INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS FRISIUM
O uso concomitante de FRISIUM, especialmente quando utilizado em altas doses, com drogas depressoras do Sistema Nervoso Central1, tais como analgésicos2 narcóticos, antihistamínicos sedativos, hipnóticos, ansiolíticos, alguns antidepressivos, anticonvulsivantes, anestésicos, antipsicóticos ou outros sedativos potencializa o efeito mutuamente. O mesmo efeito ocorre com o uso concomitante de bebidas alcoólicas. Deve-se tomar extremo cuidado, quando FRISIUM é utilizado nos casos de superdosagem com Lítio ou com as substâncias acima.
O uso concomitante de álcool poderá aumentar em 50 % a biodisponibilidade de FRISIUM no organismo, aumentando assim seus efeitos.
O uso concomitante de FRISIUM com analgésicos2 narcóticos poderá intensificar a euforia, podendo levar ao aumento da dependência psicológica.
Nos casos em que FRISIUM é administrado como terapia auxiliar no tratamento da epilepsia3 com outros anticonvulsivantes, a dose deve ser ajustada sob estrita supervisão médica, (monitoração do EEG), uma vez que podem ocorrer interações com a medicação básica do paciente.
Nos pacientes que recebem tratamento simultâneo de ácido valpróico e FRISIUM, pode haver um aumento leve a moderado na concentração plasmática de ácido valpróico. No tratamento concomitante com Frisium, os níveis plasmáticos da fenitoína podem aumentar. Se possível, os níveis sanguíneos do ácido valpróico ou da fenitoína devem ser monitorados. Carbamazepina e fenitoína podem causar um aumento na conversão metabólica do clobazam para N-desmetil clobazam.
Os efeitos dos relaxantes musculares, analgésicos2 e óxido nitroso podem aumentar.
O tratamento concomitante com substâncias que inibem o sistema da monooxigenase, como por exemplo cimetidina ou eritromicina, pode aumentar e prolongar a ação de clobazam.