PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS PARLODEL E PARLODEL SRO

Atualizado em 25/05/2016

Precauções com :

    ·    Pacientes com problemas renais ou hepáticos;·    A administração de PARLODEL (bromocriptina) concomitante com outras medicações que baixam a pressão arterial1;
·    Pacientes que recentemente receberam medicamentos que alteram a pressão arterial1;
·    Pacientes com história de psicoses ou doenças cardiovasculares2;
·    Pacientes idosos;
·    Doses elevadas de PARLODEL (bromocriptina) as quais podem diminuir ou inibir o fluxo salivar, contribuindo para o desenvolvimento de cáries3, doenças periodontais4, candidíase5 oral;
·    Pacientes com história de úlcera gástrica6, principalmente em pacientes acromegálicos.
   
Uma vez que a hiperprolactemia e a infertilidade7 têm sido associadas com tumores da hipófise8, uma completa avaliação da hipófise8 é indicada antes do tratamento com PARLODEL (bromocriptina).

Monitoramento periódico da pressão arterial1 é prudente, particularmente durante as primeiras semanas de tratamento.

Pacientes tratados com PARLODEL (bromocriptina) devem utilizar medidas contraceptivas, que não os contraceptivos orais.

Em pacientes parkinsonianos em tratamento com altas doses de bromocriptina por longos períodos, deve-se observar a ocorrência de sintomas9 de derrame10 pleural, fibrose11 pleural, pulmonar ou retroperitoneal12 e descontinuar o tratamento quando tais condições forem diagnosticadas.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
2 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
3 Cáries: Destruição do esmalte dental produzida pela proliferação de bactérias na cavidade oral.
4 Periodontais: Relativo ao ou próprio do tecido em torno dos dentes, o periodonto. O periodonto é o tecido conjuntivo que fixa o dente no alvéolo.
5 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
6 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
7 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
8 Hipófise:
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
11 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
12 Retroperitoneal: Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área limita-se lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e se estende do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.

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