REAÇÕES ADVERSAS LASILACTONA
Durante tratamentos prolongados, especialmente em pacientes com função renal1 comprometida, pode ocorrer hiperpotassemia, associada com arritmias2 cardíacas, cansaço e fraqueza muscular mais freqüentemente nos membros inferiores.
Devido à semelhança química da espironolactona com os hormônios sexuais, LASILACTONA pode levar à ginecomastia3 e mastalgia4 tanto em homens como mulheres. Em casos muito raros, pode ocorrer alterações da voz na forma de rouquidão e intensificação dessa em mulheres ou aumento da voz em homens. Em alguns pacientes, as alterações da voz são irreversíveis mesmo após a descontinuação da medicação.
Em mulheres, ocasionalmente, pode se encontrar transtornos menstruais (dose-dependentes), hipertricose5, hirsutismo6 e, nos homens, impotência7.
Reações alérgicas (ex.: erupções cutâneas8, incluindo urticária9, erupções cutâneas8 bolhosas - fotossensibilidade -, vasculites, febre10, nefrite11 intersticial12) e alterações no quadro sangüíneo (anemia hemolítica13, leucopenia14, agranulocitose15, trombocitopenia16, eosinofilia17) podem ser observadas ocasionalmente. Uma diminuição no número de plaquetas18 (trombocitopenia16) pode tornar-se manifesta, em particular, como uma propensão aumentada a sangramentos.
Pode haver elevação transitória nos níveis séricos de colesterol19 e triglicérides20 durante a terapia com furosemida.Usualmente, durante terapia a longo prazo, ocorre retorno a níveis normais dentro de 6 meses.
Podem ocorrer transtornos gastrintestinais, tais como, náuseas21, vômitos22 e diarréia23. úlceras24 gástricas têm sido relatadas raramente.
Os possíveis efeitos adversos conseqüentes à diurese25 excessiva são: depleção26 de sódio (hiponatremia27), redução no volume sangüíneo (hipovolemia28). Os possíveis sintomas29 são: secura da boca30 e trombofilia31 devidos à deficiência de volume; redução na pressão arterial32, até colapso33 circulatório; sensação de fraqueza e distúrbios circulatórios como tontura34, cefaléia35 ou sensação de pressão na cabeça36, alteração visual, sonolência e câimbras37.
Como já visto com outros diuréticos38, pode existir um aumento transitório nos níveis séricos de uréia39 e creatinina40.
No início do tratamento, uma redução no nível do potássio sérico pode ocorrer e, adicionalmente, a depleção26 de cálcio é possível.
Em recém-nascidos prematuros pode, eventualmente, ocorrer nefrocalcinose (depósitos de sais de cálcio no tecido41 renal1).
Sintomas29 de obstrução à micção42 (hidronefrose43, hipertrofia44 prostática, estenoses45 uretrais) podem tornar-se manifestos ou serem agravados durante a terapia com furosemida.
Deve-se ter em mente que o aumento na concentração sangüínea de ácido úrico pode precipitar crises de gota46 em pacientes predispostos.
Pacientes diabéticos podem ter sua condição metabólica agravada e o diabete latente pode tornar-se manifesto.
Casos isolados de pancreatite47 aguda têm sido relatados, os quais parece terem sido causados pelo tratamento de várias semanas com saluréticos. Nesses, incluem-se também poucos casos após a administração de furosemida.
Alterações na audição são raras e, na maioria dos casos, reversíveis. Sua incidência48 é aumentada principalmente quando a furosemida é administrada muito rapidamente por via endovenosa, especialmente em pacientes com insuficiência renal49.
A habilidade ao dirigir ou operar máquinas pode ser prejudicada em alguns pacientes, particularmente no início do tratamento, quando há mudanças de outros medicamentos para LASILACTONA ou se bebidas alcoólicas forem consumidas concomitantemente ao medicamento.