PRECAUÇÕES CEFACLOR

Atualizado em 28/05/2016
Gerais - o uso prolongado de Cefaclor pode resultar na proliferação de microrganismos resistentes. É essencial cuidadosa observação do paciente. Se ocorrer uma superinfecção1 durante o tratamento, deve-se tomar medidas apropriadas. O Cefaclor deve ser administrado com cautela na presença de insuficiência renal2 grave, uma vez que a meia-vida do Cefaclor em pacientes anúricos é de 2,3 a 2,8 horas, não havendo necessidade de se fazer ajustes de doses em pacientes com insuficiência renal2 moderada ou grave. A experiência clínica 17/08/2001 Modelo de Bula - comércio 7n com Cefaclor sob tais condições é limitada; portanto, deve ser feita cuidadosa observação clínica e laboratorial.
Antibióticos, incluindo as cefalosporinas, devem ser prescritos com cuidado a pacientes com história de doença gastrointestinal, particularmente colites.
Carcinogênese - não foram efetuados estudos para determinar o potencial para carcinogenicidade.
Gravidez3 e Lactação4
Mutagênese e danos à fertilidade - não foram efetuados estudos para determinar o potencial para mutagenicidade. Os estudos de reprodução5 não revelaram evidências de prejuízo à fertilidade.
Uso na gravidez3 - estudos de reprodução5 efetuados em camundongos e ratos, em doses de até 12 vezes a dose humana, e em furões, administrando três vezes a dose máxima humana, não revelaram evidências de danos à fertilidade ou ao feto6 devido ao Cefaclor. Contudo, não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Devido aos estudos de reprodução5 em animais nem sempre predizerem a resposta em humanos, essa droga deverá ser usada durante a gravidez3 somente se realmente necessária.
Trabalho de parto e parto - o efeito do Cefaclor no trabalho de parto e no parto é desconhecido.
Uso durante a amamentação7 - foram detectadas pequenas quantidades de Cefaclor no leite materno, após administração de doses únicas de 500 mg. Os níveis médios foram 0,18; 0,20; 0,21 e 0,16 mg/ml após 2, 3, 4 e 5 horas, respectivamente. foram detectados traços da droga após uma hora. O efeito em lactentes8 não é conhecido; portanto, o Cefaclor deve ser administrado com cuidado a mulheres amamentando.
Uso Pediátrico
Não foram ainda estabelecidas a segurança e a eficácia do Cefaclor em crianças com menos de um mês de idade.
Uso Geriátrico
Pacientes idosos podem exibir altas concentrações plásmáticas de Cefaclor devido ao baixo clearance do plasma9, que está relacionado a função renal10.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operara máquinas: O uso de Cefaclor provavelmente não causará diminuição da habilidade dos pacientes de dirigir veículos e/ou operar máquinas. Entretanto, pessoas particularmente sensíveis, em que os medicamentos possam induzir reações infrequentes, devem estar atentas para as reações que manifestarem com o uso deste medicamento, antes de conduzir veículos, de oprar máquinas ou de desenvolver qualquer outra atividade que requeira concentração.
Interações medicamentosas e outras formas de interação
Probenecida - Como ocorre com outros antibióticos betalactâmicos, a excreção renal10 do Cefaclor é inibida pela probenecida. A probenecida diminui a secreção 17/08/2001 Modelo de Bula - comércio 8n
tubular do Cefaclor, aumentando a meia-vida plasmática do Cefaclor e aumentando o risco de toxicidade11.
Anticoagulantes12 orais - Houve raros relatos de aumento no efeito anticoagulante13 quando o Cefaclor e anticoagulantes12 orais foram administrados concomitantemente (ver reações adversas).
Piretanida - A combinação de cefalosprinas e diuréticos14 de alça tem causado nefrotoxicidade15. Embora não relatado especificamente para Cefaclor e piretanida, existe o risco do potencial nefrotóxico.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Superinfecção: Geralmente ocorre quando os antibióticos alteram o equilíbrio do organismo, permitindo o crescimento de agentes oportunistas, como os enterococos. A superinfecção pode ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-la.
2 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
5 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
6 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
7 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
8 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
9 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
10 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
11 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
12 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
13 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
14 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
15 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.

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