
FARMACOCINÉTICA DIABINESE
Clorpropamida1 é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal, e uma hora após a administração de dose oral única é rapidamente detectável no sangue2, sendo que os níveis séricos máximos são alcançados dentro de duas a quatro horas. É metabolizada em humanos e é excretada na urina3 como droga inalterada e como metabólitos4 hidroxilados ou hidrolizados. A meia vida biológica do medicamento é, em média, de 36 horas. Nas primeiras 96 horas, 80 a 90% de uma dose única oral é excretada na urina3. No entanto, a administração a longo prazo de doses terapêuticas não produz acúmulo no sangue2, uma vez que as taxas de absorção e excreção se tornam estáveis em aproximadamente cinco a sete dias após o início do tratamento.
A clorpropamida1 exerce um efeito hipoglicemiante5 em indivíduos normais dentro da primeira hora, tornando-se máximo em três a seis horas, e persistindo no mínimo por 24 horas. A potência da clorpropamida1 é aproximadamente seis vezes superior à da
tolbutamida. Alguns resultados de estudos indicam que sua eficácia superior pode ser devida à excreção mais lenta e à ausência de desativação significativa.
Outros efeitos:
A clorpropamida1 não interfere nos exames rotineiros de detecção da albumina6 na urina3.
Alguns pacientes podem inicialmente não responder (falha primária), ou evidenciar perda progressiva de resposta às sulfoniluréias7 (falha secundária), incluindo-se clorpropamida1. Por outro lado, clorpropamida1 pode ser eficaz em alguns pacientes que não tenham respondido ou que tenham deixado de responder a outras sulfoniluréias7.