
PRECAUÇÕES NEUMEGA
Atualizado em 28/05/2016
A eficácia da oprelvecina ainda não foi avaliada em pacientes tratados com esquemas de quimioterapia1 por mais de 5 dias ou esquemas associados a mielossupressão tardia (p. ex., nitrosuréias, mitomicina-C).
A administração parenteral da oprelvecina deve ser acompanhada das devidas precauções caso ocorram reações alérgicas. A oprelvecina deve ser descontinuada permanentemente em pacientes que apresentarem reações alérgicas clinicamente significantes. Ver também Contra-Indicações.
Retenção Hídrica
Pacientes em tratamento com oprelvecina têm apresentado comumente retenção hídrica leve a moderada, que pode resultar em edema2 periférico ou dispnéia3 ao esforço físico. A retenção hídrica também é associada a ganho de peso, edema pulmonar4, síndrome5 do extravasamento capilar6 e exacerbação de efusões7/derrames preexistentes.
A retenção hídrica é reversível em alguns dias após a descontinuação de oprelvecina. Durante a administração de oprelvecina, o equilíbrio hídrico deve ser monitorizado e recomenda-se tratamento médico adequado. Se for usado diurético8, o equilíbrio hidro-eletrolítico deve ser monitorizado rigorosamente. Acúmulo de fluido preexistente, incluindo derrame9 pericárdico ou ascite10, deve ser monitorizado. Deve-se considerar drenagem11 se clinicamente indicado.
A oprelvecina deve ser usada com cautela em pacientes que podem desenvolver retenção hídrica como resultado de condições clínicas associadas ou cuja condição clínica pode ser exacerbada por retenção hídrica.
Observou-se diminuição moderada da concentração de hemoglobina12, hematócrito13 e contagem de eritrócitos14 (~10% a 15%) sem diminuição da massa de eritrócitos14. Essas alterações são principalmente devidas ao aumento do volume plasmático (hemodiluição), principalmente relacionado a retenção renal15 de sódio e água. A diminuição da concentração de hemoglobina12 começa caracteristicamente em 3 a 5 dias após o início do tratamento com a oprelvecina e é reversível em cerca de uma semana após a descontinuação do tratamento.
Cardiovasculares
A oprelvecina deve ser usada com cautela em pacientes com história de arritmia16 atrial e apenas após a consideração dos possíveis riscos em relação aos benefícios previstos. Em estudos clínicos, ocorreram arritmias17 atriais (fibrilação atrial ou flutter atrial) em 15% (23/157) dos pacientes tratados com oprelvecina na dose de 50 mg/kg. Em geral, a duração da arritmia16 foi pequena; caracteristicamente, ocorreu conversão para ritmo sinusal espontaneamente ou após terapia medicamentosa para controle da frequência. Aproximadamente metade (11/24) dos pacientes expostos novamente ao medicamento apresentaram recorrência18 da arritmia16 atrial. Foram relatadas sequelas19 clínicas, incluindo acidente vascular cerebral20, em pacientes tratados com oprelvecina que apresentaram arritmia16 atrial.
A oprelvecina não se mostrou diretamente arritmogênica em estudos pré-clínicos. Em alguns pacientes, o desenvolvimento de arritmias17 atriais pode ser decorrente de aumento do volume plasmático associado à retenção hídrica. Uma análise retrospectiva de dados dos estudos clínicos com oprelvecina sugere que idade avançada e outras condições como história de fibrilação atrial/flutter, distúrbio cardíaco, consumo de álcool (moderado ou mais intenso) e uso de medicamento cardiológico podem estar associadas com aumento do risco de arritmias17 atriais. Arritmias17 ventriculares não foram atribuídas ao uso do oprelvecina.
Oftalmológicas
Visão21 turva leve e transitória foi relatada em pacientes tratados com a oprelvecina. Papiledema foi relatado em 2% (9/398) [IC de 95%, 1,04%-4,21%] dos pacientes tratados com oprelvecina em estudos clínicos, após ciclos de exposição repetidos. Em estudos clínicos, a incidência22 de papiledema foi maior em crianças, 14% (5/36) [IC de 95%, 4,66%-29,58%], do que em adultos, 1% (3/362) [IC de 95%, 0,17% - 2,38%].
