INDICAÇÕES CEFUROXIMA SÓDICA

Atualizado em 28/05/2016
tratamento de infecções1 causadas por cepas2 de microrganismos sensíveis a este antibiótico. Infecções1 do trato respiratório inferior, incluindo pneumonia3, causadas por S. pneumoniae, H. influenzae (incluindo cepas2 ampicilinorresistentes), Klebsiella sp, Enterobacter sp, E. coli, S. aureus (cepas2 produtoras e não produtoras de penicilinase) e S. pyogenes. Infecções1 do trato urinário4, causadas por Klebsiella sp, e E. coli. Infecções1 da pele5 e suas estruturas causadas por S. aureus (cepas2 produtoras ou não produtoras de penicilinase), S. pyogenes, E. coli, Klebsiella sp, e Enterobacter sp. Septicemia6 bacteriana causada por S. aureus (cepas2 produtoras ou não produtoras de penicilinase), S. pneumoniae, E. coli, H. influenzae (incluindo cepas2 ampicilinorresistentes), e Klebsiella sp. Meningite7 causada por S. pneumoniae, H. influenzae (incluindo cepas2 ampicilinorresistentes), N. meningitidis, e S. aureus (cepas2 produtoras ou não produtoras de penicilinase). - Uso de cefuroxima sódica em meningite7 em crianças. Gonorréia8: infecções1 gonocócicas não complicadas e disseminadas, causadas por N. gonorrhoeae (cepas2 produtoras e não produtoras de penicilinase), tanto em mulheres quanto em homens. Infecções1 ósseas e articulares causadas por S. aureus (cepas2 produtoras ou não produtoras de penicilinase). Estudos clínicos microbiológicos9 realizados em infecções1 de pele5 e estruturas revelaram o crescimento de cepas2 susceptíveis de microorganismos tanto aeróbios quanto anaeróbios. A cefuroxima sódica foi usada com sucesso no tratamento dessas infecções1 mistas, nas quais foram isolados muitos microorganismos. Deve ser feita cultura antes do tratamento para isolar e identificar os microorganismos causadores e determinar sua sensibilidade à cefuroxima sódica. O tratamento pode ser instituído antes que os resultados dos testes de sensibilidade sejam conhecidos; entretanto, uma vez conhecidos os resultados, o tratamento com o antibiótico deve ser ajustado adequadamente. Em certos casos de septicemia6, confirmada ou suspeita, por microorganismos gram-positivos ou gram-negativos, ou em pacientes com outra infecção10 grave cujo microorganismo causador não foi identificado, a cefuroxima sódica pode ser usada concomitantemente com aminoglicosídeos. Quando esse tratamento concomitante for adequado, administrar as doses recomendadas de ambos os antibióticos. Prevenção: a administração de cefuroxima sódica como medida preventiva nos períodos pré e intra-operatórios pode reduzir significativamente a incidência11 de infecções1 pós-operatórias, em pacientes submetidos a processos cirúrgicos em áreas do corpo contaminadas ou potencialmente contaminadas (por ex.: histerectomia12 vaginal). Este uso preventivo13 de antibióticos em cirurgias depende do tempo de administração. Geralmente a cefuroxima sódica deve ser administrada 30 minutos a 1 hora antes da cirurgia, para que o antibiótico atinja concentrações suficientes nos tecidos afetados, durante o procedimento cirúrgico. A dose deve ser repetida durante a cirurgia se a mesma se prolongar. Geralmente a administração preventiva deve ser suspensa 24 horas após o término da cirurgia. A cefuroxima sódica também demonstrou ser eficaz durante cirurgias cardíacas a céu aberto, em pacientes nos quais a infecção10 no local da operação apresenta um grave risco. Para estes pacientes, recomenda-se que o tratamento com cefuroxima sódica continue por pelo menos 48 horas após o término da cirurgia. Se houver sinais14 de infecção10, deve ser feita cultura para isolar e identificar os microorganismos causadores e o tratamento adequado deve ser instituído.
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Complementos

1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
3 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
4 Trato Urinário:
5 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
6 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
7 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
8 Gonorreia: Infecção bacteriana que compromete o trato genital, produzida por uma bactéria chamada Neisseria gonorrhoeae. Produz uma secreção branca amarelada que sai pela uretra juntamente com ardor ao urinar. É uma causa de infertilidade masculina.Em mulheres, a infecção pode não ser aparente. Se passar despercebida, pode se tornar crônica e ascender, atingindo os anexos uterinos (trompas, útero, ovários) e causar Doença Inflamatória Pélvica e mesmo infertilidade feminina.
9 Microbiológicos: Referente à microbiologia, ou seja, à especialidade biomédica que estuda os microrganismos patogênicos, responsáveis pelas doenças infecciosas, englobando a bacteriologia (bactérias), virologia (vírus) e micologia (fungos).
10 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
11 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
12 Histerectomia: Cirurgia através da qual se extrai o útero. Pode ser realizada mediante a presença de tumores ou hemorragias incontroláveis por outras formas. Quando se acrescenta à retirada dos ovários e trompas de Falópio (tubas uterinas) a esta cirurgia, denomina-se anexo-histerectomia.
13 Preventivo: 1. Aquilo que previne ou que é executado por medida de segurança; profilático. 2. Na medicina, é qualquer exame ou grupo de exames que têm por objetivo descobrir precocemente lesão suscetível de evolução ameaçadora da vida, como as lesões malignas. 3. Em ginecologia, é o exame ou conjunto de exames que visa surpreender a presença de lesão potencialmente maligna, ou maligna em estágio inicial, especialmente do colo do útero.
14 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.

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