RESULTADOS DE EFICÁCIA CARDURAN XL
Hiperplasia1 Prostática Benigna
A doxazosina demonstrou ser um bloqueador efetivo dos adrenoreceptores alfa-1 subtipo 1A, que por sua vez equivale a 70% dos subtipos existentes na próstata2. Isso explica sua ação em pacientes portadores de HPB.
A doxazosina - comprimidos de liberação controlada - tem demonstrado eficácia e segurança estáveis em tratamentos prolongados de pacientes com HPB. Quando administrada nas doses recomendadas, apresenta pequeno ou nenhum efeito sobre a pressão sangüínea3 de pacientes normotensos.
Em um estudo clínico controlado em HPB, o tratamento com doxazosina em pacientes com disfunção sexual foi associado a uma melhora da função sexual.
Dados disponíveis de dois estudos de eficácia (incluindo um total de 630 pacientes tratados com doxazosina) indicaram que os pacientes controlados com comprimidos simples de 1 mg, 2 mg ou 4 mg serão igualmente controlados com um comprimido de liberação controlada de Carduran® XL (mesilato de doxazosina).Ref
Hipertensão4
O tratamento de indivíduos com doxazosina na forma de comprimidos simples para hipertensão4 pode ser substituído por doxazosina - comprimidos de liberação controlada, cuja dose pode ser aumentada conforme a necessidade, mantendo a mesma eficácia e tolerabilidade.
Ao contrário dos agentes bloqueadores não-seletivos dos adrenoreceptores alfa, não foi observada tolerância na terapia prolongada com a doxazosina - comprimidos de liberação controlada. Elevações na atividade da renina plasmática e taquicardia5 foram raramente observadas na terapia de manutenção com doxazosina.
A doxazosina produz efeitos favoráveis sobre os lípides plasmáticos, com uma elevação significante na relação HDL6-colesterol7/colesterol7 total e uma redução também significante nos níveis de triglicérides8 totais e colesterol7 total. Portanto, a doxazosina confere uma vantagem sobre diuréticos9 e agentes bloqueadores de adrenoreceptores ß, que afetam estes parâmetros de modo adverso. Com base na associação estabelecida da hipertensão4 e lípides plasmáticos com a doença coronariana10, os efeitos favoráveis da terapia com doxazosina na pressão sangüínea3 e nos lípides indicam uma redução no risco de desenvolvimento de doença coronariana10.
O tratamento com doxazosina mostrou ter resultado na regressão da hipertrofia11 ventricular esquerda, na inibição da agregação plaquetária e no aumento na capacidade do ativador do plasminogênio tecidual. Além disso, a doxazosina melhora a sensibilidade à insulina12 em pacientes com este tipo de comprometimento.
A doxazosina tem se mostrado desprovida de efeitos metabólicos adversos e é adequada para o uso em pacientes com asma13, diabetes14, portadores de disfunção ventricular esquerda e gota15 e pacientes idosos.
Um estudo in vitro demonstrou as propriedades antioxidantes dos metabólitos16 6'- e 7'-hidroxi da doxazosina, em concentrações de 5 µM.Ref