RESULTADOS DE EFICÁCIA KEFLIN NEUTRO

Atualizado em 24/05/2016

Microbiologia - Os testes in vitro demonstram que a ação bactericida das cefalosporinas resulta da inibição da síntese da parede celular.

Os estudos in vitro têm demonstrado a suscetibihdade da maioria das seguintes cepas1 à cefalotina (a eficácia clínica para outras infecções2 não descritas no item Indicações é desconhecida):


Aeróbicos Gram-positivos:

Staphylococcus aureus, incluindo cepas1 produtoras de betaIactamase.

Staphylococcus epidermidis, incluindo cepas1 produtoras de betaIactamase.

Streptococcus pneumoniae

Streptococcus pyogenes


Aeróbicos Gram-negativos:

Escherichia coli

Haemophilus influenzae

Klebsiella sp

Proteus mirabilis

Salmonella sp

Shigella sp

Os estafilococos meticilina-resistentes e a maioria das cepas1 de enterococos (Enterococcus faecalis, anteriormente Streptococcus faecalis). e Enterococcus faecium. anteriormente Streptococcus faecium) são resistentes à cefalotina e a outras cefalosporinas. A cefalotina não é ativa contra a maioria das cepas1 de Enterobacter sp., Morganella morganii. Proteus vulgaris e Providencia rettigeri. Também não é ativa contra Serratia sp., Pseudomonas sp. e Acinetobacter sp.

Testes de Suscetibilidade:

Técnicas de Difusão - Métodos quantitativos que requerem medidas de diâmetros de halos de inibição dão a estimativa mais precisa da suscetibilidade dos antibióticos O método recomendado pelo Comitê Nacional de Padrões para Laboratórios Clínicos para testar a suscetibilidade dos microrganismos emprega discos com 30 mcg de cefalotina A interpretação do método correlaciona os diâmetros dos halos de inibição obtidos com os discos com a concentração inibitória mínima (CIM) para cefalotina.

Os resultados dos testes de suscetibilidade-padrão com disco único contendo 30 mcg de cefalotina devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:


Diâmetro do halo (mm)

Interpretação

≥ 18

Suscetível

15 - 17

Intermediário

≤ 14

Resistente

Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se for usada alta dose ou se a infecção3 estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionada.

Os métodos de difusão requerem o uso de microrganismos de controle laboratorial para aferição técnica do procedimento, O disco de cefalotina com 30 mcg deve dar os seguintes halos de inibição:


Microorganismo

Diâmetro do halo (mm)

Escherichia coli ATCC 25922

17 - 22

Staphilococcus aureus ATCC 25923

29 - 37

Técnicas de Diluição - Usar o método de diluição padronizado pelo Comitê Nacional de Padrões para Laboratório Clínico (caldo ou agar) ou equivalente. Os valores de concentração inibitória mínima (CIM) obtidas devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:


CIM (mcg/mL)

Interpretação

≤ 8

Suscetível

16

Intermediário

≥ 32

Resistente



Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se for usada alta dose ou se a infecção3 estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionada.

O método de diluição requer o uso de microrganismos de controle laboratorial para aferição técnica do procedimento. A cefalotina-padrão deve fornecer os seguintes valores de CIM:


Microorganismo

CIM (mcg/mL)

Staphilococcus aureus ATCC 29213

0,12 – 0,5

Escherichia coli ATCC 25922

4 - 16

Streptococcus faecalis ATCC 29212

8 - 32

- INDICAÇÕES

Infeccções graves causadas por cepas1 suscetíveis dos microrganismos descritos no item Microbilologia. Devem ser realizados testes de suscetibilidade e cultura. O tratamento pode ser iniciado antes que os resultados destes testes sejam conhecidos.

Infecções2 do trato respiratório causadas por Streptococcus pneumoniae,  estafilococos (produtores e não produtores de penicilinase), Streptococcus pyogenes. Klebsiella sp. e Haemophilus influenza4.

Infecções2 da pele5 e tecidos moles causadas por estafilococos (produtores e não produtores de penacilinase). Streptococcus pyogenes, Escherichia coli, Proteus mirabilis e KIebsiella sp.

Infecções2 do trato geniturinário causadas por Escherichia coli, Proteus mirabilis e Klebsiella sp.

Septicemia6 causada por Streptococcus pneumoniae, estafilococos (produtores e não produtores de penicilinase), Streptococcus pyogenes, Streptococcus viridans, Escherichia coli, Proteus mirabilis e Klebsiella sp.

Infecções2 gastrintestinais causadas por Salmonella e Shigella sp.

Meningite7 causada por Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pvoqenes e estafilococos (produtores e não produtores de penicilinase).

Infecções2 ósseas e articulares causadas por estafilococos (produtores e não produtores de penicilinase).

Profilaxia cirúrgica: em procedimentos cirúrgicos contaminados ou potencialmente contaminados.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
5 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
6 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
7 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.

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