POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO PROZAC

Atualizado em 28/05/2016
Depressão: tratamento inicial: nas pesquisas controladas, realizadas para avaliar a eficácia de fluoxetina, foram administradas aos pacientes, pela manhã, doses que variaram de 20 a 80 mg/dia. Estudos comparando fluoxetina 20, 40 e 60 mg/dia com placebo1 indicaram que a dose de 20 mg/dia é suficiente para obter uma resposta antidepressiva satisfatória na maioria dos casos. Conseqüentemente, uma dose de 20 mg/dia (uma medida de 5 ml) administrada pela manhã, é recomendada como dose inicial. Um aumento de dose pode ser considerado após diversas semanas se nenhuma melhora clínica for observada. Doses acima de 20 mg/dia (acima de uma medida de 5 ml) podem ser administradas em dose única pela manhã ou em 2 vezes (isto é, pela manhã e ao meio-dia). Como outros antidepressivos, o efeito máximo pode demorar até 4 semanas ou mais de tratamento. Tratamento de manutenção, continuação e extensão: não há dados disponíveis que permitam precisar quanto tempo o paciente deve permanecer em tratamento com a fluoxetina. É geralmente consenso entre os psicofarmacologistas (circa 1987) que episódios agudos de depressão requerem vários meses de terapia farmacológica contínua. É desconhecido se a dose de antidepressivo necessária para induzir a remissão é idêntica à dose necessária para manter e/ou controlar a eutimia.
Bulimia2 nervosa: nos estudos clínicos controlados, usados para suportar a eficácia da fluoxetina no tratamento da bulimia2 nervosa, foram administradas aos pacientes doses fixas diárias de 20 ou 60 mg de fluoxetina ou placebo1. Os pacientes que receberam doses de 60 mg de fluoxetina (três medidas de 5 ml) mostraram diminuições significativamente maiores dos episódios bulímicos (comer excessivo e vomitar) comparado aos pacientes que receberam doses de 20 mg ou placebo1, conseqüentemente, a dose de 60 mg/dia é a recomendada. Distúrbio obsessivo-compulsivo: nos estudos clínicos controlados no tratamento do distúrbio obsessivo-compulsivo foram administradas doses fixas diárias de 20, 40 e 60 mg de fluoxetina ou placebo1. Em um desses estudos não foi demonstrado dose-resposta relacionada com a droga para eficácia. Consequentemente, recomenda-se uma dose de 20 mg/dia (uma medida de 5 ml) pela manhã como dose inicial. Como houve uma sugestão de possível dose-resposta relacionada com a droga no 2º estudo, um aumento de dose pode ser considerado após várias semanas se for observado uma melhora clínica insuficiente. O efeito terapêutico completo pode demorar até 5 semanas ou mais. Doses acima de 20 mg/dia (acima de uma medida de 5 ml) podem ser administradas em dose única pela manhã ou em 2 vezes (isto é, pela manhã e ao meio-dia). Como muitos outros medicamentos, uma dose menor ou menos freqüente deve ser usada em pacientes com insuficiência renal3 e/ou hepática4. Uma dose menor ou menos freqüente deve também ser considerada para pacientes5, tais como: idosos, com doença concomitante ou que estejam usando medicação múltipla. Para qualquer indicação, a dose de cloridrato de fluoxetina não deve exceder a 80 mg/dia (quatro medidas de 5 ml). Recomenda-se que os comprimidos solúveis sejam ingeridos dissolvidos em um pouco de água ou inteiros.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
2 Bulimia: Ingestão compulsiva de alimentos, em geral seguida de indução do vômito ou uso abusivo de laxantes. Trata-se de uma doença psiquiátrica, que faz parte dos chamados Transtornos Alimentares, juntamente com a Anorexia Nervosa, à qual pode estar associada.
3 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
4 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
5 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.

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