ACINIC

BIOLABFARMA

Atualizado em 03/06/2015

ACINIC

Ácido Nicotínico

Indicações de Acinic

Acinic® é um agente redutor do colesterol1 e de triglicerídios sangüíneos.

Forma Farmacêutica e Apresentações de Acinic

Forma farmacêutica e apresentações:Comprimido de liberação prolongada 500 mg. Caixa com 30 comprimidos.
Comprimido de liberação prolongada 750 mg. Caixa com 30 comprimidos.

Uso adulto.
 

Modo de Uso de Acinic

•  Informe seu médico a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando. O risco/benefício do uso de Acinic® durante a gravidez2 ou amamentação3 deve ser avaliado pelo seu médico.

•  Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Tomar Acinic® à noite, antes de deitar-se, juntamente com um alimento pobre em gordura4 como, por exemplo: um iogurte desnatado, uma maçã ou uma bolacha água e sal com leite desnatado. Não se recomenda ingerir Acinic® com o estômago5 vazio. Se a terapia com Acinic® for descontinuada por um longo período, o médico deverá ser consultado antes de reiniciar o tratamento, pois será necessário iniciar com doses menores e aumentar gradualmente. Os comprimidos de Acinic® devem ser engolidos inteiros, os comprimidos não devem ser quebrados, triturados ou mastigados.

•  Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. A doença e/ou seus sintomas6 poderão retornar.

•  Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como: Vermelhidão, tontura7, taquicardia8, palpitações9, encurtamento da respiração, sudorese10, calafrio11 e/ou edema12. Rubor (vermelhidão) é um efeito colateral13 comum na terapia com ácido nicotínico que diminui após algumas semanas de uso consistente do medicamento. O efeito de rubor pode variar em gravidade, podendo durar várias horas após ingestão da dose, e devido à ingestão antes de deitar-se, poderá ocorrer durante o sono, entretanto, se você despertar com o rubor à noite, recomenda-se levantar lentamente, especialmente se estiver sentindo tontura7, fraqueza ou se estiver tomando medicamentos para controle de pressão sangüínea14. A ingestão de ácido acetilsalicílico (aproximadamente 30 minutos antes de tomar Acinic®) ou outro antiinflamatório não esteróide (por exemplo: ibuprofeno) pode minimizar o rubor.

•  Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

•  Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e bebidas quentes próximo ao horário da ingestão de Acinic® para minimizar o efeito de rubor (vermelhidão). Informe seu médico se estiver tomando vitaminas ou suplementos nutricionais contendo ácido nicotínico ou compostos semelhantes como a nicotinamida.

•  Contra-indicações: O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, pacientes com doenças hepáticas15 inexplicadas ou significantes, em caso de úlcera péptica16 ativa ou sangramento arterial.

•  Precauções: Deve ser usado com cautela em pacientes diabéticos. Pacientes diabéticos devem notificar o médico em caso de alterações na glicose17 sangüínea.

•  Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

•  Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a saúde18.

Composição de Acinic

Composição:Comprimido de liberação prolongada
Cada comprimido de 500 mg contém:
ácido nicotínico .................... 500 mg Excipientes: hipromelose e estearato de magnésio.
Cada comprimido de 750 mg contém:
ácido nicotínico .................... 750 mg Excipientes: hipromelose e estearato de magnésio.

Orientação ao Consumidor   de Acinic

•  Acinic® é um agente redutor do colesterol1 e de triglicerídios sangüíneos.

•  Mantenha Acinic® em temperatura ambiente (15 a 30oC).

•  Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação. Não utilize medicamentos com a validade vencida.

•  Informe seu médico a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando. O risco/benefício do uso de Acinic® durante a gravidez2 ou amamentação3 deve ser avaliado pelo seu médico.

•  Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Tomar Acinic® à noite, antes de deitar-se, juntamente com um alimento pobre em gordura4 como, por exemplo: um iogurte desnatado, uma maçã ou uma bolacha água e sal com leite desnatado. Não se recomenda ingerir Acinic® com o estômago5 vazio. Se a terapia com Acinic® for descontinuada por um longo período, o médico deverá ser consultado antes de reiniciar o tratamento, pois será necessário iniciar com doses menores e aumentar gradualmente. Os comprimidos de Acinic® devem ser engolidos inteiros, os comprimidos não devem ser quebrados, triturados ou mastigados.

