POSOLOGIA BEXTRA

Atualizado em 28/05/2016
BextraÔ (valdecoxib) é administrado por via oral.BextraÔ poderá ser ingerido com ou sem alimentos.
Controle da dor aguda: a dose recomendada é de 40 mg uma vez ao dia. No primeiro dia de
tratamento poderá ser necessário tomar uma dose adicional de 40 mg.
Quando se administrou o medicamento nas doses recomendadas para alívio da dor aguda, o início
da analgesia ocorreu em aproximadamente 30 minutos e a duração do efeito de uma única dose foi
de até 24 horas, muito mais duradoura do que a meia-vida de eliminação observada de 8-11 horas.
Administração pré -operatória para a prevenção da dor pós-operatória: a dose recomendada
para se evitar ou reduzir a dor pós -operatória é de 40 mg administrada no período pré-operatório uma
hora antes do procedimento cirúrgico. Uma dose adicional de 40 mg poderá ser tomada no período
pós-operatório, de acordo com a necessidade, no primeiro dia de tratamento. Posteriormente, a dose
recomendada será de 40 mg uma vez ao dia.
Uso conc omitante com opiáceos: valdecoxib, nas doses descritas acima para o tratamento da dor
aguda, pode ser usado concomitantemente com analgésicos1 opiáceos. A dose diária de opiáceo foi
reduzida significantemente quando utilizada em co-administração com valdecoxib.
Dismenorréia2 primária: a dose recomendada é de 40 mg tomada uma vez ao dia. No primeiro dia de
tratamento, pode-se tomar uma dose adicional de 40 mg, de acordo com a necessidade.
Osteoartrite3 e artrite reumatóide4: a dose recomendada para o tratamento da dor e da inflamação5 da
artrite6 é de 10 mg tomada uma vez ao dia. Alguns pacientes poderão ser beneficiados com uma dose
de 20 mg, uma vez ao dia.
Insuficiência hepática7: nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência8
hepática9 leve (escala de Child -Pugh Classe A). Em pacientes com insuficiência hepática7 moderada
(escala de Child-Pugh Classe B) o tratamento deverá ser iniciado com cautela. Para artrite6, deve ser
utilizada a menor dose recomendada, e para dor aguda, a dosagem não deverá exceder 20 mg por
dia. Não há experiência clínica envolvendo pacientes com insuficiência hepática7 grave (escala de
Child-Pugh Classe C). Portanto, não se recomenda o uso em tais pacientes.
Insuficiência renal10: o tratamento de pacientes com insuficiência renal10 grave (clearance de creatinina11
< 30 mL/min) ou daqueles que possam estar predispostos à retenção de líquidos deverá ser iniciado
na menor dose recomendada, e a função renal12 cuidadosamente monitorada.
Co-administração com fluconazol: quando valdecoxib é co-administrado com fluconazol, a menor
dose recomendada deve ser usada.
Pacientes pediátricos: a segurança e eficácia do produto ainda não foram determinadas em
pacientes abaixo de 18 anos de idade.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
2 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
3 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
4 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
5 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
6 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
7 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
8 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
9 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
10 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
11 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
12 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.

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