EFICÁCIA CLÍNICA PREMARIN DRAGEAS
Sintomas1 vasomotores associados à deficiência estrogênica: Ondas de calor (sensação de calor intenso na parte superior do tronco e face2, acompanhada de ruborização da pele3 e sudorese4) ocorrem em 80% das mulheres na pós-menopausa5, em conseqüência da diminuição dos hormônios ovarianos. Estes sintomas1 vasomotores são observados em mulheres com menopausa5 espontânea ou induzida cirurgicamente; contudo, podem ser mais intensos em mulheres que sofrem menopausa5 cirúrgica. As ondas de calor podem ter início antes que as menstruações cessem definitivamente. Estudos cruzados, duplo-cegos, randomizados, controlados por placebo6, confirmaram a redução significante das ondas de calor experimentadas por mulheres na pós-manopausa, com o uso de PREMARIN*. Osteoporose7 associada à deficiência estrogênios: A terapia de reposição estrogênica é a modalidade terapêutica8 isolada mais eficaz para a prevenção da osteoporose7 (perda de massa óssea) em mulheres na pós-menopausa5. O estrogênio reduz a reabsorção óssea e retarda ou detém a perda óssea no climatério9. Estudos de caso-controle demostraram uma redução de até 60% nas fraturas de quadril e de punho em mulheres que iniciaram a reposição estrogênica nos primeiros anos após a menopausa5. Estudos também sugarem que o estrogênio reduz a freqüência de fraturas de vértebras. Em um estudo clínico foi demonstrado que, mesmo iniciando a reposição estrogênica 15 (quinze) anos após a menopausa5, foi possível evitar perda adicional de massa óssea, embora não fosse possível restaurar a massa perdida. O efeito na conservação da massa óssea é observado somente enquanto se mantém a terapia com estrogênio conjugado. O risco de osteoporose7 é variável para diferentes grupos étnicos. Proteção cardiovascular: Foram realizados estudos de caso-controle, epidemiológicos e de coronarioangiografia para investigar a associação entre terapia estrogênica oral na pós-menopausa5 e doença cardiovascular. A maioria dos estudos evidenciou uma diminuição no risco da doença coronariana10 em mulheres na menopausa5 usando terapia de reposição estrogênica. A análise dos dados disponíveis revelou uma diminuição global no risco coronariano de aproximadamente 50% em mulheres tratadas com estrogênios conjugados. Na maioria destes estudos, estrogênios conjugados foram a terapia predominante. Esta efeito protetor parece estar relacionado a vários mecanismos de ação, entre os quais o efeito benéfico sobre os lípides e as lipoproteínas e ação direta sobre os vasos coronarianos. Embora tenha sido descrito que o tratamento com progestogênios pode atenuar os efeitos benéficos dos estrogênios sobre os lípides, o efeito final sobre a doença coronariana10 é desconhecido. Os estrogênios conjugados devem ser utilizados em combinação com outras importantes medidas (dieta, exercícios, não fumar) para que se possa obter o máximo de proteção cardiovascular. Vaginite11 atrófica12 e uretrite13 atrófica12 associadas à deficiência estrogênica: Na ausência de estimulação estrogênica, os tecidos vulvar e vaginal se retraem, o epitélio14 vaginal se torna fino e seco, e as pragas vaginais desaparecem. Aumento de sensibilidade a prurido15, resultando em disúria16 e dispareunia, podem ocorrer. Fissuras17 e ulcerações18 dos tecidos, com sangramento, podem ocorrer com o coito. Estas alterações são reversíveis com a utilização de terapia de reposição estrogênica. Hipoestrogenismo feminino: A terapia da reposição estrogênica está indicada no hipoestrogenismo relacionado ao hipogonadismo feminino ou insuficiência19 ovariana primária. A insuficiência19 ovariana primária da início precoce ocasiona atraso no fechamento das epífises20 e retardamento na maturação óssea. A deficiência estrogênica de longa duração em qualquer grupo etário usualmente leva à osteoporose7 (ver Osteoporose7, sobre eficácia no tratamento de reposição estrogênica). A terapia estrogênica está associada ao aparecimento das características sexuais femininas nestas pacientes.