•  Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. A doença e/ou seus sintomas6 poderão retornar.

•  Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como: Vermelhidão, tontura7, taquicardia8, palpitações9, encurtamento da respiração, sudorese10, calafrio11 e/ou edema12. Rubor (vermelhidão) é um efeito colateral13 comum na terapia com ácido nicotínico que diminui após algumas semanas de uso consistente do medicamento. O efeito de rubor pode variar em gravidade, podendo durar várias horas após ingestão da dose, e devido à ingestão antes de deitar-se, poderá ocorrer durante o sono, entretanto, se você despertar com o rubor à noite, recomenda-se levantar lentamente, especialmente se estiver sentindo tontura7, fraqueza ou se estiver tomando medicamentos para controle de pressão sangüínea14. A ingestão de ácido acetilsalicílico (aproximadamente 30 minutos antes de tomar Acinic®) ou outro antiinflamatório não esteróide (por exemplo: ibuprofeno) pode minimizar o rubor.

•  Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

•  Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e bebidas quentes próximo ao horário da ingestão de Acinic® para minimizar o efeito de rubor (vermelhidão). Informe seu médico se estiver tomando vitaminas ou suplementos nutricionais contendo ácido nicotínico ou compostos semelhantes como a nicotinamida.

•  Contra-indicações: O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, pacientes com doenças hepáticas15 inexplicadas ou significantes, em caso de úlcera péptica16 ativa ou sangramento arterial.

•  Precauções: Deve ser usado com cautela em pacientes diabéticos. Pacientes diabéticos devem notificar o médico em caso de alterações na glicose17 sangüínea.

•  Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

•  Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a saúde18.

•  Características: O medicamento atua no organismo após a conversão do ácido nicotínico em dinucleotídeo de adenina nicotinamida (NAD) no sistema da coenzima NAD. O ácido nicotínico ou niacina (e não a nicotinamida), nas doses preconizadas, reduz o colesterol1 total (CT), o colesterol1 de lipoproteína de baixa densidade (LDL19-C) e triglicerídios (TG); aumenta o colesterol1 de lipoproteína de alta densidade (HDL20-C). A magnitude de respostas de lipídio e lipoproteína individual pode ser influenciada pela gravidade e tipo de anormalidade lipídica. O aumento de HDL20-C total está associado com um aumento de apolipoproteína A-I (Apo A-I) e a uma variação na distribuição das subfrações HDL20. Estas variações incluem um aumento na razão HDL2/HDL3 e uma elevação na lipoproteína A-I (LP A-I e partícula HDL20 contendo apenas Apo A-I). O tratamento com ácido nicotínico também diminui os níveis séricos de apolipoproteína B-100 (Apo B), o componente proteico principal das frações de lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL) e LDL19 e de LP (a), uma forma variante de LDL19 independentemente associada com risco coronário. Além disso, relatórios preliminares sugerem que o ácido nicotínico causa transformações favoráveis no tamanho da partícula de LDL19, entretanto, a relevância clínica deste efeito ainda requer investigações mais aprofundadas.
O mecanismo pelo qual o ácido nicotínico altera o perfil lipídico21 não foi bem definido, podendo envolver várias ações como inibição parcial da liberação de ácidos graxos livres do tecido adiposo22 e aumento da atividade da lipase lipoproteica, que pode aumentar a taxa de remoção de quilomicrons de triglicerídios do plasma23. O ácido nicotínico diminui a taxa de síntese hepática24 de VLDL e TG e não parece afetar a excreção fecal de gorduras, esteróis e ácidos biliares.
O ácido nicotínico é rapidamente e extensivamente absorvido (no mínimo, 60% a 76% da dose) quando administrado oralmente. Para maximizar a biodisponibilidade e reduzir o risco de distúrbios gastrintestinais (GI), recomenda-se a administração de Acinic® juntamente com alimentos pobres em gordura4.
Estudos com ácido nicotínico radiomarcado em camundongos mostraram que seus metabólitos25 concentram-se no fígado26, rim27 e tecido adiposo22.
O perfil farmacocinético do ácido nicotínico é complicado devido ao rápido e extensivo metabolismo28 de primeira passagem, que é específico à espécie e à taxa de dose. Em humanos, um caminho é através de uma etapa de conjugação simples com glicina para formar ácido nicotinúrico (NUA). O ácido nicotinúrico é excretado na urina29, embora uma pequena quantidade sofra metabolismo28 reversível para ácido nicotínico ou niacina. Outro caminho consiste na formação de dinucleotídeo de adenina nicotinamida (NAD). Não se sabe se a nicotinamida é formada como precursora ou após a síntese de NAD. A nicotinamida é metabolizada para n-metilnicotinamida (MNA) e óxido de N-óxido de nicotinamida (NNO). MNA é metabolizada para outros dois compostos: N-metil-2-piridona-5-carboxamida (2PY) e N-metil-4-piridona-5-carboxamida (4PY). A formação de 2PY parece predominar sobre a 4PY em humanos. Em doses usadas para tratar hiperlipidemia30, esses caminhos metabólicos são saturáveis, o que explica a relação não linear entre a dose de ácido nicotínico e concentrações plasmáticas após administração de dose múltipla de ácido nicotínico. A nicotinamida não tem atividade hipolipidêmica, a atividade de outros metabólitos25 é desconhecida.
O ácido nicotínico e seus metabólitos25 são rapidamente eliminados na urina29. Após doses únicas e múltiplas, aproximadamente 60% a 76% da dose de ácido nicotínico administrada foi recuperada na urina29 como ácido nicotínico e seus metabólitos25, até 12% foi recuperada na forma inalterada de ácido nicotínico após dosagem múltipla. A razão de metabólitos25 recuperada na urina29 depende da dose administrada.

