INFORMAÇÕES TÉCNICAS CHORIOMON

Atualizado em 24/05/2016

Modo de Ação:
A Gonadotrofina Coriônica (HCG) é secretada pela placenta, e extraída da urina1 de gestantes. Sua atividade biológica é muito semelhante àquela do Hormônio2 Luteinizante (LH) e, por possuir meia-vida consideravelmente mais longa, proporciona uma atividade mais prolongada. É administrada, geralmente, simultaneamente ou seqüencialmente, com Menotrofina (HMG) ou Urofolitrofina (FSH).
Em mulheres, a Gonadotrofina Coriônica (HCG) atua estimulando a produção de estradiol e progesterona e, na fase final da maturação folicular ,atua promovendo a ruptura do folículo3 e secreção de estrogênios, melhorando, assim, a função do corpo lúteo.
Em homens, a Gonadotrofina Coriônica (HCG) atua estimulando as células intersticiais4 de Leydig e, consequentemente , a secreção de androgênios.
Em crianças com criptorquidismo, a Gonadotrofina Coriônica (HCG) atua induzindo a maturação do testículo5 subdesenvolvido, o crescimento dos cordões espermáticos extremamente curtos e a descida do testículo5.
Não há provas de que a Gonadotrofina Coriônica (HCG) age sobre o metabolismo6 dos lipídios ou sobre a distribuição dos tecidos adiposos ou ainda, que influencie o apetite. Consequentemente, a Gonadotrofina Coriônica (HCG) não possui indicações relativas ao controle de peso.

Farmacocinética:
Na administração intramuscular de a Gonadotrofina Coriônica (HCG), os níveis máximos de HCG no plasma7 são alcançados após cerca de 2 a 6 horas, dependendo da dose administrada.
A Gonadotrofina Coriônica (HCG) é eliminada em duas etapas. A meia-vida biológica da primeira etapa é de aproximadamente 8 a 12 horas, ao passo que a da segunda etapa, mais lenta, é de 23 a 37 horas.
A Gonadotrofina Coriônica (HCG) é metabolizada nos rins8 à uma taxa de 60 a 90‰.
Devido à sua lenta eliminação, pode haver acúmulo de Gonadotrofina Coriônica (HCG) quando a mesmo for administrado em intervalos curtos de tempo, como por exemplo, diariamente.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
2 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
3 Folículo: 1. Bolsa, cavidade em forma de saco. 2. Fruto simples, seco e unicarpelar, cuja deiscência se dá pela sutura que pode conter uma ou mais sementes (Ex.: fruto da magnólia).
4 Células Intersticiais: Grupo de células compreendendo FIBROBLASTOS, ADIPÓCITOS, células cartilaginosas, musculares lisas e ósseas.
5 Testículo: A gônada masculina contendo duas partes funcionais Sinônimos: Testículos
6 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
7 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
8 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.

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