PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS PLASIL ENZIMATICO
Foram relatados casos de depressão mental em pacientes com ou sem história prévia de depressão. Os sintomas1 variaram de grau leve a grave, incluindo a concepção2 de idéias suicidas e em alguns casos até mesmo o suicídio. A metoclopramida não deve ser administrada a pacientes com história prévia de depressão, a menos que os benefícios esperados superem os possíveis riscos.
Em pacientes tratados com metoclopramida podem ocorrer sintomas1 extrapiramidais, os quais são mais frequentes em crianças e adultos jovens e podem ocorrer após uma única dose. Na maioria dos casos consistem de sensação de inquietude; ocasionalmente podem ocorrer movimentos involuntários dos membros e da face3; raramente se observa torcicolo4, crises oculógiras, protrusão rítmica da língua5, fala do tipo bulbar ou trismo.
Em pacientes idosos, tratados por períodos prolongados, tem-se relatado discinesia tardia6.
A metoclopramida pode aumentar os níveis séricos de prolactina7, o que pode ser contra-indicado em pacientes com câncer8 de seio9.
Os pacientes deverão ser advertidos sobre atuações em atividades que requerem alerta mental durante poucas horas após a administração da droga.
Uso em pacientes com insuficiência renal10:
Considerando-se que a excreção da metoclopramida é principalmente renal11, em pacientes com "clearance" de creatinina12 inferior a 40 ml/min, a terapêutica13 deve ser iniciada com a metade da dose recomendada. Dependendo da eficácia clínica e condições de segurança do paciente, a dose pode ser ajustada a critério médico.