a gravidade das náuseas2 versus placebo9, p = 0,009.

População pediátrica

Prevenção de náuseas2 e vômitos3 induzidos por quimioterapia4 (NVIQ):

A segurança e a eficácia de palonosetrona IV, em doses únicas de 3 μg/kg e 10 μg/kg, foram investigadas no primeiro estudo clínico em 72 pacientes nas seguintes faixas etárias: > 28 dias a 23 meses (12 pacientes), 2 a 11 anos (31 pacientes) e 12 a 17 anos de idade (29 pacientes), que receberam quimioterapia4 altamente ou moderadamente emetogênica. Nenhum desses níveis de dosagem despertou preocupações relativas a segurança. A variável primária de eficácia foi a proporção de pacientes com resposta completa (RC, definida como a ausência de episódios eméticos e de uso de medicação de resgate) durante as primeiras 24 horas após o início da administração da quimioterapia4. A eficácia após palonosetrona 10 μg/kg em comparação com palonosetrona 3 μg/kg foi de 54,1% e 37,1%, respectivamente.

A eficácia de Onicit na prevenção de náuseas2 e vômitos3 induzidos por quimioterapia4 em pacientes pediátricos com câncer5 foi demonstrada em um segundo ensaio pivotal de não inferioridade, que comparou uma infusão intravenosa única de palonosetrona versus um regime IV com ondansetrona. Um total de 493 pacientes pediátricos com idades entre 64 dias e 16,9 anos, recebendo quimioterapia4 com ação altamente ou moderadamente emetogênica, foram tratados com palonosetrona 10 μg/kg (máximo de 0,75 mg), palonosetrona 20 μg/kg (máximo de 1,5 mg) ou ondansetrona (3 x 0,15 mg/kg, dose máxima total de 32 mg), 30 minutos antes do início da quimioterapia4 emetogênica, durante o ciclo 1. A maior parte dos pacientes, em todos os grupos de tratamento, já havia sido tratada anteriormente com quimioterapia4 (78,5%). As quimioterapias emetogênicas administradas incluíram doxorrubicina, ciclofosfamida (< 1.500 mg/m2), ifosfamida, cisplatina, dactinomicina, carboplatina e daunorrubicina. Foram administrados corticosteroides adjuvantes, incluindo dexametasona, com a quimioterapia4 em 55% dos pacientes. O desfecho primário da eficácia foi a resposta completa na fase aguda do primeiro ciclo de quimioterapia4, definida como ausência de vômitos3, de náuseas2 e de uso de medicação de resgate, nas primeiras 24 horas após o início da quimioterapia4. A eficácia baseou-se na demonstração de não inferioridade de palonosetrona intravenosa em comparação com ondansetrona intravenosa. Os critérios de não inferioridade eram atingidos se o limite inferior do intervalo de confiança de 97,5% para a diferença nas taxas de resposta completa de palonosetrona intravenosa menos ondansetrona intravenosa fosse maior do que -15%. A taxa de resposta de palonosetrona intravenosa menos ondansetrona intravenosa foi maior do que -15%. Nos grupos de palonosetrona 10 μg/kg, 20 μg/kg e ondansetrona, a proporção de pacientes com RC0-24h foi de 54,2%, 59,4% e 58,6%, respectivamente. Como o intervalo de confiança de 97,5% (teste de Mantel-Haenszel ajustado em termos de estrato) da diferença na RC0-24h entre palonosetrona 20 μg/kg e ondansetrona foi de [-11,7% e 12,4%], a dose de 20 μg/kg de palonosetrona demonstrou não inferioridade em relação à da ondansetrona.

Embora esse estudo tenha demonstrado que pacientes pediátricos requerem uma dose de palonosetrona superior à dos adultos para prevenir náuseas2 e vômitos3 induzidos por quimioterapia4, o perfil de segurança é consistente com o perfil estabelecido em adultos.

Prevenção de náuseas2 e vômitos3 no pós-operatório (NVPO):

Foram conduzidos dois estudos pediátricos. A segurança e a eficácia de palonosetrona IV, em doses únicas de 1 μg/kg e 3 μg/kg, foi comparada no primeiro estudo clínico em 150 pacientes nas seguintes faixas etárias: > 28 dias a 23 meses (7 pacientes), 2 a 11 anos (96 pacientes) e 12 a 16 anos de idade (47 pacientes) submetidos a cirurgia eletiva16. Não foram levantadas questões de segurança nesses grupos de tratamento. A proporção de pacientes sem êmese17 durante 0-72 horas do pós-operatório foi semelhante após palonosetrona 1 μg/kg e 3 μg/kg (88% versus 84%).

