PRECAUÇÕES ANFERTIL

Atualizado em 24/05/2016

O fumo de cigarros aumenta o risco de efeitos colaterais1 cardiovasculares sérios  dos contraceptivos orais. Este risco está aumentado com a idade e com o fumo intenso (15 ou mais cigarros por dia) e é bastante importante em mulheres acima de 35 anos de idade. As mulheres que utilizam contraceptivos orais devem ser firmemente aconselhadas a não fumar. Deve-se proceder a um exame físico e história clínica completos antes de prescrever contraceptivos orais, bem como periodicamente durante o seu uso. Atenção especial deve ser dedicada à pressão arterial2, mamas3, abdome4 e órgãos pélvicos5. Como regra geral os contraceptivos orais não devem ser prescritos por mais de um ano sem que haja outro exame físico. Uma vez que essas drogas podem causar certo grau de retenção líquida, condições que possam ser influenciadas por esse fator, como distúrbios convulsivos, enxaqueca6, asma7, disfunção cardíaca ou renal8, requerem cuidadosa observação. Os contraceptivos orais podem ocasionar quadros de humor deprimido. Pacientes com antecedentes de depressão psíquica devem ser cuidadosamente observadas e a droga deve ser descontinuada se a depressão reaparecer em grau importante. As usuárias de contraceptivos orais apresentam distúrbios do metabolismo9 do triptofano, que podem resultar em relativa deficiência de piridoxina. O significado clínico deste evento ainda não foi determinado. Os níveis séricos de folatos podem ser deprimidos pelo uso de contraceptivos orais. Mulheres que engravidem pouco depois de interromper o uso de contraceptivos orais podem ter probabilidade aumentada de desenvolver deficiência de folatos e complicações a ela atribuídas. Exames laboratoriais: Deve-se realizar Papanicolaou antes da prescrição de contraceptivos, bem como periodicamente durante a administração. Determinações de glicemia10 devem ser realizadas em pacientes predispostos ao diabetes11 mellitus. Uso durante  ou imediatamente antes da gravidez12: Anormalidades fetais, incluindo defeitos cardíacos e das extremidades foram relatados em recém-nascidos de mulheres que fizeram uso de contraceptivos orais na fase precoce da gravidez12. A hipótese de gravidez12 deve ser descartada antes de prescrição de contraceptivos orais. Os contraceptivos orais não demonstraram efeitos deletério sobre o seu feto13 ou aumento na incidência14 de aborto em pacientes que descontinuarem seu uso previamente à concepção15. Entretanto, recomenda-se que as mulheres que interromperem o uso de contraceptivos orais com a intenção de engravidar utilizem um método não-hormonal de contracepção16 por cerca de três meses, antes de tentar engravidar. Hormônio17 sexuais femininos foram utilizados durante a gravidez12 como tentativa de se tratar ameaças de aborto ou abortamento18 habitual. Existem evidências consideráveis de que  os estrogênios são ineficazes para estas indicações e inexistem evidências de estudos bem controlados demonstrando que os progestogênios sejam eficazes para esta finalidade. A administração de progestogênios ou combinações estrogênios-progestogênios para induzirem hemorragia19 por supressão não deve ser utilizada como teste de gravidez12. Uso durante a lactação20: Contraceptivos contendo estrogênios, quando administrados no período pós-parto, podem interferir com a lactação20 por alterar a quantidade e a qualidade do leite secretado. Além disso, uma pequena quantidade de componentes hormonais foi identificada no leite materno. Os efeitos sobre o lactente21, caso existam, não foram determinados. Se possível, o uso de combinações contendo estrogênios deve ser evitado até que o lactente21 tenha desmamado.  Carcinogênese e prejuízo da fertilidade: Não existem, até o momento, evidências que confirmem a existência de risco aumentado de câncer22 associado ao uso de contraceptivos orais. De qualquer maneira, é importante manter vigilância clínica cuidadosa em mulheres que utilizem contraceptivos. Em todos os casos de hemorragia19 genital anormal persistente ou recorrente de causa indeterminada, deve-se realizar diagnóstico23 acurado, a fim de descartar a possibilidade de afecção24 maligna. Da mesma forma, avaliação cuidadosa deve ser realizada em mulheres com antecedentes familiares de carcinoma25 mamário ou que apresentem nódulos mamários, doença fibrocística ou anormalidades à mamografia26. Poucos casos de carcinoma25 hepatocelular foram reportados em mulheres em uso de contraceptivos orais. Esta condição é excessivamente rara e a associação entre sua ocorrência e o uso de contraceptivos orais não foi determinada de maneira conclusiva. Pacientes com história da oligomenorréia27 ou amenorréia secundária28, ou mulheres jovens que não apresentem ciclos regulares podem ter uma tendência a permanecerem com ciclos anovulatórios ou tornarem-se amenorréicas após a interrupção dos contraceptivos orais. Mulheres portadoras  destas condições pré-existentes devem ser orientadas em relação a esta possibilidade e encorajadas a usar outros métodos de contracepção16. Anovulação29 pós-uso de contraceptivos orais, possivelmente