ADVERTÊNCIAS ADOLESS

Atualizado em 28/05/2016

O hábito de fumar aumenta o risco de reações adversas cardiovasculares sérias nas usuárias de contraceptivos orais combinados. Este risco aumenta com a idade e a quantidade de cigarros (15 ou mais por dia) e é maior em mulheres com mais de 35 anos. Por este motivo as usuárias de contraceptivos orais combinados devem ser advertidas para não fumar.O uso de anticoncepcionais orais combinados está associado ao risco aumentado de uma série de condições preexistentes, incluindo infarto1 agudo2 no miocárdio3, tromboembolismo4, acidente vascular cerebral5, neoplasia6 hepática7 e hipertensão8. Contudo, o risco de morbidade9 é muito baixo naquelas usuárias que não apresentam os fatores acima descritos. O risco de morbidade9 aumenta significantemente na presença de fatores de risco preexistentes, tais como hipertensão8, hiperlipidemias (hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia10), obesidade11 e particularmente diabetes12 com comprometimento vascular13.

•  Alterações tromboembólicas e outros problemas vasculares14:a) Infarto1 agudo2 do miocárdio3: a utilização de anticoncepcionais orais combinados tem sido relacionada com aumento do risco de infarto do miocárdio15. Este risco é mais observado em fumantes ou em usuárias com outros fatores de risco associados, tais como: problemas coronarianos, hipertensão8, hipercolesterolemia10, obesidade11 extrema e diabetes12. O risco é menor em usuárias com menos de 30 anos. O habito de fumar associado ao uso de anticoncepcionais orais combinados tem demonstrado contribuir substancialmente com o aumento da incidência16 de infarto do miocárdio15 em usuárias maiores de 30 anos, principalmente em fumantes dependentes. As taxas de mortalidade17 associadas com problemas circulatórios entre as usuárias de anticoncepcionais orais são aumentadas essencialmente em fumantes maiores de 35 anos e não fumantes acima dos 40 anos. Os contraceptivos orais combinados devem ser utilizados com precaução naquelas usuárias com fatores de risco de enfermidades cardiovasculares.
b) Tromboembolismo4: tem sido associado com o uso de contraceptivos orais combinados um aumento no risco de enfermidades tromboembólicas. O tromboembolismo4 venoso que se manifesta com trombose venosa profunda18 e/ou embolia19 pulmonar pode ocorrer com o uso de qualquer dos anticoncepcionais combinados. A incidência16 aproximada de tromboembolismo4 venoso, em usuárias de contraceptivos orais combinados com baixa dose de estrógenos (< 50 mcg de etinilestradiol) é em torno de 4 por 10.000 mulheres/ano, comparada a 0,5-3 por 10.000 mulheres/ano não usuárias de anticoncepcionais orais combinados. Contudo, a incidência16 de tromboembolismo4 venoso, durante o uso de contraceptivos orais combinados, é substancialmente menor à incidência16 associada com a gravidez20 (6 por 10.000 mulheres grávidas/ano). Tem sido observado um aumento entre duas a quatro vezes o risco relativo de complicações tromboembolicas pós-operatórias em usuárias de anticoncepcionais orais combinados. O risco relativo de trombose21 venosa em mulheres que tem fatores predisponentes é o dobro do que naquelas mulheres que não estão expostas a estes fatores. Caso seja possível, os anticoncepcionais orais combinados devem ser descontinuados durante as quatro semanas prévias e as duas semanas posteriores a uma cirurgia eletiva22, que está associado com o aumento de risco de tromboembolismo4, e durante a imobilização prolongada.
c) Doença vascular13 cerebral: tem sido demonstrado um aumento no risco de acidente vascular cerebral5 (trombóticos23 e hemorrágicos24) com o uso de anticoncepcionais orais combinados. Este risco é aumentado entre as usuárias maiores de 35 anos, hipertensas e fumantes. Determinou-se que a hipertensão8 é um risco tanto para as usuárias de anticoncepcionais orais combinados quanto para as não usuárias, para ambos os tipos de acidente vascular cerebral5, enquanto que o hábito de fumar parece aumentar o risco de acidente vascular cerebral5 hemorrágico25.Minimizar a oposição a estrógenos e progestógenos é estar de acordo com os bons princípios de terapêutica26. Para qualquer combinação particular com estrógenos e progestógenos o regime de dosificação prescrito deve ser aquele que controla a menor concentração de estrógenos e progestógenos que seja compatível com uma baixa porcentagem de falha e necessidades particulares de cada usuária. Aquelas usuárias que utilizam pela primeira vez anticoncepcionais orais combinados, devem começar com preparações que contenham menos de 50 mcg de estrógeno27.