O segundo estudo clínico pediátrico foi multicêntrico, duplo-cego e com dupla simulação, randomizado8, de grupos paralelos com controle ativo, de dose única e de não inferioridade, e comparou palonosetrona IV (1 μg/kg, máx 0,075 mg) versus ondansetrona IV. Participaram dele 670 pacientes pediátricos submetidos a cirurgia, com idades entre 30 dias e 16,9 anos. O desfecho primário de eficácia, resposta completa (RC: ausência de vômitos3, de náusea13 e de uso de medicação antiemética de resgate) durante as primeiras 24 horas do pós-operatório, foi atingido em 78,2% dos pacientes no grupo de palonosetrona e em 82,7% no grupo de ondansetrona. Dada a margem de não inferioridade pré-especificada de -10%, o intervalo de confiança estatístico de não inferioridade de Mantel-Haenszel ajustado em termos de estrato para a diferença no desfecho primário, a resposta completa (RC), foi de [-10,5 e 1,7%], portanto, a não inferioridade não foi demonstrada. Esses grupos de tratamento não despertaram novas preocupações relativas à segurança.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

AÇÕES

O cloridrato de palonosetrona é um agente antiemético18 e antinauseante. É um antagonista19 seletivo do receptor subtipo 3 da serotonina (5-HT3) com uma alta afinidade de ligação por esse receptor.

FARMACOLOGIA20 CLÍNICA

Propriedades físicas e químicas

O cloridrato de palonosetrona é um pó cristalino21 de branco a esbranquiçado. É facilmente solúvel em água, solúvel em propilenoglicol e ligeiramente solúvel em etanol e 2 -propanol.

Quimicamente, o cloridrato de palonosetrona é: cloridrato de (3aS)-2-[(S)-1-azabiciclo[2.2.2]oct-3-il]- 2,3,3a,4,5,6-hexaidro-1-oxo-1Hbenz[de] isoquinolina. A fórmula empírica é C19H24N2O•HCl, com um peso molecular de 332,87 g/mol. O cloridrato de palonosetrona existe como um isômero único.

Farmacodinâmica

A palonosetrona é um antagonista19 seletivo do receptor 5-HT3 (serotonina subtipo 3) com uma alta afinidade de ligação por esse receptor e pouca ou nenhuma afinidade por outros receptores. A palonosetrona difere dos outros setrons de primeira geração existentes no mercado por apresentar uma alta afinidade de ligação ao receptor e um prolongamento importante da meia-vida plasmática.

A quimioterapia4 para tratamento do câncer5 pode estar associada a uma elevada incidência22 de náuseas2 e vômitos3, particularmente quando são utilizados determinados agentes, como a cisplatina. Os receptores 5- HT3 estão localizados nos terminais do nervo vago na periferia e centralmente na zona do gatilho do quimiorreceptor da área postrema23. Acredita-se que os agentes quimioterápicos produzam náuseas2 e vômitos3 por meio da liberação de serotonina das células enterocromafins24 do intestino delgado25, e que a serotonina liberada então ative os receptores 5-HT3 localizados nos aferentes vagais para iniciar o reflexo de vômito26.

As náuseas2 e os vômitos3 no pós-operatório são influenciados por múltiplos fatores relacionados ao paciente, a cirurgia e a anestesia10. São desencadeados pela liberação de 5-HT3 em uma cascata de eventos neuronais envolvendo o sistema nervoso central27 e o trato gastrintestinal. O receptor 5-HT3 demonstrou participar seletivamente na resposta emética.

Os efeitos da palonosetrona sobre a pressão arterial28, a frequência cardíaca e os parâmetros eletrocardiográficos, inclusive QTc, foram comparáveis aos da ondansetrona e da dolasetrona em estudos clínicos para náuseas2 e vômitos3 induzidos por quimioterapia4 (NVIQ). Nos estudos clínicos para náuseas2 e vômitos3 no pós-operatório (NVPO), os efeitos da palonosetrona sobre o intervalo QTc não foram diferentes dos do placebo9. Em estudos não-clínicos, a palonosetrona possui a habilidade de bloquear canais de íons29 envolvidos na despolarização e repolarização ventricular e de prolongar a duração do potencial de ação.

O efeito da palonosetrona no intervalo QTc foi avaliado em um estudo clínico duplo-cego, randomizado8, paralelo, controlado por placebo9 e positivo (moxifloxacino) em homens e mulheres adultos. O objetivo foi avaliar os efeitos no eletrocardiograma30 (ECG) da administração IV de palonosetrona em doses únicas de 0,25 mg, 0,75 mg ou 2,25 mg em 221 indivíduos sadios. O estudo demonstrou que não há efeito em qualquer intervalo do ECG incluindo a duração do intervalo QTc (repolarização cardíaca) em doses de até 2,25 mg.

