
RESULTADOS DE EFICÁCIA KEFLIN NEUTRO
Microbiologia - Os testes in vitro demonstram que a ação bactericida das cefalosporinas resulta da inibição da síntese da parede celular.
Os estudos in vitro têm demonstrado a suscetibihdade da maioria das seguintes cepas1 à cefalotina (a eficácia clínica para outras infecções2 não descritas no item Indicações é desconhecida):
Aeróbicos Gram-positivos:
Staphylococcus aureus, incluindo cepas1 produtoras de betaIactamase.
Staphylococcus epidermidis, incluindo cepas1 produtoras de betaIactamase.
Streptococcus pneumoniae
Streptococcus pyogenes
Aeróbicos Gram-negativos:
Escherichia coli
Haemophilus influenzae
Klebsiella sp
Proteus mirabilis
Salmonella sp
Shigella sp
Os estafilococos meticilina-resistentes e a maioria das cepas1 de enterococos (Enterococcus faecalis, anteriormente Streptococcus faecalis). e Enterococcus faecium. anteriormente Streptococcus faecium) são resistentes à cefalotina e a outras cefalosporinas. A cefalotina não é ativa contra a maioria das cepas1 de Enterobacter sp., Morganella morganii. Proteus vulgaris e Providencia rettigeri. Também não é ativa contra Serratia sp., Pseudomonas sp. e Acinetobacter sp.
Testes de Suscetibilidade:
Técnicas de Difusão - Métodos quantitativos que requerem medidas de diâmetros de halos de inibição dão a estimativa mais precisa da suscetibilidade dos antibióticos O método recomendado pelo Comitê Nacional de Padrões para Laboratórios Clínicos para testar a suscetibilidade dos microrganismos emprega discos com 30 mcg de cefalotina A interpretação do método correlaciona os diâmetros dos halos de inibição obtidos com os discos com a concentração inibitória mínima (CIM) para cefalotina.
Os resultados dos testes de suscetibilidade-padrão com disco único contendo 30 mcg de cefalotina devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:
Diâmetro do halo (mm) | Interpretação |
≥ 18 | Suscetível |
15 - 17 | Intermediário |
≤ 14 | Resistente |
Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se for usada alta dose ou se a infecção3 estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionada.
Os métodos de difusão requerem o uso de microrganismos de controle laboratorial para aferição técnica do procedimento, O disco de cefalotina com 30 mcg deve dar os seguintes halos de inibição:
Microorganismo | Diâmetro do halo (mm) |
Escherichia coli ATCC 25922 | 17 - 22 |
Staphilococcus aureus ATCC 25923 | 29 - 37 |
Técnicas de Diluição - Usar o método de diluição padronizado pelo Comitê Nacional de Padrões para Laboratório Clínico (caldo ou agar) ou equivalente. Os valores de concentração inibitória mínima (CIM) obtidas devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:
CIM (mcg/mL) | Interpretação |
≤ 8 | Suscetível |
16 | Intermediário |
≥ 32 | Resistente |
Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se for usada alta dose ou se a infecção3 estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionada.
O método de diluição requer o uso de microrganismos de controle laboratorial para aferição técnica do procedimento. A cefalotina-padrão deve fornecer os seguintes valores de CIM:
Microorganismo | CIM (mcg/mL) |
Staphilococcus aureus ATCC 29213 | 0,12 – 0,5 |
Escherichia coli ATCC 25922 | 4 - 16 |
Streptococcus faecalis ATCC 29212 | 8 - 32 |
- INDICAÇÕES
Infeccções graves causadas por cepas1 suscetíveis dos microrganismos descritos no item Microbilologia. Devem ser realizados testes de suscetibilidade e cultura. O tratamento pode ser iniciado antes que os resultados destes testes sejam conhecidos.
Infecções2 do trato respiratório causadas por Streptococcus pneumoniae, estafilococos (produtores e não produtores de penicilinase), Streptococcus pyogenes. Klebsiella sp. e Haemophilus influenza4.
Infecções2 da pele5 e tecidos moles causadas por estafilococos (produtores e não produtores de penacilinase). Streptococcus pyogenes, Escherichia coli, Proteus mirabilis e KIebsiella sp.
Infecções2 do trato geniturinário causadas por Escherichia coli, Proteus mirabilis e Klebsiella sp.
Septicemia6 causada por Streptococcus pneumoniae, estafilococos (produtores e não produtores de penicilinase), Streptococcus pyogenes, Streptococcus viridans, Escherichia coli, Proteus mirabilis e Klebsiella sp.
Infecções2 gastrintestinais causadas por Salmonella e Shigella sp.
Meningite7 causada por Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pvoqenes e estafilococos (produtores e não produtores de penicilinase).
Infecções2 ósseas e articulares causadas por estafilococos (produtores e não produtores de penicilinase).
Profilaxia cirúrgica: em procedimentos cirúrgicos contaminados ou potencialmente contaminados.