Primatas não-humanos tratados com oprelvecina na dose de 1.000 mg/kg por via subcutânea23 uma vez ao dia por 4 a 13 semanas desenvolveram papiledema não associado a inflamação24 ou qualquer outra anormalidade histológica25 e foi reversível após a descontinuação do tratamento. A oprelvecina deve ser usada com cautela em pacientes com papiledema preexistente ou com tumores envolvendo o Sistema Nervoso Central26, uma vez que é possível que o papiledema piore ou se desenvolva durante o tratamento.
Sistema Nervoso27
Relatou-se a ocorrência de acidente vascular cerebral20 em pacientes que desenvolveram fibrilação atrial/flutter durante o tratamento com oprelvecina.
Formação de Anticorpos28/Reações Alérgicas
Em estudos clínicos com oprelvecina, uma pequena parcela (1%) dos pacientes desenvolveram anticorpos28 contra a oprelvecina. Não se sabe qual a importância clínica da presença desses anticorpos28. Reações anafilactóides ou outras reações alérgicas graves não foram relatadas em estudos clínicos após dose única ou repetida de oprelvecina. Erupção29 cutânea30 e casos raros de urticária31 foram relatados, mas a relação entres essas reações e o desenvolvimento de anticorpos28 séricos não foi estabelecida. Ver também Reações Adversas.
Os dados indicam a porcentagem de pacientes com resultado considerado positivo para anticorpos28 anti-oprelvecina em um ensaio ELISA e dependem extremamente da sensibilidade e da especificidade do ensaio. Além disso, a incidência22 observada da positividade para anticorpos28 em um ensaio pode ser influenciada por vários fatores, incluindo coleta de amostra, medicamentos concomitantes e doença subjacente. Por esses motivos, comparações da incidência22 de anticorpos28 anti-oprelvecina com a incidência22 de anticorpos28 contra outros produtos podem ser enganosas.
Administração Crônica
A administração de oprelvecina no esquema posológico recomendado por até 6 ciclos após a quimioterapia1 foi segura. Ver também Posologia. A segurança e a eficácia da administração crônica de oprelvecina ainda não foram estabelecidas. A administração diária contínua (2 a 13 semanas) em primatas não-humanos causou fibrose32 de tendão33 e cápsula articular34 e hiperostose perióstica. Não se sabe ao certo qual a importância desses achados em humanos.
Monitorização Laboratorial
Deve-se realizar um hemograma antes da quimioterapia1 e em intervalos regulares durante o tratamento com oprelvecina. Ver também Posologia. A contagem de plaquetas35 deve ser monitorizada durante o período previsto de nadir e até recuperação adequada (contagens após o nadir > 50.000).
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal36
A oprelvecina é eliminada principalmente pelos rins37. A farmacocinética da oprelvecina em pacientes com insuficiência renal36 leve ou moderada (depuração de creatinina38 > 15 ml/min) não foi estudada. A retenção hídrica associada ao tratamento com oprelvecina ainda não foi estudada em pacientes com insuficiência renal36, mas o equilíbrio hídrico deve ser monitorizado rigorosamente nesses pacientes.
Gravidez39
Não foram conduzidos estudos adequados e bem-controlados de oprelvecina em mulheres grávidas. A oprelvecina deve ser usada durante a gravidez39 apenas se o benefício potencial justificar o risco potencial ao feto40. Demonstrou-se que a oprelvecina tem efeitos embriocidas em fêmeas prenhes de ratos e coelhos tratadas com doses 0,2 a 20 vezes maiores que a dose em humanos.