Farmacocinética

Após administração intravenosa de palonosetrona em indivíduos saudáveis e pacientes com câncer5, um declínio inicial nas concentrações plasmáticas foi seguido por uma lenta eliminação do corpo. A concentração plasmática máxima (Cmáx) média e a área sob a curva de concentração-tempo (AUC310-∞) são geralmente proporcionais à dose na faixa de 0,3 a 90 mcg/kg em indivíduos saudáveis e em pacientes com câncer5. Após dose intravenosa (IV) única de palonosetrona de 3 mcg/kg (ou 0,21 mg/70 kg) em seis pacientes com câncer5, estimou-se que a concentração plasmática máxima média (±DP) fosse de 5,6 ± 5,5 ng/mL e a AUC31 média de 35,8 ± 20,9 h·mcg/L.

Após dose intravenosa de palonosetrona em pacientes que passaram por cirurgias abdominal ou de histerectomia15 vaginal, as características farmacocinéticas da palonosetrona foram similares àquelas observadas em pacientes com câncer5.

Distribuição: a palonosetrona tem um volume de distribuição de aproximadamente 8,3 ± 2,5 L/kg. Aproximadamente 62% da palonosetrona está ligada a proteínas32 plasmáticas.

Metabolismo33: a palonosetrona é eliminada por várias vias, sendo aproximadamente 50% convertido em dois metabólitos34 principais: N-óxido-palonosetrona e 6-S-hidroxi-palonosetrona. Cada um desses metabólitos34 tem menos de 1% da atividade antagonista19 do receptor 5-HT3 da palonosetrona. Estudos de metabolismo33 in vitro sugeriram que a CYP2D6 e, em menor grau, a CYP3A e a CYP1A2 estão envolvidas no metabolismo33 da palonosetrona. Entretanto, os parâmetros farmacocinéticos clínicos não são significativamente diferentes entre os metabolizadores fracos e os intensos de substratos da CYP2D6.

Eliminação: depois de uma dose intravenosa única de 10 mcg/kg [C14]-palonosetrona, aproximadamente 80% da dose foi recuperada nas primeiras 144 horas na urina35, sendo que a palonosetrona representava aproximadamente 40% da dose administrada. Em indivíduos saudáveis, a depuração corpórea total de palonosetrona foi de 160 ± 35 mL/h/kg, e a depuração renal36 foi de 66,5 ± 18,2 mL/h/kg. A meia-vida de eliminação terminal média é de aproximadamente 40 horas.

Farmacocinética em populações especiais

População pediátrica

Foram obtidos dados farmacocinéticos com uma dose única de Onicit IV a partir de um subconjunto de pacientes pediátricos com câncer5 que receberam 10 μg/kg ou 20 μg/kg. Quando a dose foi aumentada de 10 μg/kg para 20 μg/kg, observou-se um aumento proporcional à dose da AUC31 média. Após a infusão intravenosa de uma dose única de 20 μg/kg de Onicit, as concentrações plasmáticas máximas (CT) relatadas ao final da infusão de 15 minutos foram altamente variáveis em todas as faixas etárias e observou-se uma tendência a serem inferiores em pacientes com < 6 anos de idade, em relação a pacientes mais velhos. A meia-vida mediana foi de 29,5 horas nas faixas etárias em geral e variou cerca de 20 a 30 horas em todas as faixas etárias, após a administração de 20 μg/kg. A depuração corporal total (L/h/kg) em pacientes com 12 a 17 anos de idade foi similar à que se observou em adultos saudáveis. Não há diferenças aparentes no volume de distribuição quando expresso em L/kg.

Tabela 5: Parâmetros farmacocinéticos em pacientes pediátricos com câncer5 após a perfusão intravenosa de Onicit 20 μg/kg durante 15 min, e em pacientes adultos com câncer5 recebendo doses de palonosetrona de 3 e 10 μg/kg em bolo intravenoso.

Parâmetro farmacocinéticoa

Pacientes pediátricos com câncer5a

Pacientes adultos com câncer5b

 

< 2 anos

2 a < 6 anos

6 a < 12 anos

12 a < 17 anos

3,0 μg/kg

10 μg/kg

 

N = 3

N = 5

N = 7

N = 10

N = 6

N = 5

AUC310-∞, h·μg/L

69,0
(49,5)

103,5
(40,4)

98,7
(47,7)

124,5
(19,1)

35,8
(20,9)

81,8
(23,9)

 

t½, horas

24,0

 

28

23,3

30,5

56,4
(5,81)

49,8
(14,4)

 

N = 6

N = 14

N = 13

N = 19

N = 6

N = 5

Depuraçãoc, L/h/kg

0,31
(34,7)

0,23
(51,3)

0,19
(46,8)

0,16
(27,8)

0,10
(0,04)

0,13
(0,05)

Vssd, L/kg

6,08
(36,5)

5,29
(57,8)

6,26
(40,0)

6,20
(29,0)

7,91
(2,53)

9,56
(4,21)

a Parâmetros farmacocinéticos expressos em média geométrica (CV), exceto para t1/2, que é apresentada como mediana.
b Parâmetros farmacocinéticos expressos em média aritmética (DP).
c A depuração e o volume de distribuição em pacientes pediátricos foram calculados com ajuste do peso para os grupos com doses de 10 μg/kg e 20 μg/kg combinados. Em adultos, são indicados níveis de dose diferentes na coluna do título.
d O Vss é relatado para os pacientes pediátricos com câncer5, enquanto o Vz é relatado para os pacientes adultos com câncer5.