Indicações: A terapia com agentes reguladores de lipídios deve ser somente um componente de intervenção do fator de risco31 múltiplo em indivíduos com risco significativamente aumentado de doença vascular32 aterosclerótica devido à hipercolesterolemia33. A terapia com Acinic® é indicada como um adjunto à dieta, quando a resposta à uma dieta restritiva a gorduras saturadas34 e colesterol1 e outras medidas não farmacológicas sozinhas forem inadequadas. Antes de iniciar a terapia com Acinic®, as causas secundárias para a hipercolesterolemia33 (por exemplo: diabetes mellitus35 não controlada, hipotireoidismo36, síndrome nefrótica37, disproteinemias38, doenças hepáticas15 obstrutivas, outras terapias medicamentosas, alcoolismo) devem ser descartadas e o perfil lipídico21 dos níveis de CT, HDL20-C e TG deve ser determinado.
1. Acinic® é indicado como adjuvante à dieta para reduzir os níveis plasmáticos elevados de colesterol1 total, LDL19-colesterol1, apolipoproteína B e triglicerídios, e para aumentar os níveis de HDL20-colesterol1 em pacientes com hipercolesterolemia33 primária (heterozigótica familiar e não familiar) e dislipidemia mista (Frederickson tipo IIa e IIb; tabela 1), quando a resposta a uma dieta apropriada não foi adequada;
2. Em pacientes com histórico de infarto do miocárdio39 e hipercolesterolemia33, Acinic® é indicado para redução do risco de reincidência40 de infarto do miocárdio39 não fatal;
3. Em pacientes com histórico de doença arterial coronariana (DAC) e hipercolesterolemia33, Acinic®, em combinação com uma resina ligante de ácido biliar, é indicado para progressão lenta ou para promover a regressão da doença aterosclerótica;
4. Acinic®, em combinação com resina ligante de ácido biliar, é indicado como um adjuvante à dieta para reduzir os níveis elevados de colesterol1 total e LDL19-colesterol1 em pacientes adultos com hipercolesterolemia33 primária (tipo IIa; tabela 1), quando a resposta à uma dieta apropriada ou monoterapia com dieta não foram adequadas;
5. Acinic® também é indicado como terapia adjunta ao tratamento de pacientes adultos com níveis de triglicerídios séricos muito altos (hiperlipidemia30 tipo IV e V; tabela 1) que apresentam risco de pancreatites e que não responderam adequadamente a uma tentativa de dieta determinada de controle. Esses pacientes tipicamente têm níveis séricos de triglicerídios acima de 2000 mg/dl41 e elevações de VLDL-colesterol1, assim como quilomicronemia (hiperlipidemia30 tipo V; tabela 1). Pacientes com triglicerídios plasmáticos ou séricos total abaixo de 1000 mg/dl41 estão menos propensos ao desenvolvimento de pancreatites. A terapia com Acinic® pode ser considerada aos pacientes com elevações de triglicerídios entre 1000 e 2000 mg/dl41 que tenham histórico de pancreatite42 ou de dor abdominal recorrente típica ou pancreatite42. Alguns pacientes tipo IV com triglicerídios abaixo de 1000 mg/dl41 podem, por imprudência43 na dieta ou alcoolismo, converter-se para um padrão tipo V com elevações de triglicerídios acompanhadas de quilomicronemia, mas a influência da terapia com Acinic® no risco de pancreatite42 nessas situações não foi adequadamente estudada. A terapia medicamentosa não é indicada a pacientes com hiperlipoproteinemia tipo I, que apresentam elevações de quilomicrons e triglicerídios plasmáticos, mas que tenham níveis normais de VLDL-colesterol1. A inspeção44 do plasma23 refrigerado por 14 horas é útil na distinção da hiperlipoproteinemia tipo I, IV e V.