prolongada, também pode ocorrer em mulheres sem história prévia de irregularidade. Distúrbios hepáticos: Hormônios esteróides podem ser pobremente metabolizados em pacientes com comprometimento da função hepática30 e devem ser administrados com cuidado nestas pacientes. Adenomas hepáticos benignos têm sido associados ao uso de contraceptivos orais. Embora benignos, os adenomas hepáticos podem romper-se causando hemorragia19 intra-abdominal, ocasionalmente fatal. Este fato já foi relatado em usuárias de contraceptivos orais por períodos de curta e de longa duração. Estas lesões31 podem apresentar-se como uma massa abdominal ou com sinais32 e sintomas33 de abdome agudo34, e sua ocorrência deve ser considerada no diagnóstico23 diferencial de queixas abdominais, tais como dor, hipersensibilidade dolorosa ou evidência de sangramento intra-abdominal. Estudos mostram risco aumentado de doença da vesícula biliar35, confirmada por cirurgia em usuárias de contraceptivos orais e de estrogênios. Foram relatados casos de icterícia36 colestática em usuárias de contraceptivos orais. Se isso ocorrer, o uso da droga deve ser descontinuado. Pacientes com história de icterícia36 colestática na gravidez12 devem ser cuidadosamente observadas durante o uso de contraceptivos orais. Distúrbios tromboembólicos: encontra-se bem estabelecido um aumento do risco de doenças trombóticas37 e tromboembólicas associado ao uso de contraceptivos orais. O médico deve estar alerta às manifestações precoces desses distúrbios (por ex.: tromboflebite38, embolia39 pulmonar, insuficiência40 cerebrovascular, hemorragia19 cerebral, trombose41 cerebral, oclusão coronariana, trombose41 retiniana, trombose41 mesentérica42). Caso alguma dessas condições seja manifesta ou suspeita, o uso da droga deve ser imediatamente descontinuado. Foi relatado risco quatro a seis vezes aumentado de complicações tromboembólicas pós-cirúrgicas em usuárias de contraceptivos orais. Se possível, o contraceptivo deve ser descontinuado pelo menos 4 semanas antes de uma cirurgia associada a risco aumentado de tromboembolismo43 ou imobilização prolongada. Infarto do miocárdio44 e doença arterial coronariana: Foi relatado um risco aumentado de infarto do miocárdio44 associado ao uso de contraceptivos orais. Os estudos mostraram que quanto maior o número de fatores de risco subjacente para doença coronariana45 (fumo de cigarros, hipertensão46, hipercolesterolemia47, obesidade48, diabetes11, antecedentes de toxemia49 pré-eclâmptica) maior será o risco de infarto do miocárdio44, quer a paciente seja ou não usuária de contraceptivos. Demonstrou-se, entretanto, que os contraceptivos orais são claramente um fator de risco50 adicional. Pressão arterial2: Casos de aumento da pressão arterial2 têm sido relatados. Em algumas mulheres, pode ocorrer hipertensão46 poucos meses após o inicio do uso. No primeiro ano de uso, é baixa a prevalência51 de hipertensão46, mas a incidência14 aumenta com o aumento do tempo de uso. A idade está também fortemente relacionada com o aparecimento da hipertensão46 em usuárias de contraceptivos. Mulheres que tiveram hipertensão46 anteriormente durante a gravidez12 podem ter maior probabilidade de elevação a pressão arterial2 ao tomar contraceptivos. Se a pressão arterial2 aumentar acentuadamente, , o uso da droga deve ser descontinuado. A hipertensão46 que aparece como resultado do uso de contraceptivos, geralmente, retorna ao normal quando esse uso é interrompido. Efeitos no metabolismo9 de carboidratos e lipídeos: Observou-se redução na tolerância à glicose52 em um número significante de usuárias de contraceptivos orais. Pacientes diabéticas e pré-diabéticas devem ser rigorosamente avaliadas durante o uso destas drogas. Um aumento de triglicerídeos e fosfolipídeos totais foi observado em pacientes recebendo contraceptivos orais. Sangramentos irregulares: Sangramento intermenstrual, spotting e amenorréia53 são razões que freqüentemente levam as pacientes a descontinuar o uso de contraceptivos orais. Em todos os casos de sangramento intermenstrual de sangramento genital irregular, causas não-funcionais devem ser descartadas. Em hemorragias54 persistentes ou recorrentes, indica-se a realização de diagnóstico23 preciso para afastar a possibilidade de gravidez12 ou malignidade. Após a exclusão de patologias, a continuidade do uso de ANFERTIL*, ou a mudança para outras formulações poderá resolver o problema. A mudança para um regime com um conteúdo mais elevado de estrogênios é potencialmente útil para minimizar irregularidades menstruais, mas deve ser feito somente quando necessário, pois isto pode aumentar o risco de doença tromboembólica. Com o uso de contraceptivos orais contendo estrogênios, leiomiomas uterinos pré-existentes podem aumentar de tamanho. Gravidez ectópica55 bem como gravidez12 intra-útero56, pode ocorrer no caso de falha contraceptiva . Cefaléia57: A instalação ou agravamento de enxaqueca6 ou aparecimento de dor de cabeça58 de um novo tipo, recorrente, persistente ou severa, requer a interrupção da medicação e a investigação da causa. Lesões31 oculares: interromper o uso de contraceptivos orais e instituir medidas diagnósticas e terapêuticas adequadas se ocorrer, de maneira inexplicada, perda de visão59 parcial ou completa, gradual ou súbita; proptose ou diplopia60; papiledema; ou qualquer evidência de lesões31 retinovascuares ou neurite61 óptica.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