TOXICOLOGIA PRÉ-CLÍNICA:

Carcinogênese, mutagênese, comprometimento da fertilidade

Em um estudo de carcinogenicidade de 104 semanas em camundongos CD-1, os animais foram tratados com doses orais de palonosetrona de 10, 30 e 60 mg/kg/dia. O tratamento com palonosetrona não foi tumorigênico. A maior dose testada produziu uma exposição sistêmica à palonosetrona (AUC31 plasmática) de cerca de 150 a 289 vezes a exposição humana (AUC31 = 29,8 h·mcg/L) na dose intravenosa recomendada de 0,25 mg. Em um estudo de carcinogenicidade de 104 semanas em ratos Sprague-Dawley, ratos machos e fêmeas foram tratados com doses orais de 15, 30 e 60 mg/kg/dia e de 15, 45 e 90 mg/kg/dia, respectivamente. As maiores doses produziram uma exposição sistêmica à palonosetrona (AUC31 plasmática) de 137 e 308 vezes a exposição humana na dose recomendada. O tratamento com palonosetrona produziu incidências aumentadas de feocromocitoma37 benigno adrenal e feocromocitoma37 benigno e maligno associados, incidências aumentadas de adenoma38 e de combinação de adenoma38 e carcinoma39 de células40 de ilhota pancreática, e adenoma38 hipofisário em ratos machos. Nas ratas, produziu adenoma38 e carcinoma39 hepatocelular e incidências aumentadas de adenoma38, e de combinação de adenoma38 e carcinoma39 de células40 C de tireoide41.

A palonosetrona não foi genotóxica no teste de Ames, no teste de mutação42 anterógrada com células40 de ovário43 de hamster chinês (CHO/HGPRT), no teste de síntese não programada de DNA (UDS) em hepatócito ex vivo ou no teste de micronúcleo de camundongo. Foi, contudo, positivo para efeitos clastogênicos no teste de aberração cromossômica em célula44 de ovário43 de hamster chinês (CHO).

Foi constatado que a palonosetrona em doses orais de até 60 mg/kg/dia (aproximadamente 1.894 vezes a dose intravenosa humana recomendada, com base em área de superfície corporal) não apresenta nenhum efeito sobre a fertilidade e o desempenho reprodutivo de ratos machos e fêmeas.

CONTRAINDICAÇÕES

Onicité contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo ou a qualquer um de seus componentes.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Geral

Podem ocorrer reações de hipersensibilidade em pacientes que apresentaram hipersensibilidade a outros antagonistas seletivos do receptor 5-HT3.

Como a palonosetrona pode aumentar o tempo de trânsito colônico, pacientes com histórico de constipação45 ou sinais46 de obstrução intestinal subaguda47 devem ser monitorados após a administração.

Em todas as doses testadas, a palonosetrona não induziu um prolongamento clinicamente relevante do intervalo QTc, como demonstrado em um estudo minucioso e específico do intervalo QT/QTc, conduzido em pacientes saudáveis [veja 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS]. Entretanto, como para outros antagonistas de 5-HT3, deve-se ter cuidado na administração concomitante de palonosetrona com medicamentos que aumentem o intervalo QT ou em pacientes que tem ou são susceptíveis ao desenvolvimento do prolongamento do intervalo QT.

Onicit não deve ser utilizado para previnir ou tratar náusea13 e vômito26 nos dias seguintes à quimioterapia4 se não estiver associado a outra administração de quimioterapia4.

Houve relatos de síndrome serotoninérgica48 com o uso de antagonistas de 5-HT3 isolados ou em associação com outros medicamentos serotoninérgicos, incluindo inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) e inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina49 (ISRSNs).

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Não foram observados efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas. Como a palonosetrona pode causar tonturas50, sonolência ou fadiga51, pacientes devem ser alertados quando forem dirigir ou operar máquinas

Gravidez52Lactação53 e efeitos teratogênicos54

Veja o item 8. posologia e modo de usar - posologia

Categoria B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Foram realizados estudos teratogênicos54 em ratos com doses orais de até 60 mg/kg/dia (1.894 vezes a dose intravenosa humana recomendada baseada em área de superfície corporal) e em coelhos com doses orais de até 60 mg/kg/dia (3.789 vezes a dose intravenosa humana recomendada baseada em área de superfície corporal). Esses estudos não revelaram evidências de fertilidade comprometida nem de dano ao feto55 por causa da palonosetrona. Entretanto, não existem estudos adequados e bem-controlados em mulheres gestantes.

Uma vez que os estudos de reprodução56 em animais nem sempre são preditivos da resposta humana, a palonosetrona só deverá ser usada durante a gravidez52 se evidentemente necessário.

