PRECAUÇÕES AURORIX
Pacientes depressivos, nos quais a excitação ou agitação seja o quadro clínico predominante, não devem ser tratados com o AURORIX® isoladamente, mas somente em combinação com um sedativo (p.ex.: benzodiazepínico). Como ocorre com outros antidepressivos, é possível uma exacerbação dos sintomas1 esquizofrênicos durante o tratamento de pacientes que apresentem psicose2 esquizofrênica ou esquizoafetiva. O tratamento com neurolépticos3 a longo prazo deve, se possível, ser mantido nestes pacientes. Pacientes hipertensos devem ser alertados no sentido de evitar o consumo de grandes quantidades de alimentos ricos em tiramina. Durante o tratamento com AURORIX®, geralmente não se observa diminuição no desempenho em atividades que requeiram plena capacidade de atenção (p.ex.: condução de veículos). Entretanto, as reações individuais devem ser controladas durante a fase inicial do tratamento. Considerações farmacológicas de natureza teórica indicam que os IMAOs em geral podem precipitar crise hipertensiva em pacientes com tireotoxicose ou feocromocitoma4. Na ausência de experiência clínica com moclobemida nestes grupos, recomendamos cautela na prescrição da droga a estes pacientes. Pacientes com tendências suicidas devem ser cuidadosamente monitorizados no início do tratamento. Deve-se ter cautela ao se administrar a moclobemida junto com a clomipramina.