PRECAUÇÕES GERAIS PERENTAL

Atualizado em 28/05/2016

Quando Perental é utilizado no tratamento de arteriosclerose1 cerebrovascular, este deve ser usado apenas em pacientes que tenham um diagnóstico2 claramente estabelecido.Perental deverá ser usado apenas em pacientes que apresentem distúrbios da circulação3 cerebral (devido à arteriosclerose1 cerebrovascular) e que não apresentem sintomas4 cerebrais locais, bem como as seguintes condições:
*Idade: acima de 40 anos;
*Sintomas4: dores de cabeça5, vertigem6, hipomnésia, paralisia7 das extremidades, lalopatia, espasticidade8, disbasia;
*Pressão arterial9: deve sempre ser mantida uma pressão máxima acima de 160mmHg ou pressão mínima acima de 90mmHg;
*Artéria10 de fundo de olho11: grau II de Keith-Wagener.
Recomenda-se que pacientes submetidos à terapia de hipertensão12 tenham sua pressão arterial9 verificada regularmente.
Perental deve ser administrado com muita cautela em pacientes com distúrbios hepático e/ou renal13 graves.

Uso na gravidez14 e lactação15:
Estudos, em animais, não revelaram evidência de malformação16 fetal, porém há uma reabsorção pelo feto17 muito alta. Estudos em gestantes ainda não foram concluídos.
Portanto, só é aconselhável o uso de Perental durante a gravidez14 se o possível benefício para a mãe superar o possível risco para o feto17 e se, realmente, for necessário.
Como Perental e seus metabólitos18 são excretados pelo leite, recomenda-se não administrar a droga à lactantes19 ou suspender a amamentação20, sempre levando em consideração a necessidade deste medicamento para o tratamento específico em mulheres.

Uso em crianças:
A segurança e eficácia de Perental em crianças menores de 18 anos de idade ainda não foram bem estabelecidas.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Arteriosclerose: Doença degenerativa da artéria devido à destruição das fibras musculares lisas e das fibras elásticas que a constituem, levando a um endurecimento da parede arterial, geralmente produzido por hipertensão arterial de longa duração ou pelo envelhecimento.
2 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
3 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Cabeça:
6 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
7 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
8 Espasticidade: Hipertonia exagerada dos músculos esqueléticos com rigidez e hiperreflexia osteotendinosa.
9 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
10 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
11 Fundo de olho: Fundoscopia, oftalmoscopia ou exame de fundo de olho é o exame em que se visualizam as estruturas do segmento posterior do olho (cabeça do nervo óptico, retina, vasos retinianos e coroide), dando atenção especialmente a região central da retina, denominada mácula. O principal aparelho utilizado pelo clínico para realização do exame de fundo de olho é o oftalmoscópio direto. O oftalmologista usa o oftalmoscópio indireto e a lâmpada de fenda.
12 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
13 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
14 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
15 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
16 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
17 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
18 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
19 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
20 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.

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