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Características
vitamina1 B1
A tiamina é essencial para o metabolismo2 dos hidratos de carbono.
Funciona como coenzima nas reações de descarboxilação oxidativa do ácido pirúvico3 até acetil-coenzima A, ponte entre a glicólise anaeróbia e o ciclo do ácido cítrico, necessária para a síntese de proteínas4 e lipídios, assim como do neurotransmissor acetilcolina5.
Funciona também como coenzima na descarboxilação oxidativa do 2-oxoglutarato até succinato no ciclo do ácido cítrico.
A tiamina age, ainda, como coenzima da transcetolase, que desempenha importante papel no ciclo da pentose fosfato. Este ciclo representa uma via metabólica adicional à glicólise, para a utilização da glicose6. É uma importante fonte de energia para diversos processos metabólicos, especialmente os de oxirredução nas mitocôndrias7.
A carência de tiamina determina acúmulo de ácidos lático e pirúvico no organismo, com grande comprometimento estrutural e funcional dos músculos8 esqueléticos e cardíaco, assim como do
sistema nervoso central9 e periférico.
vitamina1 B6
A piridoxina converte-se no organismo em fosfato de piridoxal, que atua como coenzima de cerca de 60 enzimas, a maioria das quais relacionada com o metabolismo2 de proteínas4 e aminoácidos.
Desempenha importante papel na síntese de neurotransmissores como a noradrenalina10, dopamina11, serotonina, GABA12 e histamina13.
Participa de reações de degradação de aminoácidos, em que um dos produtos finais é a acetil-coenzima A, necessária à produção de energia e à síntese de proteínas4, lipídios e acetilcolina5. O fosfato de piridoxal atua como coenzima na primeira etapa da síntese de esfingosina, substância que ocupa posição chave no metabolismo2 dos esfingolipídios, componentes essenciais nas membranas
celulares das bainhas de mielina14. Uma vez que os esfingolipídios têm renovação metabólica muito rápida, a preservação da integridade estrutural e funcional do sistema nervoso15 requer síntese constante de esfingosina, dependente de vitamina1 B6.
O fosfato de piridoxal também age como coenzima da lisil-oxidase, enzima16 que induz o entrelaçamento das fibrilas de colágeno17, originando tecido conjuntivo18 elástico e resistente.
A carência de piridoxina determina alterações: na pele19 e mucosas20 - lesões21 seborréicas da face22, glossite23, estomatite24; no sistema nervoso central9 e periférico - convulsões, depressão, neuropatia25; na
hematopoese - anemia26 microcítica hipocrômica, com reserva normal ou aumentada de ferro (anemia sideroblástica27).
vitamina1 B12
A cianocobalamina participa do metabolismo2 lipídico, glicídico e protéico e da produção de energia pelas células28. É necessária às reações de transmetilação, tais como, a formação de metionina a partir da homocisteína, da serina a partir da glicina e a síntese de colina a partir da metionina. Também toma parte na formação de bases pirimidínicas e no metabolismo2 de purina, além de estar envolvida na síntese do desoxirribosídio do ácido nucléico.
Favorece a regeneração de formas ativas de folato e a entrada de metilfolato nos eritrócitos29.
A vitamina1 B12 é essencial para o crescimento normal, a hematopoese, a produção de células28 epiteliais e a manutenção da bainha de mielina30 no sistema nervoso15. Ela é necessária sempre que há reprodução31 celular e, conseqüentemente, ocorre síntese de ácido nucléico. Sua ação sobre a síntese de ácidos nucléicos e o metabolismo2 do ácido fólico confere-lhe capital importância na hematopoese.
A carênc ia de v i tamina B12 determina anemia26 de t ipo megaloblástico e alterações degenerativas32 no sistema nervoso central9 e periférico.
As vitaminas B1, B6 e B12, em seu papel de coenzimas, exercem efeito regulatório sobre a atividade metabólica enzimática. Esse mecanismo de regulação baseia-se, mesmo em condições de alimentação e metabolismo2 normais, em saturação parcial das apoenzimas, presentes no organismo, por suas coenzimas.
Administrando-se doses de vitaminas superiores às necessidades mínimas diárias, pode-se elevar os níveis de coenzimas no organismo. A curto prazo, isso induz aumento na atividade metabólica, por elevar o grau de saturação das apoenzimas pelas coenzimas. A longo prazo, a elevação dos níveis de coenzimas
resulta em liberação aumentada de apoenzimas, por indução da síntese enzimática. Isso leva a um aumento adicional na atividade segundo numerosos relatos, exercem efeito antálgico33 em casos de neuropatias dolorosas, além de favorecerem a regeneração das fibras nervosas lesadas.