Tabela 1 - Classificação de hiperlipoproteinemias

Elevações de lipídio
Tipo Lipoproteínas elevadas Maior Menor
I (raro) Quilomicrons TG ?? TC
IIa LDL19 TC -
IIb LDL19, VLDL TC TG
III (raro) IDL TC/TG -
IV VLDL TG ?? TC
V (raro) Quilomicrons, VLDL TG ?? TC

TC: Colesterol1 total; TG: Triglicerídios, LDL19: Lipoproteína de baixa densidade; VLDL: Lipoproteína de densidade muito baixa; IDL: Lipoproteína de densidade intermediária;
??: Aumentado ou sem alteração.

Contra-Indicações de Acinic

Acinic® é contra-indicado para pacientes45 com hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula, pacientes com disfunções hepáticas15 inexplicadas ou significantes, em caso de úlcera péptica16 ativa ou sangramento arterial.

Precauções e Advertências de Acinic

Gerais - Antes de iniciar a terapia com Acinic®, deve-se dar atenção para o controle da hiperlipidemia30 com uma dieta apropriada, exercícios e redução de peso em pacientes obesos e para tratar outros problemas médicos subjacentes.
Pacientes com histórico de icterícia46, doenças hepatobiliares47 ou úlcera péptica16 devem ser observados com atenção durante a terapia com Acinic®. Monitorização freqüente dos testes de função hepática24 e glicose17 sangüínea deve ser realizada para assegurar que a droga não está produzindo efeitos adversos nesses órgãos. Pacientes diabéticos podem experimentar um aumento de intolerância à glicose17 relacionado à dose. A significância clínica deste dado não foi elucidada. Pacientes diabéticos ou potencialmente diabéticos devem ser observados atentamente. O ajuste da dieta e/ou terapia pode ser necessária.
Deve ser usado com cautela em pacientes com angina48 instável ou na fase aguda do infarto do miocárdio39, particularmente quando esses pacientes também recebem drogas vasoativas como nitratos, bloqueadores de canais de cálcio ou agentes bloqueadores adrenérgicos49.
Níveis elevados de ácido úrico têm ocorrido em terapia com ácido nicotínico, embora seja usado com cautela em pacientes predispostos à gota50.
O ácido nicotínico tem sido associado a reduções pequenas relacionadas à dose, mas estatisticamente significantes, da contagem de plaquetas51 (média de 11% com 2000 mg). Além disso, o ácido nicotínico tem sido associado a aumentos pequenos, mas estatisticamente significantes, do tempo de protrombina52 (média de aproximadamente + 4%); conseqüentemente, pacientes submetidos à cirurgia devem ser cuidadosamente avaliados. Recomenda-se cautela na administração concomitante de Acinic® com anticoagulantes53; o tempo de protrombina52 e a contagem de plaquetas51 deve ser monitorizado nesses pacientes.
Em estudos controlados com placebo54, o ácido nicotínico foi associado a reduções pequenas, mas estatisticamente significantes, dos níveis de fósforo relacionados à dose (média de 13% com 2000 mg). Embora essas reduções tenham sido transitórias, os níveis de fósforo devem ser monitorizados periodicamente em pacientes com risco de hipofosfatemia.
Acinic® não deve ser substituído por doses equivalentes de formas de liberação imediata (cristalina) de ácido nicotínico. Pacientes que estejam substituindo o ácido nicotínico de liberação imediata por Acinic® devem iniciar a terapia com baixas doses (por exemplo: 500 mg à noite, antes de deitar), a dose de Acinic® deve ser titulada até atingir a resposta terapêutica55 desejada.
Disfunção hepática24: Casos graves de toxicidade56 hepática24, incluindo necrose57 hepática24 fulminante, têm ocorrido em pacientes que substituíram ácido nicotínico na forma de liberação controlada (liberação modificada, tempo de liberação) pelas formas de liberação imediata (cristalina) em doses equivalentes.
