INSTRUÇÕES POSOLÓGICAS ESPECIAIS ROCEFIN INJEÇÃO INTRAMUSCULAR

Atualizado em 24/05/2016

Meningite1: Na meningite1 bacteriana de lactentes2 e crianças deve-se iniciar o tratamento com 100 mg/kg em dose única diária. Logo que o germe3 responsável tenha sido identificado e sua
sensibilidade determinada, pode-se reduzir a posologia. Os melhores resultados foram obtidos
com os seguintes tempos de tratamento:

 Neisseria meningitides
                             4 dias
 Haemophilus influenzae
                             6 dias
 Streptococcus pneumoniae
                             7 dias


Gonorréia4: Para o tratamento da gonorréia4 causada por cepas5 produtoras e não produtoras de
penicilinase recomenda-se uma dose única de 250mg.

Borreliose de Lyme (Doença de Lyme): a dose preconizada6 é de 50mg/kg até o total de 2g
em crianças e adultos, durante 14 dias, em dose única diária.

Profilaxia no pré-operatório: Para prevenir infecção7 pós operatória em cirurgia contaminada ou
potencialmente contaminada, remecomenda-se 1 a 2g de Rocefin® 30 a 90 minutos antes da
cirurgia. Em cirurgia colo8-retal a administração concomitante, mas em separado, de Rocefin® e
um derivado 5-nitroimidazólico (por exemplo, ornidazol) mostrou-se eficaz.

Insuficiência hepática9 e renal10: Não é necessário diminuir a dose nos pacientes com
insuficiência renal11 desde que a função hepática12 esteja normal. Somente nos casos em que o
clearance de creatinina13 for menor que 10ml por minuto a dose de Rocefin® não deve ser superior
a 2g/dia. Não é necessário diminuir a dose de Rocefin® em pacientes com insuficiência hepática9
desde que a função renal10 esteja normal. No caso de insuficiência hepática9 e renal10 graves e
concomitantes, deve-se determinar a concentração plasmática de Rocefin® a intervalos regulares.
Em pacientes sob diálise14 não há necessidade de doses suplementares após a diálise14. Entretanto as
concentrações séricas devem ser acompanhadas, a fim de avaliar a necessidade de ajustes na
posologia, pois a taxa de eliminação pode ser reduzida nestes pacientes.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
2 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
3 Germe: Organismo microscópico (vírus, bactérias, parasitas unicelulares, fungos) capaz de produzir doenças no homem e outros animais.
4 Gonorreia: Infecção bacteriana que compromete o trato genital, produzida por uma bactéria chamada Neisseria gonorrhoeae. Produz uma secreção branca amarelada que sai pela uretra juntamente com ardor ao urinar. É uma causa de infertilidade masculina.Em mulheres, a infecção pode não ser aparente. Se passar despercebida, pode se tornar crônica e ascender, atingindo os anexos uterinos (trompas, útero, ovários) e causar Doença Inflamatória Pélvica e mesmo infertilidade feminina.
5 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
6 Preconizada: Recomendada, aconselhada, pregada.
7 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
8 Colo: O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMÓIDE.
9 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
10 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
11 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
12 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
13 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
14 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

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