PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS DEPO-PROVERA 50 MG

Atualizado em 24/05/2016

Absorção
Após administração intramuscular, o acetato de medroxiprogesterona é lentamente liberado, resultando em um nível baixo, mas persistente na circulação1. Imediatamente após uma injeção intramuscular2 de 150 mg/mL de acetato de medroxiprogesterona, as concentrações séricas foram de 1,7 ± 0,3 nmol/L. Duas semanas mais tarde, os níveis foram de 6,8 ± 0,8 nmol/L. O tempo médio para o pico é de aproximadamente 4 a 20 dias após uma dose intramuscular. Os níveis séricos de acetato de medroxiprogesterona são reduzidos gradualmente e permanecem relativamente constante por volta de 1 ng/mL por 2-3 meses.
Os níveis na circulação1 podem ser detectados por 7 a 9 meses após uma injeção3
intramuscular.

Distribuição
Aproximadamente 90 a 95% do acetato de medroxiprogesterona estão ligados às proteínas4.
O volume de distribuição relatado é de 20 ± 3 litros. O acetato de medroxiprogesterona
atravessa a barreira hematoencefálica e a barreira placentária (vide "Advertências e
Precauções - Uso durante a Gravidez5 e Uso durante a Lactação6"). Baixos níveis de acetato de medroxiprogesterona foram detectados no leite de mulheres lactantes7 (vide
"Advertências e Precauções - Uso durante a Gravidez5 e Uso durante a Lactação6") que
receberam 150 mg de acetato de medroxiprogesterona por via intramuscular.

Metabolismo8
O acetato de medroxiprogesterona é metabolizado no fígado9.

Eliminação
A meia-vida de eliminação após uma injeção intramuscular2 única é de cerca de 6 semanas.
O acetato de medroxiprogesterona é excretado principalmente pelas fezes, via secreção
biliar. Aproximadamente 30% de uma dose intramuscular é excretado na urina10 após 4 dias.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
2 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
3 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
4 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
5 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
6 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
7 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
8 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
9 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
10 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.

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