GESTADINONA

SCHERING

Atualizado em 08/12/2014

Composição da Gestadinona

cada ampola de 1 ml de solução oleosa contém:valerato de estradiol 5 mg e caproato de hidroxiprogesterona 250 mg.

Posologia e Administração da Gestadinona

como todas as soluções oleosas, Gestadinona se deve injetar, exclusivamente por via i.m. profunda. Profilaxia do abortamento1: 3 dias após aumento da temperatura basal, por volta do 18 dia do ciclo, injeta-se 1 ml de Gestadinona por via intramuscular. Não ocorrendo a menstruação2 e a temperatura basal mantendo-se elevada, administra-se novamente 1 ml de Gestadinona por via intramuscular. Uma semana após essa injeção3, por volta aproximadamente do começo da 6ª semana da gravidez4 (calcula-se esta a partir do 1º dia da última menstruação2), duplica-se a dose hormonal, administram-se 2 ml (2 ampolas) de Gestadinona por via intramuscular semanalmente, durante os primeiros meses; e em casos especiais durante mais tempo. Duas semanas após a ausência da menstruação2, a gravidez4 deve ser confirmada mediante a correspondente prova imunológica. Ameaça de abortamento1: inicia-se o tratamento administrando 2 ml de Gestadinona por via intramuscular, 2 vezes por semana até cessar a hemorragia5; a paciente deve permanecer acamada em absoluto repouso. Continua-se o tratamento durante algumas semanas, administrando 2 ml de Gestadinona por via intramuscular uma vez por semana, até que a paciente livre de sintomas6 e de perdas sangüíneas possa locomover-se normalmente. Em cada caso individualmente se decidirá sobre o prosseguimento do tratamento com Gestadinona profilaticamente.

Precauções da Gestadinona

de acordo com os conhecimentos atuais, a terapêutica7 medicamentosa somente deve ser utilizada no início da gestação se for absolutamente essencial. Esta restrição também se aplica para preparações hormonais, tais como, Gestadinona, usadas na manutenção da gravidez4. Uma vez que Gestadinona exerce efeito sedativo sobre o útero8, e possível que seja retido um embrião anteriormente morto. Portanto, no caso de terapia prolongada, e necessário controlar a ininterrupta existência de gravidez4, por meio de exames apropriados e testes imunológicos. No período de 8 a 14 dias após o tratamento sem êxito de ameaça de abortamento1, e subseqüente curetagem9, pode ocorrer sangramento por privação, em casos isolados, como conseqüência do efeito prolongado de Gestadinona, o qual diminui gradativamente. Nestes casos, não são necessárias medidas adicionais. Pacientes portadoras de diabetes10 devem ser mantidas sob cuidadosa vigilância. Nos últimos anos tem-se discutido a possibilidade de uma possível associação entre a administração de hormônios sexuais femininos, no início da gravidez4, e a ocorrência de malformações11 fetais. De acordo com os conhecimentos científicos atuais, tal hipótese pode ser considerada como improcedente. Entretanto, deve-se entender claramente que nenhuma droga, incluindo os hormônios sexuais, pode ser considerada, com absoluta certeza, como sendo totalmente isenta de efeitos teratogênicos12.

Contra-Indicações da Gestadinona

antecedentes de herpes gravídico.

Indicações da Gestadinona

associação estrógeno13-progestogênica para profilaxia e tratamento do abortamento1 de causa hormonal.

Apresentação da Gestadinona

caixa com 1 ampola de 1 ml.


GESTADINONA - Laboratório

SCHERING
Rua Cancioneiro de Évora, 255/339/383
São Paulo/SP - CEP: 04708-010
Tel: 0800-7021241
Site: http://www.schering.com.br/

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Complementos

1 Abortamento: Interrupção precoce da gravidez, espontânea ou induzida, seguida pela expulsão do produto gestacional pelo canal vaginal (Aborto). Pode ser precedido por perdas sangüíneas através da vagina.
2 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
3 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
8 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
9 Curetagem: Operação ou cirurgia que consiste em esvaziar o interior de uma cavidade natural ou patológica com o auxílio de uma cureta; raspagem.
10 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
11 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
12 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
13 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).

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