•  Carcinoma28 de órgãos reprodutores: Alguns estados tem associado a utilização de anticoncepcionais orais combinados com um aumento no risco de neoplasia6 cervical intraepitelial em algumas populações de mulheres. Contudo, a controvérsia continua com relação ao valor de tais achados, os quais pode atribuir-se a diferenças na conduta sexual, entre outros fatores. Uma meta-análise de 54 estudos epidermiológicos demonstrou que existe um leve aumento do risco relativo (RR=1.24) de ter câncer29 de mama30 diagnosticado em mulheres que estejam utilizando contraceptivos orais combinados comparado com aqueles que nunca utilizaram estes produtos. O aumento do risco geralmente desaparece durante o curso dos 10 anos posteriores ao abandono do uso de contraceptivos orais combinados. Estes estudos não demonstram evidência de casualidade. O padrão observado do risco de câncer29 de mama30 diagnosticado pode ser devido à detecção preventiva do câncer29 de mama30 nas usuárias de anticoncepcionais orais combinados ou a combinação de ambos. Devido que o câncer29 de mama30 é raro em mulheres abaixo de 40 anos de idade, o aumento do risco em usuárias regulares e recentes de contraceptivos orais combinados é pequeno. O câncer29 de mama30 em mulheres que utilizam anticoncepcionais orais combinados tende a ser clinicamente menos avançado do que aquele que ocorre naquelas mulheres que não utilizam estes produtos.
•  Neoplasias31 hepáticas32: Embora a incidência16 destes tumores seja rara, tem sido associada aos adenomas hepáticos benignos com o uso de anticoncepcionais orais combinados. A ruptura destes adenomas pode causar a morte devido a hemorragia33 intra-abdominal.Diversos estudos têm demonstrado um aumento no desenvolvimento de carcinomas hepatocelulares naquelas mulheres que utilizam contraceptivos orais combinados por períodos prolongados, contudo estes tipos de câncer29 são extremamente raros.
•  Lesões34 oculares: Têm sido comunicados casos de trombose21 retiniana durante o uso de anticoncepcionais orais. O aparecimento de perda da visão35 parcial ou completa, de ptoses ou diplopia36, edema37 papiloso ou lesões34 retininas vasculares14, motivará a descontinuação dos anticoncepcionais orais combinados e a imediata avaliação da causa.
•  Doenças da vesícula biliar38: Alguns estudos têm demonstrado um aumento de enfermidades vesiculares em usuárias de anticoncepcionais orais combinados e estrógenos. Estudos recentes, contudo, têm demonstrado que o risco relativo de desenvolvimento de doenças vesiculares entre as usuárias de anticoncepcionais orais combinados pode não ser tão importante.Não é aconselhável a utilização de ADOLESS® em pacientes que apresentaram colestase39 recorrente ou prurido40 durante gravidez20 anterior.
•  Efeitos sobre o metabolismo41 de carboidratos e lipídios: Tem sido observada a intolerância à glicose42 em usuárias de contraceptivos orais combinados. Devido a isto as usuárias diabéticas devem ser observadas atentamente durante o uso de anticoncepcionais orais combinados.Uma pequena proporção de mulheres pode apresentar uma hipertrigliceridemia persistente enquanto estejam utilizando anticoncepcionais orais combinados. Tem sido notado no soro43 um declínio das lipoproteínas de alta densidade (HDL44) com a utilização de agentes progestacionais.Devido a que os estrógenos aumentam o colesterol45 HDL44, o efeito claro da utilização de contraceptivos orais combinados depende do balanço alcançado entre as doses de estrógenos e progestógenos e da natureza e quantidade absoluta de progestágenos contidos no anticoncepcional. A quantidade de ambos os hormônios deve ser considerada na escolha de anticoncepcionais orais combinados.
•  Elevação da pressão sanguínea: Foi observado aumento na pressão sanguínea naquelas usuárias que utilizam anticoncepcionais orais combinados ainda que esta elevação seja mais provável de ocorrer em mulheres que estejam usando por tempo prolongado e de forma consecutiva anticoncepcionais orais combinados. Alguns estudos têm demonstrado que a incidência16 de hipertensão8 aumenta com o aumento da quantidade de progestágenos. Para aquelas mulheres com história de hipertensão8 relacionada a diversas enfermidades inclusive renal46, deve ser feita orientação para utilizar outro método anticoncepcional. Se as usuárias portadoras de hipertensão8 preferem utilizar anticoncepcionais orais combinados, deverão ser controladas cuidadosamente, e se for observada uma elevação significativa da pressão sanguínea, os anticoncepcionais orais deverão ser descontinuados. A maioria das mulheres com pressão arterial47 elevada nessas circunstâncias retornam aos valores normais logo após suspender os anticoncepcionais orais combinados, não sendo encontradas diferenças tencionais entre usuárias e não usuárias.
•  Cefaléia48: A aparição ou exacerbação de enxaqueca49 ou o desenvolvimento de cefaléia48 com um novo padrão de recorrência50, persistência ou severidade requer a descontinuação dos contraceptivos orais combinados e a avaliação da causa.
•  Irregularidades no sangramento: Durante os primeiros três meses de uso de anticoncepcionais orais combinados, as usuárias podem apresentar sangramento genital anormal. O tipo e a dose do progestágeno pode ser importante. Devem ser consideradas causas não hormonais e tomadas medidas diagnósticas adequadas para descartar malignidade e gravidez20. Se ambas as situações forem excluídas, a usuária deve continuar usando o mesmo contraceptivo oral combinado ou trocar por outra formulação que possa resolver o problema.Em algumas mulheres o sangramento pode não ocorrer dentro do intervalo de 4 dias em que se utilizam os comprimidos inativos (brancos). Se o anticoncepcional oral combinado não foi tomado de acordo com as orientações, ou foram produzidos dois períodos consecutivos sem sangramento, deve ser observada uma potencial gravidez20.Em algumas mulheres pode ocorrer amenorréia51 posterior à ingestão dos comprimidos (possivelmente com anovulação52) ou oligomenorrea, especialmente se estas condições eram pré-existentes.
•  Outros: Não se aconselha a utilização do produto em pacientes com obesidade11 (índice de massa corporal53 > 30); otorsclerose; distrofia54 uterina hiperplasia55, fibroma56; hiperprolactinemia com ou sem golactorrea; herpes gestacional e em combinação com indutores enzimáticos (ver interações) lactação57 (ver gravidez20 e lactação57).