Não se sabe se a palonosetrona é excretada no leite humano. Uma vez que muitos fármacos são excretados no leite humano, e por causa do potencial de reações adversas sérias nos bebês57 lactentes58 e do potencial de tumorigenicidade demonstrado para a palonosetrona no estudo de carcinogenicidade em ratos, deve-se decidir quanto à suspensão da amamentação59 ou da medicação, levando em consideração a importância do medicamento para a mãe.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A palonosetrona é eliminada do corpo através da excreção renal36 e das vias metabólicas, com as últimas mediadas por várias enzimas CYP. Estudos in vitro adicionais indicaram que a palonosetrona não é uma inibidora das CYP1A2, CYP2A6, CYP2B6, CYP2C9, CYP2D6, CYP2E1 e CYP3A4/5 (a CYP2C19 não foi investigada), e não induz a atividade das CYP1A2, CYP2D6 ou CYP3A4/5. Portanto, o potencial para interações medicamentosas clinicamente significativas com a palonosetrona parece ser baixo.

A administração concomitante de 0,25 mg de palonosetrona IV e 20 mg de dexametasona IV em indivíduos sadios foi segura e bem tolerada. Nesse estudo não houve interação farmacocinética entre a palonosetrona e a dexametasona.

Em um estudo de interação em indivíduos sadios em que 0,25 mg de palonosetrona (bolus60 IV) foi administrada no dia 1 e aprepitanto foi administrado por via oral por 3 dias (125 mg/80 mg/80 mg), a farmacocinética da palonosetrona não foi significantemente alterada (não houve alteração na AUC31 e houve 15% de aumento na Cmáx).

Um estudo em voluntários saudáveis envolvendo dose única IV de palonosetrona (0,75 mg) e metoclopramida oral em equilíbrio dinâmico (10 mg quatro vezes ao dia) não demonstrou interação farmacocinética significativa.

Em estudos clínicos controlados, Onicit injetável foi administrado com segurança com corticosteroides, analgésicos61, antieméticos62/antinauseantes, antiespasmódicos e agentes anticolinérgicos.

A palonosetrona não inibiu a atividade antitumoral de cinco agentes quimioterápicos testados (cisplatina, ciclofosfamida, citarabina, doxorrubicina e mitomicina C) em modelos tumorais murinos.

Medicamentos serotoninérgicos (como ISRSs e ISRSNs): houve relatos de síndrome serotoninérgica48 após o uso concomitante de antagonistas de 5-HT3 com outros medicamentos serotoninérgicos (incluindo ISRSs e IRSNs).

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Não congelar. Proteger da luz. O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Onicit injetável é uma solução estéril, transparente, incolor, apirogênica, isotônica63 e tamponada para administração intravenosa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Náuseas2 e vômitos3 induzidos por quimioterapia4

Onicit deve ser infundido por via intravenosa ao longo de 30 segundos em adultos e de 15 minutos em crianças e adolescentes (1 mês até 17 anos).

Náuseas2 e vômitos3 no pós-operatório

Onicit deve ser infundido por via intravenosa ao longo de 10 segundos para adultos.

Instruções para uso/manuseio: lave o acesso de infusão com solução salina normal antes e depois da administração de Onicit.

POSOLOGIA

Náuseas2 e vômitos3 induzidos por quimioterapia4

Adultos

A dose recomendada de Onicit para adultos é de 0,25 mg, administrado como dose única aproximadamente 30 minutos antes da quimioterapia4.

Crianças e adolescentes (1 mês a 17 anos de idade)

A dose recomendada de Onicit em crianças e adolescentes é de 20 mcg/kg (a dose máxima total não deve exceder 1.500 mcg) de palonosetrona administrados por infusão intravenosa única, durante 15 minutos, com início aproximadamente 30 minutos antes da quimioterapia4.

Náuseas2 e vômitos3 no pós-operatório

A dose recomendada de Onicit para adultos é de 0,075 mg administrados como dose única por 10 segundos, imediatamente antes da indução da anestesia10.

Os dados sobre o uso de Onicit na prevenção de náuseas2 e vômitos3 em crianças com menos de 2 anos idade são limitados.

Populações especiais:

Geriátrica: a análise farmacocinética populacional e os dados de segurança e eficácia clínica não revelaram nenhuma diferença entre pacientes com câncer5 ≥ 65 anos de idade e pacientes mais jovens (18 a 64 anos). Não é necessário ajuste de dose para esses pacientes.

Uso em pacientes pediátricos: A segurança e a eficácia de Onicit em crianças com menos de 1 mês de idade ainda não foram estabelecidas. Não há dados disponíveis.

Raça: a farmacocinética intravenosa da palonosetrona foi caracterizada em 24 indivíduos japoneses saudáveis na faixa de dose de 3 a 90 mcg/kg. A depuração corpórea total foi 25% maior em indivíduos japoneses em comparação com brancos, entretanto, não há necessidade de ajuste de dose. A farmacocinética da palonosetrona em negros não foi adequadamente caracterizada.

