
PRECAUÇÕES AMPLICTIL
Nos primeiros dias de tratamento, principalmente em hipertensos e hipotensos, é necessário que os pacientes se deitem durante meia hora em posição horizontal, sem travesseiro, logo após a tomada do medicamento. Esta precaução deve ser rigorosamente seguida quando se administra o AMPLICTIL® (Cloridrato de clorpromazina) Injetável.A vigilância clínica e, eventualmente eletroencefalográfica deve ser reforçada em pacientes epilépticos, devido à possibilidade de diminuição do limiar epileptógeno.
Recomenda-se evitar o tratamento prolongado, quando se tratar de mulheres que possam vir a engravidar.
Não utilizar AMPLICTIL® (Cloridrato de clorpromazina) durante a gestação ou período de aleitamento sem que seja avaliada a relação risco-benefício.
É desaconselhável o consumo de bebidas alcoólicas durante o tratamento.
AMPLICTIL® (Cloridrato de clorpromazina) deve ser usado com precaução em condutores de veículos e máquinas, devido ao risco de sonolência.
AMPLICTIL® (Cloridrato de clorpromazina) também deve ser utilizado com prudência em pacientes parkinsonianos, que necessitem de um tratamento neuroléptico1, em geral devido à sua idade avançada (hipotensão2 e sedação3), nos casos de afecção4 cardiovascular (hipotensão2), ou de insuficiência renal5 e hepática6 (risco de superdosagem).
Não se recomenda o uso de AMPLICTIL® (Cloridrato de clorpromazina) em crianças com menos de 2 anos de idade.
Em tratamentos prolongados, é recomendável controle oftalmológico e hematológico regular.
Precauções específicas da via parenteral
Em caso de hipovolemia7, deve-se instalar rapidamente perfusão I.V.
O doente deve ser mobilizado rapidamente e colocado em decúbito dorsal8 na eventualidade de hipotensão arterial9.
As mudanças de posição do paciente devem ser efetuadas com cautela por causa do risco de hipotensão2 ortostática.
A solução injetável contém sulfitos que podem eventualmente causar ou agravar reações do tipo anafilática.
Gravidez10
Não foram realizados estudos em animais para avaliar os efeitos sobre a gestação. Na espécie humana os resultados dos diferentes estudos epidemiológicos prospectivos são contraditórios no que diz respeito às malformações11. Não existem dados sobre a retenção cerebral fetal dos tratamentos neurolépticos12 prescritos durante a gestação. Nos recém-nascidos de mães tratadas durante a gestação com doses elevadas de neurolépticos12 foram raramente descritos os seguintes problemas: síndromes extrapiramidais e sinais13 digestivos ligados às propriedades atropínicas dos fenotiazínicos, como por exemplo, distensão abdominal.
Consequentemente, o risco teratogênico14, se existente, parece pequeno. Parece razoável tentar limitar a duração dos tratamentos durante a gestação. Se possível, seria desejável diminuir as doses no final da gestação. Parece justificável observar um período de vigilância das funções neurológicas e digestivas dos recém-nascidos.
Amamentação15
O aleitamento é desaconselhável, uma vez que a clorpromazina passa para o leite materno.