A oprelvecina foi avaliada em estudos de fertilidade, desenvolvimento embrionário inicial e desenvolvimento pré e pós-natal em ratos e em estudos de organogênese (teratogenicidade) em ratos e coelhos. Observou-se toxicidade41 parenteral com oprelvecina em doses 2 a 20 vezes maiores que a dose em humanos (> 100 mg/kg/dia) em ratos e em doses 0,02 a 2,0 vezes maiores que a dose em humanos (> 1 mg/kg/dia) em coelhos. Os achados em fêmeas prenhes de ratos consistiram de hipoatividade e dispnéia3 transitórias após a administração (toxicidade41 materna), assim como ciclo estrual prolongado, aumento do número de mortes no início da fase embrionária e diminuição do número de fetos vivos. Além disso, observou-se baixo peso corpóreo fetal e redução do número de vértebras caudais e sacrais ossificadas (isto é, retardo do desenvolvimento fetal) em ratos tratados com dose 20 vezes maior que a dose em humanos. Os achados em fêmeas prenhes de coelhos consistiram de diminuição da eliminação de fezes/urina42 (a única toxicidade41 observada na dose de 1 mg/kg/dia assim como diminuição do consumo de alimentos, perda do peso corpóreo, aborto, aumento do número de mortes embrionárias e fetais e diminuição do número de fetos vivos. Não se observaram efeitos teratogênicos43 de oprelvecina em coelhos em doses até 0,6 vezes a dose em humanos (30 mg/kg/dia).
Em ratos, os efeitos adversos na primeira geração de filhotes de animais tratados com oprelvecina em doses tóxicas maternas 2 vezes maiores que a dose em humanos (> 100 mg/kg/dia) durante a gestação e a lactação44 incluíram aumento da mortalidade45 neonatal, diminuição do índice de viabilidade no Dia 4 de lactação44 e diminuição do peso corpóreo durante a lactação44. Em ratos tratados com dose 20 vezes maior que a dose em humanos (1.000 mg/kg/dia) durante a gestação e a lactação44, a toxicidade41 materna e o retardo do crescimento da primeira geração resultou em aumento da taxa de morte fetal na segunda geração de filhotes.
Lactação44
Não se sabe se oprelvecina é excretada no leite materno. Como muitos fármacos são excretados no leite materno e devido ao potencial para reações adversas sérias de oprelvecina em crianças em fase de amamentação46, deve-se decidir entre interromper a amamentação46 ou descontinuar o medicamento, levando-se em consideração a importância do medicamento para a mãe.
Uso Pediátrico
Não há estudos clínicos que estabelecem uma dose segura e eficaz de oprelvecina em crianças. Portanto, a administração de oprelvecina em crianças, particularmente as menores de 12 anos, deve ser restrita a estudos clínicos controlados com avaliações de segurança rigorosamente monitorizadas. Ver também Posologia.
Dados preliminares de um estudo de segurança e farmacocinética identificaram papiledema em 4 de 16 crianças tratadas com 100 mg/kg/dia (25%, IC de 95%, 7%-52%). Os dados do estudo de segurança e farmacocinética disponíveis para populações pediátricas tratadas com a dose de 50 mg/kg/dia são limitados. Foram obtidos dados de farmacocinética adequados com a dose de 50 mg/kg/dia para sete indivíduos com 12 anos de idade ou menos e quatro indivíduos entre 12 e 17 anos de idade. Crianças com 12 anos de idade ou menos que receberam doses de 50 mg/kg/dia não atingiram níveis séricos eficazes. Em adolescentes (13 a 16 anos, N = 2) e adultos jovens (> 17 anos, N = 2), os níveis séricos eficazes parecem ter sido atingidos. Ver também Farmacocinética e Posologia.
Os eventos adversos ocorridos neste estudo pediátrico, aberto e não-comparativo foram, em geral, semelhantes aos observados com oprelvecina na dose de 50 mg/kg nos estudos randomizados de quimioterapia1 em adultos. Ver também Reações Adversas. No entanto, a incidência22 de papiledema [14% (5/36)], taquicardia47 [46% (13/28)] e ejeção conjuntival [50% (14/28)] foi maior nos pacientes pediátricos do que nos adultos. Não houve evidências de relação dose-resposta para nenhum evento adverso associado a oprelvecina entre os pacientes pediátricos.
