SUPERDOSAGEM MARAX
Sinais1 e Sintomas2:
Reações adversas decorrentes de superdosagem com teofilina (níveis séricos acima de 20mcg/ml) são náusea3, tontura4, vômito5, dor epigástrica, hematêmese6, diarréia7, sangue8 nas fezes, cefaléia9, irritabilidade, agitação, insônia, confusão mental, hiperexcitação reflexa, contração muscular, convulsões clônicas e tônicas generalizadas, taquicardia10, arritmias11, taquipnéia12, albuminúria13, hiperglicemia14, diurese15 e síndrome16 inadequada de HAD.
A superdosagem de efedrina pode causar alucinações17, alterações de humor, tontura4, obnubilação, vertigem18, taquicardia10 e hipertensão19.
Embora seja pequena a quantidade de informações sobre superdosagem com hidroxizina, os efeitos esperados seriam sedação20 excessiva, com possibilidade de hipotensão21 (raramente).
Tratamento da Superdosagem:
O tratamento de superdosagem de Marax® na maioria das vezes deve ser sintomático22 e de suporte, exceto nos efeitos relacionados à efedrina, uma vez que não existe antídoto23 específico para superdosagem de teofilina e hidroxizina. Se possível os níveis séricos da teofilina devem ser medidos imediamente . Se o paciente estiver consciente, induzí-lo ao vômito5, preferivelmente com ipecacuanha. Se não ocorrer êmese24 dentro de 15-30 minutos, a dose de ipecacuanha deve ser repetida. Precaução é necessária para se evitar aspiração, especialmente em crianças. Se o paciente não estiver consciente ou não for possível induzí-lo ao vômito5, lavagem gástrica25 poderá ser feita naqueles que tenham ingerido o medicamento no máximo há uma ou uma hora e meia. Se já tiver passado mais de uma hora, administrar carvão ativado acompanhado por um agente catártico. Deve-se repetir a administração de carvão ativado a cada seis horas até que o nível sérico de teofilina esteja abaixo de 20mcg/ml. Se o paciente estiver com convulsão26, estabelecer uma via aérea, administrar oxigênio, tratar a convulsão26 com diazepam e monitorar os sinais vitais27, controlar a pressão arterial28 e providenciar para uma hidratação adequadada. Se o paciente estiver em coma29 pós-convulsão26, manter as vias aéreas e oxigenação e providenciar cuidados de suporte e de hidratação, mas também continuar administrando carvão ativado e realizar lavagem gástrica25 enquanto se espera que a droga seja metabolizada.
A infusão intravenosa lenta de um bloqueador beta-adrenérgico30 poderá ser útil no tratamento de arritmias11 cardíacas produzidas pela efedrina. Para pacientes31 asmáticos prefere-se um beta-bloqueador cárdio-seletivo. Hipertensão19 significante pode ser controlada com infusão de nitroprusseto. Para controlar as convulsões administrar diazepam. Para convulsões refratárias32, anestesia33 geral com tiopental ou halotano poderá ser eficaz. A pirexia34 poderá ser controlada com compressas frias e adminstração lenta de 1mg de dexametasona/kg de peso corporal.