REAÇÕES ADVERSAS PLATISTINE CS

Atualizado em 28/05/2016

Nefrotoxicidade1
A toxicidade2 renal3 aguda, que foi altamente freqüente no passado e representava a principal
toxicidade2 limitante da dose da cisplatina, foi consideravelmente reduzida com o uso das
infusões em 6 a 8 horas, assim como pela hidratação intravenosa concomitante e diurese4
forçada. No entanto, a toxicidade2 cumulativa permanece um problema e pode ser grave. A
insuficiência renal5, que é associada com dano tubular, pode ser notada durante a segunda
semana após uma dose e se manifesta pelo aumento da creatinina6 sérica, uréia7, ácido úrico
sérico e/ou diminuição no clearance da creatinina6. A insuficiência renal5 é geralmente leve a
moderada e reversível em doses habituais do fármaco8 (como regra, a recuperação ocorre
dentro de 2-4 semanas); entretanto, doses altas ou repetidas de Platistine® CS (cisplatina)
podem aumentar a gravidade e a duração da disfunção renal3 e causar insuficiência renal5
irreversível (algumas vezes fatal). Relatou-se insuficiência renal5 resultante de instilação
intraperitoneal do medicamento.
Platistine® CS pode causar distúrbios eletrolíticos graves, principalmente representados por
hipomagnesemia, hipocalcemia9 e hipocalemia10 relacionados a danos nos túbulos renais.
Podem ocorrer hipomagnesemia e/ou hipocalcemia9 que se manifestam por irritabilidade
muscular ou cãibras, clônus11, tremores, espasmo12 carpopedal e/ou tetania13.
Ototoxicidade14
Podem ocorrer zumbidos e/ou perda da audição na faixa de alta freqüência (> 4.000 Hz), em
aproximadamente 10% dos pacientes. Pode ocorrer também diminuição da capacidade
auditiva na faixa de conversação normal. A perda auditiva pode ser unilateral ou bilateral e é
dose-dependente e cumulativa. A ototoxicidade14 pode ser mais grave em pacientes muito
jovens e em idosos. A ototoxicidade14 pode ser acentuada com irradiação craniana prévia ou
simultânea e pode estar relacionada ao pico de concentração plasmática de Platistine® CS.
Não está claro se a ototoxicidade14 induzida por Platistine® CS é reversível. Tem-se relatado
também a ocorrência de toxicidade2 vestibular15. A função auditiva deve ser controlada
cuidadosamente antes e durante o tratamento com Platistine® CS (vide "Advertências e
Precauções" e "Interações medicamentosas").
Hematotoxicidade
Mielossupressão freqüentemente ocorre durante o tratamento com Platistine® CS, mas na
maioria das vezes é leve a moderada e reversível nas doses habituais. Contudo, leucopenia16
e trombocitopenia17 são dose-relacionadas e podem se tornar clinicamente relevantes em
pacientes recebendo altas doses de Platistine® CS ou tratamentos mielossupressores
anteriores. O nadir de plaquetas18 e leucócitos19 geralmente ocorre após cerca de 2 semanas,
mas o retorno dos níveis aos valores pré-tratamento ocorre dentro de 4 semanas na maioria
dos pacientes. Pode ocorrer também anemia hemolítica20 Coombs-direto positivo; a
incidência21, gravidade, importância relativa desse efeito em relação a outra toxicidade2
hematológica e dose-relatividade não foram estabelecidas, mas deve-se considerar a
possibilidade de um processo hemolítico no caso de pacientes que estejam recebendo
Platistine® CS e que apresentem uma queda inexplicável na hemoglobina22.
