PRECAUÇÕES AMPLICTIL

Atualizado em 19/05/2016

Nos primeiros dias de tratamento, principalmente em hipertensos e hipotensos, é necessário que os pacientes se deitem durante meia hora em posição horizontal, sem travesseiro, logo após a tomada do medicamento. Esta precaução deve ser rigorosamente seguida quando se administra o AMPLICTIL® (Cloridrato de clorpromazina) Injetável.A vigilância clínica e, eventualmente eletroencefalográfica deve ser reforçada em pacientes epilépticos, devido à possibilidade de diminuição do limiar epileptógeno.
Recomenda-se evitar o tratamento prolongado, quando se tratar de mulheres que possam vir a engravidar.
Não utilizar AMPLICTIL® (Cloridrato de clorpromazina) durante a gestação ou período de aleitamento sem que seja avaliada a relação risco-benefício.
É desaconselhável o consumo de bebidas alcoólicas durante o tratamento.
AMPLICTIL® (Cloridrato de clorpromazina) deve ser usado com precaução em condutores de veículos e máquinas, devido ao risco de sonolência.
AMPLICTIL® (Cloridrato de clorpromazina) também deve ser utilizado com prudência em pacientes parkinsonianos, que necessitem de um tratamento neuroléptico1, em geral devido à sua idade avançada (hipotensão2 e sedação3), nos casos de afecção4 cardiovascular (hipotensão2), ou de insuficiência renal5 e hepática6 (risco de superdosagem).
Não se recomenda o uso de AMPLICTIL® (Cloridrato de clorpromazina) em crianças com menos de 2 anos de idade.
Em tratamentos prolongados, é recomendável controle oftalmológico e hematológico regular.
Precauções específicas da via parenteral
Em caso de hipovolemia7, deve-se instalar rapidamente perfusão I.V.
O doente deve ser mobilizado rapidamente e colocado em decúbito dorsal8 na eventualidade de hipotensão arterial9.
As mudanças de posição do paciente devem ser efetuadas com cautela por causa do risco de hipotensão2 ortostática.
A solução injetável contém sulfitos que podem eventualmente causar ou agravar reações do tipo anafilática.
Gravidez10
Não foram realizados estudos em animais para avaliar os efeitos sobre a gestação. Na espécie humana os resultados dos diferentes estudos epidemiológicos prospectivos são contraditórios no que diz respeito às malformações11. Não existem dados sobre a retenção cerebral fetal dos tratamentos neurolépticos12 prescritos durante a gestação. Nos recém-nascidos de mães tratadas durante a gestação com doses elevadas de neurolépticos12 foram raramente descritos os seguintes problemas: síndromes extrapiramidais e sinais13 digestivos ligados às propriedades atropínicas dos fenotiazínicos, como por exemplo, distensão abdominal.
Consequentemente, o risco teratogênico14, se existente, parece pequeno. Parece razoável tentar limitar a duração dos tratamentos durante a gestação. Se possível, seria desejável diminuir as doses no final da gestação. Parece justificável observar um período de vigilância das funções neurológicas e digestivas dos recém-nascidos.

Amamentação15
O aleitamento é desaconselhável, uma vez que a clorpromazina passa para o leite materno.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Neuroléptico: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
2 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
3 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
4 Afecção: Qualquer alteração patológica do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
5 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
6 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
7 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
8 Decúbito dorsal: Também conhecido como posição SUPINA. A pessoa fica deitada de costas com a cabeça e os ombros ligeiramente elevados, com a barriga voltada para cima.
9 Hipotensão arterial: Diminuição da pressão arterial abaixo dos valores normais. Estes valores normais são 90 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 50 milímetros de pressão diastólica.
10 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
11 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
12 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
13 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
14 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
15 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.

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