RESULTADOS DE EFICÁCIA &NBSP SELOZOK
Insuficiência cardíaca1:Em pacientes com sintomas2 de insuficiência cardíaca1 (classe funcional da New York Heart Association (NYHA) II-IV) e fração de ejeção reduzida (< 0,40), SELOZOK demonstrou aumentar a sobrevida3 e reduzir o número de hospitalizações em consequência do agravamento da insuficiência cardíaca1. Além disso, o tratamento com SELOZOK aumentou a fração de ejeção, reduziu o volume diastólico final e o volume sistólico final do ventrículo esquerdo, melhorou a classe funcional de NYHA e aumentou a qualidade de vida.
No estudo MERIT-HF (Metoprolol CR/XL Randomized Intervention Trial in Congestion Heart Failure) o tratamento com succinato de metoprolol adicionado ao tratamento padrão com inibidores da ECA e diuréticos4, em pacientes com FEVE (fração de ejeção do ventrículo esquerdo) reduzida e sintomas2 de insuficiência cardíaca1 crônica, de leve à grave, reduziu:
Em 34% a mortalidade5 por qualquer causa (p=0,0062 (ajustado), p=0,00009 (nominal));
Em 19% a mortalidade5 por eventos combinados e todas as causas de hospitalização (p=0,00012);
Em 31% a mortalidade5 por eventos combinados e hospitalização por agravamento da insuficiência cardíaca1 (p=< 0,00001);
Em 32% a mortalidade5 por eventos combinados e transplante do coração6 (p=0,0002);
Em 38% a mortalidade5 cardiovascular (p=0,00003);
Em 41% a morte súbita (p=0,0002);
Em 49% a mortalidade5 devido ao agravamento da insuficiência cardíaca1 (p=0,0023);
Em 39% a incidência7 de morte cardíaca e infarto8 agudo9 do miocárdio10 não-fatal (p=< 0,00001);
Em 32% a mortalidade5 por eventos combinados e a hospitalização devido ao agravamento da insuficiência cardíaca1 (p=< 0,00001);
Em 30% o número de hospitalizações devido ao agravamento da insuficiência cardíaca1 e em 15% o número de hospitalizações devido a causas cardiovasculares (p=0,0003). (Hjalmarson A et al. JAMA 2000; 283: 1295-302; MERIT-HF Study Group. Lancet 1999; 353: 2001-7)
Hipertensão arterial11:
Em um estudo comparativo com placebo12, que usou dados de três amostras combinadas, SELOZOK foi significativamente superior na redução da pressão arterial13 supina após 24 horas (Westergren et al. Curr Ther Res 1994; 55:142-8).
Angina14 pectoris:
Em um estudo controlado com placebo12, houve uma redução significativa do número de crises anginosas. Além disso, houve também um aumento significativo na capacidade de exercício (Bongers V, Sabin GV. Clin Drug Invest 1999; 17: 103-10; Egstrup K et al. Eur J Clin Pharmacol 1988; 33(suppl): S45-9).
Pós-infarto8:
Sabe-se que no pós-infarto8, os pacientes que recebem betabloqueadores podem apresentar uma melhora na sobrevida3 de até 40%. Em um estudo que comparou doses de metoprolol de 50, 100 e 200 mg por dia, mostrou-se que após 5 anos houve uma mortalidade5 de 33% nos pacientes que receberam 200 mg/dia enquanto no grupo de pacientes que não receberam betabloqueadores, a mortalidade5 foi de 61% (Herlitz J et al. Cardiovasc Drugs Ther 2000; 14(6): 589-95).
Arritmias15:
A estimulação beta-adrenérgica aumenta a magnitude da atividade da corrente de cálcio, aumenta a repolarização do potássio e do cloreto e aumenta a atividade de marcapasso16 (aumentando o ritmo sinusal). Além disso, um estresse agudo9 pode diminuir os níveis do potássio. Assim, o uso de drogas betabloqueadoras, que inibem esses efeitos, podem ter uma ação antiarrítmica através da redução da frequência cardíaca, redução do cálcio intracelular e da redução do automatismo após a despolarização. Em tecidos isquemiados agudamente, os betabloqueadores aumentam a necessidade de energia para fibrilar17 o coração6, o que é um efeito antiarrítmico18. Esses efeitos parecem ser os responsáveis pela redução de mortalidade5 em pacientes pós infartados tratados com metoprolol.
Assim como com os bloqueadores de canal de cálcio, um importante efeito do tratamento com betabloqueadores é o aumento do tempo de condução do nó AV19. Assim, os betabloqueadores também são úteis no controle de arritmias15 reentrantes que envolvam o nó AV19 e no controle da resposta ventricular na fibrilação atrial.
(Sanguinetti MC et al. J General Physiol 1990; 96: 195-215; Hume JR & Harvey RD Am J Physiol 1991; 261: C399-412; Anderson JL et al. Am J Cardiol 1983; 51: 1196-1202; Roden DM In: The Pharmacological Basis of Therapeutics, Ninth Edition, 1996, Hardman JG & Limbird LE (eds)).
Profilaxia da enxaqueca20:
A eficácia dos betabloqueadores na profilaxia das crises de enxaqueca20 já é bem estabelecida. Vários estudos mostram que o metoprolol na dose de 200 mg/dia é eficaz na redução do número de crises de enxaqueca20. No entanto, doses menores também podem ser eficazes em alguns pacientes (Limmroth V, Michel MC Br J Clin Pharmacol 2001; 52(3): 237-43).