Acinic® deve ser usado com cautela em pacientes que consomem quantidades substanciais de álcool e/ou com histórico de doença hepática24. Doenças hepáticas15 ativas ou elevações de transaminases inexplicadas são contra-indicações para o uso de Acinic®.
Preparações de ácido nicotínico, assim como outras terapias de redução de lipídios, foram associadas a alterações de testes hepáticos como elevações nos níveis de transaminases. Em estudos clínicos controlados por placebo54 e estudos de longa duração, as elevações nas transaminases não mostraram estar associadas à duração do tratamento. Elevações dos níveis de transaminases séricas (AST) não pareceram estar relacionadas à dose. Elevações nas transaminases foram reversíveis com a descontinuação do medicamento.
Testes hepáticos devem ser realizados em todos os pacientes durante a terapia com Acinic®. Os níveis de transaminases séricas, incluindo TGO e TGP, devem ser monitorizados antes do início do tratamento, a cada 6 a 12 semanas no primeiro ano e periodicamente posteriormente (por exemplo: Em intervalos de cerca de 6 meses). Atenção especial deve ser dada a pacientes que apresentarem níveis elevados de transaminases séricas. Nesses pacientes, a determinação deve ser feita prontamente e freqüentemente. Se os níveis de transaminases mostrarem evidências de progressão, particularmente se houver aumento de 3 vezes acima do limite normal, que seja persistente, ou se estes sinais58 estiverem associados a sintomas6 de náusea59, febre60 e/ou mal-estar, o medicamento deve ser descontinuado.
Músculo esquelético61: Casos raros de rabdomiólise62 foram associados à administração concomitante de ácido nicotínico em doses reguladoras de lipídios (>1g/dia) e inibidores da HMG-CoA redutase. Em caso de terapia combinada63 de Acinic® com inibidores da HMG-CoA redutase, o médico deverá avaliar cuidadosamente a relação risco/benefício e monitorizar os pacientes, observando os sinais58 e sintomas6 de dor muscular ou fraqueza, particularmente durante os meses iniciais de terapia e durante qualquer período de titulação para aumento de dose de ambos os medicamentos. Determinações periódicas de creatina fosfoquinase sérica (CPK) e potássio devem ser consideradas nessas situações, mas não é possível garantir que essa monitorização previna a ocorrência de miopatias graves.
Gravidez2 - Não há estudos de reprodução64 em animais com o ácido nicotínico. Em caso de gravidez2 durante o tratamento de hipercolesterolemia33 primária (tipo IIa ou IIb), o uso de ácido nicotínico deve ser descontinuado. Em caso de tratamento de mulheres com hipertrigliceridemia (tipo IV ou V), deve-se avaliar individualmente a relação risco/benefício para a continuação do tratamento.
Lactação65 - Embora não existam estudos de Acinic® em lactantes66, sabe-se que o ácido nicotínico é excretado no leite materno. Devido ao potencial risco do ácido nicotínico, em doses reguladoras de lipídios, causar reações adversas sérias em lactentes67, deve-se avaliar a descontinuação da amamentação3 ou da droga, levando em consideração a importância do tratamento para a mãe.
Pediatria - A segurança e eficácia da terapia com ácido nicotínico não foi estabelecida em crianças menores de 16 anos.
Geriatria (idosos) - Não há restrições específicas para pacientes45 idosos.
Insuficiência renal68/hepática24 - O uso de Acinic® em pacientes com insuficiência renal68 ou hepática24 não foi estudado. O ácido nicotínico é rapidamente metabolizado pelo fígado26 e excretado pelos rins69. Acinic® é contra-indicado para pacientes45 com disfunções hepáticas15 inexplicadas ou significantes e deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência renal68.