2 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
3 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
4 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
5 Pélvicos: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
6 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
7 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
8 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
9 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
10 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
11 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
12 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
13 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
14 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
15 Concepção: O início da gravidez.
16 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
17 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
18 Abortamento: Interrupção precoce da gravidez, espontânea ou induzida, seguida pela expulsão do produto gestacional pelo canal vaginal (Aborto). Pode ser precedido por perdas sangüíneas através da vagina.
19 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
20 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
21 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
22 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
23 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
24 Afecção: Qualquer alteração patológica do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
25 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
26 Mamografia: Estudo radiológico que utiliza uma técnica especial para avaliar o tecido mamário. Permite diagnosticar tumores benignos e malignos em fase inicial na mama. É um exame que deve ser realizado por mulheres, como prevenção ao câncer.
27 Oligomenorréia: Menstruação produzida a intervalos prolongados. Pode ser a expressão de anormalidades na função ovariana.
28 Amenorréia secundária: É a ausência de menstruação por um período maior do que três meses consecutivos em uma mulher que anteriormente já apresentou ciclos menstruais.
29 Anovulação: Alteração no funcionamento dos ovários, capaz de alterar a produção, maturação ou liberação normal de óvulos. Esta alteração pode ser intencional (como a induzida pelas pílulas anticoncepcionais) ou ser endógena. Pode ser uma causa de infertilidade.
30 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
31 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
32 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
33 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
34 Abdome agudo: Dor abdominal, em geral de início súbito, progressiva que costuma associar-se a doenças de resolução cirúrgica. Necessita de avaliação médica urgente. Algumas causas de abdome agudo são apendicite, colecistite, pancreatite, etc.
35 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
36 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
37 Trombóticas: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
38 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
39 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
40 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
41 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
42 Mesentérica: Relativo ao mesentério, ou seja, na anatomia geral o mesentério é uma dobra do peritônio que une o intestino delgado à parede posterior do abdome.
43 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
44 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
45 Doença coronariana: Doença do coração causada por estreitamento das artérias que fornecem sangue ao coração. Se o fluxo é cortado, o resultado é um ataque cardíaco.
46 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
47 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
48 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
49 Toxemia: Intoxicação resultante do acúmulo excessivo de toxinas endógenas ou exógenas no sangue, em virtude de insuficiência relativa ou absoluta dos órgãos excretores (rins, fígado, etc.).
50 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
51 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
52 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
53 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
54 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
55 Gravidez ectópica: Implantação do produto da fecundação fora da cavidade uterina (trompas, peritôneo, etc.).
56 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
57 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
58 Cabeça:
59 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
60 Diplopia: Visão dupla.
61 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.

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