
POSOLOGIA E MÉTODO DE ADMINISTRAÇÃO DYSPORT
a) B lefarospasmo e espasmohemi facial
P osologia: Adultos e idosos: No tratamento de blefarospasmo bilateral, a dose inicial
recomendada é de 120 Unidades (abreviação = U) por olho1. I njeções de 0,1 mL (20 U)
devem ser aplicadas medialmente e injeções de 0,2 mL (40 U) devem ser aplicadas
lateralmente na j unção entre as regiões pré- septal e orbital de ambos os músculos2
orbiculares infer ior e super ior de cada olho1.
Para inj eções na pálpebra super ior, a agulha deve ser direcionada para fora de seu
centro, para evitar o músculo elevador da pálpebra.
(OBS .: inser ir a figura aqui)
Espera- se o início do alívio dos s intomas entre 2 a 4 dias, com efeito máx imo dentro
de duas semanas. As injeções devem ser repetidas aproximadamente a cada 8
semanas ou quando neces sár io para evitar reaparecimento dos s intomas. Nas
adminis trações subseqüentes, pode- se reduz ir a dose para 80 U por olho1: 0,1 mL (20
U) medialmente e 0,1 mL (20 U) lateralmente acima e abaixo de cada olho1, da
maneira des cr ita anter iormente. A dose total pode ser pos ter iormente reduz ida para
60 unidades por olho1, mediante supres são da inj eção medial infer ior. Nos casos de
blefarospasmo unilateral, as aplicações deverão ser limitadas para o olho1 afetado.
Pacientes com espasmo3 hemifacial devem ser tratados tal como no blefarospasmo
unilateral. As doses recomendadas para adultos de todas as idades, incluindo idosos,
es tão dentro dos padrões pré-es tabelecidos .
Método de adminis t r ação: A porção central da tampa (vedação de bor racha)
expos ta ao ambiente deve ser limpa com álcool imediatamente antes de se per furar a
tampa de bor racha. Devem ser usadas agulhas es téreis de calibre 23 ou 25.
Para o tratamento de blefarospasmo e espasmo3 hemifacial, o produto deverá ser
recons tituído com 2,5 mL de solução de cloreto de sódio para inj etáveis (0,9% ),
obtendo- se solução contendo 200 U/mL de DYS PORT ® (T oxina botulínica tipo A).
DYS PORT ® (T oxina botulínica tipo A) deverá ser administrado através de injeção4
subcutânea5 aplicada medialmente e lateralmente na j unção entre as regiões pré- septal
e orbital de ambos os músculos2 orbiculares super ior e infer ior de cada olho1.
b) T orcicolo espasmódico
P osologia: As doses recomendadas para torcicolo6 incluem adultos de todas as idades
com peso normal e sem evidência de baixa mas sa muscular cervical. A redução da
dos e é neces sár ia quando o paciente es tiver abaixo do pes o ou no idoso com redução
da mas sa muscular .
A dose inicial recomendada para o tratamento de torcicolo6 espasmódico é de 500 U por
paciente, adminis trada em doses múltiplas e aplicadas em dois ou três músculos2
dis tônicos do pescoço7.
Para torcicolo6 rotacional dis tr ibuir as 500 U, sendo 350 U no músculo esplênio do
pescoço7, homolateral à direção da rotação queixo/cabeça8, e 150 U no músculo
es ternocleidomas toideo, contralateral à rotação.
Para laterocolo, dis tr ibuir as 500 U, adminis trando 350 U no esplênio do pescoço7
homolateral e 150 U no músculo es ternocleidomas toideo homolateral. Nos casos
as sociados com elevação do ombro, o músculo trapéz io homolateral ou músculo
elevador da es cápula podem também requerer tratamento, de acordo com a hiper trofia
vis ível do músculo ou com a eletromiografia9 (EMG).
Quando for neces sár ia a injeção4 em três músculos2, dis tr ibuir as 500 U conforme
segue: 300 U no esplênio do pescoço7, 100 U no es ternocleidomas toideo e 100 U no
terceiro músculo.
