PRECAUÇÕES PREMARIN DRAGEAS
Tem sido relatado que a terapia estrogênica, sem a adição de um progestogênio em mulheres com útero1, aumenta o risco de hiperplasia2 ou carcinoma3 endometrial. Esse risco parece depender da duração do tratamento e da dose de estrogênio. As pacientes em tratamento prolongado devem ser reavaliadas pelo menos uma vez por ano. Estudos realizados indicam diminuição do risco de câncer4 endometrial quando um progestogênio é associado ao tratamento de reposição hormonal. Quando terapia progestogênica associada não é instituída em mulheres com útero1, a reavaliação anual deve incluir biópsia5 de endométrio6. A inclusão de um progestogênio em um programa de reposição hormonal envolve possíveis riscos adicionais. Estes riscos incluem efeitos adversos sobre o metabolismo7 de carboidratos e lipídios. A escolha do progestogênio pode ser importante para minimizar esses efeitos adversos. Tem sido relatado risco aumentado de doença da vesícula biliar8 em mulheres na pós-menopausa9 recebendo tratamento estrogênico. Alguns estudos sugerem um possível aumento na incidência10 de câncer4 da mama11 em mulheres sob terapia estrogênica que utilizam doses altas por longos períodos de tempo. A maioria dos estudos, entretanto, não evidenciou associação com as doses habitualmente utilizadas na terapia de reposição estrogênica. Mulheres sob este programa de tratamento devem ser submetidas a exames das mamas12 regularmente e devem ser instruídas para o auto-exame das mamas12. As doses de PREMARIN* utilizadas não devem exceder a posologia recomendada. Uso durante a gravidez13: Estrogênios não devem ser usados durante a gravidez13. Administração de estrogênios durante a gravidez13 está associada com o risco aumentado de malformações14 congênitas15 nos órgãos reprodutivos de fetos masculinos e femininos, e risco aumentado de adenose vaginal, displasia16 cervical e câncer4 vaginal, na menina, futuramente (na segunda ou terceira década de vida). Não há indicação para terapia estrogênica durante a gravidez13. Os estrogênios são ineficazes na prevenção ou tratamento de ameaça de abortamento17 ou de abortamento17 habitual. Deve-se proceder a exame físico e história clínica completos antes de se prescrever estrogênios, bem como periodicamente durante o seu uso. Atenção especial deve ser dedicada à pressão arterial18, mamas12, abdome19 e órgãos pélvicos20, incluindo esfregaços de Papanicolaou. Certas pacientes podem desenvolver manifestações indesejáveis decorrentes da estimulação estrogênica excessiva, tais como: hemorragia21 uterina anormal ou excessiva, mastodinia22, etc. Em caso de hemorragia21 genital anormal, devem-se adotar medidas diagnósticas apropriadas, incluindo biópsia5 endometrial, para excluir a possibilidade de doença maligna. Se não for encontrada alteração patológica que justifique a hemorragia21 genital, recomenda-se e diminuição da dosagem ou tratamento cíclico. Sob o uso de estrogênios, leiomiomas uterinos podem aumentar de tamanho. Não foi relatado risco aumentado de tromboflebite23 e (ou) doença tromboembólica em mulheres sob terapia de reposição estrogênica. Entretanto, não há informações suficientes quanto ao risco em mulheres com antecedentes de doença tromboembólica. Não há evidência de que os estrogênios sejam efetivos nos sintomas24 nervosos ou na depressão que podem ocorrer durante a menopausa9, portanto, não devem ser usados no tratamento dessas condições. Se possível, o estrogênio deve ser descontinuado pelo menos 4 semanas antes de cirurgias associados a risco aumentado de tromboembolismo25 ou durante períodos do imobilização prolongada. Uma vez que os estrogênios podem causar certo grau de retenção líquida, condições que possam ser adversamente influenciadas por este efeito, como asma26, epilepsia27, enxaqueca28, insuficiência cardíaca29 ou renal30, requerem cuidadosa observação. A metabolização dos estrogênios pode estar prejudicada em pacientes com insuficiência hepática31, portanto, a sua administração deve ser cautelosa em tais pacientes. Os estrogênios devem ser usados com cautela em pacientes portadores de doenças ósseas metabólicas associadas com hipercalcemia. As pacientes devem ser avisadas de que o reaparecimento da menstruação32, em mulheres menopausadas em tratamento de reposição estrogênica, não é indicativo de fertilidade. PREMARIN não é um anticoncepcional. Mulheres em idade fértil, que não tenham intenção de engravidar, devem ser advertidas para utilizar métodos contraceptivos não-hormonais durante o uso de estrogênios. Mutagênese e carcinogênese: A administração contínua e prolongada de estrogênios naturais e sintéticos em certas espécies animais aumenta a incidência10 de carcinomas de mama11, cérvix, vagina33 e fígado34. Uso durante a lactação35: Como regra geral, a administração de qualquer droga em mulheres lactantes36 comente deve ser feita quando for estritamente necessário, visto que muitas drogas são excretadas no leite materno.