AÇÃO LISODREN
O LISODREN pode ser melhor descrito como agente citotóxico1 supra-renal2, embora possa provocar inibição da supra-renal2; aparentemente sem destruição celular. Seu mecanismo bioquímico de ação é desconhecido. Segundo os dados disponíveis sugere-se que a droga modifica o metabolismo3 periférico de esteróides, assim como suprime diretamente o córtex supra-renal2.
A administração de LISODREN altera o metabolismo3 extra-adrenal do cortisol no homen, levando a uma redução de 17-hidrocorticosteróides mensuráveis, embora os níveis plasmáticos de corticosteróides não venham a se reduzir. A droga, aparentemente, provoca uma formação maior de 6-beta-hidroxilcortisol.
Dados obtidos de pacientes portadores de carcinoma4 da supra-renal2 indicam que cerca de 40% de uma dose oral do LISODREN é absorvida e aproximadamente 10% é recuperada na urina5 na forma de um metabólito6 solúvel em água. Uma quantidade variável do metabólito6 (1 a 17%) é excretada na bile7 e o restante é aparentemente armazenado nos tecidos.
Após a interrupção do LISODREN, a meia-vida plasmática terminal tem variado de 18 a 159 dias. Na maioria dos pacientes, os níveis sanguíneos tornaram-se indetectáveis após seis a nove semanas. Os dados de autópsia8 forneceram evidências de que o LISODREN é encontrado na maioria dos tecidos do corpo, entretanto, os tecidos gordurosos são o local principal de armazenamento.
O LISODREN é convertido em um metabólito6 solúvel em água, não sendo encontrada a droga inalterada nem na urina5 e nem na bile7.