ADVERTÊNCIAS ANGIOLONG AP

Atualizado em 24/05/2016
Condução cardíaca: Diltiazem prolonga o período refratário do nódulo AV1 sem significativo prolongamento do tempo de recuperação de nódulo sinusal2. Esse efeito poderá resultar raramente em freqüência cardíaca anormal (particularmente em pacientes com doença do nódulo sinusal2 ) ou bloqueio AV de 2º e 3º graus. O uso concomitante de diltiazem e betabloqueadores ou digitálicos pode ocasionar efeitos aditivos na condução cardíaca. Um paciente com angina3 de Prinzmetal desenvolve períodos de assistolia (2 a 5 segundos) após dose única de 60 mg de diltiazem. Insuficiência cardíaca congestiva4: Apesar de diltiazem ter efeito inotrópico negativos em preparação de tecido5 animal isolado, os estudos hemodinâmicos no homem, com função ventricular normal, não demonstraram uma redução no índice cardíaco nem efeitos negativos consistentes na contratilidade (dp/dt). Experiências com diltiazem, administrado exclusivamente ou associado a betabloqueadores, em pacientes com função ventricular debilitada, são muito limitadas. Nestes casos o uso do medicamento deve sedar com cautela. Hipotensão6: O decréscimo depressão arterial associado à terapia com diltiazem pode ocasionalmente resultar em hipotensão6 sintomática7. Danos hepáticos agudos: Em raros casos, têm-se observado elevação significante de enzimas tais como fosfatase alcalina8, CPK, LDH, SGPT, a outros sintomas9 consistentes e danos hepáticos agudos. Após a descontinuação da droga essas reações revertem. A relação desses sintomas9 com a droga à incerta em muitos casos, mas provável em alguns casos.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Nódulo AV: Pequena massa nodular formada por fibras musculares especializadas que estão localizadas no septo interatrial próximo ao óstio do seio coronário. Dá origem ao feixe atriventricular do sistema de condução do coração.
2 Nódulo Sinusal: Pequena massa de fibras musculares cardíacas modificadas, localizada na junção da VEIA CAVA SUPERIOR com o átrio direito. Os impulsos da contração provavelmente começam neste nó, propagam-se pelo átrio (ÁTRIO CARDÍACO) sendo então transmitidos pelo feixe de His (FEIXE ATRIOVENTRICULAR) para o ventrículo (VENTRÍCULO CARDÍACO).
3 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
4 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
5 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
6 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
7 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
8 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

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