
PRECAUÇÕES PROZAC
Introdução:
Ansiedade e insônia: ansiedade, nervosismo e insônia foram relatados dos pacientes tratados com a fluoxetina. Nas pesquisas clínicas controladas para distúrbio obsessivo-compulsivo foi reportado insônia e ansiedade em pacientes tratados com fluoxetina. Alteração do apetite e peso: perda de peso significante, especialmente em pacientes deprimidos abaixo do peso, pode ser um efeito indesejável no tratamento com fluoxetina e também anorexia1. Ativação de mania/hipomania, convulsões foram relatadas. A fluoxetina deve ser administrada com cuidado a pacientes com história de convulsões. Suicídio: a possibilidade de tentativa de suicídio é inerente na depressão e pode persistir até que ocorra uma remissão significante. Uma supervisão constante aos pacientes de alto risco deverá ser feita no início do tratamento com a droga. As prescrições devem ser feitas na menor quantidade de cápsulas, para diminuir o risco de superdosagem. Meias-vidas de eliminação prolongadas da fluoxetina e seu metabólito2: devido às meias-vidas de eliminação prolongadas da fluoxetina e de seu principal metabólito2 ativo, alterações na dose não irão se refletir nos níveis plasmáticos por diversas semanas. Uso em pacientes com doenças concomitantes: experiências clínicas com a fluoxetina em pacientes com doenças sistêmicas concomitantes são limitadas. É aconselhável precaução no uso da fluoxetina em pacientes com doenças ou condições que podem afetar o metabolismo3 ou respostas hemodinâmicas. A fluoxetina não foi avaliada ou usada em pacientes com história recente de infarto do miocárdio4 ou doença cardíaca instável. Em pacientes com cirrose5 hepática6 os clearances da fluoxetina e do seu metabólito2 ativo, a norfluoxetina, foram diminuídos, portanto, aumentando as meias-vidas dessas substâncias. Uma dose menor ou menos freqüente deve ser usada em pacientes com cirrose5. Sendo que a fluoxetina é quase totalmente metabolizada, a sua excreção inalterada na urina7 é muito pequena. Contudo, até que um número adequado de pacientes com insuficiência renal8 grave seja avaliado, durante um tratamento prolongado com fluoxetina, esta deverá ser usada com cuidado em tais pacientes. Em pacientes com diabetes9, a fluoxetina pode alterar o controle da glicemia10. Ocorreu hipoglicemia11 durante a terapia com fluoxetina e hiperglicemia12 após a suspensão da droga. Como acontece com muitos tipos de medicamentos quando administrados a pacientes diabéticos, a dose de insulina13 e/ou hipoglicemiante14 oral deve ser ajustada, quando for instituído o tratamento com a fluoxetina e após sua suspensão. Interferência no desempenho cognitivo15 e motor: qualquer droga psicoativa pode prejudicar o julgamento, pensamento ou ação e os pacientes devem ser alertados quando operar maquinário, incluindo automóveis, até que tenham certeza de que seu desempenho não foi afetado. Testes de laboratório: não há teste de laboratório específico recomendado.
Gravidez16:
Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Já que os estudos de reprodução17 animal nem sempre predizem a resposta humana, esta droga só deve ser usada durante a gravidez16 se estritamente necessária. Trabalho de parto e nascimento: o efeito da fluoxetina sobre o trabalho de parto e nascimento nos seres humanos é desconhecido. Lactantes18: devido o Prozac 20 ser excretado no leite humano, não é recomendado para lactantes18.
Uso pediátrico:
A segurança e a eficácia da droga em crianças não foram estabelecidas.
Uso geriátrico:
A fluoxetina não foi sistematicamente avaliada em pacientes idosos.
Hiponatremia19:
Foram relatados diversos casos de hiponatremia19 (alguns com sódio sérico abaixo de 110mmol/l). A hiponatremia19 parece ser reversível com a interrupção da fluoxetina. Apesar da complexidade desses casos com várias etiologias possíveis, alguns foram possivelmente devidos à síndrome20 de secreção inapropriada do hormônio21 antidiurético (ssiha). A maioria desses casos ocorreu em pacientes idosos e em pacientes que estavam tomando diuréticos22 ou com depleção23 de líquidos.
Função plaquetária:
Houve raros relatos de alteração da função plaquetária e/ou resultados anormais de estudos laboratoriais em pacientes recebendo fluoxetina. Apesar de ter havido relatórios de sangramento anormal em vários pacientes tomando fluoxetina, não ficou evidente a relação causal com a fluoxetina.