POSOLOGIA NAPROXENO

Atualizado em 20/09/2017
Adultos:
Em osteartrites, artrite reumatóide1 e espondilite
anquilosante, a dose usual terapêutica2 inicial de
naproxeno é 500-1000 mg ao dia, em 2 tomadas
a intervalos de 12 horas. (250 mg duas vezes
ao dia ou 500 mg duas vezes ao dia)
Nos casos abaixo, recomenda-se iniciar a terapêutica2
com doses de 750-1000 mg ao dia durante
várias semanas:
A) Em pacientes com dor noturna e/ou rigidez
matinal severas.
B) Em pacientes que passaram a receber naproxeno
após doses altas de outro composto
anti-reumático.
C) Na osteoartrose3, em que a dor é sintoma4 predominante.
Tratamento de manutenção: podem ser feitos
ajustes de dose dentro dos limites de 500 a 1000
mg ao dia sempre com intervalos de 12 horas
na administração. O tamanho das doses matinal
e noturna deve ser ajustado à base dos sintomas5
predominantes, isto é, dor noturna ou rigidez
matinal.
Alternativamente, naproxeno mostrou-se também
eficaz quando administrado como dose
diária única de 500-1000 mg, administrada pela
manhã ou à noite.
Gota6 Aguda: 750 mg inicialmente, seguidos de
500 mg a cada 8 horas e após 250 mg a intervalos
de 8 horas até que o efeito seja alcançado.
Profilaxia da enxaqueca7: a dose recomendada
é 500 mg duas vezes ao dia, sob orientação
médica, em intervalos de 12 horas. Não se observando
melhoras em 4-6 semanas, o medicamento
deve ser descontinuado.
Tratamento da enxaqueca7: 750 mg ao primeiro
sintoma4 de crise iminente, 250-500 mg adicionais
podem ser administrados no decorrer do
dia, se necessário, mas não antes de meia hora
da dose inicial.
A dose diária de 1250 mg não deve ser excedida.
Artrite Reumatóide1 Juvenil: a dose usual é de
10 mg/kg/dia em duas tomadas com intervalos
de 12 horas.
Redução da perda sangüínea menstrual: 750-
1250 mg/dia tomados no primeiro dia de sangramento
menstrual. Em seguida, 500 a 1000
mg ao dia em 2 dosagens, se necessário, por
não mais de 5 dias.
Relaxamento e analgesia uterinos no pósparto
de não lactantes8, na disminorréia e após
a inserção do DIU: 500 mg inicialmente, seguidos
de 250 mg a intervalos de 6 a 8 horas. A
dose total diária não deve exceder 1250 mg.
Outras indicações: 500 mg administrados inicialmente,
seguidos de 250 mg a intervalos de
6-8 horas.
Crianças:
A segurança e a eficácia em crianças menores
de 2 anos de idade ainda não foram estabelecidas
com o uso de naproxeno.
Como analgésico9 e antipirético10, a dose recomendada
em crianças de maior faixa etária é
de 10 mg/kg como dose inicial, seguidos de 2,5-
5 mg/kg de naproxeno a intervalos de 8 horas.
A dose não deve exceder 15 mg/kg/dia após o
primeiro dia.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
2 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
3 Osteoartrose: Também chamada de artrose ou processo degenerativo articular, resulta de um processo anormal entre a destruição cartilaginosa e a reparação da mesma. Entende-se por cartilagem articular, um tipo especial de tecido que reveste a extremidade de dois ossos justapostos (unidos) que possuem algum grau de movimentação entre eles, sua função básica é a de diminuir o atrito entre duas superfícies ósseas quando estas executam qualquer tipo de movimento, funcionando como mecanismo de absorção de choque. O estado de hidratação da cartilagem e a integridade da mesma, é fator preponderante para o não desenvolvimento da osteoartrose.
4 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
7 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
8 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
9 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
10 Antipirético: Medicamento que reduz a febre, diminuindo a temperatura corporal que está acima do normal. Entretanto, ele não vai afetar a temperatura normal do corpo se uma pessoa que não tiver febre o ingerir. Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo “ignore“ um aumento de temperatura induzido por interleucina. O corpo então irá trabalhar para baixar a temperatura e o resultado é a redução da febre.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.