Comprometimento renal36: o comprometimento renal36 leve a moderado não afeta significativamente os parâmetros farmacocinéticos da palonosetrona. A exposição sistêmica total aumentou em aproximadamente 28% o comprometimento renal36 grave em relação aos indivíduos saudáveis. Não é necessário ajuste de dose para pacientes6 com qualquer grau de comprometimento renal36.

Comprometimento hepático: o comprometimento hepático não afeta significativamente a depuração corpórea total da palonosetrona em comparação aos indivíduos saudáveis. Não é necessário ajuste de dose para pacientes6 com qualquer grau de comprometimento hepático.

REAÇÕES ADVERSAS

Náuseas2 e vômitos3 induzidos por quimioterapia4

Em estudos clínicos para a prevenção de náuseas2 e vômitos3 induzidos por quimioterapia4 moderada ou altamente emetogênica, 1.374 pacientes adultos receberam a palonosetrona. As reações adversas foram semelhantes em frequência e gravidade com Onicit e a ondansetrona ou a dolasetrona. A tabela a seguir traz uma lista de todas as reações adversas relatadas por ≥ 2% dos pacientes nesses estudos clínicos (Tabela 6).

Tabela 6: Estudos de reações adversas de náuseas2 e vômitos3 induzidos por quimioterapia4, ≥ 2% em qualquer grupo de tratamento

Evento

Onicit 0,25 mg
(N = 633)

ondansetrona 32 mg IV
(N = 410)

dolasetrona 100 mg IV
(N = 194)

Cefaleia64

60 (9%)

34 (8%)

32 (16%)

Constipação45

29 (5%)

8 (2%)

12 (6%)

Diarreia65

8 (1%)

7 (2%)

4 (2%)

Tonturas50

8 (1%)

9 (2%)

4 (2%)

Fadiga51

3 (<1%)

4 (1%)

4 (2%)

Dor abdominal

1 (<1%)

2 (<1%)

3 (2%)

Insônia

1 (<1%)

3 (1%)

3 (2%)

Em outros estudos, 2 indivíduos apresentaram constipação45 grave após uma dose única de palonosetrona de aproximadamente 0,75 mg, três vezes a dose recomendada. Um paciente recebeu uma dose oral de 10 mcg/kg em um estudo de náuseas2 e vômitos3 no pós-operatório, e um indivíduo saudável recebeu uma dose IV de 0,75 mg em um estudo farmacocinético.

Em estudos clínicos, as seguintes reações adversas infrequentemente relatadas, avaliadas por investigadores como relacionadas ao tratamento ou de causalidade desconhecida, ocorreram após a administração concomitante de Onicit em pacientes adultos recebendo quimioterapia4 contra o câncer5:

Cardiovasculares: 1%: taquicardia66 não sustentada, bradicardia67, hipotensão68; < 1%: hipertensão69, isquemia70 miocárdica, extrassístoles, taquicardia66 sinusal, arritmia71 sinusal, extrassístoles supraventriculares e prolongamento de QT. Em muitos casos, a relação com Onicit foi incerta.

Dermatológicas: < 1%: dermatite72 alérgica e erupções cutâneas73.

Audição e visão74: < 1%: cinetose75, tinido, irritação ocular e ambliopia76.

Sistema gastrintestinal: 1%: diarreia65; < 1%: dispepsia77, dor abdominal superior, boca78 seca, soluços e flatulência.

Gerais: 1%: fraqueza; < 1%: fadiga51, febre79, calorões e síndrome80 do tipo gripal.

Fígado81: < 1%: aumentos transitórios assintomáticos em AST e/ou ALT e bilirrubina82. Essas alterações ocorreram predominantemente em pacientes recebendo quimioterapia4 altamente emetogênica.

Metabólicas: 1%: hipercalemia83; < 1%: flutuações eletrolíticas, hiperglicemia84, acidose metabólica85, glicosúria86, diminuição do apetite e anorexia87.

Musculoesqueléticas: < 1%: artralgia88.

Sistema nervoso89: 1%: tonturas50; < 1%: sonolência, insônia, hipersonia, parestesia90 e neuropatia91 sensorial periférica.

Psiquiátricas: 1%: ansiedade; < 1%: humor eufórico.

Sistema urinário92: < 1%: retenção urinária93.

Vasculares94: < 1%: descoloração venosa e distensão venosa.

Náuseas2 e vômitos3 no pós-operatório

As reações adversas descritas na Tabela 7 foram reportadas por ≥ 2% dos adultos que receberam 0,075 mg de Onicit por via IV imediatamente antes da indução da anestesia10 em estudos clínicos randomizados, controlados por placebo9, sendo um de Fase 2 e dois de Fase 3. As taxas dos eventos entre

o grupo da palonosetrona e o do placebo9 foram imperceptíveis. Alguns dos eventos são conhecidos por serem associados com, ou podem ser exacerbados por medicamentos perioperatórios ou intraoperatórios administrados concomitantemente nos pacientes submetidos a cirurgias de abdômen ou ginecológicas.