Toxicidade2 gastrintestinal
Na maioria dos pacientes tratados com Platistine® CS ocorrem náuseas23 e vômitos24, às vezes
tão graves que exigem suspensão do tratamento. As náuseas23 e vômitos24 geralmente têm
início dentro de 1 hora após o tratamento e podem persistir por 24 horas ou mais. Vômitos24,
náuseas23 e/ou anorexia25 podem durar até uma semana após o tratamento. Ocorreram
náuseas23 e vômitos24 prolongados (iniciando ou persistindo 24 horas ou mais após a
quimioterapia26) mesmo em pacientes sob controle emético completo no dia do tratamento
com Platistine® CS. Esses efeitos colaterais27 são apenas parcialmente aliviados por
antieméticos28. A gravidade dos sintomas29 pode ser reduzida dividindo-se a dose total por ciclo
em doses menores administradas uma vez ao dia por 5 dias. Também se relatou diarréia30.
Neurotoxicidade
Ocorrem neuropatias periféricas, com pouca freqüência, nas doses habituais de Platistine®
CS. Embora os sinais31 e sintomas29 se desenvolvam geralmente durante o tratamento, podem,
raramente, começar após a última dose de Platistine® CS. A neuropatia32 pode progredir após
a interrupção do tratamento. As neuropatias periféricas podem ser irreversíveis em alguns
pacientes; entretanto pode ser parcialmente ou completamente reversível em outros
pacientes quando ocorre a descontinuação da terapia. Têm sido relatadas: ocorrência do
sinal33 de Lermitte, mielopatia34 da coluna dorsal, neuropatia autonômica35; também foram
relatadas cãibras de início súbito e curta duração, perda do paladar36, fala pastosa, perda de
memória e convulsões.
Toxicidade2 ocular
Observou-se visão37 turva e percepção alterada de cores, geralmente após tratamento com
doses superiores às recomendadas. Neurite38 óptica, edema39 papilar e cegueira cortical foram
raramente relatados em pacientes recebendo Platistine® CS. Esses eventos são geralmente
reversíveis após suspensão do tratamento.
Hepatotoxicidade40
Raramente, podem ocorrer elevações pequenas e transitórias das enzimas hepáticas41 (TGO
e TGP) e bilirrubina42.
Hipersensibilidade
Foram, ocasionalmente, relatadas reações anafiláticas43 e anafilactóides como rubor, edema39
facial, zumbido, broncoconstrição, taquicardia44 e hipotensão45. Essas reações podem ocorrer
dentro de minutos após o início da administração. Raramente foram observadas erupções
cutâneas46 dos tipos urticariformes e maculopapulares. Foram relatadas reações do tipo
anafilática em pacientes previamente expostos ao Platistine® CS. As reações consistem
principalmente de edema39 facial, zumbido, taquicardia44, hipotensão45 e erupções cutâneas46 e
geralmente ocorrem poucos minutos após a administração de Platistine® CS. Essas
reações podem ser controladas com adrenalina47 IV, corticosteróides e anti-histamínicos.
Outros efeitos
Também foram relatadas anormalidades cardíacas (doença coronariana48 arterial,
insuficiência cardíaca congestiva49, arritmias50, hipotensão45 postural, microangiopatia trombótica51,
etc.), hiperuricemia, hiponatremia52/síndrome53 da secreção inapropriada do hormônio54
antidiurético, mialgia55, pirexia56, deposição gengival de platina, elevação dos níveis séricos de
amilase, soluços, erupções cutâneas46 e alopecia57 leve. Raramente têm sido relatadas
toxicidades vasculares58 coincidentes com o uso de Platistine® CS em combinação com
outros agentes antineoplásicos. Esses relatos incluem infarto do miocárdio59, doenças
coronarianas, arritmias50, hipotensão45 postural, acidente vascular cerebral60, microangiopatia
trombótica51, síndrome53 hemolítico-urêmica ou arterite cerebral. Há também relatos de
fenômeno de Raynaud61 em pacientes tratados com a combinação de bleomicina, vimblastina,
com ou sem Platistine® CS. Até o momento não se detectou a causa do fenômeno nesses
casos. Raramente foi observada toxicidade2 local do tecido62 mole após extravasamento de
Platistine® CS. Infiltração de soluções de Platistine® CS pode resultar em celulite63 tissular64,
fibrose65 e necrose66. Também foi relatada toxicidade2 pulmonar em pacientes tratados com
Platistine® CS em combinação com bleomicina e 5-fluorouracila.