Reações Adversas de Acinic

Reações adversas: O ácido nicotínico é bem tolerado geralmente. As reações adversas relatadas foram leves e transitórias. Em estudos clínicos controlados com placebo54, episódios de rubor (por exemplo: Calor, vermelhidão, prurido70 e/ou formigamento) foram os eventos adversos mais comuns emergentes no tratamento com ácido nicotínico de liberação prolongada (relatado em cerca de 88% dos pacientes). Relatos expontâneos sugerem que rubor pode ser acompanhado de sintomas6 como vertigem71, taquicardia8, palpitações9, encurtamento da respiração, sudorese10, calafrio11 e/ou edema12, que em raros casos leva à síncope72. Em comparações de formas de liberação imediata de ácido nicotínico com o produto de liberação prolongada, embora a proporção de pacientes que apresentaram rubor tenha sido semelhante, foram relatados menos episódios de rubor por pacientes que receberam ácido nicotínico de liberação prolongada. Os seguintes eventos adversos foram relatados para produtos à base de ácido nicotínico durante estudos clínicos ou na prática clínica:
Corpo: Edema12, astenia73, calafrio11.
Cardiovascular: Fibrilação atrial e outras arritmias74 cardíacas, taquicardia8, palpitações9, ortostasia, síncope72, hipotensão75.
Olhos76: Ambliopia77 tóxica, edema macular78 cistóide.
Gastrintestinal: Ativação de úlcera péptica16 e ulceração79 péptica, icterícia46.
Metabólico: Diminuição de tolerância à glicose17, gota50.
Músculo-esquelético: Mialgia80.
Nervoso: Vertigem71, insônia.
Pele81: Hiperpigmentação, exantema82 maculopapular83, ceratose nigricante, urticária84, ressecamento da pele81 e sudorese10.
Outros: Enxaqueca85.

ACINIC - Laboratório

BIOLABFARMA
Rua Olimpíadas, 242, 3° andar. Vila Olímpia.
São Paulo/SP - CEP: 04551-000
Tel: 55 11 3573-6000

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Complementos

1 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
4 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
5 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
8 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
9 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
10 Sudorese: Suor excessivo
11 Calafrio: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
12 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
13 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
14 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
15 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
16 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
17 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
18 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
19 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
20 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
21 Perfil lipídico: Exame laboratorial que mede colesterol total, triglicérides, HDL. O LDL é calculado por estes resultados. O perfil lipídico é uma das medidas de risco para as doenças cardiovasculares.
22 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
23 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
24 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
25 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
26 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
27 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
28 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
29 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
30 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
31 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
32 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
33 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
34 Gorduras saturadas: Elas são encontradas principalmente em produtos de origem animal. Em temperatura ambiente, apresentam-se em estado sólido. Estão nas carnes vermelhas e brancas (principalmente gordura da carne e pele das aves e peixes), leite e seus derivados integrais (manteiga, creme de leite, iogurte, nata) e azeite de dendê.
35 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
36 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
37 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
38 Disproteinemias: Alteração dos níveis séricos (ou plasmáticos) de proteínas plasmáticas.
39 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
40 Reincidência: 1. Ato ou efeito de reincidir ou repetir. 2. Obstinação, insistência, teimosia.
41 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
42 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
43 Imprudência: Inobservância das precauções necessárias. É uma das causas de imputação de culpa previstas na lei.
44 Inspeção: 1. Ato ou efeito de inspecionar; exame, vistoria, inspecionamento. 2. Ato ou efeito de fiscalizar; fiscalização, supervisão, observação. 3. Exame feito por inspetor (es).
45 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
46 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
47 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
48 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
49 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
50 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
51 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
52 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
53 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
54 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
55 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
56 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
57 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
58 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
59 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
60 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
61 Músculo Esquelético: Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seu movimento pode ser conscientemente controlado. Também são chamados de músculos voluntários.
62 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
63 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
64 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
65 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
66 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
67 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
68 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
69 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
70 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
71 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
72 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
73 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
74 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
75 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
76 Olhos:
77 Ambliopia: Ambliopia ou “olho preguiçoso†é um termo oftalmológico usado para definir a baixa visão que não é corrigida com óculos. Isso quer dizer que a causa desse déficit não está especificamente no olho, mas sim na região cerebral que corresponde à visão e que não foi devidamente estimulada no momento certo (“o olho não aprende a verâ€). Afeta 1 a 2% da população, sendo a principal causa de baixa visão nas crianças. É um problema que pode passar despercebido pela criança ou pelos pais, por isso as triagens visuais para as crianças são tão importantes.
78 Edema macular: Inchaço na mácula.
79 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
80 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
81 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
82 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
83 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
84 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
85 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.

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