PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS BETAMETASONA

Atualizado em 28/05/2016

Gerais: Betametasona não deve ser administrado por via endovenosa ou subcutânea1.Pacientes sob terapia corticosteróide podem necessitar de ajuste posológico dependendo da resposta individual e também quando forem submetidos a situações estressantes tipo infecções2 graves, cirurgia ou traumatismo3.
Findo um tratamento prolongado e em altas doses de corticosteróide, recomenda-se monitorização do paciente por até um ano.
A insuficiência4 adrenocortical secundária induzida pelo medicamento pode ser minimizada através de redução gradual da dose.
A menor dose possível de corticosteróide deve ser utilizada para controlar a moléstia sob tratamento. Quando a redução da dose for possível, esta deve ser gradual. Como as complicações do tratamento com corticosteróides são dose-dependentes e da duração da terapia, a relação risco/benefício deve ser analisada para cada paciente individualmente.
Corticosteróides podem mascarar alguns sinais5 de infecção6, assim como novas podem surgir durante o uso deles. Pode ocorrer redução da resistência e dificuldade de localizar a infecção6 com o uso de corticosteróides.
O uso prolongado de corticosteróides pode produzir catarata7 subcapsular posterior, glaucoma8 com possível dano ao nervo óptico, podendo ainda aumentar a incidência9 de infecção6 ocular secundária devido a fungos ou vírus10.
A Betametasona contém dois ésteres de Betametasona, um dos quais, o Fosfato Dissódico de Betametasona, é rapidamente absorvido do local da aplicação. O potencial para produzir efeitos sistêmicos11 desta porção solúvel do Betametasona deve ser levado em conta pelo médico ao usar este medicamento.
Altas e médias doses de corticosteróides podem elevar a pressão sangüínea12, à retenção de sal e água e aumentar a excreção de potássio. Estes efeitos são menos significantes para os derivados sintéticos como a Betametasona, exceto quando usados em elevadas doses. Dieta restritiva de sal e potássio pode ser necessária. Todos os corticosteróides aumentam a excreção de cálcio.
Pacientes em terapia corticosteróide não devem ser vacinados contra a varíola. Não devem ser realizados outros procedimentos de imunização13 em pacientes recebendo corticosteróide, especialmente em altas doses, pois há possibilidade de complicações neurológicas e carência de resposta imunitária (anticorpos14). Quando o corticosteróide estiver sendo usado como terapia de reposição (por exemplo, doença de Adison), os procedimentos para imunização13 podem ser realizados normalmente. Pacientes sob uso de doses imunossupressoras são mais suscetíveis a infecções2 bacterianas e virais; assim, por exemplo, se entrarem em contato com pessoas portadoras de varicela15 ou sarampo16, devem procurar orientação médica pois estas doenças podem tornar-se mais severas devido a baixa imunidade17 provocada pelo uso de corticosteróides.
Os corticosteróides devem ser administrados com cautela a pacientes com suspeita ou possuidores de infestação18 por Strongyloides, pois podem aumentar sua disseminação.
O uso de Betametasona em tuberculose19 ativa deve ser restrito àqueles casos fulminantes ou disseminados, nos quais o corticosteróide é utilizado em associação com um esquema antituberculoso adequado. Se os corticosteróides são indicados para pacientes20 com tuberculose19 latente ou reativos à tuberculina, se faz necessária uma cuidadosa observação, uma vez que há possibilidade de reativação da doença. Durante o tratamento prolongado com coticosteróides, estes pacientes devem receber quimioprofilaxia. O uso de rifampicina como profilático, pode impor um reajuste na dose empregada de corticosteróide, devido seu efeito de estímulo do clearance dos glicocorticóides.
Devido a raros casos de reações anafilácticas com o uso parenteral de corticosteróides, deverão ser tomadas medidas de precaução antes da administração, especialmente se o paciente apresenta história de alergia21 a medicamentos.
Há um aumento dos efeitos dos corticosteróides em pacientes com hipotireoidismo22 e com cirrose23.
Corticosteróides devem ser usados com cuidado em pacientes com Herpes simplex ocular por receio de perfuração córnea24.
Desordens psíquicas podem surgir quando os corticosteróides são utilizados, variando desde euforia, insônia, oscilação do humor até depressão.
Quando já existem instabilidade emocional ou tendências psicóticas, estas podem ser agravadas.
Ácido acetilsalicílico deve ser usado com cautela em associação com corticosteróides em pacientes com hipoprotrombinemia.
Corticosteróides (esteróides) devem ser administrados com cautela nas colites ulcerativas não específicas caso haja probabilidade de perfuração iminente, abcesso ou outra infecção6 piogênica, diverticulite25, insuficiência renal26, anastomose27 intestinal recente, úlcera péptica28 latente ou ativa, hipertensão29, osteoporose30 e miastenia31 grave.
A administração intramuscular pode produzir tanto efeitos sistêmicos11 como locais. Isto deve ser considerado nos casos de pacientes que estão sendo tratados conjuntamente com corticosteróides orais e parenterais. É importante a análise do líquido sinovial32 para que seja excluída qualquer possibilidade de processo infeccioso. Deve ser evitada a aplicação em articulação33 previamente infectada. Se houver aumento da dor e do edema34 local, maior restrição dos movimentos articulares, febre35 e mal-estar, isto são sinais5 de artrite36 séptica. No caso da infecção6 ser confirmada, deve ser administrada terapia antibacteriana apropriada. Corticosteróides não devem ser injetados em articulações37 não estáveis, áreas infeccionadas ou espaços intervertebrais. Injeções repetidas em articulações37 osteoartríticas podem aumentar a destruição articular. Evite injetar corticosteróide diretamente nos tendões38. Técnicas estritamente assépticas são obrigatórias. Após administração corticosteróide intra-articular, o paciente deve ser alertado para evitar o uso excessivo daquela articulação33.
Quando da administração intramuscular (IM), esta deve ser profunda, nas nádegas39, para evitar atrofia40 tissular41 local.
Injeções intralesionais e em tecidos moles podem também produzir efeitos sistêmicos11 e locais. O tratamento com corticosteróides pode alterar a motilidade e o número de espermatozóides42. Quando o tratamento for prolongado, deve ser considerada a mudança da administração parenteral para oral, após análise dos benefícios e riscos.
Gravidez43 e amamentação44: como ainda não foram realizados estudos sobre a reprodução45 humana com corticosteróides, o uso destes fármacos em gestantes, mulheres lactantes46 e mulheres em idade fértil requer que os possíveis benefícios do medicamento sejam comparados com os potenciais riscos para a mãe, feto47 e lactente48. Crianças nascidas de mães que receberam substanciais doses de corticosteróides durante a gravidez43 devem ser cuidadosamente observadas quanto a sinais5 de hipoadrenalismo.
Pediatria: Crianças e lactentes49 em crescimento e desenvolvimento, sob terapia prolongada com corticosteróides devem ser acompanhados cuidadosamente.

- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:

Os fármacos abaixo, utilizados concomitantemente com corticosteróides podem resultar nos efeitos descritos em seguida:
Fenobarbital, fenitoína, rifampicina e efedrina: podem aumentar o metabolismo50 dos corticosteróides, reduzindo assim seus efeitos terapêuticos.
. Estrógenos: podem aumentar os efeitos dos corticosteróides.
. Diuréticos51 depletores de potássio: podem aumentar a hipocalemia52.
. Digitálicos: podem aumentar as possibilidades de arritmia53 ou intoxicação digitálica associadas à hipocalemia52.
Anfotericina B: pode incrementar a depleção54 de potássio.
Todos os pacientes sob uso de digitálicos, diuréticos51 depletores de potássio e anfotericina B devem ter os níveis de eletrólitos55 sérios monitorizados.
Cumarínicos: podem aumentar ou reduzir os efeitos anticoagulantes56, havendo necessidade de reajuste posológico.
Antiinflamatórios não hormonais e álcool: podem aumentar a ocorrência ou severidade de ulcerações57 gastrointestinais.
Salicilatos: podem ter seus níveis sangüíneos reduzidos.
Ácido acetilsalicílico: deve ser utilizado com cautela em paciente com hipoprotrombinemia.
Hipoglicemiantes58: podem ser necessários reajustes posológicos nos diabéticos.
Glicocorticóides: terapia conjunta pode inibir a resposta à somatotropina.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
4 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
5 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
6 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
7 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
8 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
9 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
10 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
11 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
12 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
13 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
14 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
15 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
16 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
17 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
18 Infestação: Infecção produzida por parasitas. Exemplos de infestações são sarna (escabiose), pediculose (piolhos), infecção por parasitas intestinais, etc.
19 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
20 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
21 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
22 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
23 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
24 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
25 Diverticulite: Inflamação aguda da parede de um divertículo colônico. Produz dor no quadrante afetado (em geral o inferior esquerdo), febre, etc.Necessita de tratamento com antibióticos por via endovenosa e raramente o tratamento é cirúrgico.
26 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
27 Anastomose: 1. Na anatomia geral, é a comunicação natural direta ou indireta entre dois vasos sanguíneos, entre dois canais da mesma natureza, entre dois nervos ou entre duas fibras musculares. 2. Na anatomia botânica, é a união total ou parcial de duas estruturas como vasos, ramos, raízes. 3. Formação cirúrgica de uma passagem entre duas estruturas tubulares ou ocas ou também é a junção ou ligação patológica entre dois espaços ou órgãos normalmente separados.
28 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
29 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
30 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
31 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
32 Líquido sinovial: Gel viscoso e transparente que lubrifica as estruturas que banha, minorando o atrito entre elas. Ele é encontrado na cavidade da cápsula articular.
33 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
34 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
35 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
36 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
37 Articulações:
38 Tendões: Tecidos fibrosos pelos quais um músculo se prende a um osso.
39 Nádegas:
40 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
41 Tissular: Relativo a tecido orgânico.
42 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
43 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
44 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
45 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
46 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
47 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
48 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
49 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
50 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
51 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
52 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
53 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
54 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
55 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
56 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
57 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
58 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.

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