Para retrocolo, dis tr ibuir as 500 U em cada mús culo esplênio do pescoço7 (250 U por
músculo). Se houver respos ta ineficiente, pode ser neces sár ia complementação
bilateral no trapéz io (até 250 U por músculo) após 6 semanas. I njeções bilaterais no
esplênio do pescoço7 podem aumentar o r isco de fraqueza nos músculos do pescoço10.
T odas as outras formas de torcicolo6 são altamente dependentes de conhecimentos
especializados e uso da EMG para o tratamento dos músculos2 dis tônicos.
A EMG deverá ser usada como diagnós tico de todas as formas complexas de torcicolos,
para reavaliação de casos não complexos sem suces so, para or ientar aplicações em
músculos2 profundos, em pacientes com baixo pes o ou com músculos do pescoço10 pouco
palpáveis .
Em adminis trações subseqüentes, as doses podem ser ajus tadas de acordo com a
respos ta clínica e as reações adversas observadas. É recomendado utilizar doses
dentro da faixa de 250 U - 1.000 U. Altas doses podem ser acompanhadas por
aumento de reações adversas, par ticularmente dis fagia. Doses acima de 1. 000 U não
são recomendadas.
O alívio dos s intomas de torcicolo6 geralmente ocor re dentro de uma semana após a
aplicação do produto. As aplicações devem ser repetidas a cada 8 a 12 semanas
aproximadamente ou quando neces sár io para evitar reincidência11 dos s intomas .
Método de adminis t r ação: A porção central da tampa (vedação de bor racha)
expos ta ao ambiente deve ser limpa com álcool imediatamente antes de se per furar a
tampa de bor racha. Devem ser usadas agulhas es téreis de calibre 23 ou 25.
Para o tratamento de torcicolo6 espasmódico, o produto é recons tituído com 1 mL de
solução de cloreto de sódio para inj etáveis (0,9% ) e solução final contendo 500 U/mL
de DYS PORT ® (T oxina botulínica tipo A). O produto deverá ser adminis trado através de
injeção intramuscular12 tal como descr ito no tratamento de torcicolo6 espasmódico.
c) Espast icidade na par al is ia cer ebr al pediát r ica
P osologia: No tratamento da espas ticidade na deformidade do pé eqüino dinâmico em
pacientes pediátr icos, com dois anos de idade ou mais velhos, por tadores de paralisia13
cerebral com capacidade de deambulação14:
A dose inicial recomendada é de 20 U/kg de peso corporal, divididas em ambos
músculos2 da pantur r ilha. Se apenas uma pantur r ilha es tiver comprometida, a dose
recomendada é de 10 U/kg de peso corporal. Deve- se cons iderar a redução des ta dose
inicial se houver evidências que sugiram que es ta dose pode levar à fraqueza exces s iva
dos músculos2 alvos, como em pacientes cujos músculos2 alvos são pequenos ou que
neces s item de injeções concomitantes em outros grupos musculares. Após avaliação
da respos ta à dose inicial, a dose subseqüente pode ser titulada dentro da faixa de 10
U/kg a 30 U/kg, divididas em ambas as pernas. A máx ima dose adminis trada não deve
exceder 1.000 U por paciente.
A adminis tração deve ser pr imar iamente dir igida ao músculo gas trocnêmio, embora
injeções aos músculos2 sóleo15 e tibial pos ter ior devem também ser cons ideradas .
O uso de eletromiografia9 (EMG) não é rotina na prática clínica, mas pode aj udar na
identificação dos músculos2 mais ativos .
A melhora clínica pode ser esperada dentro de duas semanas após as injeções. As
aplicações podem ser repetidas a cada 16 semanas ou quando neces sár io para se
manter a respos ta, porém não antes de 8 semanas .
Método de adminis t r ação: A porção central da tampa (vedação de bor racha)
expos ta ao ambiente deve ser limpa com álcool imediatamente antes de se per furar a
tampa de bor racha. Devem ser usadas agulhas es téreis de calibre 23 ou 25.