Veja no item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - FARMACOLOGIA20 CLÍNICA que os resultados dos estudos têm dados definitivos demonstrando que a palonosetrona não afeta o intervalo QT/QTc.

Evento

Onicit 0,075 mg
(N=336)

Placebo9
(N=369)

Prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma30

16 (5%)

11 (3%)

Bradicardia67

13 (4%)

16 (4%)

Dor de cabeça95

11 (3%)

14 (4%)

Constipação45

8 (2%)

11 (3%)

Tabela 7: Reações adversas dos estudos de náuseas2 e vômitos3 no pós-operatório ≥ 2% em qualquer grupo de tratamento

Nesses estudos clínicos, as seguintes reações adversas, avaliadas pelos investigadores como relacionadas ao tratamento ou de causa desconhecida, ocorreram após a administração de Onicit a pacientes adultos recebendo medicamentos peri-operatórios e intra-operatórios concomitantemente, incluindo os associados com a anestesia10.

Cardiovasculares: 1%: prolongamento do intervalo QTc no eletrocardiograma30; bradicardia67 sinusal, taquicardia66, < 1%: diminuição da pressão sanguínea, hipotensão68, hipertensão69, arritmia71, extrassístole ventricular, edema96 generalizado, diminuição da amplitude da onda T no eletrocardiograma30 e diminuição da contagem de plaquetas97. A frequência desses efeitos adversos não foi diferente do placebo9.

Dermatológicas: 1%: prurido98.

Sistema gastrintestinal: 1%: flatulência; < 1%: boca78 seca, dor abdominal superior, hipersecreção salivar, dispepsia77, diarreia65, hipomotilidade intestinal e anorexia87.

Gerais: < 1%: calafrios99.

Fígado81: 1%: aumento na AST e/ou ALT; < 1%: aumento nas enzimas hepáticas100.

Metabólicas: < 1%: hipocalemia101 e anorexia87.

Sistema nervoso89: < 1%: tonturas50.

Respiratório: < 1%: hipoventilação e laringospasmo.

Sistema urinário92: < 1%: retenção urinária93.

Experiência pós-comercialização

As seguintes reações adversas foram identificadas após o lançamento de Onicit no mercado. Essas reações foram reportadas voluntariamente a partir de uma população de tipos diferentes. Desta forma nem sempre é possível estabelecer de maneira confiável uma relação causal com a exposição ao medicamento.

Casos muito raros (< 1/10.000) de reações de hipersensibilidade (incluindo anafilaxia102, reações anafiláticas103/anafilactoides e choque104) e reações no local de aplicação (ardência, induração, desconforto e dor) foram relatados, na pós-comercialização de Onicit 0,25 mg, na prevenção de náuseas2 e vômitos3 induzidos por quimioterapia4.

População pediátrica

Tabela 8: Perfil de eventos adversos (EAs) no cenário de NVIQ

Classe de sistema de órgãos

Reações adversas (< 1%)

Doenças do sistema nervoso89

Cefaleia64, tontura105 e discinesia

Doenças gerais e alterações no local de administração

Dor no local de injeção7

Doenças da pele106 e do tecido subcutâneo107

Dermatite72 alérgica e doenças da pele106

Os eventos listados abaixo ocorreram em pacientes pediátricos com câncer5, tratados com palonosetrona 20 mcg/kg, submetidos a ciclos repetidos de quimioterapia4.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Não existe nenhum antídoto108 conhecido para Onicit. A superdose deve ser tratada com tratamento de suporte. A palonosetrona foi administrada em 50 pacientes adultos com câncer5 em uma dose de 90 mcg/kg (equivalente a 6 mg de dose fixa) como parte de um estudo de variação de dose. Essa dose é aproximadamente 25 vezes a dose recomendada de 0,25 mg para náuseas2 e vômitos3 induzidos pela quimioterapia4. Esse grupo de dose teve uma incidência22 semelhante de eventos adversos em comparação com os outros , não tendo sido observados efeitos de dose-resposta. Entretanto, não foram realizados estudos de diálise109, uma vez que, devido ao grande volume de distribuição, é improvável que a diálise109 constitua um tratamento eficaz para superdoses de palonosetrona. Uma dose intravenosa única de palonosetrona de 30 mg/kg (947 e 474 vezes a dose humana para ratos e camundongos, respectivamente, com base na área de superfície corporal) foi letal para ambos. Os principais sinais46 de toxicidade110 foram convulsões, engasgamento, palidez, cianose111 e colapso112.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

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Farm. Resp.: Fernando C. Lemos - CRF-SP nº 16.243