Podem ocorrer efeitos locais como flebite67, celulite63 e necrose66 tecidular (após extravasamento
do medicamento).
Platistine® CS pode afetar a fertilidade masculina: relatou-se prejuízo na espermatogênese
e azoospermia68. Embora o prejuízo na espermatogêse possa ser reversível, homens em
tratamento com Platistine® CS devem ser alertados quanto à possibilidade de efeitos
adversos na fertilidade masculina.
Pode ocorrer hiperuricemia, particularmente quando são administradas doses superiores a
50 mg/m2. Os níveis séricos máximos de ácido úrico ocorrem 3-5 dias após a administração
de Platistine® CS. Pode-se administrar alopurinol para uma redução eficaz dos níveis de
ácido úrico.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
2 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
3 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
4 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
5 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
6 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
7 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
8 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
9 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
10 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
11 Clônus: Clônus ou clono é a sequência de contrações e relaxamentos musculares rápidos e involuntários que pode ocorrer de modo normal e breve em virtude do estiramento de um músculo ou de modo patológico e ininterrupto.
12 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
13 Tetania: Espasmos e contraturas dos músculos das mãos e pés, e menos freqüentemente dos músculos da face, da laringe (cordas vocais) e da coluna vertebral. Inicialmente, são indolores; mas tendem a tornar-se cada vez mais dolorosos. É um sintoma de alterações bioquímicas do corpo humano e não deve ser confundida com o tétano, que é uma infecção. A causa mais comum é a hipocalcemia (nível baixo de cálcio no sangue). Outras causas incluem hipocalemia (nível baixo de potássio no sangue), hiperpnéia (frequência respiratória anormalmente profunda e rápida, levando a baixos níveis de dióxido de carbono), ou mais raramente de hipoparatiroidismo (atividade diminuída das glândulas paratiróides). Recentemente, considera-se que a hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue) é também um dos fatores causais desta situação clínica.
14 Ototoxicidade: Dano causado aos sistemas coclear e/ou vestibular resultante de exposição a substâncias químicas.
15 Vestibular: 1. O sistema vestibular é um dos sistemas que participam do equilíbrio do corpo. Ele contribui para três funções principais: controle do equilíbrio, orientação espacial e estabilização da imagem. Sintomas vestibulares são aqueles que mostram alterações neste sistema. 2. Exame que aprova e classifica os estudantes a serem admitidos nos cursos superiores.
16 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
17 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
18 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
19 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
20 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
21 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
22 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
23 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
24 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
25 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
26 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
27 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
28 Antieméticos: Substância que evita o vômito.
29 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
30 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
31 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
32 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
33 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
34 Mielopatia: Qualquer distúrbio ou doença que afeta a medula óssea ou a medula espinhal.
35 Neuropatia autonômica: Tipo de neuropatia que afeta pulmões, coração, estômago, intestino, bexiga e órgãos genitais.
36 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
37 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
38 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
39 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
40 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
41 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
42 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
43 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
44 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
45 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
46 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
47 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
48 Doença coronariana: Doença do coração causada por estreitamento das artérias que fornecem sangue ao coração. Se o fluxo é cortado, o resultado é um ataque cardíaco.
49 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
50 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
51 Trombótica: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
52 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
53 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
54 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
55 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
56 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
57 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
58 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
59 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
60 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
61 Fenômeno de Raynaud: O fenômeno de Raynaud (ou Raynaud secundário) ocorre subsequentemente a um grande grupo de doenças, como artrite, vasculite, esclerodermia, dentre outras. Esta forma de Raynaud pode progredir para necrose e gangrena dos dedos.
62 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
63 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
64 Tissular: Relativo a tecido orgânico.
65 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
66 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
67 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
68 Azoospermia: Ausência de espermatozódes no líquido seminal.

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