
POSOLOGIA DYSPORT
Atualizado em 28/05/2016
100-250 U. Após a identificação apropr iada das áreas hiper idróticas pelo tes te iodoamido
de Minor, delimita- se 10-25 pontos com dis tr ibuição uniforme. Após as seps ia
local, cada s ítio de injeção1 recebe 10 U de Dyspor t® (T oxina botulínica tipo A)
subdérmico. A neces s idade de repetição das injeções tem prazo var iável, em média 6
meses. Na hiper idrose palmar2, a dose total usual utilizada por palma é de 100 a 150 U,
dis tr ibuídas em 10-15 s ítios diferentes de injeção subcutânea3, sendo 10 U por s ítio.
2) Para o tratamento de linhas faciais hiper funcionais recomenda- se a utilização da
eletromiografia4 para obtenção do máx imo efeito terapêutico com as mínimas doses
pos s íveis.
A dose deverá ser estabelecida pelo médico baseado na força e cinética5 muscular do
paciente.
A aplicação deve ser feita por via IM no músculo as sociado à linha hiper funcional, com
ser inga e agulha de insulina6 de 30 G ½. O volume pode var iar de acordo com a
recons tituição (diluição) que o médico j ulgar mais apropr iado para cada paciente.
Na região glabelar recomenda- se uso de 60 a 80 U no total, para os dois lados,
dis tr ibuídas entre os músculos7 prócero e a par te medial do cor rugador. Divide- se a
dos e em 15 a 20 U para o prócero, 10 a 12 U par a a par te medial do cor rugador e 6 a
9 U para o músculo orbicular, logo acima da região medial do cor rugador. As injeções
no músculo prócero são realizadas na j unção entre a borda ós sea e uma linha
imaginár ia que pas sa na altura do início dos supercílios. As aplicações seguintes
ocor rem na j unção entre uma linha que pas sa no canto interno dos olhos8 e na borda
super ior do os so orbital; os próximos pontos ficam 1 cm acima des tes. Em homens,
cuja musculatura responsável por estas rugas pos suem maior massa muscular, podese
acrescentar mais 1 ponto de aplicação de cada lado s ituado 1 cm acima da borda do
os s o orbital e de uma linha ver tical que pas sa na altura das pupilas. É impor tante que
seja 1 cm acima do supercílio para evitar ptose9 palpebral.
Pés de galinha: 30 a 45 U cada lado, dis tr ibuídas em três pontos de 10 a 15 U ao nível
do canto do olho10 e 1 cm lateral à parede lateral da órbita. O outro ponto fica a 1,5 cm
infer ior a es te e ligeiramente medial ao pr imeiro ponto de aplicação. Pode- se
mas sagear gentil mas firmemente em direção ex terna, pois is to produz melhor
resultado. Pode- se aumentar pontos de aplicação (mais super ior), lembrando que o
efeito da tox ina s e es tende em média num raio de 1 cm a par tir do ponto de aplicação.
Es ta aplicação pode levar à diplopia11, ectrópio12, sor r iso as s imétr ico devido ao
comprometimento do z igomático maior. Para evitar es ta complicação deve- se injetar
no mínimo 1 cm fora da borda ós sea da órbita e não injetar próxima à margem infer ior
do z igoma.
Linhas hor izontais da região frontal: de 30 a 45 U para tratamento parcial e de 60 a 80
U para paralisia13 total. Uma linha imaginár ia é traçada hor izontalmente através da
fronte entre os supercílios e a linha do cabelo14. Colocam- se 6 U em cada ponto,
podendo iniciar na linha ver tical que pas sa sobre cada pupila. Duas injeções adicionais
nas mesmas doses são aplicadas entre es tes dois s ítios, de forma que produzam 4
pontos eqüidis tantes nes ta linha hor izontal. Mas sagear com firmeza es tes pontos .
Pescoço15 (platisma): 90 a 180 U no total para ambos os lados; doses maiores podem
provocar dis fagia ou fraqueza de musculatura do pescoço15 por ação da tox ina na
musculatura próxima ao local da aplicação. I ns truir o paciente a contrair o platisma
para evidenciar as bandas platismais. Um total de 45 U é injetado em 3 pontos (15 U
cada). Normalmente, 2 a 4 faixas são injetadas em cada ses são, totalizando 90 a 180
U; as linhas hor izontais são tratadas aplicando- se 60 a 90 U ao longo da linha em
intervalos aproximados de 2 a 3 cm.
Rugas da região super ior do lábio16: 6 a 27 U, sendo 3 a 6 U por linha. I niciar com a
menor dos e e mais super ficialmente para não comprometer a função de fechamento da
boca17.
Sulco nasolabial: 6 a 10 U de cada lado, com localização por EMG do músculo
levantador do lábio16 super ior e da asa do nar iz .
Região mentoniana: 15 a 30 U. I njeções nesta área podem facilmente levar à
incompetência da boca17. Utilizar a menor dose inicial. Graduar o enfraquecimento
através de outras aplicações em vis itas seqüenciais. O efeito inicia- se em média 24 a
72 horas após a aplicação e per s is te por 4 a 6 meses .
Método de adminis t r ação: A porção central da tampa (vedação de bor racha)
expos ta ao ambiente deve ser limpa com álcool imediatamente antes da per furação.
RECONSTITUIÇÃO DE DYSPORT ® (T oxina botulínica tipo A)
S olução salina 0,9% Unidades / 0,1 mL
1,66 mL 30 U
2,5 mL 20 U
3,3 mL 15 U
Para o tratamento de linhas faciais hiper funcionais e hiper idrose, a recons tituição
(diluição) deverá seguir indicação da tabela RECONS T I T UI ÇÃO DE DYS PORT ® (T oxina
botulínica tipo A) apresentada acima. O médico deverá j ulgar a dose cor reta baseandose
na clínica do paciente.
Para o tratamento de hiper idrose ax ilar e palmar2, o produto deverá ser recons tituído
com solução de cloreto de sódio para inj etáveis (0,9% ). O produto deverá ser
adminis trado através de injeção1 subdérmica, com agulha usualmente de calibre 30,
nas áreas hiper idróticas previamente determinadas.
Alguns es tudos não utilizaram anes tés icos, outros utilizaram res fr iamento local da
palma ou bloqueios dos nervos mediano e ulnar para minimizar a dor .
Para o tratamento de linhas faciais hiper funcionais, o produto deverá ser recons tituído
com solução de cloreto de sódio para inj etáveis (0,9% ). O produto deverá ser
adminis trado através de injeção intramuscular18, com agulha usualmente de calibre 30,
nas áreas previamente es tudadas .
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).
Complementos
1 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
2 Palmar: Relacionado com a palma da mão
3 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
4 Eletromiografia: Técnica voltada para o estudo da função muscular através da pesquisa do sinal elétrico que o músculo emana, abrangendo a detecção, a análise e seu uso.
5 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
6 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
7 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
8 Olhos:
9 Ptose: Literalmente significa “queda” e aplica-se em distintas situações para significar uma localização inferior de um órgão ou parte dele (ptose renal, ptose palpebral, etc.).
10 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
11 Diplopia: Visão dupla.
12 Ectrópio: Reviramento da pálpebra; ectrópion.
13 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
14 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
15 Pescoço:
16 Lábio: Cada uma das duas margens carnudas e altamente irrigadas da boca.
17 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
18 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.