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
3 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
4 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
5 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
6 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
7 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
8 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
9 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
10 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
11 Eletivos: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
12 Laparoscopia: Procedimento cirúrgico mediante o qual se introduz através de uma pequena incisão na parede abdominal, torácica ou pélvica, um instrumento de fibra óptica que permite realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
13 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
14 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
15 Histerectomia: Cirurgia através da qual se extrai o útero. Pode ser realizada mediante a presença de tumores ou hemorragias incontroláveis por outras formas. Quando se acrescenta à retirada dos ovários e trompas de Falópio (tubas uterinas) a esta cirurgia, denomina-se anexo-histerectomia.
16 Eletiva: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
17 Êmese: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Sinônimo de vômito. Pode ser classificada como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
18 Antiemético: Substância que evita o vômito.
19 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
20 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
21 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
22 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
23 Área Postrema: Eminência pequena arredondada (em cada lado do QUARTO VENTRÍCULO) que recebe fibras nervosas do NÚCLEO SOLITÁRIO, MEDULA ESPINAL e áreas adjacentes da medula. A área postrema se localiza fora da BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA e entre suas funções atua como quimiorreceptor emético.
24 Células Enterocromafins: Subtipo de células enteroendócrinas, encontradas na mucosa gastrintestinal, particularmente nas glândulas do ANTRO PILÓRICO, DUODENO e ÍLEO. Estas células secretam principalmente SEROTONINA e alguns neuropeptídeos. Seus grânulos secretores coram-se rapidamente com prata (coloração argentafin). Celulas Tipo Enterocromafim;
25 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
26 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
27 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
28 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
29 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
30 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
31 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
32 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
33 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
34 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
35 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
36 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
37 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
38 Adenoma: Tumor do epitélio glandular de características benignas.
39 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
40 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
41 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
42 Mutação: 1. Ato ou efeito de mudar ou mudar-se. Alteração, modificação, inconstância. Tendência, facilidade para mudar de ideia, atitude etc. 2. Em genética, é uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
43 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
44 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
45 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
46 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
47 Subaguda: Levemente aguda ou que apresenta sintomas pouco intensos, mas que só se atenuam muito lentamente (diz-se de afecção ou doença).
48 Síndrome serotoninérgica: Síndrome serotoninérgica ou síndrome da serotonina é caracterizada por uma tríade de alterações do estado mental (ansiedade, agitação, confusão mental, hipomania, alucinações e coma), das funções motoras (englobando tremores, mioclonias, hipertonia, hiperreflexia e incoordenação) e do sistema nervoso autônomo (febre, sudorese, náuseas, vômitos, diarreia e hipertensão). Ela pode ter causas diversas, mas na maioria das vezes ocorre por uma má interação medicamentosa, quando dois ou mais medicamentos que elevam a neurotransmissão serotoninérgica por meio de distintos mecanismos são utilizados concomitantemente ou em overdose.
49 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
50 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
51 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
52 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
53 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
54 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
55 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
56 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
57 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
58 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
59 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
60 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
61 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
62 Antieméticos: Substância que evita o vômito.
63 Isotônica: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.
64 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
65 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
66 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
67 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
68 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
69 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
70 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
71 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
72 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
73 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
74 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
75 Cinetose: Doença do movimento. Acomete pessoas que em determinadas condições de movimento apresentam manifestações neurovegetativas caracterizadas por tonturas, náuseas e vômitos.Está relacionada com a enxaqueca. Crianças e jovens com esse tipo de problema, geralmente, na idade adulta ou na puberdade, têm crises de enxaqueca. É causada por uma perturbação no reconhecimento do movimento feito pelo sistema vestibular, pois o corpo está parado, mas o ambiente está em movimento, gerando conflito de informações e perturbação do equilíbrio corporal.
76 Ambliopia: Ambliopia ou “olho preguiçoso†é um termo oftalmológico usado para definir a baixa visão que não é corrigida com óculos. Isso quer dizer que a causa desse déficit não está especificamente no olho, mas sim na região cerebral que corresponde à visão e que não foi devidamente estimulada no momento certo (“o olho não aprende a verâ€). Afeta 1 a 2% da população, sendo a principal causa de baixa visão nas crianças. É um problema que pode passar despercebido pela criança ou pelos pais, por isso as triagens visuais para as crianças são tão importantes.
77 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
78 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
79 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
80 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
81 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
82 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
83 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
84 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
85 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
86 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
87 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
88 Artralgia: Dor em uma articulação.
89 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
90 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
91 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
92 Sistema urinário: O sistema urinário é constituído pelos rins, pelos ureteres e pela bexiga. Ele remove os resíduos do sangue, mantêm o equilíbrio de água e eletrólitos, armazena e transporta a urina.
93 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
94 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
95 Cabeça:
96 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
97 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
98 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
99 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
100 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
101 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
102 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
103 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
104 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
105 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
106 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
107 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
108 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
109 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
110 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
111 Cianose: Coloração azulada da pele e mucosas. Pode significar uma falta de oxigenação nos tecidos.
112 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.

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