RESULTADOS DE EFICÁCIA CRESTOR
CRESTOR reduz os níveis elevados de LDL1-colesterol2, colesterol2 total e triglicérides3 e aumenta o HDL4-colesterol2. Também reduz a ApoB, o não-HDL4-C, o VLDL-C e o VLDL-TG e aumenta a ApoA-I (ver Tabelas 1 e 2) (Olsson AG et al. Cardiovasc Drug Rev 2002; 20: 303-28).
CRESTOR reduz ainda as relações LDL1-C/HDL4-C, C-total/HDL4-C, não-HDL4-C/HDL4-C e ApoB/ApoA-I (Olsson AG et al. Cardiovasc Drug Rev 2002; 20: 303-28; Rader DJ et al. Am J Cardiol 2003; 91 (Suppl): 20C-24C).
Uma resposta terapêutica5 ao CRESTOR é evidente em 1 semana após o início da terapia e 90% da resposta máxima é alcançada geralmente em 2 semanas. A resposta máxima é geralmente obtida em até 4 semanas e mantida após esse período (Brown W et al. Am Heart J 2002; 144: 1036-43; Olsson AG et al. Am Heart J 2002; 144: 1044-51).
Tabela 1
Resposta em relação à dose em pacientes com hipercolesterolemia6 primária (tipos IIa e IIb) (% da média ajustada de mudanças em relação ao início) (Olsson AG et al. Cardiovasc Drug Rev 2002; 20: 303-28).
Dose N LDL1-C C-Total HDL4-C TG Não-HDL4-C ApoB ApoA-I
Placebo7 13 -7 -5 3 -3 -7 -3 0
5 17 - 45 - 33 13 - 35 - 44 -38 4
10 17 -52 -36 14 -10 -48 -42 4
20 17 -55 -40 8 -23 -51 -46 5
40 18 -63 -46 10 -28 -60 -54 0
Tabela 2
Resposta em relação à dose em pacientes com hipertrigliceridemia (tipo IIb ou tipo IV) (% mediana de mudanças em relação ao início) (Hunninghake DB et al. Diabetes8 2001; 50 (Suppl 2): A143 Abs 575-P).
Dose N TG LDL1-C C-Total HDL4-C Não-HDL4-C VLDL-C VLDL-TG
Placebo7 26 1 5 1 -3 2 2 6
5 25 - 21 - 28 - 24 3 - 29 - 25 - 24
10 23 -37 -45 -40 8 -49 -48 -39
20 27 -37 -31 -34 22 -43 -49 -40
40 25 -43 -43 -40 17 -51 -56 -48
Os dados das Tabelas 1 e 2 são confirmados pelo amplo programa clínico de mais de 5.300 pacientes tratados com CRESTOR.
Em um estudo de pacientes com hipercolesterolemia6 familiar heterozigótica, 435 indivíduos foram tratados com CRESTOR de 20 mg a 80 mg em um desenho de titulação forçada de dose. Todas as doses de CRESTOR mostraram um efeito benéfico nos parâmetros lipídicos e no tratamento para atingir as metas estabelecidas. Após titulação para a dose de 40 mg (12 semanas de tratamento), o LDL1-C foi reduzido em 53% (Stein E et al. Atherosclerosis Suppl 2001; 2 (2): 90 Abs P176).
Em um estudo aberto de titulação forçada de dose, 42 indivíduos com hipercolesterolemia6 familiar homozigótica9 foram avaliados quanto à sua resposta a CRESTOR 20-40 mg titulado em um intervalo de 6 semanas. Na população geral, a redução média de LDL1-C foi de 22%. Nos 27 pacientes com redução de no mínimo 15% na semana 12 (considerada como sendo a população com resposta), a redução média de LDL1-C foi de 26% na dose de 20 mg e de 30% na dose de 40 mg. Dos 13 pacientes com uma redução de LDL1-C inferior a 15%, 3 não apresentaram resposta ou tiveram um aumento de LDL1-C (Marais D et al. Atherosclerosis Suppl 2002; 3: 159 Abs 435).
No estudo METEOR, a eficácia da rosuvastatina 40 mg na progressão da arterosclerose foi avaliada por ultra-som bidimensional da artéria10 carótida. Neste estudo clínico, duplo-cego, multicêntrico, placebo7-controlado, 984 pacientes com baixo risco de doença coronária cardíaca (defindo como risco Framingham ?10% acima de 10 anos) e com LDL1-C médio de 154,5 mg/dl11, mas com aterosclerose12 subclínica detectada por ultra-som da carótida IMT (Intima Media Thickness/Espessura da Íntima-Média), foram randomizados em uma relação 5:2 para tratamento com rosuvastatina 40 mg ou placebo7 por 2 anos.
A rosuvastatina retardou significativamente a progressão da aterosclerose12 da carótida comparada com placebo7. A diferença na alteração da IMT para todos os 12 locais da artéria10 carótida entre os pacientes tratados com rosuvastatina e pacientes tratados com placebo7 foi -0,0145 mm/ano (IC 95% -0,0196, -0,0093; p? 0,0001). A mudança a partir do basal (pré-tratamento) para o grupo rosuvastatina foi -0,0014 mm/ano (IC 95% -0,0041, 0,0014), mas não foi significativamente diferente de zero (p=0,3224). Os efeitos benéficos da rosuvastatina foram consistentes para todos os 4 desfechos secundários da IMT. Houve progressão significativa no grupo placebo7 (+0,0131 mm/ano; IC 95% 0,0087, 0,0174; p? 0,0001). No grupo rosuvastatina, 52,1% dos pacientes demonstraram uma ausência de progressão da doença (ex.: regressão) comparada com 37,7% dos pacientes do grupo placebo7 (p=0,0002). A rosuvastatina 40 mg foi bem tolerada e os dados foram consistentes ao perfil de segurança estabelecido para rosuvastatina.
CRESTOR é eficaz em uma ampla variedade de populações de pacientes com hipercolesterolemia6, com e sem hipertrigliceridemia (Olsson AG et al. Cardiovasc Drug Rev 2002; 20: 303-28), independentemente de raça, sexo ou idade (Martin P et al. J Clin Pharmacol 2002; 42 (10): 1116-21), e em populações especiais como diabéticos (Olsson AG et al. Cardiovasc Drug Rev 2002; 20: 303-28; Blasetto JW et al. Am J Cardiol 2003; 91 (Suppl): 3C-10C; Durrington P et al. Diabetologia 2001; 44 (Suppl 1): A165, Abs 631) ou pacientes com hipercolesterolemia6 familiar (Stein E et al. Atherosclerosis Suppl 2001; 2 (2): 90 Abs P176).
Em um estudo clínico controlado denominado ASTEROID (estudo para avaliar os efeitos da rosuvastatina na placa13 de ateroma coronariano através de ultrassom intravascular14), os pacientes tratados com CRESTOR 40 mg tiveram uma regressão significativa da aterosclerose12 para todas as três medidas de ultrassom intravascular14 (IVUS) avaliadas. No estudo ASTEROID, os pacientes tratados com CRESTOR atingiram o nível mais baixo de LDL1-C (- 53%) e os maiores níveis do HDL4-C (+ 15%) já observados em um estudo de progressão de aterosclerose12 com estatinas. Neste estudo de dois anos de duração, a rosuvastatina demonstrou ser bem tolerada. São necessários mais estudos clínicos para determinar a extensão na qual CRESTOR pode reduzir a formação e regredir a placa13 de ateroma (Nissen Steven E et al. Jama 2006; 295: E1-10).