Não foram conduzidos estudos para avaliar os efeitos a longo prazo de oprelvecina sobre o crescimento e o desenvolvimento. Em roedores em fase de crescimento tratados com 100, 300 ou 1.000 mg/kg/dia por no mínimo 28 dias, observou-se espessamento das placas48 de crescimento femorais e tibiais, que não desapareceu totalmente após um período de 28 dias sem tratamento. Em um estudo de toxicologia em primatas não-humanos com oprelvecina, animais tratados por 2 a 13 semanas nas doses de 10 a 1.000 mg/kg apresentaram fibrose32 de tendão33 e cápsula articular34 e hiperostose perióstica parcialmente reversíveis. Ainda não se sabe qual o significado clínico desses achados. Observou-se uma reação perióstica laminada assintomática na diáfise do fêmur49, da tíbia50 e fíbula51 em um paciente durante estudos pediátricos com vários ciclos de tratamento com a oprelvecina. Ainda não se sabe ao certo qual a relação entre esses achados e o tratamento com a oprelvecina.
Uso Geriátrico
Estudos clínicos com oprelvecina não incluíram número suficiente de indivíduos com 65 anos de idade ou mais para determinar se esses pacientes respondem de forma diferente dos indivíduos mais jovens. Outra experiência clínica relatada não identificou diferença entre as respostas de pacientes idosos e mais jovens. Em geral, a escolha da dose em um paciente idoso deve ser feita com cautela, normalmente começando no limite inferior do intervalo de dose, refletindo a maior frequência da diminuição/comprometimento da função hepática52, renal15 ou cardíaca e de doença concomitante ou outra terapia medicamentosa.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).
Complementos
1 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
2 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
3 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
4 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
5 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
6 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
7 Efusões: 1. Saída de algum líquido ou gás; derramamento, espalhamento. 2. No sentido figurado, manifestação expansiva de sentimentos amistosos, de afeto, de alegria. 3. Escoamento de um gás através de uma pequena abertura, causado pela agitação térmica das moléculas do gás. 4. Derramamento de lava relativamente fluida sobre a superfície terrestre.
8 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
9 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
10 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
11 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
12 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
13 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
14 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
15 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
16 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
17 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
18 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
19 Sequelas: 1. Na medicina, é a anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 2. Ato ou efeito de seguir. 3. Grupo de pessoas que seguem o interesse de alguém; bando. 4. Efeito de uma causa; consequência, resultado. 5. Ato ou efeito de dar seguimento a algo que foi iniciado; sequência, continuação. 6. Sequência ou cadeia de fatos, coisas, objetos; série, sucessão. 7. Possibilidade de acompanhar a coisa onerada nas mãos de qualquer detentor e exercer sobre ela as prerrogativas de seu direito.
20 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
21 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
22 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
23 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
24 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
25 Histológica: Relativo à histologia, ou seja, relativo à disciplina biomédica que estuda a estrutura microscópica, composição e função dos tecidos vivos.
26 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
27 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
28 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
29 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
30 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
31 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
32 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
33 Tendão: Tecido fibroso pelo qual um músculo se prende a um osso.
34 Cápsula articular: É uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais, sendo constituída por duas camadas, uma externa ou fibrosa e outra interna ou sinovial.
35 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
36 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
37 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
38 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
39 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
40 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
41 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
42 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
43 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
44 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
45 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
46 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
47 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
48 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
49 Fêmur: O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho. Sinônimos: Trocanter
50 Tíbia: Osso localizado no lado ântero-medial da perna. Ela apresenta duas epífises e uma diáfise e articula-se proximalmente com o fêmur e a fíbula e distalmente com o tálus e a fíbula.
51 Fíbula: Osso da perna, lateral à tíbia (e menor que esta). Proporcionalmente a seu comprimento, é o mais delgado dos ossos longos. Sinônimos: Perônio
52 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.