PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS CLORIDRATO DE TERBINAFINA - COMPRIMIDOS

Atualizado em 28/05/2016


Os pacientes com disfunção hepática1 crônica estável e pré-existente devem receber metade da dose normal; para esses pacientes deve-se também estabelecer um valor basal e realizar um acompanhamento adequado (veja "Reações Adversas"). Se um paciente apresentar sinais2 e sintomas3 sugestivos de disfunção hepática1, como náusea4 persistente inexplicada, anorexia5, cansaço ou icterícia6, urina7 escura ou fezes esbranquiçadas, deve-se verificar a origem hepática1 e interromper a terapia com Cloridrato de terbinafina (veja "Reações Adversas"). Os pacientes com diminuição da função renal8 - com clearance  (depuração) de creatinina9 < 50 ml/min ou creatinina9 sérica superior a 300 mcgmol/l) - devem receber metade da dose normal.

Gravidez10 e lactação11:
Os estudos de fertilidade e de toxicidade12 fetal em animais não evidenciaram reações adversas. Como a experiência clínica em mulheres grávidas é muito limitada, Cloridrato de terbinafina não deve ser administrado durante a gravidez10, a menos que, as potenciais vantagens superem os possíveis riscos. A terbinafina é excretada no leite materno, por isso mães que utilizam tratamento oral com Cloridrato de terbinafina não devem amamentar.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas:
Não há informações sobre se Cloridrato de terbinafina afeta a habilidade de dirigir e/ou operar máquinas.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
2 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
5 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
6 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
7 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
8 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
9 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
10 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
11 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
12 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.

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