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
2 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
3 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
4 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
5 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
6 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
7 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
8 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
9 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
10 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
11 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
12 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
13 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
14 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
15 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
16 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
17 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
18 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
19 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
20 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
21 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
22 Eletiva: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
23 Trombóticos: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
24 Hemorrágicos: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
25 Hemorrágico: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
26 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
27 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
28 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
29 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
30 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
31 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
32 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
33 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
34 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
35 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
36 Diplopia: Visão dupla.
37 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
38 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
39 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
40 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
41 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
42 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
43 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
44 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
45 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
46 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
47 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
48 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
49 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
50 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
51 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
52 Anovulação: Alteração no funcionamento dos ovários, capaz de alterar a produção, maturação ou liberação normal de óvulos. Esta alteração pode ser intencional (como a induzida pelas pílulas anticoncepcionais) ou ser endógena. Pode ser uma causa de infertilidade.
53 Índice de massa corporal: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
54 Distrofia: 1. Acúmulo de grande quantidade de matéria orgânica, mas poucos nutrientes, em corpos de água, como brejos e pântanos. 2. Na medicina, é qualquer problema de nutrição e o estado de saúde daí decorrente.
55 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
56 Fibroma: Neoplasia derivada do tecido fibroso. Incorretamente denominam-se assim os tumores benignos do músculo uterino, cujo nome correto seria mioma uterino.
57 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.

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