Para o tratamento da espas ticidade da paralisia13 cerebral pediátr ica, o produto é
recons tituído com 1 mL de solução de cloreto de sódio para inj etáveis (0,9% ) para
obter uma solução contendo 500 U/mL de Dyspor t® (T oxina botulínica tipo A). O
produto é adminis trado através de injeção intramuscular12 nos músculos2 da pantur r ilha
no tratamento da espas ticidade.
d) Espast icidade em adultos P os ologia: É neces sár io um enfoque individualizado
par a a determinação da dosagem a ser utilizada em função do peso, idade e sexo do
paciente, da dis tr ibuição da espas ticidade, mas sa muscular, número de músculos2
injetados, grau de hiper tonia, resultado de aplicações anter iores, duração esperada do
tratamento e r isco de fraqueza exces s iva. A dose máx ima recomendada por ses são de
aplicações é de 1.000 U. As aplicações não devem ser mais freqüentes que a cada 8
semanas .
Doses usuais de Dyspor t® (T oxina botulínica tipo A) injetadas em músculos2 dos
membros super iores. Es sas doses podem ser diminuídas ou elevadas em função dos
fatores citados acima.
Músculo Doses DYS PORT ® S ítios de aplicação
Grande Dor sal 150 - 300 U 2-3
Peitoral Maior* 150 - 300 U 1-2
Redondo Maior 90 - 150 U 1
Redondo Menor* 60 - 120 U 1
Deltóide* 120 - 180 U 1-2
Bíceps Braquial 150 - 300 U 2-4
T r íceps Braquial 100 - 300 U 2-3
Braquior radial 60 - 180 U 1
Pronador Redondo 90 - 180 U 1
Pronador Quadrado 60 - 90 U 1
Flexor Ulnar do Carpo 30 - 120 U 1-2
Extensor do Punho* 30 - 100 U 1-2
Flexor Radial do Carpo 60 - 180 U 1-2
Palmar16 Longo* 60 - 150 U 1-2
Flexor S uper ficial Dedos 30 - 120 U 1-2
Flexor Profundo Dedos 30 - 90 U 1-2
Flexor Longo Polegar 20 - 70 U 1
Oponente Polegar 30 - 60 U 1
Adutor Polegar 30 - 60 U 1
I ntr ínsecos da Mão17 (Lumbr icais - por músculo) 15 - 20 U 1
* Músculos2 pouco injetados .
Doses usuais de Dyspor t® (T oxina botulínica tipo A) injetadas em músculos2 dos
membros infer iores. Es sas doses podem ser diminuídas ou elevadas em função dos
fatores citados acima.
Músculo Doses DYS PORT ® S ítios de aplicação
Paraver tebral Lombar 150 - 600 U 2-6
Glúteo Mínimo 120 - 180 U 1
Adutores da Coxa18 150 - 500 U 2-6
Reto19 Femoral 90 - 300 U 1-3
I squiotibiais 150 - 400 U 2-6
Gas trocnêmio 150 - 600 U 2-4
S óleo 100 - 300 U 1-2
T ibial Pos ter ior 90 - 180 U 1-2
Flexor Longo Ar telhos 90 - 120 U 1-2
Flexor Cur to Ar telhos 60 - 100 U 1
Flexor Longo Hálux20 60 - 150 U 1
Flexor Cur to Hálux20 30 - 90 U 1
Método de adminis tração: A porção central da tampa (vedação de bor racha)
expos ta ao ambiente deve ser limpa com álcool imediatamente antes de se per furar a
tampa de bor racha. Devem ser usadas agulhas es téreis de calibre 23 ou 25.
Dyspor t® (T oxina botulínica tipo A) pode ser recons tituído com 2,5 mL de solução de
cloreto de sódio para inj etáveis (0,9% ) para obter uma solução contendo 200 U/mL de
Dyspor t® (T oxina botulínica tipo A). O produto é adminis trado através de injeção4
intramuscular nos músculos2 recomendados acima, de acordo com sua contr ibuição à
espas ticidade.
Uma técnica de injeção4 baseada na eletromiografia9 (EMG) é desejável e de fato
neces sár ia na região dos músculos2 do antebraço21. A eletromiografia9 as segura que a
injeção4 seja intramuscular e aux ilia na busca por s ítios de injeção4 apropr iados. Um
cr itér io é a atividade elétr ica detectável no es tiramento rápido ou espontâneo.
Alternativamente, o "ponto motor" pode ser buscado através da es timulação muscular
elétr ica. Uma inj eção não baseada na eletromiografia9 é aceitável em músculos2 grandes
e/ou super ficiais .
e) Hiper idrose e l inhas faciais hiper funcionais