ADMINISTRAÇÃO E POSOLOGIA BONAR

Atualizado em 28/05/2016

Devido à possibilidade de uma reação anafilactóide, pacientes portadores delinfoma devem ser tratados com duas unidades ou menos nas duas primeiras
doses. Se não ocorrer nenhuma reação aguda, pode-se seguir o esquema
regular.
BONAR (sulfato de bleomicina) pode ser administrada por via intramuscular,
intravenosa, subcutânea1 e intrapleural. Deve-se observar a existência de partículas e
descoloração da solução antes da administração do medicamento.
Nota: Uma unidade de bleomicina é equivalente a um miligrama de atividade,
designação anteriormente utilizada.
Recomenda-se o seguinte esquema posológico:
Carcinoma2 espinocelular, linfoma3 não-Hodgkin, carcinoma2 testicular: 0,25
a 0,50 unidades/Kg (10-20 unidades/m2), administrado intravenosa (IV),
intramuscular (IM) ou subcutaneamente (SC), uma ou duas vezes por semana.
Doença de Hodgkin4: 0,25 a 0,50 unidades/Kg (10-20 unidades/m2),
administrado IV,IM ou SC, uma ou duas vezes por semana. Após uma resposta
de 50%, uma dose de manutenção de uma unidade por dia ou 5 unidades por
semana IV ou IM deve ser administrada.
A toxicidade5 pulmonar da bleomicina parece ser dose dependente, sendo mais
acentuada quando a dose total for maior que 400 unidades. Deve-se tomar cuidado
quando se administrarem doses maiores que 400 unidades.
Nota: Pode ocorrer toxicidade5 pulmonar quando BONAR (sulfato de bleomicina) é
utilizada em combinação com outros agentes antineoplásicos, mesmo em menores
doses.
Melhora da Doença de Hodgkin4 e dos tumores testiculares foi observada após duas
semanas de tratamento. Se não ocorrer melhora neste período, é improvável que isto
venha a ocorrer. No carcinoma2 espinocelular, a resposta é mais lenta, às vezes
necessitando de três semanas antes que se observe qualquer melhora.
Efusão6 pleural maligna: 60 unidades administradas em Abolus@, em injeção7
intrapleural, dose única.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
2 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
3 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
4 Doença de Hodgkin: Doença neoplásica que afeta o tecido linfático, caracterizada por aumento doloroso dos gânglios linfáticos do pescoço, axilas, mediastino, etc., juntamente com astenia, prurido (coceira) e febre. Atualmente pode ter uma taxa de cura superior a 80%.
5 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
6 Efusão: 1. Saída de algum líquido ou gás; derramamento, espalhamento. 2. No sentido figurado, manifestação expansiva de sentimentos amistosos, de afeto, de alegria. 3. Escoamento de um gás através de uma pequena abertura, causado pela agitação térmica das moléculas do gás. 4. Derramamento de lava relativamente fluida sobre a superfície terrestre.
7 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.

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