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Pacientes com insuficiência renal1 - dois estudos foram conduzidos em indivíduos com comprometimento renal2. O primeiro foi um estudo de dose única com indivíduos com diferentes graus de insuficiência renal1 e o segundo, um estudo de dose única em indivíduos sendo submetidos à hemodiálise3.
Como esperado, o clearance corporal total e o clearance renal2 da levocetirizina estiveram reduzidos em indivíduos com comprometimento da função renal2 em 40%, naqueles com um CLcr médio de 62 ml/min/1,73 m2 e em 70% naqueles com um CLcr de 26 ml/min/1,73 m2 . O clearance da levocetirizina está correlacionado com o CLcr.
Em indivíduos anúricos (estágio final da doença renal2), o clearance corporal total de levocetirizina está diminuído em aproximadamente 80% quando comparado a indivíduos normais (CLcr > 90 ml/min/1,73 m2) e a meia-vida foi de 41 horas.
A ligação da levocetirizina às proteínas4 plasmáticas não foi alterada em indivíduos com função renal2 comprometida. Entretanto, em indivíduos anúricos a ligação às proteínas4 plasmáticas no Tmax foi de 86,6% quando comparado a 90% em indivíduos normais.
Pacientes com função renal2 comprometida necessitam de doses diárias de levocetirizina reduzidas e/ou intervalos de dose maiores quando comparados com os pacientes com função renal2 normal.
Nenhuma dose suplementar em pacientes se submetendo a hemodiálise3 deve ser administrada.
Pacientes com insuficiência hepática5 - a levocetirizina é metabolisada no fígado6 em pequena extensão (<20%), sua faixa terapêutica7 é ampla e aproximadamente 86% da dose é excretada não modificada. Deste modo, é improvável que reduções modestas no clearance levarão a uma toxicidade8 direta ou por aumento de sua interação com outras drogas. Entretanto, em pacientes com comprometimento hepático e concomitante redução na função renal2, ajustes da dose são recomendados.
Estudos clínicos publicados mostraram que a levocetirizina foi eficaz no tratamento dos sintomas9 da rinite10 alérgica, aliviando todos os sintomas9 relatados (espirro, coriza11, prurido12, congestão nasal, assim como, lacrimejamento, prurido12 e vermelhidão dos olhos13). A incidência14 de eventos adversos informados foi comparável entre o tratamento com levocetirizina e grupo placebo15.
Na dose recomendada de 5 mg ao dia, não houve incidência14 excessiva de sonolência em comparação ao grupo de tratamento com placebo15.
Nas doses terapêuticas recomendadas, a levocetirizina não interferiu com o desempenho psicomotor16 e/ou sobre a capacidade de dirigir veículos nos estudos clínicos.